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Teoria da História Unidades I, II, III e IV

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Teoria da História – Unidades I, II, III e IV 
 
Unidade I 
• Pergunta 1 
 
 
Lucien Febvre, ao afirmar que “a História é filha do seu tempo”, queria dizer que: 
Resposta Selecionada: c. 
O historiador reconstrói o passado a partir de questões formuladas no presente. 
Respostas: a. 
A temporalidade constrói a História. 
 b. 
Para entender o passado, é preciso compreender o presente. 
 c. 
O historiador reconstrói o passado a partir de questões formuladas no presente. 
 d. 
Não há como conhecer o passado sem estudar também o presente. 
 e. 
O tempo da História varia e não é o mesmo da cronologia. 
Feedback da resposta: R: c) o historiador reconstrói o passado a partir de questões formuladas no presente. 
 
 
• Pergunta 2 
 
 
O historiador francês Pierre Nora afirmou que a História nasce com a morte da memória. Com esta frase, entende-se: 
Resposta Selecionada: c. 
A História registra os acontecimentos assegurando sua permanência na memória. 
Respostas: a. 
História e memória são conceitos idênticos. 
 b. 
Não se pode afirmar quando a História surgiu como área de conhecimento. 
 c. 
A História registra os acontecimentos assegurando sua permanência na memória. 
 d. 
A memória não é seletiva e sujeita a manipulações. 
 e. 
Não há memória sem história. 
Feedback da resposta: R: c) A História registra os acontecimentos assegurando sua permanência na memória. 
 
 
• Pergunta 3 
 
 
Sobre a importância da memória social, podemos afirmar que: 
Resposta Selecionada: a. 
O acesso à memória é importante condição de exercício da cidadania. 
Respostas: a. 
O acesso à memória é importante condição de exercício da cidadania. 
 b. 
Garantir o acesso à memória é papel das instituições privadas. 
 c. 
Os historiadores são os únicos responsáveis pela manutenção da memória. 
 
 d. 
Não há como garantir o acesso à memória para todos os grupos sociais. 
 e. 
A memória deve coincidir com a História para ser mantida. 
Feedback da resposta: R: a) o acesso à memória é importante condição de exercício da cidadania. 
 
• Pergunta 4 
 
 
Sobre o conhecimento histórico, não é possível afirmar: 
Resposta Selecionada: e. 
Como se refere ao passado, ao que já aconteceu, a História não muda. 
Respostas: a. 
A História é sempre uma reconstrução do passado. 
 b. 
O historiador reconstrói o passado a partir de um presente que se altera. 
 c. 
O lugar social do historiador interfere nas perguntas que formula. 
 d. 
A História não é imutável. 
 e. 
Como se refere ao passado, ao que já aconteceu, a História não muda. 
Feedback da resposta: R: e) Como se refere ao passado, ao que já aconteceu, a História não muda. 
 
 
 
 
• Pergunta 1 
 
 
Ao longo do tempo, a História e os historiadores apresentaram forte vinculação com instâncias de poder. 
Quanto a isso, podemos considerar como verdadeiro que: 
 
I - A História pode servir para legitimar a manutenção no poder de grupos e governantes, oferecendo argumentos que 
justifiquem sua posição. 
 
II - O acesso à memória e ao passado, oferecidos pela História, podem servir de instrumento de construção de cidadania e 
de transformação social para grupos em situação de dominação e exploração social. 
 
III - Os historiadores têm importante função social. Com seu trabalho podem justificar poderes constituídos, mas podem 
também contribuir para desvendar situações de controle e dominação. 
 
Está correta a alternativa: 
 
Resposta Selecionada: b. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I, II e III. 
 c. 
II e III. 
 d. 
I e III. 
 e. 
III 
 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: nas três afirmações apresentam-se vinculações da História e dos historiadores quanto à 
manutenção ou transformação do status quo. Essa vinculação pode expressar a filiação política, 
ideológica ou pertencimento de classe que influem na visão de mundo do historiador e nem sempre 
decorre de uma decisão consciente. 
 
• Pergunta 2 
 
 
O conhecimento histórico resulta de um elaborado processo que inclui: pesquisa, crítica documental, análise, interpretação, 
validação. Sobre isso, podemos dizer que: 
I – As teorias contribuem para a elaboração das interpretações. 
II – A metodologia, conhecida também como historiografia, inclui o processo de pesquisa e tratamento das informações. 
III – A validação pelos pares é etapa importante da produção acadêmica. 
Estão corretas: 
 
Resposta Selecionada: c. 
I e III. 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 b. 
I e II. 
 c. 
I e III. 
 d. 
 
II e III. 
 e. 
III. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: embora esteja certo afirmar que a metodologia inclui a forma como se organiza o processo 
de pesquisa e tratamento das informações, ela não é sinônimo de historiografia que diz respeito ao 
conjunto das obras produzidas pelos historiadores e pode ser definida como História da História. 
 
• Pergunta 3 
 
 
O estudo da Teoria da História é fundamental na formação profissional do historiador na medida em que fornece a base 
conceitual e científica para a construção do pensamento histórico. Podemos dizer quanto a isso que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
A Teoria da História é território de disputas e diálogos e não necessariamente de consensos. 
Respostas: a. 
O desenvolvimento de uma Teoria da História se relaciona a condições surgidas no século XX, em 
que a História teve grande destaque e alcançou status acadêmico. 
 
b. 
A Teoria da História, a metodologia e a historiografia são aspectos da produção do conhecimento 
histórico que podem ser relacionar ou excluir, dependendo do contexto. 
 c. 
A Teoria da História é território de disputas e diálogos e não necessariamente de consensos. 
 
d. 
A Teoria da História fornece os procedimentos e as técnicas para a produção do conhecimento 
histórico. 
 e. 
 
Não há Teoria da História válida se não for possível comprová-la de acordo com o método científico. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: as teorias e os modelos paradigmáticos são orientações e referências que norteiam o 
trabalho dos historiadores. Não há, necessariamente, concordância entre eles. De qualquer forma, o 
diálogo e as discussões de cunho teórico enriquecem o escopo de trabalho dos historiadores e as 
interpretações sobre o passado que produzem. 
 
• Pergunta 4 
0 em 0,25 pontos 
 
Os conceitos de tempo e espaço são fundamentais para a História. Sobre isso podemos afirmar que: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
O tempo histórico é idêntico ao cronológico. 
Respostas: a. 
As condições geográficas influenciam e até mesmo determinam as condições sociais. 
 b. 
A História trata da vida humana em sociedade no tempo, com suas transformações e permanências. 
 c. 
O tempo histórico é idêntico ao cronológico. 
 
d. 
Cronologias e periodizações não são mais utilizadas pelos historiadores que estão preocupados com 
as permanências e não com as mudanças. 
 
e. 
As mudanças na História ocorrem sempre no mesmo ritmo. 
 
OBS: Correta é a Alternativa: B 
 
 
Pergunta 4 
 
 
Os conceitos de tempo e espaço são fundamentais para a História. Sobre isso podemos afirmar que: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A História trata da vida humana em sociedade no tempo, com suas transformações e permanências. 
Respostas: a. 
As condições geográficas influenciam e até mesmo determinam as condições sociais. 
 b. 
A História trata da vida humana em sociedade no tempo, com suas transformações e permanências. 
 c. 
O tempo histórico é idêntico ao cronológico. 
 
d. 
Cronologias e periodizações não são mais utilizadas pelos historiadores que estão preocupados com 
as permanências e não com as mudanças. 
 e. 
As mudanças na História ocorrem sempre no mesmo ritmo. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: os historiadores lidam com as transformações e as permanências das sociedades humanas 
no tempo, reconhecendo que nem tudo muda ao mesmotempo. As periodizações e os marcos 
cronológicos são referências importantes para demarcar e caracterizar processos históricos em estudo. 
 
 
 
Pergunta 5 
 
 
Podem ser apontados como conceitos relacionados às funções atribuídas à História no passado e no presente: 
 
 I - “Mestra da vida”, identidade social e significação para o presente. 
 
 
II - Busca das origens, memória social e consciência social. 
 
III - Identidade social, projeção de futuro e legitimação política. 
 
 Encontramos conceitos corretos apenas em: 
Resposta Selecionada: a. 
I e II. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
II e III. 
 c. 
I, II e III. 
 d. 
I e III. 
 e. 
III. 
Feedback da resposta: Alternativa: A 
Comentário: a terceira opção não está correta, pois não pode a História prever o futuro. 
 
 
• Pergunta 6 
 
 
São características do conhecimento histórico: 
I - Reconstrução do passado a partir de vestígios e fragmentos. 
 
II - O estudo do passado se faz a partir do presente. 
Qual das alternativas pode ser incluída como uma terceira característica? 
Resposta Selecionada: a. 
As versões e as interpretações do passado não são únicas nem definitivas. 
Respostas: a. 
As versões e as interpretações do passado não são únicas nem definitivas. 
 b. 
A interpretação histórica nunca se altera, pois o passado não pode ser mudado. 
 c. 
As mudanças teóricas e metodológicas não interferem nas interpretações históricas. 
 d. 
A História não tem legitimidade como disciplina acadêmica. 
 e. 
As versões da História variam de acordo com a aceitação dos leitores. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: as versões sobre o passado podem ser diferentes concorrendo para isso a filiação teórica 
do historiador e o contexto histórico e metodológico em que circula, entre outros fatores. 
 
 
• Pergunta 7 
 
 
“A História, entre todas as formas de conhecimento, será sempre essa disciplina – talvez a única com essa singularidade - 
que é determinada pelo seu próprio universo de estudos que, aliás, corresponde também ao seu mesmo nome. Escreve-se 
a História sobre a História; e a história produz a História. Essa rica ambiguidade, que só pertence à História, situa-nos 
diante de uma das mais fascinantes formas de conhecimento e modos de expressão que já foram inventados pela espécie 
 
humana.”(BARROS, José D’Assunção. Teoria da História. Princípios e conceitos fundamentais. Petrópolis, RJ: Vozes, 
2011, p. 269) 
O autor do texto apresenta uma singularidade da História que é a identidade entre essa disciplina e seu objeto de estudo. 
Ainda sobre essa área de conhecimento, podemos dizer que: 
 
I - O estudo da História é feito a partir de registros do passado, os chamados documentos históricos. 
 
II - A História começou com os gregos, o único povo que se preocupou com o estudo do passado antes do século XIX. 
 
III - A História trata do homem em sociedade em sua relação com o tempo. 
 
Sobre as frases anteriores está correto apenas o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: d. 
I e III. 
Respostas: a. 
I. 
 b. 
I e II. 
 c. 
I, II e III. 
 d. 
I e III. 
 e. 
II e III. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: ainda que se considere que os gregos foram os primeiros a utilizar o termo História com o 
significado que conhecemos hoje e que Heródoto seja considerado o “pai da História”, não é certo dizer 
 
que da Antiguidade até hoje apenas os gregos se interessaram pela História, fazendo com que a segunda 
afirmativa não esteja correta. 
 
• Pergunta 8 
 
 
“Embora as interpretações historiográficas se sucedam no tempo, percebe-se que as mais recentes conservam diversos 
conteúdos das anteriores, alguns são revitalizados por releituras, outros permanecem cristalizados na produção de grupos 
resistentes às novas ideias.” 
(JANOTTI, Maria de Lourdes. O livro Fontes Histórias como fonte. In PINSKY, Carla Basanezi. Fontes Históricas. São 
Paulo: Contexto, 2011, p.16) 
 Relacionado a essa afirmação, podemos dizer que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Em alguma medida, o conhecimento histórico é cumulativo, pois nem sempre as diferentes versões 
do passado são excludentes. 
Respostas: a. 
O estudo do passado comporta diferentes interpretações sempre excludentes umas em relação às 
outras. 
 
 
b. 
Em alguma medida, o conhecimento histórico é cumulativo, pois nem sempre as diferentes versões 
do passado são excludentes. 
 
c. 
O acesso a informações desconhecidas contidas em novos documentos explicam todas as possíveis 
mudanças nas versões estabelecidas sobre o passado. 
 d. 
Não sabemos sobre o passado hoje mais do que a geração de nossos avós. 
 
 
e. 
Ainda que o historiador esteja no presente e a partir dele lance perguntas para o passado, não há 
relação disso com as possíveis diferenças de visão sobre os acontecimentos. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: a frase da historiadora Maria de Lourdes Janotti refere-se exatamente ao fato de que nem 
tudo é alterado quando se passa de uma versão para outra da história que não são necessariamente 
excludentes, conservando-se, em alguma medida, um caráter cumulativo nas explicações que se 
sucedem. 
 
• Pergunta 9 
 
 
“Não é incomum o estabelecimento de paralelos entre memória e história, já que ambas se referem ao passado; todavia 
enquanto a primeira vincula-se com o experimentado pessoalmente (como acontecimentos vividos ou relatos recebidos), a 
segunda vai muito além do caráter individual ou plural da pessoa que recorda.” 
(CARRETERO, M.; ROSA, A.; GONZÁLEZ, M. F. Ensino da História e memória coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007, p. 19) 
 As observações acima se referem à distinção entre História e memória. Quanto a isso, podemos dizer que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
A História é uma reconstrução do passado feita a partir de uma operação intelectual e a memória está 
relacionada a lembranças e esquecimentos, tendo um caráter lacunar. 
Respostas: a. 
A História é uma reconstrução do passado feita a partir de uma operação intelectual e a memória está 
relacionada a lembranças e esquecimentos, tendo um caráter lacunar. 
 b. 
A História não constrói memórias, mas se vale delas. 
 c. 
 
Somente a História é capaz de produzir memórias. 
 
d. 
Há sempre identificação entre as memórias e a História sobre elas produzidas, ainda que haja 
lacunas nesse processo. 
 
e. 
A memória é sempre individual não sendo possível considerarmos a existência de memórias 
coletivas. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: tanto História como memória se referem ao passado, mas a memória coletiva se refere às 
lembranças que sobrevivem nos grupos sociais. A História se apropria de memórias ao mesmo tempo em 
que as constrói no percurso de elaborar explicações sobre os fatos e os processos estudados. 
 
• Pergunta 10 
 
 
“Os lugares de memória nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que 
é preciso manter aniversários, organizar celebrações, pronunciar elogios fúnebres, notariar as atas, porque essas 
operações não são naturais.” 
(NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História. PUCSP: SP, n. 10, Dez.1993, 
p.13) 
 Nesse texto, o historiador Pierre Nora refere-se ao fato de que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Os lugares de memória teriam surgido em nossa sociedade que vive sob o signo da história na qual 
a memória não seria mais espontânea. 
Respostas: a. 
O acesso à memória é uma questão política. 
 
 b. 
A memória se relaciona à construção de identidades. 
 c. 
É necessário promover a democratização da memória social. 
 d. 
As primeiras instituições criadas para preservar a memória foram as bibliotecas reais. 
 
e. 
Os lugares de memória teriam surgido em nossa sociedade que vive sob o signo da história na qual 
a memória não seria mais espontânea. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: E 
Comentário:embora as frases de todas as alternativas estejam corretas, apenas a última relaciona-se 
com a frase de Pierre Nora que destaca o fato de que os lugares de memória servem para ancorar uma 
memória que não mais estaria viva nos grupos sociais. 
 
 
 
 
Unidade II 
 
• Pergunta 1 
 
 
A heurística, a crítica interna e a externa e as operações analíticas são: 
Resposta Selecionada: d. 
Procedimentos considerados necessários para a análise de documentos no século XIX. 
 
Respostas: a. 
Operações intelectuais do método científico das ciências naturais. 
 b. 
Exigências para os historiadores serem habilitados em sua profissão. 
 c. 
Fases necessárias da elaboração de uma tese acadêmica. 
 d. 
Procedimentos considerados necessários para a análise de documentos no século XIX. 
 e. 
Recursos acadêmicos emprestados das ciências naturais. 
Feedback da resposta: R: d) Procedimentos considerados necessários para a análise de documentos no século XIX. 
 
• Pergunta 2 
 
 
A historiografia do século XIX contém: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A valorização dos documentos, a ênfase nas relações de causalidade e o compromisso com a 
objetividade. 
Respostas: a. 
O cientificismo, a narrativa de ficção e a valorização dos fatos memoráveis. 
 
b. 
A valorização dos documentos, a ênfase nas relações de causalidade e o compromisso com a 
objetividade. 
 c. 
 
A profissionalização do historiador, o reconhecimento da subjetividade e a narrativa imparcial dos 
acontecimentos. 
 d. 
O ensino da História nas escolas, o academicismo e a narrativa ficcional. 
 e. 
A objetividade, o espírito científico e o abandono das evidências empíricas. 
Feedback da 
resposta: 
R: b) A valorização dos documentos, a ênfase nas relações de causalidade e o compromisso com 
a objetividade. 
 
• Pergunta 3 
 
 
O século XIX é considerado o “século da História” e também o “século da Ciência”. Quanto a isso podemos afirmar que 
nele: 
Resposta Selecionada: a. 
O cientificismo impregnou as diferentes áreas do conhecimento. 
Respostas: a. 
O cientificismo impregnou as diferentes áreas do conhecimento. 
 b. 
A História concorreu com o pensamento científico e não se deixou influenciar por ele. 
 c. 
A História mudou o modelo científico de pensamento. 
 d. 
O método científico foi inventado. 
 e. 
Não houve influência dessas áreas, uma sobre a outra. 
 
Feedback da resposta: R: a) O cientificismo impregnou as diferentes áreas do conhecimento. 
 
• Pergunta 4 
 
 
Podemos considerar como características do contexto histórico do século XIX: 
Resposta Selecionada: b. 
Capitalismo industrial, ideologia do progresso e nacionalismo. 
Respostas: a. 
Avanço do capitalismo mercantil e a busca de novos mercados. 
 b. 
Capitalismo industrial, ideologia do progresso e nacionalismo. 
 c. 
Imperialismo, Grandes Navegações marítimas e nacionalismo. 
 d. 
Ideologia do progresso, cientificismo e capitalismo mercantil. 
 e. 
Crescimento industrial, urbanização e crescimento da burguesia mercantil. 
 
Feedback da resposta: R: b) Capitalismo industrial, ideologia do progresso e nacionalismo. 
 
 
• Pergunta 1 
 
 
A expansão do capitalismo industrial pela Europa durante o século XIX, as inovações técnicas que trouxe e as alterações 
na forma de viver que produziu deram curso a uma percepção de um progresso contínuo apesar das condições terríveis de 
exploração de grandes contingentes de trabalhadores operários. Também encontramos nesse contexto histórico: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Revoltas de trabalhadores, surgimento de teorias para explicar o funcionamento do capitalismo e 
nacionalismo. 
Respostas: a. 
Crescimento demográfico e intensificação da população no campo. 
 b. 
Progresso econômico e intensificação do sentimento religioso. 
 c. 
Expansão de mercados e ascensão econômica da América Latina. 
 d. 
Neocolonialismo, capitalismo monopolista e retraimento dos mercados. 
 
e. 
Revoltas de trabalhadores, surgimento de teorias para explicar o funcionamento do capitalismo e 
nacionalismo. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: E 
Comentário: o aumento da população nas cidades em função da industrialização e a concentração da 
população operária foram acompanhados de manifestações de revolta dessa classe em razão das 
precárias condições de vida e de trabalho a que estavam submetidos. Ao mesmo tempo, assistimos aos 
movimentos em prol da formação de Estados Nacionais, colocando em cena sentimentos nacionalistas. 
 
 
• Pergunta 2 
 
A história metódica ganhou seus primeiros contornos no século XIX com o alemão Leopold Von Ranke. Sua pretensão à 
cientificidade seria alcançada pela observância de alguns princípios, dentre os quais podemos citar: 
I – O historiador deveria reunir o maior número de documentos, verificando sua autenticidade e dele extrair os fatos a 
serem organizados e apresentados de forma cronológica. 
 
II – Caberia ao historiador apenas reconstruir os fatos tal como eles “realmente aconteceram” sem julgamentos ou qualquer 
reflexão teórica. 
III – A postura do historiador deveria ser de neutralidade na medida em que o passado teria existência objetiva a ser 
captada por meio dos documentos, não havendo, portanto, nenhuma relação de interdependência entre o historiador e seu 
objeto. 
Está correta a alternativa: 
Resposta Selecionada: b. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I, II e III. 
 c. 
I e III. 
 d. 
II e III. 
 e. 
Apenas a alternativa I está certa. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: os três itens combinados contém os princípios mais importantes definidores das 
correntes metódicas. 
 
 
• Pergunta 3 
 
 
As concepções de história vigentes no século XIX resultaram em uma produção historiográfica cujas principais 
características são: 
I - A ênfase nos fatos como elemento principal do passado a ser dissecado a partir de documentos escritos e de cunho 
oficial. 
II - A História política apresentada na forma de narrativa histórica com fatos encadeados em uma relação de causalidade. 
III - A História factual e cronológica. 
Está correta a alternativa: 
 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 
 b. 
II e III. 
 c. 
I, II e III. 
 d. 
I e III. 
 e. 
Apenas o item II está correto. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
 
Comentário: as três frases combinadas apresentam as decorrências na produção historiográfica do 
cientificismo e dos procedimentos construídos pelas correntes metódicas. 
 
• Pergunta 4 
 
 
Gabriel Monod (1844-1912), um dos fundadores da Revue historique, em 1876, e da história positiva, aluno e amigo de 
Michelet – um dos historiadores franceses que tomou, muito rapidamente, consciência, após a derrota de 1870, na guerra 
franco-prussiana, da superioridade das ciências históricas alemãs, do modo como elas se construíram, se organizaram e 
se institucionalizaram a partir do começo do século XIX –, escreveu, em um artigo em forma de balanço, publicado em 
1889:“O desenvolvimento dos estudos históricos é um dos traços distintivos do movimento intelectual do século XIX. Tal 
desenvolvimento é a manifestação, na área das ciências morais, do espírito científico ao qual pertence doravante a direção 
da sociedade moderna.” 
(MONOD, 1889, p. 587) 
PAYEN, Pascal – “A constituição da história como ciência no século XIX e seus modelos antigos: fim de uma ilusão ou 
futuro de uma herança?” 
(“História da historiografia”. Ouro Preto, nº 6, março, 2011, p. 103) 
O trecho citado de Gabriel Monod constata uma importante condição da História no século XIX, qual seja: 
 
Resposta Selecionada: a. 
O seu desenvolvimento e o caráter científico que pretendia assumir. 
Respostas: a. 
O seu desenvolvimento e o caráter científico que pretendia assumir. 
 b. 
A importância da historiografia alemã. 
 c. 
O positivismo. 
 
 d. 
Sua institucionalização no âmbito acadêmico. 
 e.Sua importância na guerra franco-prussiana. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: Gabriel Monod avalia, ao final do XIX, o desenvolvimento que a História havia alcançado ao 
longo desse século no contexto de valorização do conhecimento científico que marcava o movimento 
intelectual da época. 
 
• Pergunta 5 
 
 
Nas correntes incluídas na Escola Metódica parte-se da ideia que o fato histórico é dado objetivo, acabado e verificável, à 
espera de ser captado pelo historiador. Isso se faria pela reunião dos documentos apresentados em uma narrativa 
mediante uma relação de causalidade entre eles. A valorização dos documentos como registros ressalta a importância de 
se construírem métodos para com eles trabalhar. Dentre os procedimentos construídos para isso, encontramos: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A pesquisa e a localização de documentos, sua análise crítica, o agrupamento dos fatos, a 
exposição e a escrita histórica. 
Respostas: a. 
A heurística, a crítica interna e externa e as operações analíticas. 
 b. 
A hermenêutica, as operações analíticas e as operações sintéticas. 
 c. 
A pesquisa de documentos, sua análise crítica e as operações analíticas. 
 d. 
 
A pesquisa e a localização de documentos, sua análise crítica, o agrupamento dos fatos, a 
exposição e a escrita histórica. 
 e. 
Operações analíticas e sintéticas, discussão teórica e filosófica e explicação dos fatos. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: os procedimentos descritos na alternativa correta poderiam ser apresentados também como: 
heurística (pesquisa e localização dos documentos); crítica interna e externa (operações analíticas) e 
operações sintéticas (a construção histórica, o agrupamento dos fatos, a exposição, a escrita histórica). 
 
• Pergunta 6 
 
 
O historiador José d’Assunção Barros em seu trabalho “Teoria da História” (Petrópolis/RJ: Vozes, 2013, vol. 2, p 54-55) 
considera como das maiores contribuições do historicismo do século XIX para o desenvolvimento da historiografia a “crítica 
documental”, a inserção e a consolidação da História como disciplina acadêmica e a instituição da figura do historiador 
profissional. Ainda sobre o historicismo, podemos dizer que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Propugnava-se o distanciamento e a neutralidade do historiador quanto ao seu objeto de 
pesquisa. 
Respostas: a. 
Propugnava-se o distanciamento e a neutralidade do historiador quanto ao seu objeto de 
pesquisa. 
 b. 
A elaboração de leis explicativas para os fenômenos históricos. 
 c. 
O reconhecimento da subjetividade do historiador e o julgamento dos fatos passados. 
 d. 
 
A utilização de documentos de variados tipos além dos escritos. 
 e. 
Propunha-se análise dos fatos e a crítica social. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: ainda que em grau menor que o positivismo em seu sentido estrito, o historicismo acreditava 
ser desejável a neutralidade do historiador. Este não deveria julgar os fatos acontecidos e apenas relatá-
los a partir dos documentos submetidos a provas de autenticidade e a procedimentos de análise e 
classificação. 
 
• Pergunta 7 
 
 
Sobre a herança filosófica do positivismo e suas principais características, afirmou o historiador José d”Assunção Barros: 
“Os positivistas contam de fato com toda uma fortuna crítica que inclui as já clássicas discussões iluministas em torno de 
questões que lhes seriam caras: a possibilidade de um conhecimento humano inteiramente objetivo; a construção de uma 
história universal, comum a toda a humanidade; a possibilidade de amparar um conhecimento científico sobre as 
sociedades humanas com base na ideia de imparcialidade do sujeito que produz o conhecimento” (“Teoria da História”. 
Petrópolis/RJ: Vozes, 2013, vol. 2, p. 66) 
Como decorrência dessa visão, podemos citar quanto ao trabalho do historiador: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
A busca incessante por evidências empíricas, os documentos históricos, para a reconstrução do 
passado. 
Respostas: a. 
A busca incessante por evidências empíricas, os documentos históricos, para a reconstrução do 
passado. 
 b. 
As discussões filosóficas e metafísicas. 
 
 c. 
O materialismo histórico. 
 d. 
A abordagem da história das mentalidades. 
 e. 
A institucionalização da profissão. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: sob o parâmetro de cientificidade proposto, a importância do documento histórico é 
ressaltada como matéria-prima do trabalho do historiador como decorrência da concepção de 
neutralidade do historiador e da objetividade do conhecimento a ser produzido. 
 
• Pergunta 8 
 
 
Sobre as principais características da História no século XIX, podemos apontar: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O cientificismo, a busca da imparcialidade e da neutralidade do historiador, e a reunião exaustiva de 
coleções de documentos. 
Respostas: a. 
O cientificismo, a busca da imparcialidade e da neutralidade do historiador, e a reunião exaustiva de 
coleções de documentos. 
 b. 
O pragmatismo, a busca por documentos legítimos e a valorização das explicações causais. 
 
c. 
O paradigma científico das ciências naturais como referência, a busca de leis de causalidade, o 
reconhecimento dos aspectos subjetivos contidos na produção historiográfica. 
 
 d. 
A reunião de fatos e documentos, a ausência de parâmetros científicos e a narrativa. 
 
e. 
A ausência de explicações e análise, as relações de causalidade e parâmetros conferidos pela 
filosofia da história. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: as três características apontadas estão interligadas. A imparcialidade e a objetividade do 
conhecimento decorrem da perspectiva científica assumida pela história e os documentos comparecem 
como evidências empíricas a serem trabalhadas. 
 
• Pergunta 9 
 
 
Sobre o positivismo de Auguste Comte, podemos afirmar que: 
I – Comte construiu sua teoria a partir dos desenvolvimentos da Física, da Química e das Ciências Humanas. 
II – O conhecimento positivo baseava-se na ideia da existência de leis que levariam à perfeição e à felicidade do gênero 
humano. 
III – A ciência e a técnica são a principal fonte do progresso político e moral, sendo mesmo a afirmação de tal progresso. 
 Está correta a alternativa: 
 
Resposta Selecionada: b. 
II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
 
II e III. 
 c. 
I, II e III. 
 d. 
I e III. 
 e. 
Somente a frase I está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: Comte elaborou sua teoria a partir de parâmetros da Física, Química e Biologia; tendo 
influenciado as Ciências Humanas que passaram a criar expectativas de acompanhar critérios de 
cientificidade em suas discussões teóricas. 
 
• Pergunta 10 
 
 
“No século XIX [...], a história-conhecimento pretendeu emancipar-se da influência da filosofia da história e tornar-se 
‘científica’. Chegara-se à conclusão de que a metafísica era impossível, que era um pseudoconhecimento, pois seus 
enunciados eram inverificáveis e incontroláveis. Acreditava-se que só seria possível conhecer os fatos apreendidos pela 
sensação. Um pensamento radicalmente historicista considerava que as filosofias racionalistas e metafísicas não revelam 
nada da história. A ‘história científica’, que surgia, parecia não pretender mais discutir o sentido histórico, nem a história 
universal, mas produzir um conhecimento positivo, observando os fatos e constatando as suas relações. A influência 
metafísica da filosofia sobre o conhecimento histórico foi substituído por uma atitude realista. Acreditou-se que o 
conhecimento histórico tinha finalmente se estruturado em bases positivas ao encontrar um método seguro, objetivo, 
confiável, empírico”. 
(REIS, José Carlos. “História & Teoria”. RJ: FGV Editora, 2005, p. 36) 
O trecho acima insere a História no ambiente científico e cultural do século XIX. Quanto à forma de se buscar compreender 
os fenômenos naturaise sociais naquele momento, podemos afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A ciência se torna a forma válida de explicação da realidade, dando-se continuidade ao espírito 
iluminista, deixando de lado as explicações metafísicas e valorizando a razão e o empirismo. 
Respostas: a. 
Deu-se continuidade ao estudo sistemático e objetivo das filosofias da História para a compreensão 
dos fenômenos físicos e sociais. 
 
b. 
O positivismo e o cientificismo foram deixados de lado em razão de sua excessiva valorização do 
método científico. 
 c. 
Considerava-se seguro e válido apenas o conhecimento oferecido pela metafísica e pela experiência. 
 
d. 
A ciência se torna a forma válida de explicação da realidade, dando-se continuidade ao espírito 
iluminista, deixando de lado as explicações metafísicas e valorizando a razão e o empirismo. 
 
e. 
As leis explicativas construídas para explicar a realidade não serviam de referência para as ciências 
físicas e biológicas. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: a ciência se torna no século XIX o parâmetro de explicação da realidade também para as 
ciências humanas. Além dos fenômenos naturais, também os fenômenos sociais deveriam ser analisados 
de forma racional e científica e não mais a partir de uma filosofia ou métodos metafísicos. 
 
 
 
Unidade III 
 
• Pergunta 1 
 
 
Em qual das alternativas abaixo encontramos conceitos relacionados ao materialismo histórico? 
Resposta Selecionada: b. 
Relações de produção, modo de produção e dialética. 
Respostas: a. 
Positivismo, evolucionismo e cientificismo. 
 b. 
Relações de produção, modo de produção e dialética. 
 c. 
Subjetividade, leis explicativas e positivismo. 
 d. 
Escola metódica, dialética e idealismo. 
 e. 
Idealismo, materialismo e positivismo. 
Feedback da resposta: R: b) Relações de produção, modo de produção e dialética. 
 
 
• Pergunta 2 
 
 
Na visão marxista, a dinâmica da História se relaciona com: 
Resposta Selecionada: d. 
Contradições na estrutura econômico-social,transformações das forças produtivas, 
luta de classes. 
Respostas: a. 
Modo de produção, leis da física e determinações econômicas. 
 
 b. 
Revoluções, política e visões de mundo. 
 c. 
Processos mentais e questões políticas. 
 
d. 
Contradições na estrutura econômico-social,transformações das forças produtivas, 
luta de classes. 
 e. 
Questões econômicas e culturais, além de políticas. 
Feedback da resposta: R: d) contradições na estrutura econômico-social, transformações das forças produtivas, 
luta de classes. 
 
• Pergunta 3 
 
 
Podemos considerar como uma contradição inerente ao capitalismo: 
Resposta Selecionada: a. 
Produção socializada com apropriação privada dos bens produzidos. 
Respostas: a. 
Produção socializada com apropriação privada dos bens produzidos. 
 b. 
Produção pelos operários que também detêm o meios de produção. 
 c. 
Socialização da produção e também das perdas. 
 d. 
Meios de produção socializados e produção privatizada. 
 
 e. 
Produção e distribuição privatizadas. 
Feedback da resposta: R: A) produção socializada com apropriação privada dos bens produzidos. 
 
• Pergunta 4 
 
 
São valorizados na perspectiva do neomarxismo inglês: 
Resposta Selecionada: e. 
Os aspectos culturais na construção da consciência de classe. 
Respostas: a. 
A ação humana e as leis gerais da História. 
 b. 
Os modos de produção e os partidos políticos. 
 c. 
A relação entre a base econômica e a superestrutura. 
 d. 
A infraestrutura e a superestrutura. 
 e. 
Os aspectos culturais na construção da consciência de classe. 
 
Feedback da resposta: R: e) os aspectos culturais na construção da consciência de classe. 
 
 
 
• Pergunta 1 
 
 
Além da análise do funcionamento do capitalismo e o desvendamento de seus mecanismos de exploração, Marx propôs 
um método de investigação histórica, o materialismo histórico. Quanto a isso podemos afirmar que: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O ponto de partida do materialismo histórico foi a dialética hegeliana. 
Respostas: a. 
O ponto de partida do materialismo histórico foi a dialética hegeliana. 
 b. 
É nítida a filiação do materialismo histórico ao positivismo. 
 
c. 
Mais do que um método de investigação o materialismo histórico se contrapôs ao cientificismo dos 
historiadores do século XVIII. 
 
d. 
O materialismo histórico nada mais é que uma continuação das pesquisas documentais propugnadas 
pela escola metódica. 
 
e. 
Embora o marxismo tenha influenciado decisivamente a vida política nos séculos XIX e XX, o mesmo 
alcance não teve o método de investigação que ensejou. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
A reflexão filosófica efetuada a partir da dialética de Hegel foi o ponto de partida para a formulação da 
perspectiva da luta de classes como motor da história que está no cerne da teoria da história proposta 
pelo materialismo histórico. 
 
 
• Pergunta 2 
 
 
Na década de 1960 historiadores britânicos decepcionados com as posições políticas do Partido Comunista inglês e com a 
forma assumida pelo stalinismo na URSS assumem uma posição crítica com relação ao marxismo propondo renovações 
teóricas. Sobre as proposições teóricas que formularam podemos afirmar que: 
I – O conceito de classe social recebe novas angulações aproximando-se da noção de que estas resultam de um fazer-se 
contínuo. 
II – A concepção de classe social se desloca da ideia de que esta resulta da estruturação econômica para um 
entendimento de que é produto também de uma construção cultural. 
III - Enfatizam as determinações econômicas pouco trabalhadas pelo marxismo. 
São corretas somente as seguintes frases: 
 
Resposta Selecionada: a. 
I e II. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I, II e III. 
 c. 
II e III. 
 d. 
I e III. 
 e. 
Apenas a frase III está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
 
Das discussões teóricas empreendidas pelos historiadores neomarxistas ingleses, avulta a relativa à 
formação da classe operária na qual são ressaltados os aspectos culturais envolvidos. Esse viés 
“culturalista” originou críticas quanto ao verdadeiro caráter marxista do grupo rebatidas por eles. 
 
• Pergunta 3 
 
 
Podemos considerar que estão relacionados à insatisfação geral ocorrida na Europa no bojo do desenvolvimento do 
capitalismo industrial no século XIX: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
A disseminação de correntes do socialismo utópico, a publicação do Manifesto Comunista e de O 
Capital, a organização da Primeira e da Segunda Internacional, a mobilização política e sindical da 
classe operária. 
Respostas: a. 
A disseminação de correntes do socialismo utópico, a publicação do Manifesto Comunista e de O 
Capital, a organização da Primeira e da Segunda Internacional, a mobilização política e sindical da 
classe operária. 
 b. 
O anarquismo, o anarco-sindicalismo, o comunismo e o positivismo. 
 c. 
O movimento sindical, a Comuna de Paris, as guerras de libertação colonial e a Revolução Francesa. 
 
d. 
As revoluções francesa e industrial, que ocasionaram a busca de novos mercados e a redivisão dos 
continentes africano e asiático em áreas de influência dos países europeus. 
 e. 
O socialismo utópico, o positivismo e o cientificismo. 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
As más condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora, a miséria crescente e a crise do 
capitalismo nos fins do século foram condições que deram origem a mobilização política e sindical dos 
operários e ensejaram a disseminação das teorias socialistas então surgidas, assim como das ideias do 
marxismo. 
 
• Pergunta 4 
 
 
Quanto à importância da História e o papel do historiador na perspectiva marxista podemos dizer que: 
I – O historiador é um agente social, tributário de sua condição de classe, mas com a função de promover a 
conscientização da situação de exploração dos oprimidos. 
II - O conhecimentodo passado tem a importância de desvendar as razões das desigualdades sociais e a dinâmica do 
processo histórico e com isso promover a consciência social. 
III – O conhecimento histórico implica em se tomar partido na medida em que evidencia a situação de exploração de uma 
classe sobre as outras promovida ao longo do processo histórico. 
Estão corretas as afirmações: 
 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
II e III. 
 c. 
I, II e III. 
 
 d. 
I e III. 
 e. 
Apenas a alternativa I está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
A concepção marxista da história implica em engajamento político na medida em que o estudo do 
passado revelaria as transformações advindas de contradições existentes no modo de produção que 
levariam a um movimento de luta de classes entre dominantes e dominados. 
 
• Pergunta 5 
 
 
Sobre o conteúdo do Manifesto Comunista publicado por Marx e Engels em 1848 podemos afirmar que: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Conclamava os operários para que se unissem e lutassem pela sua emancipação comprometendo-
se com a revolução socialista. 
Respostas: a. 
Embora seja texto bastante polêmico só veio a repercutir no movimento operário ao final do século 
XX. 
 b. 
É, seguramente, a principal declaração de princípios do socialismo utópico. 
 
c. 
Conclamava os operários para que se unissem e lutassem pela sua emancipação comprometendo-
se com a revolução socialista. 
 d. 
Foi bem recebido pelo público, especialmente pelos integrantes da burguesia industrial. 
 e. 
 
Descreveu as condições de vida e trabalho da classe operária sem apresentar conteúdo político 
significativo. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
O Manifesto Comunista é um dos mais influentes textos políticos da história contemporânea. Impactou 
inicialmente na Alemanha e no final do século XIX foi amplamente divulgado influenciando movimentos 
políticos em vários países. Conclamava a classe operária a tomar a frente da revolução socialista a ser 
feita para destruir o processo de acumulação capitalista considerado injusto. 
 
• Pergunta 6 
 
 
“ A história de todas as sociedades, até hoje, tem sido a história da luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e 
plebeu, barão e servo, membro especializado das corporações e aprendiz, em suma: opressores e oprimidos estiveram em 
permanente oposição; travaram uma luta sem trégua, ora disfarçada, ora aberta, que terminou sempre com a 
transformação revolucionária da sociedade inteira ou com o declínio conjunto das classes em conflito”. MARX, Karl – 
ENGELS, F. – Manifesto Comunista, 1848, apud , José D’Assunção – Teoria da História. Os paradigmas revolucionários. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2011, p.101. 
Na visão marxista a luta de classes pode ser considerada como: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Resultante das tensões e contradições de classe em que dominantes e dominados se embatem 
levando à transformação das relações de produção fazendo a história avançar. 
Respostas: a. 
Um dos principais conceitos do marxismo emprestado da sociologia clássica. 
 b. 
Uma das possibilidades colocadas ao operariado no campo teórico-filosófico. 
 c. 
A maneira de se manter o equilíbrio social. 
 
 d. 
Uma situação específica da sociedade capitalista criada no bojo da expansão industrial. 
 
e. 
Resultante das tensões e contradições de classe em que dominantes e dominados se embatem 
levando à transformação das relações de produção fazendo a história avançar. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
No marxismo a luta de classes é conceito fundamental para explicar o avanço do processo histórico que 
seria resultante de um processo de luta originada em uma situação de dominação e exploração social. 
 
• Pergunta 7 
 
 
“... a natureza das relações entre estrutura e sujeito na história e sociedade humanas. Assim, o enigma do estatuto e 
posição de ambos não era um ponto de incerteza local ou marginal na teoria marxiana. Na verdade, sempre se constituiu 
em um dos problemas mais centrais e fundamentais do materialismo histórico enquanto explicação do desenvolvimento da 
civilização humana. 
A extensa discussão contemporânea da obra de Edward Thompson, por exemplo, estava em larga medida enfocada sobre 
o papel da ação humana na formação ou eliminação das classes, no advento ou substituição de estruturas sociais, seja do 
capitalismo industrial ou de um socialismo para além dele. ANDERSON, Perry – Considerações sobre o marxismo 
ocidental. Nas trilhas do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004, p. 168-169) 
 O trecho acima se refere a uma questão importante levantada pelos historiadores neomarxistas qual seja: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O papel da ação humana frente às determinações produzidas pela base econômica da teoria 
marxista. 
Respostas: a. 
 
O papel da ação humana frente às determinações produzidas pela base econômica da teoria 
marxista. 
 b. 
A questão da subjetividade e da objetividade no conhecimento histórico. 
 c. 
A mudança do capitalismo para o socialismo. 
 d. 
As características sócio-culturais das classes sociais. 
 e. 
As relações entre a base econômica e a superestrutura. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Uma das questões discutidas no âmbito do neomarxismo inglês, especialmente na obra de Edward 
Thompson, foi o papel das escolhas e da ação humana frente às suas condições de existência e de que 
forma isso impacta no processo histórico. 
 
• Pergunta 8 
 
 
“Engels partiu para a Inglaterra no outono de 1842, fazendo seu primeiro contato pessoal com Marx durante a viagem, e lá 
permaneceu durante quase dois anos, observando, estudando e formulando suas ideias. É seguro afirmar que nos 
primeiros meses de 1844 estava trabalhando no livro, embora a maior parte dele tenha sido escrita no inverno de 1844-5. A 
obra foi lançada em sua forma final em Leipzig, no verão de 1845, com um prefácio e uma dedicatória (em inglês) às 
classes trabalhadoras da Grã-Bretanha”. Foi publicada em inglês, com ligeiras revisões do autor, mas com prefácios 
alentados, em 1887 (edição americana) e 1892 (edição britânica). Ou seja, foi preciso quase meio século para que essa 
obra-prima sobre os estágios iniciais da indústria na Inglaterra chegasse ao país que a tinha inspirado. Contudo, desde 
então tornou-se uma obra conhecida por todos que estudam a Revolução Industrial”. HOBSBAWN, ERIC – Como mudar 
o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p.89 
 
 
O texto acima se refere à obra de Friedrich Engels A situação da classe trabalhadora na Inglaterra que descreve as 
condições de vida e de trabalho da classe operária no início da industrialização. Quanto ao contexto histórico em que foi 
produzida podemos afirmar que no século XIX: 
 
I – Houve uma acelerada industrialização da Europa e de outros continentes com a consequente configuração da 
burguesia e do proletariado nos países atingidos por esse movimento de expansão do capitalismo industrial. 
II – As condições de vida da classe operária eram bastante precárias com jornadas de trabalho muito extensas e a 
utilização indiscriminada da mão de obra de crianças e mulheres nas indústrias. 
III – A insatisfação do operariado na época influenciou o surgimento de movimentos trabalhistas e contrários à 
industrialização. 
 Estão corretas apenas as afirmativas: 
Resposta Selecionada: b. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I, II e III. 
 c. 
I e III. 
 d. 
II e III. 
 e. 
Apenas a alternativa II está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
 
Após a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra no século XVIII assistimos a uma expansão das 
indústrias pelo continente europeu ao longo do século seguinte. Nesses primeiros tempos da 
industrialização os operários trabalhavam sem descanso, recebendo salários baixos e vivendo em 
condições precárias. Estavam criadas as condições necessárias para a ocorrência de revoltas quevisavam conseguir melhorar as condições de vida e de trabalho, assim como produzir uma 
regulamentação do trabalho industrial até então inexistente. 
 
• Pergunta 9 
 
 
“Na produção social da própria existência, os homens entram em relações determinadas necessárias, independentes de 
sua vontade; estas “relações de produção” correspondem a um determinado grau do desenvolvimento de suas “forças 
produtivas” materiais. A totalidade dessas “relações de produção” constitui a “estrutura econômica” da sociedade, a 
“base”real sobre a qual se eleva uma “superestrutura” jurídica e política e à qual correspondem formas determinadas de 
consciência. O “modo de produção” da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual. Não é a 
consciência dos homens que determina o seu ser; ao contrário, é o seu ser social que determina a consciência”. MARX, 
Karl – Prefácio para Contribuição à Crítica da Economia Política, 1949:29-33)[original:1859] apud BARROS, José 
D’Assunção – Teoria da História. Os paradigmas revolucionários. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011, p.34 
 
No materialismo histórico as estruturas econômicas são a base da existência social. Dela decorrem as outras instâncias: as 
relações sociais, as formas de pensamento e as ideologias. Na conceituação marxista o plano das ideias e do mental 
estão compreendidos na: 
 
Resposta Selecionada: b. 
Superestrutura. 
Respostas: a. 
Filosofia. 
 b. 
Superestrutura. 
 c. 
 
Mentalidade. 
 d. 
Dialética. 
 e. 
Infraestrutura. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Na visão marxista as estruturas econômicas, as formas assumidas pela vida material condicionam a 
vida social, as ideias, formas de ver o mundo e as ideologias que compõem a superestrutura. 
 
• Pergunta 10 
 
 
“Sem dúvida alguma a influência do marxismo foi, desde o início, muito considerável. Em termos gerais a única outra 
escola ou corrente de pensamento, visando à reconstrução da história e dotada de influência no século XIX, era o 
positivismo”. (Hobsbawn, Eric – Sobre História. São Paulo: Companhia das letras, 1998, p. 158. 
Sobre o alcance do marxismo no tocante à Teoria da História podemos considerar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Constituiu-se numa das principais correntes de pensamento histórico de seu surgimento até nossos 
dias, tendo vários de seus conceitos sido incorporados amplamente pelos historiadores. 
Respostas: a. 
Sua influência esteve restrita ao século XIX europeu, cedendo lugar no século XX a outras teorias que 
surgiram. 
 b. 
Influenciou alguns historiadores acadêmicos, mas ficou restrita ao âmbito universitário. 
 c. 
Assim como o positivismo, foi uma corrente de pensamento baseada na dialética. 
 
 
d. 
Tornou-se a corrente de pensamento histórica exclusiva ao longo dos séculos XIX e XX, situação que 
se mantém ainda hoje. 
 
e. 
Constituiu-se numa das principais correntes de pensamento histórico de seu surgimento até nossos 
dias, tendo vários de seus conceitos sido incorporados amplamente pelos historiadores. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
A importância do materialismo histórico como visão histórica e proposta teórica se estendeu ao longo dos 
séculos XIX e XX chegando até hoje tendo influenciado amplamente a produção historiográfica 
penetrando inclusive outras orientações teóricas. Sobre esse fato: “Trata-se de uma “teoria da 
história”cuja influência não se dá apenas relativamente à própria historiografia marxista, mas também em 
relação acorrentes historiográficas várias, uma vez que diversos dos conceitos consolidados pelo 
materialismo histórico são hoje parte integrante do repertório teórico da comunidade de historiadores 
como um todo”. BARROS, José D’Assunção – Teoria da História. Os paradigmas revolucionários. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2011, p. 15. 
 
Unidade IV 
 
• Pergunta 1 
 
 
A crise do paradigma racional-científico trouxe como decorrência na chamada pós-modernidade: 
Resposta Selecionada: a. 
Ausência de um centro único, impossibilidade de formulação de teorias globais e relativismo. 
Respostas: a. 
Ausência de um centro único, impossibilidade de formulação de teorias globais e relativismo. 
 b. 
 
Positivismo, cientificismo e historicismo. 
 c. 
Neomarxismo, cientificismo e determinismo econômico. 
 d. 
História estrutural e “em migalhas”. 
 e. 
Pluralidade, objetividade e história dos eventos. 
Feedback da 
resposta: 
RESP: A) Ausência de um centro único, impossibilidade de formulação de teorias globais e 
relativismo. 
 
• Pergunta 2 
 
 
Dentre os elementos constitutivos da Nova História, ou Terceira Geração dos Annales, não podemos apontar: 
Resposta Selecionada: e. 
Abordagem estrutural. 
Respostas: a. 
Multiplicação de temas e abordagens. 
 b. 
Aproximação com antropologia cultural. 
 c. 
Valorização do simbólico. 
 d. 
História “vista de baixo”. 
 e. 
Abordagem estrutural. 
 
Feedback da resposta: RESP: E) Abordagem estrutural. 
 
• Pergunta 3 
 
 
O trabalho de Fernand Braudel ampliou o horizonte teórico dos historiadores com: 
Resposta Selecionada: a. 
A discussão sobre a existência de diferentes temporalidades e ritmos de mudança na história. 
Respostas: a. 
A discussão sobre a existência de diferentes temporalidades e ritmos de mudança na história. 
 b. 
O desvendamento do reinado de Filipe IV e “O Mediterrâneo”. 
 c. 
Estudos de metodologia histórica. 
 d. 
A descoberta de documentos escritos sobre vários fatos históricos. 
 e. 
Os estudos sobre as estruturas e as conjunturas políticas. 
Feedback da 
resposta: 
RESP: A) A discussão sobre a existência de diferentes temporalidades e ritmos de mudança na 
história. 
 
 
• Pergunta 4 
 
 
Os historiadores da Escola dos Annales defendiam: 
Resposta Selecionada: b. 
A história-problema, a interdisciplinaridade e a história total. 
Respostas: a. 
A utilização de documentos oficiais. 
 b. 
A história-problema, a interdisciplinaridade e a história total. 
 c. 
O diálogo com outras áreas e a valorização da história política. 
 d. 
A história dos acontecimentos e a interdisciplinaridade. 
 e. 
O marxismo e o engajamento político dos historiadores. 
Feedback da resposta: RESP: B) A história-problema, a interdisciplinaridade e a história total. 
 
 
• Pergunta 1 
 
 
Com relação à terceira geração dos Annales, conhecida como Nova História, não podemos afirmar: 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Valoriza-se a instância econômica em detrimento do simbólico e das representações. 
Respostas: a. 
Há a retomada de alguns pontos da primeira fase dos Annales e uma oposição à perspectiva 
estrutural e determinista de Braudel. 
 b. 
Opera-se um deslocamento do interesse das estruturas econômicas e sociais para o “terceiro nível”. 
 c. 
 
Grande importância é conferida a fenômenos culturais e às mentalidades. 
 d. 
Valoriza-se a instância econômica em detrimento do simbólico e das representações. 
 
e. 
 Incluem as mentalidades, a história quantitativa e serial e um retorno à história política e à 
narrativa. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: apenas essa alternativa traz uma incorreção quanto à Nova História que se distancia da 
perspectiva estrutural que valoriza o econômico e o material para destacar, sobretudo, o “terceiro nível” 
da experiência social que corresponde ao universo do mental e do simbólico. 
 
• Pergunta 2 
 
 
Dentre as contribuições da escola dos Annales em suas diferentes vertentes destacam-se: 
 
I - Ampliação do horizonte teórico com o intenso diálogo produzido com as diferentes disciplinas. 
II - Diversificação de temas e abordagens, com a consequente introdução de novas metodologias e espectro documental. 
III - A consolidação da abordagem cientificista com a adaptação de métodos das ciências naturais. 
 Estão corretas as afirmativas: 
 
Resposta Selecionada: a. 
I e II. 
Respostas: a. 
I e II. 
 
 b. 
II e III. 
 c. 
I eIII. 
 d. 
I, II e III. 
 e. 
Apenas a alternativa II está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: não se deu curso nessa vertente teórica a preocupação de aproximar a ciência histórica das 
ciências naturais, mas em se buscar as especificidades do conhecimento histórico, o que nem sempre é 
compatível com a objetividade requerida pelo método científico. 
 
• Pergunta 3 
 
 
Dentre as tendências mais recentes da História e da historiografia, podemos citar: 
Resposta Selecionada: e. 
A aproximação com a antropologia cultural, a pluralidade de abordagens e a hermenêutica. 
Respostas: a. 
O positivismo, o historicismo e o marxismo. 
 b. 
A pós-modernidade, o economicismo e o retorno do político. 
 c. 
O retorno do fato, o historicismo e a recuperação da história tradicional. 
 
 d. 
A discussão epistemológica, o academicismo e o pragmatismo. 
 e. 
A aproximação com a antropologia cultural, a pluralidade de abordagens e a hermenêutica. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: E 
Comentário: como das principais tendências recentes da história, temos a aproximação com a 
antropologia e a valorização dos aspectos culturais envolvidos no processo histórico, bem como a ênfase 
no trato dos documentos em sua dimensão discursiva no âmbito da hermenêutica. De toda forma, a marca 
distintiva da história atual é sua pluralidade. 
 
• Pergunta 4 
 
 
Durante a segunda fase dos Annales, assiste-se à presença hegemônica de Fernand Braudel que eleva o movimento à 
condição de establishment histórico. Como contribuições desse historiador, podemos destacar: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Os conceitos de estrutura e conjuntura, o estabelecimento de diferentes temporalidades e de ritmos 
diferentes de mudança para a história. 
Respostas: a. 
Os conceitos de estrutura e conjuntura, o estabelecimento de diferentes temporalidades e de ritmos 
diferentes de mudança para a história. 
 b. 
A aproximação com a antropologia cultural com a semiótica. 
 
c. 
O alargamento do horizonte teórico da disciplina, a introdução dos conceitos de sincronia e diacronia 
e o retorno à história dos eventos. 
 d. 
 
A profissionalização da história, a eleição de uma metodologia científica para a área e o uso de 
documentos oficiais para a determinação da veracidade dos fatos estudados. 
 
e. 
A introdução da História no âmbito acadêmico, a ampliação dos conceitos utilizados, a defesa do 
engajamento político do historiador. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: com seus estudos sobre as diferentes temporalidades trouxe para o corpo teórico da história 
os conceitos de curta, média e longa duração, estabelecendo níveis estruturais e conjunturais de 
abordagem; desvendou as diferenças de ritmo de mudança, evidenciando as transformações e as 
permanências. 
 
• Pergunta 5 
 
 
Podemos distinguir na vertente histórica originada dos Annales duas orientações principais, a saber: 
 
I – A “história-total” com ênfase nas estruturas e uma história interessada nas representações. 
II – A história factual e a história das mentalidades. 
III – A história da longa duração na perspectiva estrutural de Braudel e a história com ênfase no simbólico e nas 
representações da Nova História. 
 Estão corretas apenas as frases: 
 
Resposta Selecionada: c. 
I e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 
 b. 
I, II e III. 
 c. 
I e III. 
 d. 
II e III. 
 e. 
Apenas a frase I está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: a história-total, perseguida por Fernand Braudel, enfatizava as estruturas econômico-sociais 
frente às condições conjunturais e a Nova História propunha um caminho diferente, distanciando-se da 
proposta anterior, dirigindo-se para o entendimento do campo do mental e do simbólico, também como 
constitutivos da frealidade. 
 
• Pergunta 6 
 
 
“A insatisfação que os jovens Marc Bloch e Lucien Febrve demonstravam, nas décadas de 10 e 20, em relação à história 
política, sem dúvida estava vinculada à relativa pobreza de suas análises, em que situações históricas complexas se viam 
reduzidas a um simples jogo de poder entre grandes – homens ou países – ignorando que aquém e além dele se situavam 
campos de força estruturais, coletivas e individuais que lhe conferiam densidade e profundidade incompatíveis com o que 
parecia ser a frivolidade dos eventos.” 
(BURKE, Peter. A escola dos Annales. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997, p. 7) 
 Os historiadores dos Annales propuseram como substituição a esse tipo de história que criticavam: 
 
I - A substituição da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história-problema. 
II - A história de todas as atividades humanas e não apenas a história política. 
 
III - A aproximação com outras disciplinas tais como a antropologia, a economia e a geografia. 
Estão corretas as afirmativas: 
Resposta Selecionada: b. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I, II e III. 
 c. 
I e III. 
 d. 
II e III. 
 e. 
Somente a alternativa I está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: a ideia da história que procura responder questões do passado, com caráter interdisciplinar e 
a busca de uma história mais totalizante em que os diferentes aspectos da vida humana estivessem 
contemplados, são algumas das principais características da história dos Annales. 
 
 
• Pergunta 7 
 
 
“A primeira observação que não é trivial quanto parece é que a identificação dos limites, das insuficiências estruturais do 
paradigma científico moderno é o resultado do grande avanço no conhecimento que ele propiciou. O aprofundamento do 
conhecimento permitiu ver a fraqueza dos pilares em que se funda. Einstein constitui o primeiro rombo no paradigma da 
ciência moderna, um rombo, aliás, mais importante do que o que Einstein foi subjetivamente capaz de admitir.” 
 
(SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1989, p. 25) 
 Dentre as principais questões levantadas na crise dos paradigmas científicos dos fins do século XX, com repercussões no 
conhecimento histórico, podemos ressaltar: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O questionamento sobre a possibilidade e os limites da objetividade científica. 
Respostas: a. 
O questionamento sobre a possibilidade e os limites da objetividade científica. 
 b. 
O alcance das ciências do homem para redimensionar os parâmetros das ciências da natureza. 
 c. 
A oportunidade do abandono do método científico pelas ciências naturais. 
 
d. 
O reconhecimento das especificidades do conhecimento histórico que impedem sua incorporação 
ao positivismo. 
 
e. 
O reforço à busca da “verdade” que na história assumiu as características de um critério de 
validade científica. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: na chamada “crise dos paradigmas” questionou-se amplamente a possibilidade de se atingir 
uma verdade única por meio do conhecimento de base científica com lastro na razão, e a impossibilidade 
de haver um conhecimento objetivo de forma absoluta em qualquer área. 
 
 
• Pergunta 8 
 
 
“A ‘história-problema’ veio se opor ao caráter narrativo da história tradicional. A estrutura narrativa da história tradicional 
significava isto: narrar os eventos políticos, recolhidos nos próprios documentos, em sua ordem cronológica, em sua 
 
evolução linear e irreversível, ‘tal como se passaram’. A história-problema veio reconhecer a impossibilidade de narrar os 
fatos históricos ‘tal como se passaram’. Por ela, o historiador sabe que escolhe seus objetos no passado e que os interroga 
a partir do presente. Ele explicita a sua elaboração conceitual, pois não pretende se ‘apagar’ na pesquisa, em nome da 
objetividade. Ao contrário, exatamente para ser mais objetivo, o historiador ‘aparece e confessa’ seus pressupostos e 
conceitos, seus problemas e hipóteses, seus documentos e suas técnicas e as formas como as utilizou e, sobretudo,a 
partir de que lugar social e institucional ele fala. O historiador escolhe, seleciona, interroga, conceitua, analisa, sintetiza, 
conclui. Ele reconhece que não há história sem teoria.” 
 
(REIS, José Carlos. O lugar da teoria-metodologia na cultura histórica. Revista de Teoria da História, Ano 3, Número 6, 
dez/2011 Universidade Federal de Goiás, p. 13) 
 
 O trecho acima se refere à história-problema proposta pelos Annales. Dentre as ideias defendidas pelo movimento, 
podemos destacar: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Crítica à história narrativa e factual, reconhecimento de aspectos subjetivos na construção do 
conhecimento histórico, ênfase na condição do historiador vinculado ao presente. 
Respostas: a. 
Valorização das estruturas em detrimento das conjunturas, ênfase nos eventos e influência da 
antropologia cultural. 
 b. 
Valorização da linearidade, objetividade do conhecimento histórico, ênfase na experiência histórica. 
 
c. 
Crítica à história narrativa e factual, reconhecimento de aspectos subjetivos na construção do 
conhecimento histórico, ênfase na condição do historiador vinculado ao presente. 
 
d. 
Crítica da linearidade no conhecimento histórico, ênfase na condição de neutralidade do historiador, 
valorização da teoria no estudo do passado. 
 e. 
 
 A concepção de que o historiador recupera os fatos tal como realmente aconteceram, a valorização 
dos aspectos teóricos em sua prática e o caráter narrativo da história tradicional. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: a concepção de história-problema propugnada inicialmente por Marc Bloch se coloca em 
oposição à historiografia tradicional de base narrativa que enfatiza os acontecimentos apresentados de 
forma linear. Reconhece que o historiador se volta para o passado a partir de questões formuladas no 
presente e de sua posição social e histórica. 
 
• Pergunta 9 
 
 
“Entretanto, a grande mudança que se produziu na ciência histórica nestas últimas décadas não responde a esta 
fabricação de visões globais alternativas, mas, muito ao contrário, ao que se denomina, em linhas gerais, a viragem da 
pós-modernidade, que implica a negação de todo tipo de visões globais, com a renúncia daquilo que Jean-François Lyotard 
denominou ‘metanarrativas’, a recusa das periodizações e das interpretações globais, a substituição do grand récit da 
História em maiúscula pelo petit récit das histórias em minúscula e o das afirmações sobre a realidade por meio de 
metáforas.” 
 
(FONTANA, Josep. História depois do fim da História. Bauru: EDUSC, 1998, p. 26-27) 
 O trecho acima se refere a questões da história na pós-modernidade. Quanto a isso, podemos entender que há nessa 
historiografia: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Dificuldade em se estabelecer sínteses, multiplicidade de centros, relativismo e ausência de 
hierarquia entre os conhecimentos produzidos. 
Respostas: a. 
Dificuldade em se estabelecer sínteses, multiplicidade de centros, relativismo e ausência de 
hierarquia entre os conhecimentos produzidos. 
 b. 
 
Narrativa, ênfase nas estruturas e valorização da historicidade dos eventos. 
 c. 
A busca da história total, os recortes estruturais e a interdisciplinaridade. 
 d. 
A hermenêutica, a heurística e o cientificismo. 
 
e. 
Ênfase no cientificismo, história-problema e valorização dos diferentes agentes sociais na história 
vista de baixo. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: ultrapassado o paradigma iluminista, a história na pós-modernidade comportaria a 
irracionalidade, a multiplicidade de centros e a relatividade em uma situação em que a História 
globalizante e totalizante cederia lugar às histórias mais particularizadas, dificultando as sínteses. 
 
• Pergunta 10 
 
 
“François Dosse, um dos principais críticos da Nova História cunhou a expressão de ‘história em migalhas’ para referir-se à 
pulverização de temas e abordagens característica dessa fase.” 
(DOSSE, F. A história em migalhas. São Paulo: Editora Ensaio, 1994.) 
 Na verdade, a particularização e a especialização do conhecimento não é específico da história, mas nessa área podem 
ser apontadas algumas particularidades. 
 Quanto a isso encontramos algumas opiniões, como: 
I – Aquilo que para alguns é fragmentação para outros seria a riqueza da história na atualidade, pois a pluralidade amplia o 
olhar para o passado iluminado múltiplos aspectos da vida social. 
 
II – As múltiplas abordagens seriam a resposta da História à crise dos paradigmas equacionada nessa área pela mudança 
dos objetos. 
III – Os recortes temáticos particularizados estariam desviando os historiadores da elaboração de histórias amplas e 
sínteses históricas. 
Podemos considerar corretas as afirmativas: 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
II e III. 
 c. 
I e III. 
 d. 
I, II e III. 
 e. 
Apenas a frase III está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: embora não haja consenso quanto a isso, na visão de alguns historiadores as abordagens 
múltiplas e a diversificação de objetos se não conduzem a sínteses podem significar pluralidade e não 
deficiência do conhecimento histórico atual.

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