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Ementa e Acórdão 11/11/2019 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :HELIO CRESPO ADV.(A/S) :ANDRE GOMES PEREIRA AGDO.(A/S) :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE SUBSTITUÍDA POR RESTRITIVA DE DIREITOS. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de decisão penal condenatória proferida em segundo grau de jurisdição, ainda que sujeita a recurso especial ou extraordinário, não viola o princípio constitucional da presunção de inocência ou não culpabilidade. Precedentes do Plenário do Supremo Tribunal Federal. 2. Esta Corte não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados a penas privativas de liberdade não substituídas. Nessa linha: o RHC 142.845, de minha relatoria; os HCs 142.750 e 141.978, ambos da relatoria do Ministro Luiz Fux; e o RE 1.055.792, Rel. Min. Celso de Mello. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, em Sessão Virtual, na conformidade da ata de julgamento, por maioria de votos, em negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Brasília, 1º a 8 de novembro de 2019. MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - RELATOR Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 5D6A-6F9B-CB15-10D4 e senha 0E71-87A5-09D6-5F03 Supremo Tribunal FederalSupremo Tribunal Federal Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 11 Relatório 11/11/2019 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :HELIO CRESPO ADV.(A/S) :ANDRE GOMES PEREIRA AGDO.(A/S) :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA R E L A T Ó R I O O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (Relator): 1. Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão monocrática em que neguei seguimento ao habeas corpus, nos seguintes termos: “1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de concessão de liminar, impetrado contra acórdão unânime da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, da Relatoria do Ministro Sebastião Reis Júnior, assim ementado: ‘EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. USO DE DOCUMENTO FALSO. RECURSO QUE NÃO INFIRMOU, DE FORMA ESPECÍFICA, OS FUNDAMENTOS DO DECISUM COMBATIDO. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 182/STJ. OMISSÃO. AUSÊNCIA. INÍCIO DE CUMPRIMENTO DE PENA. DESARRAZOADA OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. STF. 1. A insurgência não merece prosperar, haja vista a parte embargante não ter atacado, de forma específica, os fundamentos da decisão agravada, incidindo, no caso, a Súmula 182/STJ. 2. A questão tratada nos autos foi decidida e fundamentada à luz da legislação federal. Inexiste, Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Supremo Tribunal Federal 11/11/2019 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :HELIO CRESPO ADV.(A/S) :ANDRE GOMES PEREIRA AGDO.(A/S) :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA R E L A T Ó R I O O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (Relator): 1. Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão monocrática em que neguei seguimento ao habeas corpus, nos seguintes termos: “1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de concessão de liminar, impetrado contra acórdão unânime da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, da Relatoria do Ministro Sebastião Reis Júnior, assim ementado: ‘EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. USO DE DOCUMENTO FALSO. RECURSO QUE NÃO INFIRMOU, DE FORMA ESPECÍFICA, OS FUNDAMENTOS DO DECISUM COMBATIDO. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 182/STJ. OMISSÃO. AUSÊNCIA. INÍCIO DE CUMPRIMENTO DE PENA. DESARRAZOADA OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. STF. 1. A insurgência não merece prosperar, haja vista a parte embargante não ter atacado, de forma específica, os fundamentos da decisão agravada, incidindo, no caso, a Súmula 182/STJ. 2. A questão tratada nos autos foi decidida e fundamentada à luz da legislação federal. Inexiste, Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Inteiro Teor do Acórdão - Página 2 de 11 Relatório HC 175673 AGR / RJ portanto, vício consistente em omissão, contradição, obscuridade ou erro material (art. 619 do CPP). 3. Diante do nítido caráter protelatório dos embargos de declaração, determino a comunicação ao Juízo de primeiro grau para que dê início imediato à execução das penas, independentemente da publicação do presente acórdão. 4. A violação de preceitos, de dispositivos ou de princípios constitucionais revela-se quaestio afeta à competência do Supremo Tribunal Federal, provocado pela via do extraordinário; motivo pelo qual não se pode conhecer do recurso especial nesse aspecto, em função do disposto no art. 105, III, da Constituição Federal. 5. Embargos de declaração rejeitados com a determinação de início da execução da pena imposta à parte embargante.’ 2. Extrai-se dos autos que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região deu parcial provimento à apelação ministerial para condenar o paciente pela prática do crime previsto no art. 40 da Lei 9.605/98 à pena de 2 anos e 11 meses de reclusão, em regime aberto, e 174 dias-multa. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos. Contra essa decisão, foram opostos embargos de declaração, rejeitados; e, em seguida, apresentado recurso especial, inadmitido na origem. 3. A defesa então interpôs agravo em recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça não conheceu do agravo. Na sequência, sobreveio agravo regimental, desprovido; e, após, foram opostos embargos de declaração, rejeitados. Na mesma ocasião, foi determinado o início da execução da pena imposta ao paciente. 4. Neste habeas corpus, a parte impetrante sustenta, em síntese, que ‘o Supremo Tribunal Federal, ao modificar sua jurisprudência, não considerou a possibilidade de se executar provisoriamente, especificamente, a pena restritiva de direitos. No julgamento do HC nº 126.292/SP, a análise se restringiu à 2 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Supremo Tribunal Federal HC 175673 AGR / RJ portanto, vício consistente em omissão, contradição, obscuridade ou erro material (art. 619 do CPP). 3. Diante do nítido caráter protelatório dos embargos de declaração, determino a comunicação ao Juízo de primeiro grau para que dê início imediato à execução das penas, independentemente da publicação do presente acórdão. 4. A violação de preceitos, de dispositivos ou de princípios constitucionaisrevela-se quaestio afeta à competência do Supremo Tribunal Federal, provocado pela via do extraordinário; motivo pelo qual não se pode conhecer do recurso especial nesse aspecto, em função do disposto no art. 105, III, da Constituição Federal. 5. Embargos de declaração rejeitados com a determinação de início da execução da pena imposta à parte embargante.’ 2. Extrai-se dos autos que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região deu parcial provimento à apelação ministerial para condenar o paciente pela prática do crime previsto no art. 40 da Lei 9.605/98 à pena de 2 anos e 11 meses de reclusão, em regime aberto, e 174 dias-multa. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos. Contra essa decisão, foram opostos embargos de declaração, rejeitados; e, em seguida, apresentado recurso especial, inadmitido na origem. 3. A defesa então interpôs agravo em recurso especial. O Superior Tribunal de Justiça não conheceu do agravo. Na sequência, sobreveio agravo regimental, desprovido; e, após, foram opostos embargos de declaração, rejeitados. Na mesma ocasião, foi determinado o início da execução da pena imposta ao paciente. 4. Neste habeas corpus, a parte impetrante sustenta, em síntese, que ‘o Supremo Tribunal Federal, ao modificar sua jurisprudência, não considerou a possibilidade de se executar provisoriamente, especificamente, a pena restritiva de direitos. No julgamento do HC nº 126.292/SP, a análise se restringiu à 2 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 11 Relatório HC 175673 AGR / RJ reprimenda privativa de liberdade, na medida em que dispôs tão somente sobre a prisão do acusado condenado em segundo grau, antes do trânsito em julgado’. Ao fim, requer ‘a suspensão da execução provisória da pena até o transito em julgado da ação penal, sob pena da violação ao princípio constitucional da presunção de inocência’. Decido. 5. O habeas corpus não deve ser concedido. 6. Lembro a jurisprudência do Plenário do Supremo Tribunal Federal, firmada a partir do julgamento do HC 126.292, Rel. Min. Teori Zavascki, assim ementado: ‘CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (CF, ART. 5º, LVII). SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA CONFIRMADA POR TRIBUNAL DE SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal. 2. Habeas corpus denegado.’ 7. Esse entendimento foi confirmado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao examinar as medidas cautelares nas ADCs 43 e 44, Rel. Min. Marco Aurélio. Jurisprudência reafirmada, em repercussão geral, na análise do ARE 964.246, Rel. Min. Teori Zavascki. 8. Acrescento, por fim, que o STF não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados a penas privativas de liberdade não substituídas. Nessa linha, em habeas corpus, vejam-se o RHC 142.845, de minha relatoria; os HCs 142.750 e 141.978, ambos da relatoria do Ministro Luiz Fux; o RE 1.125.909-AgR, de minha relatoria; e o RE 1.055.792, Rel. Min. Celso de Mello, do qual se extrai da decisão o seguinte trecho: 3 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Supremo Tribunal Federal HC 175673 AGR / RJ reprimenda privativa de liberdade, na medida em que dispôs tão somente sobre a prisão do acusado condenado em segundo grau, antes do trânsito em julgado’. Ao fim, requer ‘a suspensão da execução provisória da pena até o transito em julgado da ação penal, sob pena da violação ao princípio constitucional da presunção de inocência’. Decido. 5. O habeas corpus não deve ser concedido. 6. Lembro a jurisprudência do Plenário do Supremo Tribunal Federal, firmada a partir do julgamento do HC 126.292, Rel. Min. Teori Zavascki, assim ementado: ‘CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (CF, ART. 5º, LVII). SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA CONFIRMADA POR TRIBUNAL DE SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal. 2. Habeas corpus denegado.’ 7. Esse entendimento foi confirmado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao examinar as medidas cautelares nas ADCs 43 e 44, Rel. Min. Marco Aurélio. Jurisprudência reafirmada, em repercussão geral, na análise do ARE 964.246, Rel. Min. Teori Zavascki. 8. Acrescento, por fim, que o STF não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados a penas privativas de liberdade não substituídas. Nessa linha, em habeas corpus, vejam-se o RHC 142.845, de minha relatoria; os HCs 142.750 e 141.978, ambos da relatoria do Ministro Luiz Fux; o RE 1.125.909-AgR, de minha relatoria; e o RE 1.055.792, Rel. Min. Celso de Mello, do qual se extrai da decisão o seguinte trecho: 3 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Inteiro Teor do Acórdão - Página 4 de 11 Relatório HC 175673 AGR / RJ ‘[...] São essas as razões que me levaram, em voto vencido, a sustentar a tese segundo a qual a execução provisória (ou prematura ) da sentença penal condenatória revela-se frontalmente incompatível com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente até que sobrevenha o trânsito em julgado de sua condenação criminal, tal como expressamente assegurado pela própria Constituição da República ( CF, art. 5º, LVII). [...] Ocorre, no entanto, que o Plenário desta Suprema Corte, ainda que por exígua maioria, adotou entendimento diverso, que me cabe, agora, observar em respeito e em atenção ao princípio da colegialidade. Cabe registrar, por oportuno, que essa mesma orientação vem sendo aplicada em se tratando de execução provisória de pena restritiva de direitos ( ARE 737.305- AgR/SC , Rel. Min. GILMAR MENDES HC 142.750- AgR/RJ , Rel. Min. LUIZ FUX, v.g. ): 1. A execução provisória de pena restritiva de direitos imposta em condenação de segunda instância, ainda que pendente o efetivo trânsito em julgado do processo, não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência, conforme decidido por esta Corte Suprema no julgamento das liminares nas ADC nºs 43 e 44, no HC nº 126.292/SP e no ARE nº 964.246, este com repercussão geral reconhecida Tema nº 925. Precedentes: HC 135.347-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de 17/11/2016, e ARE 737.305-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 10/8/2016 . ( HC 141.978-AgR/SP , Rel. Min. LUIZ FUX) Isso significa, portanto,que a ora recorrida poderá sofrer, desde logo , a execução ( provisória ) da pena que lhe foi imposta. […].’” 2. No presente agravo regimental, a defesa reitera os 4 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Supremo Tribunal Federal HC 175673 AGR / RJ ‘[...] São essas as razões que me levaram, em voto vencido, a sustentar a tese segundo a qual a execução provisória (ou prematura ) da sentença penal condenatória revela-se frontalmente incompatível com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente até que sobrevenha o trânsito em julgado de sua condenação criminal, tal como expressamente assegurado pela própria Constituição da República ( CF, art. 5º, LVII). [...] Ocorre, no entanto, que o Plenário desta Suprema Corte, ainda que por exígua maioria, adotou entendimento diverso, que me cabe, agora, observar em respeito e em atenção ao princípio da colegialidade. Cabe registrar, por oportuno, que essa mesma orientação vem sendo aplicada em se tratando de execução provisória de pena restritiva de direitos ( ARE 737.305- AgR/SC , Rel. Min. GILMAR MENDES HC 142.750- AgR/RJ , Rel. Min. LUIZ FUX, v.g. ): 1. A execução provisória de pena restritiva de direitos imposta em condenação de segunda instância, ainda que pendente o efetivo trânsito em julgado do processo, não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência, conforme decidido por esta Corte Suprema no julgamento das liminares nas ADC nºs 43 e 44, no HC nº 126.292/SP e no ARE nº 964.246, este com repercussão geral reconhecida Tema nº 925. Precedentes: HC 135.347-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de 17/11/2016, e ARE 737.305-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 10/8/2016 . ( HC 141.978-AgR/SP , Rel. Min. LUIZ FUX) Isso significa, portanto, que a ora recorrida poderá sofrer, desde logo , a execução ( provisória ) da pena que lhe foi imposta. […].’” 2. No presente agravo regimental, a defesa reitera os 4 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Inteiro Teor do Acórdão - Página 5 de 11 Relatório HC 175673 AGR / RJ argumentos da inicial, insistindo que “a possibilidade de execução provisória de pena não se estende para as hipóteses de substituição de pena privativa de liberdade”. 3. É o relatório. 5 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Supremo Tribunal Federal HC 175673 AGR / RJ argumentos da inicial, insistindo que “a possibilidade de execução provisória de pena não se estende para as hipóteses de substituição de pena privativa de liberdade”. 3. É o relatório. 5 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 3D45-0B0E-0556-6426 e senha 439A-24BB-C02B-22A1 Inteiro Teor do Acórdão - Página 6 de 11 Voto - MIN. ROBERTO BARROSO 11/11/2019 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 RIO DE JANEIRO V O T O O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (Relator): 1. O agravo regimental não deve ser provido. 2. Tal como assentado na decisão agravada, as decisões das instâncias de origem estão alinhadas à jurisprudência do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do HC 126.292, Rel. Min. Teori Zavascki, assim ementado: “CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (CF, ART. 5º, LVII). SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA CONFIRMADA POR TRIBUNAL DE SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal. 2. Habeas corpus denegado.” 3. Esse entendimento foi confirmado pelo Plenário do STF, ao examinar as medidas cautelares nas ADCs 43 e 44, Rel. Min. Marco Aurélio. Jurisprudência reafirmada, em repercussão geral, no ARE 964.246-RG, Rel. Min. Teori Zavascki. 4. Ademais, ressalto que o STF não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados a penas privativas de liberdade não substituídas. Nessa linha, em habeas corpus, vejam-se o RHC 142.845, de Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código A7E0-C729-40A2-7451 e senha B7A6-EB23-3528-D074 Supremo Tribunal Federal 11/11/2019 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 RIO DE JANEIRO V O T O O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO (Relator): 1. O agravo regimental não deve ser provido. 2. Tal como assentado na decisão agravada, as decisões das instâncias de origem estão alinhadas à jurisprudência do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do HC 126.292, Rel. Min. Teori Zavascki, assim ementado: “CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (CF, ART. 5º, LVII). SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA CONFIRMADA POR TRIBUNAL DE SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal. 2. Habeas corpus denegado.” 3. Esse entendimento foi confirmado pelo Plenário do STF, ao examinar as medidas cautelares nas ADCs 43 e 44, Rel. Min. Marco Aurélio. Jurisprudência reafirmada, em repercussão geral, no ARE 964.246-RG, Rel. Min. Teori Zavascki. 4. Ademais, ressalto que o STF não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados a penas privativas de liberdade não substituídas. Nessa linha, em habeas corpus, vejam-se o RHC 142.845, de Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código A7E0-C729-40A2-7451 e senha B7A6-EB23-3528-D074 Inteiro Teor do Acórdão - Página 7 de 11 Voto - MIN. ROBERTO BARROSO HC 175673 AGR / RJ minha relatoria; os HCs 142.750 e 141.978, ambos da relatoria do Ministro Luiz Fux; o RE 1.125.909-AgR, de minha relatoria; e o RE 1.055.792, Rel. Min. Celso de Mello, do qual se extrai da decisão o seguinte trecho: “[...] São essas as razões que me levaram, em voto vencido, a sustentar a tese segundo a qual a execução provisória (ou prematura ) da sentença penal condenatória revela-se frontalmente incompatível com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente até que sobrevenha o trânsito em julgado de sua condenação criminal, tal como expressamente assegurado pela própria Constituição da República ( CF, art. 5º, LVII). [...] Ocorre, no entanto, que o Plenário desta Suprema Corte, aindaque por exígua maioria, adotou entendimento diverso, que me cabe, agora, observar em respeito e em atenção ao princípio da colegialidade. Cabe registrar, por oportuno, que essa mesma orientação vem sendo aplicada em se tratando de execução provisória de pena restritiva de direitos ( ARE 737.305-AgR/SC , Rel. Min. GILMAR MENDES HC 142.750-AgR/RJ , Rel. Min. LUIZ FUX, v.g. ): 1. A execução provisória de pena restritiva de direitos imposta em condenação de segunda instância, ainda que pendente o efetivo trânsito em julgado do processo, não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência, conforme decidido por esta Corte Suprema no julgamento das liminares nas ADC nºs 43 e 44, no HC nº 126.292/SP e no ARE nº 964.246, este com repercussão geral reconhecida Tema nº 925. Precedentes: HC 135.347-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de 17/11/2016, e ARE 737.305- AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 10/8/2016 . ( HC 141.978-AgR/SP , Rel. Min. LUIZ FUX) Isso significa, portanto, que a ora recorrida poderá sofrer, desde logo , a execução ( provisória ) da pena que lhe foi imposta. […].” 5. Diante do exposto, nego provimento ao agravo regimental. 2 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código A7E0-C729-40A2-7451 e senha B7A6-EB23-3528-D074 Supremo Tribunal Federal HC 175673 AGR / RJ minha relatoria; os HCs 142.750 e 141.978, ambos da relatoria do Ministro Luiz Fux; o RE 1.125.909-AgR, de minha relatoria; e o RE 1.055.792, Rel. Min. Celso de Mello, do qual se extrai da decisão o seguinte trecho: “[...] São essas as razões que me levaram, em voto vencido, a sustentar a tese segundo a qual a execução provisória (ou prematura ) da sentença penal condenatória revela-se frontalmente incompatível com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente até que sobrevenha o trânsito em julgado de sua condenação criminal, tal como expressamente assegurado pela própria Constituição da República ( CF, art. 5º, LVII). [...] Ocorre, no entanto, que o Plenário desta Suprema Corte, ainda que por exígua maioria, adotou entendimento diverso, que me cabe, agora, observar em respeito e em atenção ao princípio da colegialidade. Cabe registrar, por oportuno, que essa mesma orientação vem sendo aplicada em se tratando de execução provisória de pena restritiva de direitos ( ARE 737.305-AgR/SC , Rel. Min. GILMAR MENDES HC 142.750-AgR/RJ , Rel. Min. LUIZ FUX, v.g. ): 1. A execução provisória de pena restritiva de direitos imposta em condenação de segunda instância, ainda que pendente o efetivo trânsito em julgado do processo, não ofende o princípio constitucional da presunção de inocência, conforme decidido por esta Corte Suprema no julgamento das liminares nas ADC nºs 43 e 44, no HC nº 126.292/SP e no ARE nº 964.246, este com repercussão geral reconhecida Tema nº 925. Precedentes: HC 135.347-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de 17/11/2016, e ARE 737.305- AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 10/8/2016 . ( HC 141.978-AgR/SP , Rel. Min. LUIZ FUX) Isso significa, portanto, que a ora recorrida poderá sofrer, desde logo , a execução ( provisória ) da pena que lhe foi imposta. […].” 5. Diante do exposto, nego provimento ao agravo regimental. 2 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código A7E0-C729-40A2-7451 e senha B7A6-EB23-3528-D074 Inteiro Teor do Acórdão - Página 8 de 11 Voto - MIN. ROBERTO BARROSO HC 175673 AGR / RJ 6. É como voto. 3 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código A7E0-C729-40A2-7451 e senha B7A6-EB23-3528-D074 Supremo Tribunal Federal HC 175673 AGR / RJ 6. É como voto. 3 Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código A7E0-C729-40A2-7451 e senha B7A6-EB23-3528-D074 Inteiro Teor do Acórdão - Página 9 de 11 Voto Vogal AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :HELIO CRESPO ADV.(A/S) :ANDRE GOMES PEREIRA AGDO.(A/S) :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA V O T O O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – O habeas corpus é ação constitucional voltada a preservar a liberdade de ir e vir do cidadão. O processo que o veicule, devidamente aparelhado, deve ser submetido ao julgamento de Colegiado. Descabe observar quer o disposto no artigo 21 do Regimento Interno, no que revela a possibilidade de o Relator negar seguimento a pedido manifestamente improcedente, quer o artigo 932 do Código de Processo Civil. Ante o fato de atuar na sessão virtual, quando há o prejuízo da organicidade do Direito, do devido processo legal, afastada a sustentação da tribuna, provejo o agravo para que o habeas corpus tenha sequência. A par desse aspecto, vencido no ponto, cumpre divergir do relator quanto à questão de fundo envolvida. Precipitar a execução da pena importa antecipação de culpa, por serem indissociáveis. Conforme dispõe o inciso LVII do artigo 5º da Constituição Federal, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, ou seja, a culpa surge após alcançada a preclusão maior. Descabe inverter a ordem natural do processo-crime – apurar-se para, selada a culpa, prender-se, em verdadeira execução da reprimenda. Ante o quadro, provejo o habeas para determinar a suspensão da execução provisória do título condenatório. Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 8D9A-D116-BA88-D126 e senha B837-1260-4807-82F7 Supremo Tribunal Federal AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :HELIO CRESPO ADV.(A/S) :ANDRE GOMES PEREIRA AGDO.(A/S) :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA V O T O O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – O habeas corpus é ação constitucional voltada a preservar a liberdade de ir e vir do cidadão. O processo que o veicule, devidamente aparelhado, deve ser submetido ao julgamento de Colegiado. Descabe observar quer o disposto no artigo 21 do Regimento Interno, no que revela a possibilidade de o Relator negar seguimento a pedido manifestamente improcedente, quer o artigo 932 do Código de Processo Civil. Ante o fato de atuar na sessão virtual, quando há o prejuízo da organicidade do Direito, do devido processo legal, afastada a sustentação da tribuna, provejo o agravo para que o habeas corpus tenha sequência. A par desse aspecto, vencido no ponto, cumpre divergir do relator quanto à questão de fundo envolvida. Precipitar a execução da pena importa antecipação de culpa, por serem indissociáveis. Conforme dispõe o inciso LVII do artigo 5º da Constituição Federal, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, ou seja, a culpa surge após alcançada a preclusão maior. Descabe inverter a ordem natural do processo-crime – apurar-se para, selada a culpa, prender-se, em verdadeira execução da reprimenda. Ante o quadro, provejo o habeas para determinar a suspensão da execuçãoprovisória do título condenatório. Supremo Tribunal Federal Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 8D9A-D116-BA88-D126 e senha B837-1260-4807-82F7 Inteiro Teor do Acórdão - Página 10 de 11 Extrato de Ata - 11/11/2019 PRIMEIRA TURMA EXTRATO DE ATA AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) : HELIO CRESPO ADV.(A/S) : ANDRE GOMES PEREIRA (116487/RJ) AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019. Composição: Ministros Luiz Fux (Presidente), Marco Aurélio, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. João Paulo Oliveira Barros Secretário da Primeira Turma Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 6739-A7D9-9E10-E6DA e senha B588-95B7-08DE-7CF8 Supremo Tribunal Federal PRIMEIRA TURMA EXTRATO DE ATA AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.673 PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) : HELIO CRESPO ADV.(A/S) : ANDRE GOMES PEREIRA (116487/RJ) AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019. Composição: Ministros Luiz Fux (Presidente), Marco Aurélio, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. João Paulo Oliveira Barros Secretário da Primeira Turma Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 6739-A7D9-9E10-E6DA e senha B588-95B7-08DE-7CF8 Inteiro Teor do Acórdão - Página 11 de 11
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