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Tarefa Aberta 6 O trabalho de Auditoria do aluno

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Disciplina; Auditoria
Professor: Amilson Carlos Zanetti
Atividade aberta: O Trabalho de Auditoria.
7) Voce é o auditor de uma Cia que remunera o capital proiprio. A legislação brasileira permite às empresas realizarem a remuneração sobre o capital próprio, e considera esta dedutível para fins de cálculo do imposto de renda e da con- tribuição social, desde que observados alguns critérios e limites.
Foi apresentada pelo contador da empresa a seguinte situação:
	Patrimônio líquido
	$
	
	
	Capital social
	720.000
	
	
	Reservas de capital
	70.000
	Reservas de lucros
	200.000
	Total do patrimônio líquido
	990.000
O lucro antes da CSLL foi de $ 800.000. Os juros serão pagos logo no início do próximo período
O contador apresentou o valor de R$ 364.000 como despesas financeiras. 
O seu papel é de validar esse saldo apresentando os cirterios e limites para a remuneração aos socios, incluisve no que refere-se aos dividendos.
R: 
1 - Cálculo dos juros sobre capital próprio:
Base de Cálculo: Contas do Patrimônio Líquido, Exceto Reserva de Reavaliação, Reserva Especial de Correção Monetária dos Bens do Ativo Permanente (Lei nº 8.200/91) e Reserva de Reavaliação Capitalizada e não Realizada. 
2 - Condições de dedutibilidade:
· Juros pagos ou creditados individualmente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido, e limitadas à variação pró rata dia da taxa de juros de longo prazo (TJLP), divulgada pelo BACEN.
· Remuneração sobre capital próprio poderá ser computado no balanço ou balancete de suspensão ou redução de imposto, quando a empresa recolhe por estimativa.
3 - Limites cumulativos de dedutibilidade
a) Variação Pró Rata Dia da TJLP;
b) Juros dedutíveis como despesa financeira não poderão exceder a 50% do maior entre os seguintes valores:
b.1) Lucro do próprio período base (trimestral ou anual), antes da dedução dos juros e da provisão para IRPJ, e após a dedução da CSLL;
b.2) Lucros Acumulados e Reservas de Lucros de Períodos Anteriores.
4.1 - Apuração da base de cálculo
BC = 720.000 + 200.000 = 920.000
NB: reserva de reavaliação assim como a de correção monetária especial só são computáveis após a sua realização.
4.2 - Cálculo dos limites de dedutibilidade
a)
Limite em relação a taxa de juros utilizada (TJU)
TJLP do BACEN = 3%
TJU = 364.000 / 920.000 = 40% > 3% tem excesso em relação à TJLP
b)
Limite em relação ao lucro, o maior entre:
b 1) Lucros Acumulados (LA)
50% LA = 50% 200.000 = 100.000
b 2) Lucro do Período Base (LPB)
50% LPB = 50% 436.000 = 218.000
b 3) Limite em relação ao lucro (LRL)
LRL = 218.000
4.3 - Apuração do excesso tributável
a)
Excesso em relação a TJLP
JCP Dedutível = 3% 720.000 = 21.600
Excesso em Relação a TJLP = 364.000 - 21.600 = 342.400
b)Excesso em relação ao lucro
Excesso = 364.000 - 436.000 = 72.000
c)
Excesso indedutível (adição na apuração do L.real)
Excesso Indedutível (Adição) = 342.400
NB: O excesso maior contém o menor.
4.4 - IRFONTE E CONTABILIZAÇÃO DE JCP
a)
Fonte pagadora
IRFonte (15%) = 15% 364.000 = 54.600
NB: O IRFonte é sobre o total pago e não sobre o dedutível.
Contabilização na Fonte Pagadora:
JCP(Despesa)
a Diversos
a JCP a Pagar
309.400
 
a IRFonte Descontado a Recolher
 54.600
 364.000
b)
Beneficiários
b 1) P.JURIDICAS (L.REAL)
Diversos
 a Receita de JCP
JCP a Receber
 51.000
IRFonte a Compensar
 9.000
 60.000
b 2) P. JURIDICAS (L.PRESUMIDO)
Não tem contabilidade, mas a Receita de JCP entra como Outras Receitas e o IRFonte é compensável com o IRPJ Devido.
 b 3) P. FISICAS
O rendimento de JCP é tributável exclusivamente na fonte e, portanto, o IRFonte não é compensável.
9) Você é o auditor de determinada companhia que está prestes a divulgar as suas informações financeiras e ficou sabendo que o mercado possui uma determinada expectativa de lucro e com isso ao concluir as apurações do resultado, a compa​nhia percebeu que o seu lucro está abaixo da expectativa do mercado. Voce ficou sabendo que para evitar que os investidores se frustrem com essa informação, o CEO da companhia sugeriu que fosse revisado a vida útil do ativo imobilizado, de forma a aumentá-la, fazendo com que a despesa de depreciação fosse reduzida e, como consequência, o lucro seria aumentado, atingindo as expectativas dos investidores. 
Quais seriam as consequências dessa revisão? Que procedimentos adotaria para perceber essa manipuação por parte da empresa? A revisao da vida util é permitida? Isso pode ser considerado como fraude contabil? O que voce aceitaria para validar essa conta?
R: A revisão da vida útil do ativo imobilizado aumentou o período útil do ativo, ou seja, aumentou-se o período durante o qual se espera que ele seja utilizado pela empresa nas suas operações para gerar resultado. A depreciação vai ser diluída em um período maior, o que aumentará a rentabilidade do ativo.
A Lei nº 11.638/07, que altera e revoga alguns itens da Lei nº 6.404 (também conhecida por Lei das S/As). estabelece que as depreciações e amortizações do imobilizado devem ser efetuadas com base na vida útil econômica dos bens. Ou seja, a vida útil dos ativos deve ser revisada, anualmente.
No entanto, o critério para determinar o aumento ou redução da vida útil de um ativo, deve ser o estado de conservação do item e seu potencial de capacidade de utilização no futuro.
Para avaliar se a revisão da vida útil de um bem está sendo realizada da forma correta e não somente como um artificio para estimular investidores, é necessário solicitar o laudo de revisão da vida útil do ativo imobilizado. Dessa forma, será possível avaliar os critérios e metodologias utilizadas para revisar as vidas úteis dos ativos.
O Laudo de revisão de vidas úteis deve ser fundamentado de acordo com o ICPC 10, que é a interpretação do CPC 27.
Caso seja comprovado que o ativo imobilizado realmente tem sua vida útil estendida de forma correta, conforme pede a Lei, então o auditor poderá validar essa conta.

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