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1.
		Procedimento secreto, formal e escrito: as funções de acusar, julgar e defender concentradas nas mãos de um juiz, procedimento sem contraditório, ampla defesa e não se exigia sequer fundamentação das decisões.
A afirmação acima, se refere a qual dos sistemas processuais abaixo descritos:
	
	
	
	Sistema acusatório;
	
	
	Sistema processual penal;
	
	
	Sistema constitucional.
	
	
	Sistema inquisitorial;
	
	
	Sistema misto;
	
Explicação:
Sistema inquisitorial compreende um procedimento secreto, formal e escrito: as funções de acusar, julgar e defender concentradas nas mãos de um juiz, procedimento sem contraditório, ampla defesa e não se exigia sequer fundamentação das decisões.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A respeito dos sistemas processuais existentes no Processo Penal é correto afirmar que
	
	
	
	O sistema acusatório caracteriza-se pela divisão das funções acusatória, de defesa e julgadora em diferentes personagens, sendo o Juiz imparcial.
	
	
	O sistema acusatório caracteriza-se por ser eminentemente escrito e secreto.
	
	
	O sistema processual inquisitivo tem como característica marcante a oralidade e a publicidade.
	
	
	O inquérito policial, apesar de não ser um processo, obedece às regras e aos princípios do sistema acusatório, com a garantia da ampla defesa e do contraditório.
	
	
	O sistema inquisitivo rege o processo penal brasileiro, com a concentração das funções acusatória, de defesa e julgadora na mesma pessoa, o Juiz acusador.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Princípios e garantias processuais penais fundamentais:
	
	
	
	O Superior Tribunal de Justiça vem admitindo a mitigação do princípio da identidade física do juiz nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro motivo que impeça o juiz que tiver presidido a instrução de sentenciar o feito, aplicando, por analogia, a lei processual civil.
	
	
	Constitui nulidade relativa o desempenho de uma única defesa técnica para corréus em posições conflitantes, em razão de violação ao princípio da ampla defesa.
	
	
	A defesa técnica em processo penal, por ser garantia exclusiva do acusado, pode ser por ele renunciada, desde que haja expressa manifestação de vontade homologada pelo juiz competente.
	
	
	O princípio do nemo tenetur se detegere é corolário da garantia constitucional do direito ao silêncio e impede que todo o acusado seja compelido a produzir ou contribuir com a formação de prova contrária ao seu interesse, salvo se não houver outro meio de produção de prova.
	
	
	A garantia constitucional da duração razoável do processo não se aplica ao inquérito policial por este tratar de procedimento administrativo, sendo garantia exclusiva do processo acusatório.
	
Explicação:
GABARITO: O Superior Tribunal de Justiça vem admitindo a mitigação do princípio da identidade física do juiz nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro motivo que impeça o juiz que tiver presidido a instrução de sentenciar o feito, aplicando, por analogia, a lei processual civil.
 
EMENTA: PRINCÍPIO. IDENTIDADE FÍSICA. JUIZ. SENTENÇA. FÉRIAS. O princípio da identidade física do juiz passou a ser aplicado também no âmbito do Direito Penal a partir da Lei n. 11.719/2008, que incluiu o § 2º no art. 399 do CPP ao dispor que o magistrado que presidir a instrução criminal deverá proferir a sentença no feito. Contudo, o aludido princípio não tem aplicação absoluta. O STJ vem admitindo mitigação do aludido princípio nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro motivo que impeça o juiz que tiver presidido a instrução de sentenciar o feito, aplicando, por analogia, o art. 132 do CPC. Assim, em razão do princípio da identidade física do juiz, a sentença deverá, em regra, ser proferida pelo magistrado que participou de produção das provas durante o processo criminal, admitindo-se, excepcionalmente, que juiz diverso o faça quando aquele estiver impossibilitado de realizar o ato em razão das hipóteses acima narradas. No caso, o juiz prolator de sentença encontrava-se em gozo de férias regulamentares. Daí, ao prosseguir o julgamento, a Turma, por maioria, concedeu a ordem para anular a sentença proferida contra o paciente, pois caberia ao magistrado substituto fazê-lo, inexistindo motivos que justifiquem a prolação de sentença durante o período de descanso regulamentar. Precedente citado: HC 163.425-RO, DJe 6/9/2010 (HC 184.838-MG, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/8/2011).
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Num determinado seminário de processo penal, após renhidas discussões, chegou-se à unanimidade no sentido de que o sistema processual penal vigente:
	
	
	
	É o inquisitivo no qual o magistrado tem o poder de investigar e o MP, em situação extraordinária ou anômala, pode exercer a jurisdição condenando ou absolvendo.
	
	
	É o do juizado de instrução em que o órgão jurisdicional envolve-se com os atos investigatórios e, logo em seguida, aguarda que o Procurador Geral de justiça ofereça a persecução penal em juízo.
	
	
	É o misto em que o magistrado eventualmente pode acusar juntamente com autoridade policial.
	
	
	É o acusatório em que o MP, por força dos postulados da teoria dos poderes implícitos, pode praticas atos de investigação não lhe retirando a legitimidade para oferecer a ação penal.
	
	
	Nenhuma das alternativas acima.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Assinale a alternativa que se afasta do sistema acusatório adotado pelo Código de Processo Penal.
	
	
	
	Isonomia Processual.
	
	
	Produção de provas ex officio pelo juiz em fase inquisitiva.
	
	
	Separação das Funções processuais.
	
	
	Ampla Defesa.
	
	
	Presunção de Inocência.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(Defensor Público Substituto - FMP - 2015) Em relação aos sistemas processuais penais, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	embora o sistema inquisitivo tenha se notabilizado pelo fato de o juiz igualmente poder apresentar uma acusação contra o réu, tal sistema não descarta a possibilidade de haver um acusador fisicamente diferente do julgador.
	
	
	no processo penal integrante do sistema acusatório, o princípio do contraditório deverá incidir obrigatoriamente ao longo de todo o seu curso, não se admitindo seu afastamento em nenhuma hipótese antes da emissão de qualquer ato decisório, sob pena de cerceamento de defesa.
	
	
	o fato de o juiz, em caso de dúvida, somente poder produzir prova em favor do réu, e não em favor da acusação, é um elemento que, historicamente, esteve presente no processo penal integrante do sistema inquisitório, e nunca no processo penal integrante do sistema acusatório.
	
	
	em nenhum momento, a Constituição Federal aponta expressamente qual o sistema processual adotado no Brasil, razão pela qual a indicação do sistema acusatório, como sendo o vigente em nosso país, decorre de interpretação doutrinária e jurisprudencial derivada dos princípios, direitos e garantias presentes em nossa Carta Maior.
	
	
	de acordo com o segmento doutrinário que entende pela existência do sistema misto, ele também pode ser chamado de ¿sistema napoleônico¿, em razão de sua vinculação histórica ao Código de Instrução Criminal francês de 1808.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo acusatório. São características deste sistema processual penal
	
	
	
	o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau de jurisdição.
	
	
	o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo grau de jurisdição.
	
	
	a a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na medida da necessidade para reconstrução da verdade real e a relativização do duplo grau de jurisdição.
	
	
	a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos processuais.
	
	
	a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos processuais e a inexistência da coisa julgada
		1.
		O art. 10 da Declaração Universal dos Direitosdo Homem, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, aos 10 de dezembro de 1948, consagra que toda pessoa tem direito, em condições de plena igualdade, de ser ouvida publicamente e com justiça por um tribunal independente e imparcial, para a determinação de seus direitos e obrigações ou para exame de qualquer acusação contra ela em matéria penal. O princípio do processo penal que se adequa a essa redação é o:
	
	
	
	do duplo grau de jurisdição.
	
	
	do juiz natural.
	
	
	da ampla defesa
	
	
	do contraditório
	
	
	da publicidade
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Hoje, se pensa não só em um devido processo legal, do ponto de vista formal, mas, sobretudo, do ponto de vista substancial ou material, como preferir. E aqui vamos pensar, veja só a terminologia, devido processo legal, isto é, um processo legal que não seja indevido, em suma, um processo legal que seja sinônimo de processo justo. Assim, assinale a alternativa que corresponda à formulação enunciada:
	
	
	
	é um processo que não se mostra indevido, isto é, que seja sinônimo de um processo justo.
	
	
	Tem como foco a busca da verdade presumida.
	
	
	Não se preocupa com a visão garantista do processo penal.
	
	
	Trata a vítima como um instrumento probatório.
	
	
	Reflete apenas o aspecto formal do priocesso penal.
	
Explicação:
A resposta está inserida no conteúdo da aula 2.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade judiciária competente.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Princípio do juiz natural.
	
	
	Princípio da legalidade;
	
	
	Princípio do devido processo legal;
	
	
	Princípio do contraditório e da ampla defesa;
	
	
	Princípio da imparcialidade;
	
Explicação:
Pelo princípio do juiz natural, ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade judiciária competente.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Patrocinado pela Defensoria Pública, determinado réu foi regularmente intimado para audiência de instrução e julgamento, onde foram ouvidos como testemunhas da denúncia os policiais que participaram de sua prisão em flagrante e a vítima. A intimação para o ato se deu no presídio, onde o réu se encontrava preso pela prática de outro fato. Na audiência, ausente o réu, o Defensor dispensou sua presença. A prova foi produzida, alegações oferecidas e proferida sentença condenatória. Considerando as informações acima, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	O due process of law admite dispensar a presença do réu, mas a torna obrigatória no interrogatório, na medida em que ele estava custodiado pelo Estado.
	
	
	A ausência do réu é nulidade relativa, que necessita da comprovação de efetivo prejuízo por parte da defesa e arguição em momento oportuno.
	
	
	A participação do réu na audiência se apresenta como direito absoluto e indispensável para a validade do ato, inclusive para que possa defender-se no interrogatório.
	
	
	Nenhuma das respostas anteriores.
	
	
	A presença do réu é desdobramento do princípio da ampla defesa, em sua vertente autodefesa, franqueando-se a possibilidade de presenciar e participar da instrução.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Febronio da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público em 21/03/2012, sendo que a denuncia foi recebida pelo juiz de direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, determinando a citação e intimação do acusado enviando cópia da peça acusatória Ministerial, a fim de que este tomasse ciência da acusação que lhe era imposta. A seu turno, Febronio da Silva quando recebeu a citação para a audiência, imediatamente procurou a Defensoria Pública Estadual, momento em que apresentou a documentação inerente a acusação ao Defensor Publico, o qual notou a inexistência de concessão de prazo para apresentação de alegações preliminares, ingressando com peça de Hábeas Corpus, com o fito de trancar a ação penal, em razão de lesão a Princípios Constitucionais. Sustentou o Defensor Público, seu pedido de Hábeas Corpus, alegando para tanto a ausência de obediência aos seguintes princípios processuais:
	
	
	
	Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Principio do Devido Processo Legal;
	
	
	Princípio da Obediência ao Processo Penal; Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Princípio do Favor Rei;
	
	
	Princípio do Juiz Natural, Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório, Principio do Devido Processo Legal e Principio da Instrumentalidade da Formas;
	
	
	Princípio do In dúbio pro Réu, Princípio do Processo Legal e Principio do In dúbio pro Societatis e Principio da Ampla Defesa e do Contraditório.
	
	
	Princípio do Devido Processo Legal e Princípio da Legalidade;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Supremo Tribunal Federal consagrou, em 05 de outubro de 2016, que o Judiciário pode mandar prender os réus antes mesmo de esperar o trânsito em julgado da condenação. Por maioria de votos, o STF autorizou o recolhimento à prisão a partir do julgamento em segunda instância, utilizando como argumento, dentre outros, a morosidade do judiciário brasileiro, o que violaria decisões do STF que consagraram o princípio da vedação à proteção ineficiente. Com base nestas informações, responda: A DECISÃO PROLATADA PELO STF E DEMONSTRADA NO TEXTO RELATIVIZA QUAL DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ABAIXO ?
	
	
	
	Princípio da Vedação à Autoincriminação;
	
	
	Princípio da Presunção de Inocência;
	
	
	Princípio da Ampla Defesa;
	
	
	Princípio da Igualdade das Partes;
	
	
	Princípio do Contraditório.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A respeito dos princípios do direito processual penal, assinale a opção correta.
	
	
	
	Mesmo em face do princípio da obrigatoriedade, vigente no ordenamento processual penal, a autoridade policial não tem o dever de instaurar inquérito policial quando é informada da ocorrência de crime que se apure mediante ação penal pública.
	
	
	A CF assegura o sistema inquisitivo misto no processo penal.
	
	
	Não fere o direito ao contraditório o fato de uma só das partes ser informada acerca de novo documento juntado aos autos.
	
	
	A legislação brasileira alberga o princípio da verdade real de forma relativa, tanto que não é permitida a rescisão de uma absolvição já transitada em julgado quando surjam provas concludentes contra o agente.
	
	
	Não obstante o princípio da indisponibilidade do processo, que vigora até mesmo na fase do inquérito policial, uma vez ajuizada a ação penal pública incondicionada, o MP tem livre-arbítrio para dela desistir.
		1.
		O inquérito policial
	
	
	
	referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser instaurado sem representação da vítima, porque a representação é condição de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito.
	
	
	instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito.
	
	
	pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse público.
	
	
	só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil.
	
	
	é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade po licial.
	
Explicação:
GABARITO: D - 
instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito.
Código de Processo Penal.
Art. 17 - A autoridade policial não poderá mandar arquivar os autos de inquérito.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O inquérito policial 
	
	
	
	pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia.
	
	
	só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública.
	
	
	poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeitaquanto à autoria do delito.
	
	
	não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público.
	
	
	poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a representação do ofendido.
	
Explicação:
GABARITO: A -  poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
O objetivo do inquérito policial é justamente a apuração das infrações penais e da sua autoria (CPP, art. 4º). A falta de suspeita ou de informação sobre a autoria do delito apenas reforça a necessidade de investigações pela polícia judiciária.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Jorge praticou crime de estupro em face de Júlia, jovem de 24 anos e herdeira do proprietário de um grande estabelecimento comercial localizado em São Paulo. O crime, de acordo com o Código Penal e com as suas circunstâncias, é de ação penal pública condicionada à representação. Não houve prisão em flagrante, sendo os fatos descobertos por outras pessoas diferentes da vítima apenas uma semana após a ocorrência. Até o momento, não foi decretada a prisão preventiva de Jorge. Diante dessa situação, sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:
	
	
	
	a ausência de contraditório no inquérito impede que o advogado do agente tenha acesso a qualquer elemento informativo produzido, ainda que já documentado;
	
	
	caso seja instaurado inquérito, concluindo pela ausência de justa causa, poderá a autoridade policial determinar o arquivamento do procedimento diretamente;
	
	
	o arquivamento do inquérito por ausência de justa causa permite um posterior desarquivamento pela autoridade competente, caso surjam novas provas.
	
	
	a representação é indispensável para a propositura da ação penal condicionada, mas a instauração do inquérito policial dela independe;
	
	
	estando o indiciado solto, o inquérito policial deverá ser concluído impreterivelmente no prazo de 15 dias, prorrogáveis apenas uma vez por igual período;
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O inquérito policial
	
	
	
	deve terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, prazo que, se excedido, levará a constrangimento ilegal sanável pela via do habeas corpus, com prejuízo de prosseguimento do procedimento.
	
	
	não pode ser retomado, se anteriormente arquivado por decisão judicial que reconheceu a atipicidade do fato, a requerimento do Promotor de Justiça, ainda que obtidas provas novas. 
	
	
	pode ser instaurado de ofício para apuração de crime de ação penal pública condicionada. 
	
	
	é imprescindível para a propositura da ação penal, mas não pode subsidiar com exclusividade a prolação de sentença condenatória. 
	
	
	não pode ser objeto de trancamento pela autoridade judiciária.
	
Explicação:
GABARITO B - 
não pode ser retomado, se anteriormente arquivado por decisão judicial que reconheceu a atipicidade do fato, a requerimento do Promotor de Justiça, ainda que obtidas provas novas. 
 
Arquivamento e Desarquivamento:
Somente o juiz pode arquivar o IP, ouvido o MP que é o titular da ação penal (art. 17 do CPP).
No caso de arquivamento por falta de prova, o IP somente poderá ser reaberto, surgindo novas provas (art. 18 do  CPP).
Mesmo com novas provas não poderá ser reaberto quando o arquivamento foi determinado:
a) pela atipicidade da conduta
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O inquérito policial
	
	
	
	pode ser presidido pelo escrivão de polícia, desde que as diligências realizadas sejam acompanhadas pelo Ministério Público.
	
	
	será remetido a juízo sem os instrumentos do crime, os quais serão devolvidos ao indiciado.
	
	
	ão exige forma especial, é inquisitivo e pode não ser escrito, em decorrência do princípio da oralidade.
	
	
	não é obrigatório para instruir a ação penal pública que poderá ser instaurada com base em peças de informação.
	
	
	poderá ser arquivado por determinação da autoridade policial, desde que através de despacho fundamentado.
	
Explicação:
GABARITO: E - não é obrigatório para instruir a ação penal pública que poderá ser instaurada com base em peças de informação.
 
O IP é um procedimento de natureza administrativa, de forma necessariamente ESCRITA (art. 9º do CPP), presidido pela autoridade policial, que não poderá arquivá-lo (art. 17 do CPP).
Ao final do IP, seus autos serão remetidos ao Juiz com os instrumentos do crime, nos termos do art. 11 do CPP.
Embora seja de grande importância na maioria das vezes, o IP é um procedimento DISPENSÁVEL, ou seja, a ação penal pode ser ajuizada com base em outros elementos de convicção, como as peças de informação.
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o arquivamento do inquérito policial, a decisão cabe:
	
	
	
	à Autoridade Policial, a qualquer tempo, por ser a responsável pelo inquérito policial.
	
	
	à Autoridade Policial, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito ao Poder Judiciário.
	
	
	ao Ministério Público, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito ao Poder Judiciário.
	
	
	ao Ministério Público, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pela Autoridade Judiciária.
	
	
	ao juiz, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O inquérito policial
	
	
	
	poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a representação do ofendido.
	
	
	não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público.
	
	
	pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia.
	
	
	só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública.
	
	
	poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
	
Explicação:
GABERITO: A - poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
O objetivo do inquérito policial é justamente a apuração das infrações penais e da sua autoria (CPP, art. 4º). A falta de suspeita ou de informação sobre a autoria do delito apenas reforça a necessidade de investigações pela polícia judiciária.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		[XVI Exame de Ordem Unificado - adaptada] O inquérito policial pode ser definido como um procedimento investigatório prévio, cuja principal finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa propô-la contra o suposto autor da infração penal. Sobre o tema, assinale a afirmativa CORRETA.
	
	
	
	O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial é irrecorrível.
	
	
	O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado sem ela.
	
	
	O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter acesso aos elementos informativos que nele constem, ainda que já documentados.
	
	
	A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, não poderá mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado.
	
	
	A exigência de indícios de autoria e materialidade para oferecimento de denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável.
		1.
		O Juiz de Direito da comarca de Dourados-MS ao receber determinado processo penal para a prolação da sentença de mérito verificou a necessidade em colher depoimento de pessoa não arrolada pelas partes considerando que os fatos colocados em debates não se apresentavam perfeitamente esclarecidos. Nesta hipótese:
	
	
	
	na hipótese de proceder na colheita da prova em espécie e a mesma servir de base para a condenação há entendimento uniforme e previsto em Súmula Vinculante que sendo a sentença condenatória a mesma será tida como nula de pleno direito;
	
	
	é legalmente vedado ao magistrado produzir prova não requerida pelas partes que compõem a relação processual;
	
	
	o compromisso do magistrado é com o núcleo do princípio da verdade real e, como tal, tem liberdade na colheita da prova mesmo não requerida pelas partes em contenda.
	
	
	o valor da prova acusatória prevalece sobre a prova da defesa. Diante disto, referida conclusão deve nortear a liberdade do magistrado quando do julgamento de mérito.por ser o magistrado mero espectador do processo não pode o mesmo quebrar a sua imparcialidade na busca de prova necessária ao esclarecimento do fato penal;
	
Explicação: O próprio fundamento da alternativa tida como verdadeira.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA.
	
	
	
	O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos.
	
	
	A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença.
	
	
	Nihil
	
	
	O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública.
	
	
	O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A liberdade probatória não é absoluta na esfera processual penal considerando que se contrapõe a ela a prova proibida. Assim, no âmbito da relativização dos direitos fundamentais o ordenamento jurídico:
	
	
	
	sempre admite a prova ilícita a favor da acusação para autorizar o magistrado à prolação de sentença condenatória considerando que os interesses do Judiciário sobrepõem as garantias individuais.
	
	
	reconhece a ineficácia dos efeitos da prova ilícita por derivação;
	
	
	permite a quebra do sigilo telefônico quando autorizado pelo Delegado de Polícia;
	
	
	não admite a aplicação do princípio da proporcionalidade dos valores contrastantes;
	
	
	não reconhece a garantia da reserva da jurisdição como meio legal para a quebra do sigilo telefônico;
	
Explicação: o conteúdo da assertiva verdadeira justifica a sua exatidão.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O interrogatório judicial:
	
	
	
	não pode ser prestado em segundo grau de jurisdição.
	
	
	não admite a preclusão temporal;
	
	
	quando prestado no momento processual devido não está sujeito a arguição de nulidade pelo advogado do réu considerando que o interrogatório judicial não tem força para produzir qualquer efeito condenatório;
	
	
	por ser ato privativo do Juiz de Direito e personalíssimo do acusado não se constitui em meio de prova e meio de defesa;
	
	
	não permite o contraditório por ser ato privativo do magistrado inadmitindo, pois, qualquer intervenção das partes processuais;
	
Explicação: A inexistência de preclusão temporal vem reconhecida no caderno processual penal.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		À primeira vista, pode parecer estranho pensar em ônus da prova na execução penal. A questão do ônus da prova nada mais é do que a necessidade de uma solução para a dúvida do juiz, que normalmente aparece nos processo em que se pleiteia uma tutela de conhecimento. (...) Na execução penal esta atividade será basicamente a submissão do condenado à expiação da pena. Na pena privativa de liberdade haverá a privação de tal direito durante o tempo fixado na sentença condenatória transitada em julgado. Na pena restritiva de direitos, a constrição de outros direitos do acusado e mesmo da própria liberdade. Na pena de multa haverá restrição do patrimônio. Contudo, não se pode negar que, durante a execução da pena, muitas vezes, o juiz é chamado a exercer atividade tipicamente cognitiva¿ (BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 406/407). Não se desconhece que ao longo do cumprimento da pena, pode surgir uma série de incidentes da execução, em relação aos quais o juiz será chamado a decidir. E, sempre que um juiz é chamado a decidir, não há como afastar a possibilidade de que um fato relevante para a decisão não tenha sido suficientemente comprovado. Assim, quanto ao ônus da prova na execução penal, não havendo qualquer disciplina específica para a resolução da dúvida sobre o fato relevante em sede de execução penal:
 
	
	
	
	seria possível, tecnicamente, afirmar que o ônus da prova do fato constitutivo caberia ao autor, ainda que nas hipóteses de instauração ex officio do processo;
 
 
	
	
	o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o problema ser resolvido segundo a regra do interesse processual.
	
	
	o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o juiz usar seus poderes gerais para solucionar suas dúvidas;
	
	
	a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo pena
	
	
	aplica-se a regra geral do art. 156 do CPP, segundo a qual o ônus da prova do fato constitutivo incumbe a quem alega;
	
Explicação:
GABARITO:C - a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo penal;
 
O princípio do favor rei, é também conhecido como princípio do favor inocentiae, favor libertatis, ou in dubio pro reo, podendo ser considerado como um dos mais importantes princípios do Processo Penal, pode-se dizer que decorre do princípio da presunção de inocência.
O referido princípio baseia-se na predominância do direito de liberdade do acusado quando colocado em confronto com o direito de punir do Estado, ou seja, na dúvida, sempre prevalece o interesse do réu. O mencionado princípio deve orientar, inclusive, as regras de interpretação, de forma que, diante da existência de duas interpretações antagônicas, deve-se escolher aquela que se apresenta mais favorável ao acusado.
No processo penal, para que seja proferida uma sentença condenatória, é necessário que haja prova da existência de todos os elementos objetivos e subjetivos da norma penal e também da inexistência de qualquer elemento capaz de excluir a culpabilidade e a pena."
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
	
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	
	
	Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem ao seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Em uma ação penal o Ministério Público, durantea instrução, junta documento em língua estrangeira. Intimada a defesa especificamente sobre o documento, esta silencia. No momento de requerer diligências do art. 402 do Código de Processo Penal, Ministério Público e defesa nada requerem. Oferecidas alegações finais orais, o Ministério Público vale-se do documento em língua estrangeira para pedir a condenação. A defesa, por sua vez, produz eficiente defesa sem fazer referência ao documento em língua estrangeira. Concluso para sentença, considerando o documento em língua estrangeira, o juiz deverá
	
	
	
	decidir pela conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada a tradução do documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a ser nomeada pelo juízo, apenas se for condenar o acusado e valer-se do documento para tanto.
	
	
	apreciar livremente a prova produzida, inclusive quanto ao documento em língua estrangeira, uma vez que a sua tradução não é obrigatória.
	
	
	determinar a conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada a tradução do documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a ser nomeada pelo juízo, independentemente da solução ser condenatória ou absolutória, ou ainda do uso do documento nesta solução.
	
	
	ordenar o desentranhamento do documento já que em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa e não foi providenciada a sua tradução em momento oportuno.
	
	
	resolver pela conversão do julgamento em diligência para que o Ministério Público e a defesa juntem cada um a sua versão em língua portuguesa do documento em língua estrangeira.
	
		1.
		Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que:
	
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿;
	
	
	a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;
	
	
	a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício;
	
	
	deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Magrillo, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível suspeita de prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Conduzido à delegacia de polícia, mesmo sem estar em estado flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contato com os últimos terminais telefônicos que se encontravam gravados em seu celular. A conversa, então, foi gravada, com conhecimento de Magrillo, após ser determinado, pelo delegado, que ele efetuasse diálogos ditados pela própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. Tal fato gerou a identificação de Magrillo como partícipe do crime. Nesse caso, a prova é:
	
	
	
	ilícita, uma vez que a gravação clandestina autorizada por terceiro, mesmo quando este for vítima, está, segundo Superior Tribunal de Justiça, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, necessita de autorização judicial para ser viabilizada.
	
	
	lícita, uma vez que a escuta por terceiro não está, segundo Supremo Tribunal Federal, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, não necessita de autorização judicial para ser viabilizada.
	
	
	lícita, porquanto, além de Magrillo assentir na empreitada de captação telefônica, é aplicável, ao caso, o princípio da proporcionalidade, em seu subprincípio da necessidade, pois se deve levar em consideração, na análise da nulidade, a gravidade do crime ora investigado.
	
	
	Lícita, pois da árvore envenenada poderá ser colhido frutos bons, se a prova for colhida de uma fonte independente.
	
	
	ilícita, uma vez que, além de Magrillo se encontrar ilegalmente detido, não foi advertido pela autoridade policial de seu direito de não autoincriminação, garantia prevista na Carta Política Brasileira.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que:
	
	
	
	deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima;
	
	
	a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício;
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;
	
	
	a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿;
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Coroliolano é o Delegato Titular da 90ª Delegacia de Polícia Especializada da Capital. Ele está presidindo um inquérito de alta complexidade. Diante da necessidade, alegando supremacia do interesse público, Coroliolano determina a interceptação telefônica dos indiciados. Com base nas gravações logra êxito em descobrir o local onde se encontra relevante prova documental. Ato contínuo Coroliolano expede mandado de busca e apreensão domiciliar, tendo seus agentes logrado pleno êxito em apreender os documentos por volta das 23:00 hs. Graças a apreensão dos documentos o crime ficou esclarecido. Com base no texto a cima, indique o item correto.
	
	
	
	Todas as respostas estão incorretas
	
	
	A interceptação telefônica, bem como a busca e apreensão domiciliar são provas ilícitas, não prevalecendo o argumento do delegado, da supremacia do interesse público.
	
	
	A supremacia do interesse público faz com que todas as provas obtidas possam ser tidas como válidas.
	
	
	A interceptação de comunicações telefônicas configura prova ilícita, mas a busca e apreensão domiciliar pode ser utilizada porque observou os requisitos legais.
	
	
	A interceptação telefônica pode ser considerada uma prova válida, porque fundada na supremacia do interesse público, somente a busca e apreensão domiciliar deve ser descartada, como prova ilícita.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Pé Grande, sabendo da prática habitual de crimes contra o patrimônio perpetrados por Cabeça, bem como de seu costume exibicionistade filmar e fotografar suas peripécias criminosas, adentrou no local de trabalho de Cabeça, dali subtraindo diversas fotografias de furtos e roubos. De posse do material incriminador, Pé Grande passou a exigir de Cabeça dinheiro, sob a ameaça de entregar os materiais ao Ministério Público. Recusada a exigência, as fotos foram entregues ao promotor de justiça que, de imediato, requisitou a instauração de inquérito policial. Cabeça impetrou Habeas Corpus requerendo o trancamento do inquérito policial. Nesse caso:
	
	
	
	as fotografias e filmagens são elementos probatórios ilícitos e, consequentemente, inadmissíveis no processo penal;
	
	
	O Ministério Púbico neste caso poderia denunciar Cabeça, independentemente de inquérito policial, já que presente a justa causa;
	
	
	as fotografias e filmagens são elementos probatórios lícitos e, consequentemente, admissíveis no processo penal;
	
	
	É facultada á autoridade policial o atendimento da requisição do Ministério Público, podendo, caso entender não cabível a instauração de inquérito policial, simplesmente arquivá-la, cabendo recurso, por parte do promotor de justiça, ao secretário de segurança;
	
	
	NRA
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou venenosa, no Direito Processual Penal,
	
	
	
	A prova obtida mediante interceptação telefônica não pode ser utilizada em processo diverso daquele para o qual foi autorizada;
	
	
	A obtenção de prova por meio ilícito contamina a prova que lhe é derivada, ainda que esta seja produzida de forma regular;
	
	
	O vício de parte da sentença contamina-a inteiramente;
	
	
	Se produzida prova não prevista expressamente no Código de Processo Penal, não pode o juiz considera-la no momento da sentença, sob pena de nulidade;
	
	
	A declaração de nulidade de um ato processual gera a nulidade dos atos válidos que lhe são dependentes;
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Com base nos dispositivos legais atinentes a provas ilícitas, interceptações telefônicas, juízes, citações e intimações, assinale a opção correta.
	
	
	
	Nos juízos coletivos, poderão servir no mesmo processo os juízes que forem parentes, em linha colateral, de segundo grau.
	
	
	Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido de interceptação das comunicações telefônicas, uma vez presentes os pressupostos que o autorizem, seja formulado verbalmente, situação em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.
	
	
	É possível a autorização judicial de interceptação de comunicações telefônicas, mesmo quando possível a comprovação, por outros meios, dos fatos a elas relacionados.
	
	
	No CPP, é prevista, conforme redação dada pela Lei n.º 11.719/2008, a intimação por hora certa, mas não a citação por hora certa, de modo que esta somente é cabível no processo civil, e não no processo penal.
	
	
	São inadmissíveis, no processo penal, as provas ilícitas, que devem ser desentranhadas dos autos, sendo, entretanto, admissíveis em qualquer situação as provas derivadas das ilícitas.
	
		1.
		Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada:
	
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira;
	
	
	nda.
	
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção;
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida;
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Após o conhecimento das regras de exclusão do direito norte-americano, aliadas ao desenvolvimento da teoria dos frutos da árvore envenenada, houve uma forte reação, da própria Suprema Corte norte-americana, contra a rigidez de tais regras, sendo desenvolvidas, então, exceções às exclusionary rules. Da mesma forma, algumas teorias também passaram a ser desenvolvidas e aplicadas no processo penal brasileiro. Considerando o enunciado, assinale a opção correta:
	
	
	
	A prova ilícita contamina todo o processo, que deverá ser extinto por falta de provas.
	
	
	A teoria dominante entende que, verificada a ilicitude de uma prova, todas as demais, derivadas ou não, ficam contaminadas pela prova ilícita.
	
	
	existindo uma prova autônoma, independente, que não foi contaminada pelo veneno daquela outra prova, essa prova vai ser considerada válida e pode ser usada para condenar o cidadão.
	
	
	Qualquer prova obtida a partir da prova ilícita seria válida; trata-se do entendimento aplicado no Brasil, afastando a teoria norte-america dos frutos da árvore envenenada.
	
	
	No Brasil, a jurisprudência majoritária pacificou o entendimento da aplicação, sem exceções, da teoria dos frutos da árvore envenenada.
	
Explicação:
Verificar em teoria da exceção dentro da aula.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em um determinado processo criminal, Mévio, acusado da prática de crime de homicídio, produz e apresenta uma prova ilícita. Considerando a situação hipotética enunciada, assinale a alternativa correta quanto à admissibilidade dessa prova.
	
	
	
	A prova só poderia ser aceita se, mesmo produzida pelo acusado, tivesse sido obtida com autorização do juiz.
	
	
	A prova deve ser aceita, mas apenas para inocentar o acusado.
	
	
	A prova deverá ser aceita servindo para comprovar a inocência de mévio e servir de meio para a condenação do verdadeiro criminoso como demonstrado nesta prova.
	
	
	A prova não pode ser aceita, pois foi produzida pelo acusado.
	
	
	A prova não pode ser aceita, pois está contaminada pela ilicitude.
	
Explicação:
 
Se alguém está sendo acusado de um crime e consegue gravar uma confissão, em uma interceptação, é interessante porque ela não poderia servir para condenar esse alguém, mas serve para absolvê-lo. Prova ilícita pro reo, tranquilo.
 
Ada Pellegrini chega a dizer que quando você, acusado, produz uma prova ilícita estaria agindo amparado por excludente da ilicitude, não havendo ilicitude nessa prova. Você estaria em estado de necessidade, em legítima defesa. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase (ADAPTADA) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
	
	
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	ilícita, pois o crime é punido com menos de 4 anos.
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal.
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
Explicação: Letra C
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(XVIII Exame de Ordem Unificado) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía armade fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciálo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
	
	
	
	d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
	
	a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	
	
	c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal.
	
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Determinado cidadão era suspeito de ter matado alguém, só que o corpo não era localizado. Ele acaba sendo, de certa forma, constrangido e obrigado a indicar a localização do cadáver. Com base nesse constrangimento e nessa confissão, o cadáver é localizado. A localização do cadáver é prova ilícita?
	
	
	
	Todas as teorias sobre a prova são unânimes em apontar a ilicitude desta prova.
	
	
	A prova seria lícita desde que já houvesse diligência para encontrar o corpo antes da confissão do réu.
	
	
	Havendo dados concretos de que a descoberta do corpo seria inevitável,ocorrendo mesmo sem a confissão do autor do crime, a prova seria considerada lícita.
	
	
	O mero constrangimento não caracterizaria a ilicitude da prova.
	
	
	Será, sem exceção, considerada prova ilícita por derivação.
		1.
		Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada:
	
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira;
	
	
	nda.
	
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção;
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida;
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Após o conhecimento das regras de exclusão do direito norte-americano, aliadas ao desenvolvimento da teoria dos frutos da árvore envenenada, houve uma forte reação, da própria Suprema Corte norte-americana, contra a rigidez de tais regras, sendo desenvolvidas, então, exceções às exclusionary rules. Da mesma forma, algumas teorias também passaram a ser desenvolvidas e aplicadas no processo penal brasileiro. Considerando o enunciado, assinale a opção correta:
	
	
	
	A prova ilícita contamina todo o processo, que deverá ser extinto por falta de provas.
	
	
	A teoria dominante entende que, verificada a ilicitude de uma prova, todas as demais, derivadas ou não, ficam contaminadas pela prova ilícita.
	
	
	existindo uma prova autônoma, independente, que não foi contaminada pelo veneno daquela outra prova, essa prova vai ser considerada válida e pode ser usada para condenar o cidadão.
	
	
	Qualquer prova obtida a partir da prova ilícita seria válida; trata-se do entendimento aplicado no Brasil, afastando a teoria norte-america dos frutos da árvore envenenada.
	
	
	No Brasil, a jurisprudência majoritária pacificou o entendimento da aplicação, sem exceções, da teoria dos frutos da árvore envenenada.
	
Explicação:
Verificar em teoria da exceção dentro da aula.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em um determinado processo criminal, Mévio, acusado da prática de crime de homicídio, produz e apresenta uma prova ilícita. Considerando a situação hipotética enunciada, assinale a alternativa correta quanto à admissibilidade dessa prova.
	
	
	
	A prova só poderia ser aceita se, mesmo produzida pelo acusado, tivesse sido obtida com autorização do juiz.
	
	
	A prova deve ser aceita, mas apenas para inocentar o acusado.
	
	
	A prova deverá ser aceita servindo para comprovar a inocência de mévio e servir de meio para a condenação do verdadeiro criminoso como demonstrado nesta prova.
	
	
	A prova não pode ser aceita, pois foi produzida pelo acusado.
	
	
	A prova não pode ser aceita, pois está contaminada pela ilicitude.
	
Explicação:
 
Se alguém está sendo acusado de um crime e consegue gravar uma confissão, em uma interceptação, é interessante porque ela não poderia servir para condenar esse alguém, mas serve para absolvê-lo. Prova ilícita pro reo, tranquilo.
 
Ada Pellegrini chega a dizer que quando você, acusado, produz uma prova ilícita estaria agindo amparado por excludente da ilicitude, não havendo ilicitude nessa prova. Você estaria em estado de necessidade, em legítima defesa. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase (ADAPTADA) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
	
	
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	ilícita, pois o crime é punido com menos de 4 anos.
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal.
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
Explicação: Letra C
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(XVIII Exame de Ordem Unificado) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciálo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
	
	
	
	d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
	
	a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	
	
	c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal.
	
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Determinado cidadão era suspeito de ter matado alguém, só que o corpo não era localizado. Ele acaba sendo, de certa forma, constrangido e obrigado a indicar a localização do cadáver. Com base nesse constrangimento e nessa confissão, o cadáver é localizado. A localização do cadáver é provailícita?
	
	
	
	Todas as teorias sobre a prova são unânimes em apontar a ilicitude desta prova.
	
	
	A prova seria lícita desde que já houvesse diligência para encontrar o corpo antes da confissão do réu.
	
	
	Havendo dados concretos de que a descoberta do corpo seria inevitável,ocorrendo mesmo sem a confissão do autor do crime, a prova seria considerada lícita.
	
	
	O mero constrangimento não caracterizaria a ilicitude da prova.
	
	
	Será, sem exceção, considerada prova ilícita por derivação.
		1.
		Quanto à prova pericial, assinale a opção correta.
	
	
	
	Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial.
	
	
	Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial.
	
	
	O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite.
	
	
	Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade.
	
	
	A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Quanto ao exame de corpo de delito e às perícias em geral, de acordo com o Código de Processo Penal:
	
	
	
	Se a infração deixar vestígios, a ausência do exame de corpo de delito pode ser suprida pela confissão do acusado.
	
	
	Os peritos não oficiais ficarão dispensados de compromisso se forem especialistas na matéria objeto da perícia e tiverem prestado compromisso em entidade de classe.
	
	
	O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de cinco dias, podendo este prazo ser prorrogado por igual período, a requerimento do Ministério Público.
	
	
	Os exames de corpo de delito serão feitos por dois peritos oficiais.
	
	
	Ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado é facultada a indicação de assistente técnico.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O inquérito policial
	
	
	
	independentemente do crime investigado deverá ser impreterivelmente concluído no prazo de 30 dias se o investigado estiver solto.
	
	
	em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público.
	
	
	poderá ser instaurado por requisição judicial, a depender da análise de conveniência e oportunidade do delegado de polícia.
	
	
	após seu arquivamento, poderá ser desarquivado a qualquer momento para possibilitar novas investigações, desde que haja concordância do Ministério Público.
	
	
	nos casos de ação penal privada e ação penal pública condicionada poderá ser instaurado mesmo sem a representação da vítima ou seu representante legal, desde que se trate de crime hediondo.
	
Explicação:
GABARITO:: B - em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público.
Lei 12.830/2013 Art. 2º, § 4º  O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		FUNIVERSA - 2015 - PC - DF - Perito Médico - Legista No que se refere às perícias em geral, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	É vedado às partes formular quesitos às diligências periciais; somente poderá fazê-lo a autoridade policial.
	
	
	Em regra, não é permitido ao juiz negar a perícia requerida pelas partes quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.
	
	
	Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo, subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, devem indicar com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.
	
	
	Se houver dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, o reconhecimento será feito pelo instituto de identificação e estatística ou por repartição congênere, sendo vedada a inquirição de testemunhas para esta hipótese.
	
	
	Quando a infração deixar vestígios, será dispensável o exame de corpo de delito.
	
Explicação: Letra D
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(FUNIVERSA - 2015 - PC - DF - Perito Médico - Legista No que se refere à prova documental, assinale a alternativa correta segundo o CPP.
	
	
	
	Qualquer fase do processo admite a juntada de documentos, sempre se providenciando a ciência das partes envolvidas, exceto quando a lei dispuser em sentido diverso.
	
	
	Findo o processo, o juiz, de ofício, devolverá o documento à parte que o produziu.
	
	
	As cartas particulares não poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, ainda que para a defesa de seu direito, se não houver o consentimento o signatário.
	
	
	Os documentos em língua estrangeira deverão ser traduzidos por tradutor público. Na sua falta, é vedado o magistrado nomear pessoa de confiança e idônea para proceder à tradução, mediante compromisso.
	
	
	O juiz não pode colher diretamente as provas, independentemente de requerimento de qualquer das partes, ainda que tenha notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa.
	
Explicação: Letra C
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O interrogatório é ato processual, no qual o juiz ouve o acusado, perguntando acerca dos fatos que lhe são imputados, dando a este último oportunidade para que, se quiser, deles defenda. Relativamente a este ato processual, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A lei não apresenta nenhuma previsão sobre o direito de permanecer em silência; adotando-se o princípio de quem cala consente.
	
	
	o acusado tem o direito de permanecer em silência e não sofrerá nenhum prejuízo por adotar esta postura.
	
	
	O acusado pode optar pelo silêncio, só que, nesse caso, seu silêncio será equiparado a uma confissão tácita.
	
	
	O acusado pode optar pelo silêncio, mas este caracterizará presunção absoluta quanto aos fatos.
	
	
	O acusado é legalmente obrigado a responder ao juiz, sob pena de revelia.
	
Explicação:
Direito ao silêncio
 
Muito embora a Constituição faça menção apenas ao preso como titular do direito ao silêncio (art. 5º, LXIII, CF), enraizou-se, em nosso ordenamento jurídico, o entendimento de que a todo investigado ou acusado é garantido o privilégio contra a autoincriminação, segundo o qual ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si (nemo tenetur se detegere).
Daí decorre a previsão, no texto legal, de que o acusado deva ser informado, antes do início do interrogatório, do seu direito de permanecer em silêncio e de não responder a perguntas que lhe forem dirigidas (art. 186, caput, do CPP).
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A falta do interrogatório do réu presente acarreta:
	
	
	
	A continuidade do processo penal;
	
	
	A suspensão do processo penal.
	
	
	A interrupção do processo penal;
	
	
	A anulação do processo penal;
	
	
	A nulidade do processo penal;
		1.
		Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima de agressões que lhe causaram lesão corporal de natureza leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou de atendimento médico. Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão responsabilizado criminalmente pelo ato praticado, não assinou termo de representação formal, além de não realizar exame de corpo de delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129,§ 9º, do Código Penal. Durante a instrução, Fagner não foi localizado para ser ouvido, não havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu irmão. Em relação aos documentos do processo, consta apenas a Folha de Antecedentes Criminais do acusado. Considerando apenas as informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	D) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a figura do exame de corpo de delito indireto e este ocorreu no caso concreto.
	
	
	C) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas admite o exame de corpo de delito direto.
	
	
	B) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa vestígios, o exame de corpo de delito é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
	
	
	A) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação do ofendido necessariamente deve ser expressa e formal.
	
	
	E) Nenhuma das assertivas anteriores.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		ENADE 2009
Em blitz de rotina realizada em uma rodovia, policiais federais pararam um motorista que dirigia acima da velocidade permitida. Os documentos apresentados pelo motorista tinham indícios de falsidade. Ao fazerem uma busca no veículo, os policiais encontraram escondida, embaixo do banco, uma mala contendo dez quilos de cocaína. Os policiais levaram o motorista até o posto rodoviário e, em conversa informal, obtiveram uma confissão do motorista, que também informou quem era o dono da droga. A conversa foi gravada sem conhecimento do motorista, que não havia sido informado de seu direito de permanecer calado. Logo após, os policiais conduziram o motorista à delegacia de polícia mais próxima, para lavratura do auto de prisão em flagrante. Interrogado pela autoridade policial, o motorista não confirmou seu depoimento, passando a negar que soubesse que estava conduzindo a droga, pois o carro era emprestado.
Com base nesse caso, é CORRETO afirmar que a gravação da confissão do motorista é
	
	
	
	prova lícita e válida para condená-lo, mas não é válida para condenar a pessoa que ele delatou.
	
	
	prova lícita, pois ele não pode invocar seu direito de privacidade, já que estava cometendo um crime.
	
	
	prova lícita, pois o interesse público na apuração na verdade real se sobrepõe ao exercício do direito de defesa no caso.
	
	
	prova ilícita, pois ele não foi informado do seu direito de permanecer calado.
	
	
	prova ilícita, em função de não ter sido colhida pelo Ministério Público.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		É o conjunto de vestígios materiais ou visíveis deixados pela infração.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
	
	
	
	Prova pericial;
	
	
	Perícia criminal;
	
	
	Prova documental.
	
	
	Exame pericial;
	
	
	Corpo de delito;
	
Explicação:
Corpo de delito, é o conjunto de vestígios materiais ou visíveis deixados pela infração.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(Delegado de Polícia Civil ¿ RJ 2012) Em matéria de prova, disciplinada pelo Código de Processo Penal é correto afirmar:
	
	
	
	Consideram-se documentos somente os escritos ou papéis públicos ou particulares
	
	
	O maior de catorze anos e o menor de dezoito anos não prestará o compromisso como testemunha, quando desacompanhado do responsável legal
	
	
	Quando a infração deixar vestígios, o exame de corpo de delito poderá ser dispensado a pedido da parte interessada;
	
	
	O silêncio do acusado não importará em confissão, e tampouco poderá constituir elemento para formação do convencimento do juiz;
	
	
	O juiz julga conforme seu livre convencimento e sem obrigação de fundamentar à sua convicção, porém com base na prova existente nos autos;
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O interrogatório de réu preso em outra unidade federativa
	
	
	
	feito mediante obrigatória requisição do preso.
	
	
	é feito pelo juiz do processo, que deve deslocar-se para o local da prisão.
	
	
	é feito obrigatoriamente no juízo da causa.
	
	
	pode ser feito por precatória.
	
	
	não pode ser feito por precatória, ante o princípio da identidade física do juiz.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O inquérito policial:
	
	
	
	é indispensável para a instauração da ação penal pública pelo Ministério Público.
	
	
	poderá ser instaurado, nos crimes de ação pública, somente mediante requerimento escrito do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.
	
	
	somente poderá ser instaurado, nos crimes de ação penal privada, a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
	
	
	poderá ser arquivado pela autoridade policial, quando, no curso das investigações, ficar demonstrada a inexistência de crime.
	
	
	nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser sem ela ser instaurado, pois o ofendido poderá oferecê-la em juízo.
	
Explicação:
GABARITO: C - somente poderá ser instaurado, nos crimes de ação penal privada, a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
Quando a lei prevê que determinado crime somente será apurado mediante queixa, determina para ele a ação penal privada. Sendo assim, quando ocorrer uma dessas hipóteses, o inquérito policial somente poderá ser instaurado mediante iniciativa da vítima ou do seu representante legal.
Assim dispõe o art. 5º do Código de Processo Penal :
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
O requerimento para que se proceda o início da ação pena não exige grandes formalidades, sendo necessário que sejam fornecidos elementos indispensáveis para que o inquérito policial seja instaurado.
Quando encerrado o inquérito policial os autos serão entregues ao requerente, ou serão remetidos ao juiz competente, onde aguardará a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Quanto à prova pericial assinale a opção correta.
	
	
	
	Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade.
	
	
	Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial.
	
	
	A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito.
	
	
	Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial.
	
	
	O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite.
		1.
		São medidas cautelares diversas da prisão, EXCETO:
	
	
	
	A fiança;
	
	
	A monitoração eletrônica.
	
	
	A proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante.
	
	
	O recolhimento prisional diário, inclusive nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos.
	
	
	A suspensão do exercício de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de crimes e/ou contravenções penais.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Ministério Público recebeu os autos de inquérito policial onde se investigava a prática de crime de corrupçãopor parte de dois funcionários públicos, Caio e Mévio, com requerimento de novo prazo. Entendendo que ainda havia diligências a serem realizadas, requereu o órgão ministerial, apenas, o retorno dos autos à Delegacia para prosseguimento das investigações. Contudo, considerando a gravidade dos fatos e o risco para a ordem pública, o juiz competente decretou a prisão preventiva de Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o Ministério Público ofereceu denúncia em face dos dois investigados, novamente se mantendo omisso quanto à necessidade de prisão. Após as formalidades legais, o magistrado recebeu a denúncia e decretou a prisão preventiva de Mévio com base em fundamentos concretos. Sobre a situação apresentada e de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
	
	
	
	ambas as prisões são ilegais, devendo ser relaxadas;
	
	
	ambas as prisões são ilegais, devendo ser revogadas.
	
	
	ambas as prisões são legais;
	
	
	a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é legal;
	
	
	a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é legal;
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A prisão temporária pode ser definida como uma medida cautelar restritiva, decretada por tempo determinado, destinada a possibilitar as investigações de certos crimes considerados pelo legislador como graves, antes da propositura da ação penal. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Assim como a prisão preventiva, pode ser decretada de ofício pelo juiz, após requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial.
	
	
	Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	O preso, em razão de prisão temporária, poderá ficar detido no mesmo local em que se encontram os presos provisórios ou os condenados definitivos.
	
	
	Sendo o crime investigado hediondo, o prazo poderá ser fixado em, no máximo, 15 dias, prorrogáveis uma vez pelo mesmo período.
	
	
	Findo o prazo da temporária sem prorrogação, o preso deve ser imediatamente solto.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre prisão, medidas cautelares e liberdade provisória, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	De acordo com o Código de Processo Penal, no curso do inquérito policial, o juiz não poderá decretar a prisão preventiva do investigado de ofício, sendo necessário, para tanto, requerimento do Ministério Público, do querelante ou de seu assistente, ou, ainda, representação da autoridade policial.
	
	
	Somente se admite a decretação de prisão preventiva nos crimes dolosos cuja pena mínima for igual ou superior a 4 (quatro) anos, desde que presentes prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria.
	
	
	Em caso de descumprimento das medidas cautelares impostas, o juiz deverá decretar imediatamente a prisão preventiva do investigado/acusado.
	
	
	Segundo a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, as medidas cautelares dispostas no artigo 319 do Código de Processo Penal não podem ser aplicadas de forma cumulativa.
	
	
	A autoridade policial somente poderá se manifestar sobre a decretação de fiança nos crimes cuja pena máxima for igual ou inferior a 2 (dois) anos. Nos demais casos, a competência para sua concessão será exclusiva do juiz.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A respeito da prisão em flagrante, considere: I.João teve seu veículo roubado e comunicou o crime à Polícia. Uma viatura saiu à procura dos assaltantes e, logo depois, visualizou os autores do crime de posse do veículo subtraído. II. Os integrantes de uma viatura policial visualizaram uma pessoa sendo assaltada e se aproximaram. Percebendo a aproximação da polícia, os assaltantes fugiram à pé, sendo perseguidos e cercados numa viela. III. Através de denúncia anônima, investigadores de polícia dirigiram-se ao local indicado pelo denunciante e encontraram em poder das pessoas que ali estavam diversos documentos de veículos furtados. Podem ser presas em flagrante delito as pessoas das situações indicadas APENAS em:
	
	
	
	I e III.
	
	
	I e II.
	
	
	III.
	
	
	II e III.
	
	
	II.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De acordo com a doutrina, caberá a prisão temporária na seguinte hipótese:
	
	
	
	quando imprescindível para as investigações do inquérito policial ou houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos crimes listados na Lei n° 7.960 (Lei de Prisão Temporária).
	
	
	quando imprescindível para as investigações do inquérito policial ou o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.
	
	
	para garantir a ordem pública, a ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
	
	
	quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.
	
	
	quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos crimes listados na Lei n° 7.960 (Lei de Prisão Temporária).

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