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Nota 100 APOL Objetiva 1 (Regular) - HISTÓRIA E MEMÓRIA

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Questão 1/10 - História e Memória
Leia a citação de texto a seguir: 
“[...] a memória estava no centro da psicologia agostiniana, que considerava que a inteligência humana era composta de intelligentia, de amor e de memoria. A memória era a memória do pecado e de Deus, a memória como distração e como consciência, a ponte entre a perfeição intemporal do Criador e a natureza temporal e múltipla da criatura humana imperfeita.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GEARY, Patrick. Memória. In: LE GOFF, J.; SCHMITT, J.C. Dicionário temático do Ocidente Medieval. 2 v. Bauru/SP: EDUSC, 2002. v. 2. p. 167. 
Tendo em vista a dada citação e os conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, analise as seguintes proposições relacionadas à questão da memória na Idade Média:
I. Os sistemas de memorização se manifestaram em verdadeiros tratados da memória, sendo utilizados para lembrar o paraíso ou o inferno. Os modos de lembrar na Idade Média foram marcados pelas imagens, datas e comemorações cristãs.
PORQUE
II. A memória e a mnemotécnica (as técnicas de memorização) foram cristianizadas no medievo. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	B
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	C
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você acertou!
“Os sistemas de memorização, que se manifestaram em verdadeiros tratados da memória, eram utilizados então para lembrar o paraíso ou o inferno. Surgiram, assim, as liturgias de recordação dos mortos, dos santos. A memória e a mnemotécnica foram, portanto, cristianizadas. A memória coletiva foi repartida entre uma memória litúrgica e uma memória laica de pouca penetração cronológica. Os modos de lembrar na Idade Média seriam marcados pelas imagens cristãs, pelas datas e comemorações cristãs (Natal, Quaresma, Páscoa, etc.). (livro-base, p. 89).
	
	D
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	E
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Questão 2/10 - História e Memória
Observe o excerto de texto abaixo: 
“A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivo no eterno presente; [...]. Porque é afetiva e mágica, a memória não se acomoda a detalhes que a confortam. [...]. A memória instala a lembrança no sagrado. [...]. A memória se enraíza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e história. A problemática dos lugares. Tradução de Kenzo Paganelli. Projeto história, Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História do Departamento de História, São Paulo, n.10, p. 07-28, dez/1993. p. 9. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763>. Acesso em: 20/08/18. 
Com base no excerto de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, referente à discussão sobre memória coletiva analise as seguintes proposições:
I. A memória emerge de um grupo que ela desune.
PORQUE
II. A memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores de um conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, que encontra o sentimento de pertença e elo no tempo por meio dessa memória. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	B
	A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
Você acertou!
“Como afirma Nora (1993, p. 9 grifo nosso), ‘a memória emerge de um grupo que ela une’. Portanto, a memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores por um dado conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, o qual encontra o sentimento de pertença e elo no tempo através dessa memória em comum”.  (livro-base, p. 52).
	
	C
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	D
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
Questão 3/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto:
“Aliás um dos grandes problemas que se colocam a todos é o da identidade pessoal e coletiva; e é por meio da história do seu país que se pode, de maneira mais adequada, conceber o seu conteúdo, sua importância e os seus objetivos.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOOF, Jacques. Uma vida para a história: conversações com Marc Heurgon. São Paulo: Editora UNESP, 2007, p. 241.
Considerando o fragmento acima e o livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere a formação das identidades, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As identidades podem ser reconstruídas por meio das trocas sociais, possibilitando aos indivíduos serem renovadas.
Você acertou!
Além da alteridade, elemento fundamental para a construção das identidades e entendida como o contraponto da identidade, devemos levar em consideração, como bem destaca Hall (2005), que as identidades não são atributos imutáveis dos indivíduos ou das coletividades. Ao contrário, são constantemente construídas, reconstruídas e renovadas nas trocas sociais. Portanto, não existem identidades estanques, especialmente no mundo globalizado. Conforme salienta o sociólogo Jean-Claude Ruano-Borbalan (2004), a identidade não é como uma substância, um atributo imutável do indivíduo ou das coletividades. As identidades comunitárias ou políticas se elaboram, são construídas e atualizadas incessantemente com as interações entre os indivíduos, grupos e suas ideologias. Assim, um indivíduo pode estar ligado a vários grupos de pertencimento (família, profissão, grupo étnico, comunidade religiosa), de modo que o grupo funciona como catalisador da identidade individual. Na construção da identidade, tanto individual como grupal, os rituais de memória, a cultura e as crenças (principalmente as religiosas) constituem vetores privilegiados de socialização e identificação do indivíduo. (História e Memória: diálogos e tensões, p. 213)
	
	B
	As identidades constituídas ao decorrer da vida do indivíduo são inalteráveis, permanecendo iguais desde a infância até a velhice.
	
	C
	As identidades coletivas são imutáveis, pois são compostas por símbolos e tradições que impedem a possibilidade de mudança.
	
	D
	Durante o processo de formação da identidade, a memória não influencia em nenhum aspecto, pois a identidade é uma característica inata aos indivíduos.
	
	E
	O indivíduo só pode se associar a um grupo social, como por exemplo à família ou ao grupo étnico.
Questão 4/10 - História e Memória
Leia o seguinte trecho de texto: 
“O filme [histórico] quer mais do que apenas ensinar a lição de que a história ‘dói’, ele quer que você, o espectador, vivencie a dor (e os prazeres) do passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSENSTONE, R. A. A história nos filmes, os filmes na história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015. p. 34. 
A partir da leitura do trecho de texto e dos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, referentes ao uso do cinema para trabalhar as relações entre memória e história, nas aulas da disciplina de História, analise as afirmações a seguir:
I. Assim como a história é produzida pelos historiadores, os filmes também constituem possíveis interpretações sobre o passado.
II. Os filmes, em especial os filmes históricos, constituem fontes neutras em relação ao seu contexto de produção, reproduzindo de forma fiel o passado que retratam.
III. Embora os historiadores se interessem mais pela memória produzida em filmes de temática histórica, obras deoutros gêneros, como a ficção científica, apresentam potencial de análise para compreender o momento histórico de sua produção.
IV. Os filmes históricos podem ser analisados por duas perspectivas: a partir da reflexão sobre seu período de produção e a partir de uma leitura cinematográfica da história, ou seja, de como o passado é lido pelo cinema. 
Agora, assinale a alternativa que contém as afirmações corretas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, II e IV
	
	C
	I, III e IV
Você acertou!
A afirmativa II é incorreta, pois: “O professor deve ter em mente que nenhum filme é neutro em relação ao momento histórico de sua produção. Pelo contrário, sempre traz objetivos que podem estar explícitos ou implícitos na narrativa fílmica. Já as afirmações I, III e IV são corretas, visto que: “Com relação aos filmes históricos, eles podem ser pensados de duas formas ou de acordo com dois eixos temáticos: uma leitura histórica do filme – ou seja, analisar o filme à luz de seu período de produção – e uma leitura cinematográfica da história – como o passado é lido pelo cinema. [...] Assim como a história produzida pelos historiadores, os filmes também constituem interpretações sobre o passado, porém com linguagens diferentes, tendo em vista as questões postas pelo presente. [...] Embora os historiadores se interessem muito mais pelos filmes históricos, é importante destacarmos que não são apenas as produções que tratam da história que podem ser utilizadas em sala de aula. Obras cinematográficas de ficção científica, dramas, documentários, entre outros gêneros, também apresentam potencial de análise. Tais filmes expressam, por trás de seus enredos, medos, desejos, preocupações, expectativas de futuro ou problemas que são típicos do momento histórico vivido [...].” (livro-base, p. 270-272).
	
	D
	I e II
	
	E
	III e IV
Questão 5/10 - História e Memória
Leia o trecho a seguir:
“(...) a situação social e os destinos dos dois fundadores de toda ciência e arte histórica foram muito diversos, e, de fato, opostos. Heródoto nasceu em uma cidade do litoral asiático que mantinha estreitas relações comerciais e políticas com as nações orientais (...)  Ele era um estrangeiro em Atenas, mas se uniu com entusiasmo e admiração aos atenienses. Tucídides, ao contrário, ateniense de nascimento e de origem nobre (...) foi punido com o exílio que transcorreu em sua propriedade de herança”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: RANKE, Leopold von. Tucidide nela Storiografia Moderna, a cura di C. Montepaone, G. Imbruglia, M. Catarzi e M.L. Silvestre. Napoli: Morano Editore, 1994, p. 107-117. Tradução: Francisco Murari Pires.
A partir das informações do trecho acima e dos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, analise as afirmativas a seguir:
I – Na China Antiga, a história tinha como função demarcar uma memória, geralmente associada ao poder e à glória dos reis.
II – A Ilíada e a Odisseia, de autoria do poeta grego Homero, eram registros memorialísticos que ajudavam a propagar valores importante para a aristocracia.
III – Heródoto, considerado o “pai da História”, baseou seus relatos em narrativas míticas, fundamentais à preservação da memória grega.
IV – Tucídides, ao narrar a Guerra do Peloponeso, compreendia o caráter frágil da memória e, portanto, produziu seu relato a partir de vários testemunhos, contrapondo-os.
Assinale a única alternativa que contém as assertivas corretas no que diz às relações entre memória e o mundo antigo:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e IV
	
	C
	II e III
	
	D
	II e IV
Você acertou!
Segundo o livro-base, a alternativa I é incorreta pois “na China, a história não tinha a função de demarcação de uma memória. Sempre ligada à palavra escrita, a história chinesa antiga contava com uma função ritual, mítica” (livro-base, p. 81). A alternativa II, por sua vez, é correta, já que “a épica, nesse contexto, funcionava como uma memória social para um grupo de aristocratas” (livro-base, p. 82). A assertiva III não é correta já que “diferentemente da mitologia (...) a tarefa de Heródoto de registrar a História trouxe a submissão do passado a uma cronologia” (livro-base, p.84). O item IV é verdadeiro pois, para Tucídides, “a memória é frágil, enganadora. Tucídides nota que os testemunhos são variáveis e que é preciso confrontar diferentes fontes” (livro-base, p. 85).
	
	E
	III e IV
Questão 6/10 - História e Memória
Confira a citação de texto a seguir: 
“O trabalho com história local, principalmente ao utilizarmos a possibilidade que a entrevista oral como metodologia nos proporciona, contribuiu para o reconhecimento de cada aluno como sujeito histórico pertencente à determinada comunidade, que também é um espaço onde se vive e se produz história.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSEBOM, B. L.; SCHMIDT, M. A. M. dos S. História Oral e aprendizagem histórica: uma experiência com a História das Mulheres do bairro Jardim Cruzeiro. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE, Cadernos PDE, Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), Curitiba, 2014. p. 2-19. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_ufpr_hist_artigo_bianca_liz_possebom_franco.pdf>
Com base na citação de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à utilização da História Oral em sala de aula com os alunos, enumere corretamente a definição das etapas que devem ser seguidas:
1. Projeto de pesquisa
2. Roteiro
3. Gravação
4. Transcrição
5. Análise
(    ) Definição de um tema de pesquisa, objetivos para realização de entrevistas, definição de etapas.  
(    ) Passagem do áudio das entrevistas para a forma escrita. 
(    ) Registro das entrevistas, cuidando para que tenham uma qualidade mínima. Devem-se verificar o equipamento que será utilizado (celular, câmera, etc.) e o ambiente (de preferência silencioso).
(   ) Organização das entrevistas, considerando o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, o gênero e o local das entrevistas.
(   ) Conferência dos dados obtidos nas entrevistas, que diz respeito ao confronto entre as diferentes vozes ouvidas. Nesse momento, devem ser questionadas as diferenças e as semelhanças entre elas. 
Agora, marque a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 4 – 3 – 2 – 5
Você acertou!
“[...] a história oral como metodologia de pesquisa deve partir de um projeto. Portanto, para utilizá-la em sala de aula, o professor precisa considerar que não pode simplesmente propor aos alunos que realizem entrevistas aleatórios. Pelo contrário, estas devem partir de um propósito com objetivos definidos. Junto aos alunos, o professor deve escolher que tipo de projeto pretende desenvolver [...]. Após a definição do tema e a definição do projeto de pesquisa, cabe ao professor organizar como as entrevistas serão feitas [...]. É importante formular um roteiro, além de considerar o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, a quantidade de homens e mulheres, o local em que serão feitas as entrevistas. [...]. É fundamental também ficar atento para que as gravações tenham uma qualidade mínima, devendo-se verificar qual equipamento será usado (celular gravador, câmera ou outro). Além disso, o ambiente de gravação deve ser, preferencialmente, silencioso. [..] Outra etapa importante é a transcrição, que deve ser feita de maneira cuidadosa. [...] Feitas as gravações e as transcrições, passa-se à etapa da análise das entrevistas.  Essa fase é bastante importante, pois diz respeito ao momento de confronto entre as várias vozes ouvidas. Na análise, os professores e alunos devem questionar: Há diferenças entre as narrativas de homens e mulheres? E as pessoas de idades distintas? [..]” (livro-base, p. 263, 264).
	
	B
	2 – 3 – 4 - 1 – 5
	
	C
	3 – 1 – 2 – 5 – 4
	
	D
	4 – 2 – 3 – 5 – 1
	
	E
	5 – 4 - 2 – 1 - 3
Questão7/10 - História e Memória
Confira o seguinte extrato de texto: 
“Nas últimas décadas, o estudo das identidades tornou-se lugar-comum no campo das ciências sociais, sobretudo a partir dos anos 90. As mudanças históricas ocorridas nesse período conduziram à emergência do estudo das identidades como um referencial de compreensão e explicação das mudanças sociais, marcada por sociedades cada vez mais heterogêneas, culturas híbridas e grupos complexamente diversificados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUSA, B. de O. A Memória como Elemento de Construção de uma Identidade Cultural. In: Anais eletrônicos do I Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí. Goiânia: FUNAPE, 2008. Disponível em: <http://www.congressohistoriajatai.org/anais2008/doc%20(10).pdf> p. 4. Acesso em: 20/08/18. 
A partir do excerto citado e dos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, a respeito das noções e relações entre memória e identidade, é possível afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	As identidades coletivas ou individuais são atributos imutáveis no tempo e no espaço.
	
	B
	Na construção da identidade de indivíduos ou grupos os rituais de memória, a cultura e as crenças são vetores descartáveis para a socialização e a identificação.
	
	C
	No mundo globalizado cada vez mais os indivíduos têm identidades únicas, fixando-se apenas em um ou em outro pertencimento.
	
	D
	Identidades comunitárias ou políticas se constroem e são atualizadas sem cessar, a partir das interações entre os indivíduos, grupos e suas ideologias.
Você acertou!
“[...] a identidade não é como uma substância, um atributo imutável do indivíduo ou das coletividades. As identidades comunitárias ou políticas se elaboram, são construídas e atualizadas incessantemente com as interações entre os indivíduos, os grupos e suas ideologias. Assim, um indivíduo pode estar ligado a vários grupos de pertencimento.” (livro-base, p. 213).
	
	E
	Na construção das identidades tensões e relações de poder são deixadas de lado, bem como os dados da memória.
Questão 8/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto a seguir: 
“[...] existem nas lembranças de uns e de outros, zonas de sombra, silêncios, ‘não-ditos’. As fronteiras desses silêncios e ‘não-ditos’ com o esquecimento definitivo e o reprimido inconsciente não são evidentemente estanques e estão em perpétuo deslocamento.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, p. 3 - 15, 1989. p. 6. Disponível em:<http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf>. Acesso em: 20/08/2018. 
De acordo com os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere ao (s) esquecimento (s) como fenômenos que também devem ser analisados ao trabalharmos as relações entre história e memória, analise as afirmações abaixo, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. (  ) A narração memorial se mostra seletiva, pois traz algumas lembranças à tona e deixa de lado outras, ocasionando o fenômeno do esquecimento.
II. ( ) Além do esquecimento involuntário (de coisas que parecem insignificantes) há o “esquecimento de ocultação”, ou seja, um esquecimento voluntário, de coisas que se desejam esquecer.
III. (   ) Na constituição das nações o processo de esquecer não ocorre pois, para se constituir uma identidade nacional, todos os fatores do passado são levados em conta.
IV. (   ) Para o historiador tem pouca importância a análise sobre quem deseja esquecer de algo, sobre o que/quem se quer esquecer, e por que se busca esquecer. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V -  V - F – F
Você acertou!
As afirmativas I e II estão corretas: “[...] a narração memorial é seletiva, pois traz à tona algumas lembranças e deixa de lado outras. [...] Como pondera Joutard (2007, p. 223), “o esquecimento é de duas ordens: há o esquecimento daquilo que parece ser insignificante e não merece ser relembrado, involuntário; e há o ‘esquecimento de ocultação’, o esquecimento voluntário, aquele do qual não se quer ter lembranças, pois ele perturba a imagem que se tem de si”. Já as afirmativas III e IV são falsas: “Os processos de esquecer, silenciar e ocultar estão, aliás, na base da constituição das nações: para formar uma nação, é preciso que os indivíduos agreguem o que têm em comum e esqueçam tantas outras diferenças. [...] É sempre necessário analisarmos o que se quer esquecer, bem como quem se deseja esquecer e por quê. Esse processo se mostra mais evidente na censura imposta por regimes autoritários e também revolucionários ou contra revolucionários que pretendem simbolicamente um rompimento com o passado, [...]”.  (livro-base, p. 130, 131).
	
	B
	V – V – V - F
	
	C
	V – F - V - F
	
	D
	V – F – F - F
	
	E
	F – V – V - F
Questão 9/10 - História e Memória
Observe atentamente o fragmento de texto: 
“Memória, história: longe de serem sinônimos, tomamos consciência que tudo opõe uma à outra. ‘A memória é a vida, sempre carregada por grupos vivos e, nesse sentido, ela está em permanente evolução, aberta a dialética da lembrança e do esquecimento [...]. A história é a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais. Uma representação do passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e História. A problemática dos lugares. In: Projeto História 10. PUCSP, São Paulo, 1993. pp. 9 
Considerando as informações do fragmento acima e os conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões sobre a relação entre História e Memória, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	História e memória referem-se ambas a acontecimentos passados e, por isso, não existem diferenças entre elas.
	
	B
	História e memória são distintas, porque a memória não tem serventia para o estudo do passado.
	
	C
	História e memória se ligam, porque é por meio da memória que o historiador descobre como um fato realmente aconteceu no passado.
	
	D
	A História refere-se a estudos do passado distante temporalmente e, por isso, a memória é uma forma mais fiel e confiável de se investigar determinados acontecimentos.
	
	E
	História e memória têm uma importante relação, mas diferem-se entre si. Enquanto a memória é um relato testemunhal e parcial do passado, a história é uma reconstrução desse passado a partir de um distanciamento emocional e construída por meio de métodos e técnicas.
Você acertou!
Segundo o livro-base “Na concepção da historiografia atual, podemos afirmar, aliás, que é a história que se apropria da memória, pois hoje existe a consciência de que a memória sempre é um fragmento, um registro solto de uma lembrança do passado. Ela é suscetível a afetividades, emoções em geral, manipulações e usos diversos. Em vista disso, a história tem a memória como sua matriz (é na memória que a história encontra as bases de sua atuação); todavia, atua na desconstrução e análise dos registros da memória, justamente visando explicar suas diferentes características e possibilidades de uso ao longo do tempo (Ricoeur, 2007, p. 100, 291).” “Já a história, que pode ser entendida tanto como a realidade histórica (o que realmente teria acontecido num dado tempo) quanto como o conhecimento produzido a respeito dela, é diferente da memória. A história procura impor certa distância aos acontecimentos, construindo algumas barreiras com relação ao passado. Em grande parte das situações, o historiador não viveu o que narra e, como estudioso, adota uma postura de distanciamento. ”
Questão 10/10 - História e Memória
Leia a citação a seguir: 
“A exaltação do grupo nacional fornece ao sujeito um objetivo para suas necessidades de vínculo, embasamento para sua autoestima e orgulho pessoal, ao mesmo tempo que equilibra este vínculo pela difamação das nações rivais. Este fenômenonão é próprio apenas do nacionalismo. Podemos observá-lo nas comunidades religiosas, nas seitas e em toda a coletividade que se encontra em rivalidade com outras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANSART, Pierre. História e memória dos ressentimentos. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M. (Org.). Memória e (res) sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. p. 125-126. 
A partir da citação de texto e dos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, sobre as noções de memória oficial e não-oficial, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A manipulação, controle, ocultamento e mesmo esquecimento de processos históricos é uma característica das memórias não-oficiais, visto que as memórias oficiais são fiéis ao passado e o expressam integralmente.
	
	B
	As memórias podem ser classificadas como oficiais quando partem de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder. Assim tratam-se de memórias institucionalizadas, “enquadradas”, pois procuram fixar um passado oficial.
Você acertou!
“[...] narrativas que se pretendiam ou se intitulavam como históricas (como relatos que buscavam afirmar uma busca pela “verdade dos fatos”, pelo que “realmente teria acontecido”) não podem ser vistas como dissociadas de uma criação de memória. Contudo, partindo de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder, trata-se de memórias institucionalizadas, oficiais, que definem em seus contextos o que pode o que não pode ser pesquisado, narrado, dito – portanto, trata-se de memórias enquadradas. (livro-base, p. 121). 
	
	C
	Os esforços para construção de uma memória oficial rechaçam uma formalização que implica em transmissão e expressão pública dessa memória, ou seja, não há propagação de uma ideologia nesse processo.
	
	D
	Ao criar uma memória oficial, um grupo político cria uma identidade social, que dificilmente passa pela distinção com outros grupos opositores/adversários. O outro é visto de forma positiva.
	
	E
	A construção de memórias oficiais reforça a existência de outras memórias, nota-se uma convivência pacífica entre memórias oficiais e memórias concorrentes/subterrâneas.

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