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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA MARIVANDA SOBRINHO DISCIPLINA ENSINO CLÍNICO EM CIRURGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO (TORACOTOMIA E TORACOCENTESE) COMPONENTES: MARTA SORAYA, NATÁLIA MENDES, JHEANNE SILVA, NAYARA. MACAPÁ-AP 2020 1 INTRODUÇÃO O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. As complicações pulmonares constituem os problemas mais frequentemente apresentados pelos pacientes hospitalizados, com incidência de 20 a 40% nos indivíduos submetidos a cirurgia tóraco-abdominal. Apresentam-se como algumas das principais causas de morbidade e mortalidade nas eventualidades citadas, tendo como mecanismo de base o colapso gradual e progressivo dos alvéolos, caracterizado pela tríade: hipoventilação, atelectasia e colapso pulmonar. Independentemente da patologia de base que determinou a internação do paciente, a prevenção, a detecção precoce de sinais e sintomas de complicações pulmonares e o tratamento adequado das mesmas muito dependerão do preparo da equipe de enfermagem. Como fatores predisponentes às complicações pulmonares podemos considerar: idade avançada, desequilíbrios nutricionais (desnutrição e obesidade), desequilíbrios de hidratação (desidratação e hiperidratação), exacerbação de doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) — bronquite crônica, asma e enfisema — e tabagismo. Sabe-se que a capacidade pulmonar diminui com a idade, especialmente depois dos 50 anos; as condições cardíacas, renais e endócrinas, com o correr dos anos, também se encontram muitas vezes alteradas Obesidade é condição que dificulta o trabalho respiratório pois, aumenta o consumo de Ò2 e, como consequência, há maior produção de C02; isto faz com que, mesmo em repouso, o organismo necessite de maior ventilação alveolar, resultando pressão de C02 no sangue arterial (Pa CO.) mais elevado no sangue arterial e pressão de 0 2 no sangue arterial (Pa02) diminuído. A complacência torácica diminui porque, em geral, o tórax do indivíduo obeso apresenta menor elasticidade e maior peso para ser movimentado. Desequilíbrio de Hidratação. Especialmente para o paciente cirúrgico, representa grande risco tanto a desidratação como a hiperidratação, sendo sempre recomendada a correção do equilíbrio hidro-eletrolítico, como medida profilática, antes da cirurgia. O paciente hiperidratado pode estar exposto à insuficiência cardíaca, hipopotassemia, edema agudo de pulmão, etc.; e o desidratado apresenta maior propensão para fenômenos tromboembólicos, devido à hemoconcentração e maior facilidade para estase brônquica, com dificuldade de expectoração devida ao ressecamento das vias aéreas. Exacerbação das DPOC. O paciente nestas condições apresenta, geralmente, secreção brônquica aumentada e reserva respiratória diminuída com maior possibilidade de complicações pulmonares. Tabagismo. O fumo diminui a atividade muco-ciliar, importante meio de defesa pulmonar, estando internamente associado a DPOC e ao câncer pulmonar. As complicações pulmonares são três vezes mais frequentes nesses pacientes, no período pós-operatório que nos pacientes não fumantes Destaca-se como de primordial importância, em todas as condutas de assistência à saúde, a individualização do paciente. Cada indivíduo, sadio ou doente, é um ser único, com potencial que deve ser explorado nas eventualidades que se apresentem. Não podemos esquecer, entretanto, que o ser humano é complexo, que tem necessidades, não apenas biológicas, mas também psíquicas, sociais e espirituais; todas estas requerem atenção, especialmente de enfermagem, campo de nosso trabalho. Podemos deduzir, então, que a assistência de enfermagem deve ser individualizada, mas, ao mesmo tempo, global em relação a cada indivíduo. 2 DEFINICOES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM CIRÚRGIAS TORACOTOMIA E TORACOCENTESE 2.1 TORACOTOMIA A toracotomia é uma intervenção que consiste na abertura da parede torácica para observar os órgãos internos, obter amostras de tecido para a sua análise e para o tratamento das doenças dos pulmões, do coração ou das artérias principais, ou seja, a toracotomia é o termo usado quando há necessidade de se abrir o tórax. Normalmente, a abertura se faz entre as costelas, onde se coloca um afastador para que os cirurgiões possam ter acesso à cavidade torácica. A toracotomia é utilizada para procedimentos de grande porte, tais como lobectomia (retirada de um lobo do pulmão), pneumonectomia (ou pneumectomia, retirada de um pulmão inteiro), ressecção de grandes tumores, decorticações pulmonares extensas etc. Apesar de este procedimento ser um dos mais exatos para avaliar as doenças pulmonares, trata-se sempre de uma intervenção cirúrgica importante e, por conseguinte, pratica-se com menor frequência que outras técnicas de diagnóstico. A toracotomia utiliza- se quando os procedimentos de toracentese, a broncoscopia ou a mediatinoscopia não dão informação suficiente. É possível identificar a causa do problema pulmonar em mais de 90 % das pessoas que se submetem a esta intervenção, porque se pode observar e selecionar o ponto de onde se extrairá uma amostra de tecido que pode ser de tamanho suficiente. 2.1.1 Classificação - Toracotomia a. Quanto a indicação Eletiva – aquela que pode ser postergada por até 1 ano sem causar grandes problemas ao paciente. Urgência - aquela em que há risco de vida ou de perda de membro caso o paciente não seja operado em um intervalo de tempo, via de regra, entre 6h e 24h b. Quanto ao acesso Aberta ou convencional, Video-assistida - Na década de 90 inicou-se o uso de técnica videoendoscópica para cavidades naturais, incluindo a torácica, Utiliza uma menor incisão, geralmente 3 portais, posicionamento semelhante a toracotmia póstero-lateral permitindo conversão (20%), para cirurgia pulmonar, mediastinal, cardíaca, simpatectomia e outras 2.1.2 Tipos de Incisões Cirúrgicas Esternotomia mediana - O acesso é realizado através de uma incisão torácia anterior e separação do esterno, permite acesso ao coração e mediastino superior, pode ser total, parcial ou combinada. Toracotomia póstero-lateral - É o procedimento mais comum para acesso aos pulmões, a incisão é realizada na porção lateral e posterior do tórax entre as costelas (que pode ser removida), Permite a remoção do pulmão (pneumectomia), de um lobo (lobectomia) ou de uma porção do lobo (seguimentectomia). Toracotomia antero-lateral - É um acesso rápido para a cavidade torácica esquerda e permite acesso ao pulmão esquerdo, pericárdio e aorta, Utilizada para biópsia pulmonar aberta, em urgência é utilizada para massagem cardíaca interna § Incisão vai da borda do esterno, seguindo a linha mamária inferior até a linha axilar anterior Toracotomia axillar - O acesso a cavidade torácica é feito através de uma incisão axillar, geralmente utilizada para tratamento de pneumotórax, cirurgias cardíacas e pulmonares. 2.1.3 Procedimento da Toracotomia A toracotomia pratica-se sob anestesia geral na sala de operações. Faz-se uma incisão na parede do tórax e extraem-se amostras de tecido pulmonar para o seu exame ao microscópio. Quando se requerem amostras de ambos os pulmões, é frequente separar em dois a caixa torácica. Em caso de necessidade, é possível extirpar um segmento do pulmão, um lobo ou o pulmão completo. A seguir, introduz-se um tubo torácico que se deixa colocado durante 24 a 48 horas. Geralmente, o doente permanece hospitalizado durante vários dias. Pacientes que são submetidos à toracotomia limitada necessitam de tubo torácicopor 1 a 2 dias e, em muitos casos, podem deixar o hospital em 3 a 5 dias. 2.1.4 Indicações da Toracotomia As principais indicações para toracotomia são: Câncer de pulmão, Câncer de esôfago, Cirurgia cardíaca/aórtica, Trauma torácico, Pneumotórax persistente, Empiema Biópsia e avaliação de massas mediastinais, Cirurgia de coluna, Ressucitação cardíaca. INDICAÇÕES - Pneumotórax complex, Pneumotórax com pressão positiva § Hemotórax, Derrame pleural volumoso, Empiema, Quilotórax. 2.1.5 Contraindicações - toracotomia As contraindicações são aquelas gerais para cirurgias e incluem: Anticoagulação ou distúrbio hemorrágico que não pode ser corrigido, Isquemia cardíaca aguda, Instabilidade ou insuficiência dos principais sistemas de órgãos. 2.1.6 Cuidados de enfermagem - pré operatorio Deve assegurar que todos os exames estejam prontos: avaliação do anestesista e do cardiologista, ECG, hemograma, R-X, ultrassom (se necessário), termo de consentimento assinado pelo paciente, PIPO (se rotina), anexá-los ao prontuário, fazer exame físico e histórico do paciente e evoluir a internação, explicar o procedimento e tirar as dúvidas que ele venha a ter, medicar conforme prescrição médica, puncionar com dispositivo de grosso calibre (20,18 ou 16 conforme protocolo da instituição), confirmar jejum, prepará-lo para cirurgia e encaminhar o paciente de maca ou cadeira de rodas, nunca deambulando. No pós operatório deve-se ouvir a passagem de plantão da equipe do CC, fazer admissão do paciente, exame físico, SV, aquecer o pcte, posicionar drenos,sondas e soro (quando for o caso), observar o curativo e a drenagem, medicar conforme prescrição médica, posiciona-lo em semi-fowler (exceto quando tiver restrições médicas) anotar as primeiras eliminações, drenagem, alimentação, queixas, dispnéia, fazer anotações de enfermagem, diagnóstico, prescrição e plano de alta. 2.1.7 Assistência de Enfermagem Toracotomia Prevenir complicações e contribuir para a cura e reabilitação do paciente, num esforço para fazê-lo retornar ao seu equilíbrio homeostático. O paciente deve ser também orientado quanto ao valor e as restrições da alimentação e quanto à hidratação, tanto no pré como no pós-operatório De suma importância é a fisioterapia respiratória. O paciente precisa treinar os exercícios respiratórios e os exercícios de tosse e acostumar-se à tapotagem, tomando conhecimento de que contribuem sobremaneira, para diminuir a incidência de complicações pulmonares, sobretudo nos casos de fumantes e/ou de bronquite crônica. Quanto aos exercícios respiratórios deve ser enfatizada a inspiração profunda, que lhe propiciará eficiente expansão pulmonar e o exercício de tosse e a tapotagem que provocarão mobilização da secreção brônquica, facilitando sua eliminação. É ponto básico da assistência de enfermagem a manutenção das vias aéreas livres visando a proteção dos mecanismos próprios da defesa das mesmas, que são a atividade muco-ciliar, a tosse e a variação do ar corrente. Portanto, importante manter a umidificação das vias aéreas, o que pode ser realizado por meio da nebulização, quando necessária, e da hidratação do organismo pela administração de líquidos, por via oral ou parenteral (soros). Esta umidificação, entretanto, deve ser sempre relacionada às condições hemodinâmicas do paciente. A observação pelo pessoal de enfermagem é muito importante neste particular; quando o combate à dor for fundamental, no sentido de permitir que o paciente inspire profundamente e tussa, ele poderá receber analgésico, mas sempre com muita cautela; ele precisa ser estimulado para inspirar profundamente e, tossir. O paciente bem preparado no pré-operatório requer menor quantidade de analgésico no período pós- -operatório. 3 TORACOCENTESE É um procedimento privativo do médico, no qual é feita uma punção na cavidade pleural, entre as pleuras parietal e visceral para remover acúmulo de líquidos presentes. Não é necessário que a toracocentese seja realizada em centro cirúrgico, mas deve ser preferencialmente utilizado um local limpo e reservado para pequenos procedimentos. A toracocentese pode também ser realizada à beira do leito, de forma criteriosa e na dependência da rotina de cada serviço. O acúmulo de líquidos promove o derrame pleural. 3.1 Causas do derrame pleural Pressão hidrostática aumentada; Pressão oncótica diminuída; Pressão no espaço pleural diminuída; Permeabilidade na microcirculação aumentada; Drenagem linfática bloqueada; Passagem de líquido a partir do peritônio. Em pacientes jovens deve-se pensar em tuberculose pleural e processos infecciosos, já nos idosos pensar em insuficiência cardíaca e neoplasia, não se esquecendo da tuberculose e tromboembolismo pulmonar. 3.1.1 Exame Clinico O local a ser puncionado deve ser delimitado através de um criterioso exame clínico e confirmado com uma radiografia de tórax ou ultra-sonografia. O procedimento deve ser realizado preferencialmente com o paciente sentado, com os braços e a cabeça apoiados em travesseiros, sobre um anteparo (como uma mesa) ou com a mão ipsilateral ao derrame apoiada sobre o ombro contralateral. Os pacientes submetidos à ventilação mecânica, e aqueles nos quais as más condições clínicas não permitam este posicionamento, devem permanecer deitados em decúbito lateral do lado do derrame ou semi-sentados no leito. O melhor local para se realizar a toracocentese deve ser determinado a partir da propedêutica, geralmente na região subescapular e sempre na borda superior do arco costal, para evitar o feixe vásculo-nervoso. https://pebmed.com.br/tag/insuficiencia-cardiaca/ https://pebmed.com.br/tag/insuficiencia-cardiaca/ https://pebmed.com.br/tag/tromboembolismo-pulmonar/ 3.1.2 Indicações da Toracocentese Confirmar derrame pleural, aliviar a dispneia causada pela compressão do parênquima pulmonar por líquido ou ar, coleta de material para análise laboratorial. 3.1.3 Contra-indicações da Toracocentese Distúrbios hemorrágicos, uso de anticoagulantes, especialmente trombolíticos,lesões de pele (queimadura por radioterapia, piodermite), pacientes em ventilação mecânica. 3.1.4 O Procedimento da Toracocentese Anestesia: Além da anestesia local, sedação leve pode ser considerada. Midazolam intravenoso ou lorazepam podem atenuar a ansiedade que pode estar associada com qualquer procedimento invasivo. Dor é a complicação mais comum da toracocentese. Anestesia local é feita com infiltração local de lidocaína. 3.1.5 Aspectos Importantes da Anestesia A pele, tecido subcutâneo, periósteo das costelas, músculos intercostais, e pleura parietal devem todos ser bem infiltrados com anestésico local. 3.1.6 Equipamento Necessário Bandeja; campo estéril; seringa de 20 ml; seringa de 10 ml; solução antisséptica; lidocaína a 2%; luvas estéreis; jelco nº 14 ou 18; agulhas 40 x 12mm e 30 x 7mm; equipo de macrogotas; micropore ou esparadrapo; tubos estéreis para coleta do material; frasco para coleta da secreção, curativo oclusivo estéril. 3.1.7 Técnica da Toracocentese Em primeiro lugar, é importante que estejam presentes no momento da punção: o médico e o enfermeiro; além disso, antes de iniciar o procedimento em si, o enfermeiro separa todos os materiais necessários que você já viu anteriormente; Explicar o procedimento ao paciente ou familiar; realizar higiene das mãos utilizando a técnica correta de higiene das mãos; posicionar o paciente sentado e levemente inclinado para frente, com os braços apoiados; https://enfermagemflorence.com.br/higiene-das-maos/ O médico irá realizar a assepsia no local onde será feita a punção; depois disso, o médico se posicionará atrás do paciente; aspirar o anestésico utilizando a seringa de 10 ml com a agulha 40 x 12 mm; Em seguida, trocar a agulha para 30 x 7 mm e puncionar na borda superior da costela inferior, na regiãolateral à musculatura paravertebral e medial à ponta da escápula ipsilateral ao lado do derrame; introduzir o anestésico de forma lenta, aspirar de vez em quando para verificar se não puncionou algum vaso; Devem ser anestesiados, tecido subcutâneo, espaço intercostal e pleura parietal; no momento da punção com agulha, já é possível verificar a presença de líquido no local puncionado; Depois da anestesia, é feita uma punção com o jelco escolhido, conectado a seringa de 20 ml; introduzir lentamente mantendo aspiração negativa; Depois da aspiração do líquido pleural, ou seja, da confirmação do dispositivo no espaço interpleural, é preciso retrair um pouco a agulha metálica, deixando o jelco, e coletar cerca de 40 ml para análise; Após realizar a coleta do material, é necessário retrair todo o mandril metálico e acoplar o equipo ao cateter plástico estando a ponta distal do equipo dentro do frasco para coleta da secreção a ser drenada; Interromper o procedimento após retirada de cerca de 1000 ml a 1500 ml de líquido ou após o paciente apresentar tosse; faça um curativo com gaze e esparadrapo no local da punção; Recolha o material; Tire as luvas; Realize a higiene das mãos; Anote o procedimento no prontuário do paciente. 3.1.8 Cuidados e Assistência de enfermagem com toracocentese Antes do procedimento Informar corretamente o paciente sobre o exame, explicando as vantagens do mesmo; Deixar o paciente tranquilo e pedir sua colaboração para permanecer imóvel durante a punção; Avaliar todos os sinais vitais e função respiratória; Posicionar o paciente; Manter o paciente em um local calmo; Manter ambiente aquecido e não despir demais o paciente; Reunir todo o material necessário para a punção, além de prontuário e exames; Ajudar a colocá-lo na posição correta e expor a zona de punção. Durante o procedimento Auxiliar o médico durante a anestesia, punção, na coleta de espécimes para análises e na adaptação do sistema de drenagem; Manter paciente na posição correta; Observar paciente constantemente, verificar pulso, respiração e as queixas apresentadas; No caso de toracocentese evacuadora não deve ser extraídos mais de 1500 ml de líquido da pleura, num período de 30 min. Após o procedimento Observar e registrar as características do conteúdo drenado; Realizar curativo seco e oclusivo; Posicionar o paciente no leito para o lado não afetado; Observar se houve complicações; Acondicionar e identificar as amostras coletadas e encaminhar ao laboratório; Solicitar RX após procedimento; Manter ambiente organizado; Anotar o volume drenado e o aspecto da drenagem. 4 CONCLUSÃO Podemos concluir que os cuidados de Enfermagem compreendem diversos aspectos relativos à sua inserção, manipulação, manutenção e retirada. Dessa forma, esses profissionais devem possuir conhecimento cientifico e habilidade técnica para prestar assistência embasada em evidencia cientifica ao paciente portador de problemas decorrentes descrito no desenvolvimento do trabalho, afim de prevenir potenciais complicações relativas ao procedimento e promover segurança do paciente. De acordo com o artigo 8 do Decreto n. 94.496-87, ao enfermeiro incumbe privativamente – Planejamento, organização, coordenação, execução, e avaliação, dos serviços da enfermagem, cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vidas, cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exigem conhecimento científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas. Ressalta-se ainda que os cuidados devem ser realizados mediante a elaboração efetiva da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), prevista na Resolução do COFEN 358-09. Além disso destaca-se a importância da assistência de protocolo institucional que padronize os cuidados a serem prestados, a fim de garantir assistência de enfermagem segura, sem riscos ou danos ao cliente causados por negligencia, imperícia ou imprudência. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Drenagem Torácica e Toracocentese. Disponível em https://slideplayer.com.br/slide/5659473/. Acesso em 25 mai 2020. Cuidados de Enfermagem com toracocentese. Disponível em https://enfermagemflorence.com.br/cuidados-de-enfermagem-com-toracocentese/. Acesso em 25 mai 2020. Atuação da enfermeira junto ao paciente cirúrgico na prevenção de complicações pulmonares. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v16n3/0080-6234-reeusp- 16-3-265.pdf. Acesso em 26 mai 2020. Toracotomia. Disponível em https://www.msdmanuals.com/pt- pt/profissional/dist%c3%barbios-pulmonares/procedimentos-pulmonares- diagn%c3%b3sticos-e-terap%c3%aauticos/toracotomia. Acesso em 26 mai 2020. Acesso Cirúrgico `a Cavidade Torácica e Drenagem de Tórax Disponível em: file:///c:/users/home/desktop/toracotomia-e-toracocentese-2017.compressed-1.pdf. Acesso em 27 mai 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021- 75572002000800007. Acesso em 28 mai 2020. Disponível em: https://pebmed.com.br/toracocentese-o-que-e-e-como-realizar-o- procedimento/. Acesso em 28 maio 2020. Disponível em: file:///C:/Users/HOME/Desktop/dreno-de-torax%20(1).pdf. Acesso em 28 mai 2020. https://slideplayer.com.br/slide/5659473/ https://enfermagemflorence.com.br/cuidados-de-enfermagem-com-toracocentese/ https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v16n3/0080-6234-reeusp-16-3-265.pdf https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v16n3/0080-6234-reeusp-16-3-265.pdf https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/procedimentos-pulmonares-diagn%C3%B3sticos-e-terap%C3%AAuticos/toracotomia https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/procedimentos-pulmonares-diagn%C3%B3sticos-e-terap%C3%AAuticos/toracotomia https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/procedimentos-pulmonares-diagn%C3%B3sticos-e-terap%C3%AAuticos/toracotomia file:///c:/users/home/desktop/toracotomia-e-toracocentese-2017.compressed-1.pdf https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000800007 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572002000800007 https://pebmed.com.br/toracocentese-o-que-e-e-como-realizar-o-procedimento/ https://pebmed.com.br/toracocentese-o-que-e-e-como-realizar-o-procedimento/ file:///C:/Users/HOME/Desktop/dreno-de-torax%20(1).pdf
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