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Potencial do óleo de microalga para a produção de biodiesel

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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE VIÇOSA 
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
MAYANA CHAVES MENDES 
 
 
 
 
POTENCIAL DO ÓLEO DE MICROALGAS PARA PRODUÇÃO 
DE BIODIESEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIÇOSA – MG 
2019
 
ii 
 
MAYANA CHAVES MENDES 
 
 
 
POTENCIAL DO ÓLEO DE MICROALGAS PARA PRODUÇÃO 
DE BIODIESEL 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à banca examinadora, do 
curso de Engenharia Química da UNIVIÇOSA, 
como parte integrante das exigências da disciplina 
Trabalho de Conclusão de Curso, e como requisito 
parcial para obtenção do título de Engenheira 
Química. 
 
Orientadora: Svetlana Fialho Sória Galvarro 
Co-orientadora: Manoela Maciel S. Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIÇOSA – MG 
2019 
 
 
 
 
iii 
 
MAYANA CHAVES MENDES 
 
POTENCIAL DO ÓLEO DE MICROALGAS PARA PRODUÇÃO 
DE BIODIESEL 
 
 
Trabalho apresentado à banca examinadora, do 
curso de Engenharia Química da UNIVIÇOSA, 
como parte integrante das exigências da disciplina 
Trabalho de Conclusão de Curso, e como requisito 
parcial para obtenção do título de Engenheira 
Química. 
 
Orientadora: Svetlana Fialho Sória Galvarro 
Co-orientadora: Manoela Maciel S. Dias 
 
 
 
APROVADA EM: ___ /___ /___ 
 
 
_________________________________ 
 Prof. Márcio Arêdes Martins 
Convidado 
 
_________________________________ 
Profª. Manoela Maciel S. Dias 
Co-orientadora 
 
_________________________________ 
Profª. Svetlana Fialho Sória Galvarro 
Orientadora 
 
 
 
VIÇOSA – MG 
2019 
 
 
 
 
 
iv 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Talvez eu não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o 
melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas graças a Deus, não sou o 
que era antes. ” 
Marthin Luther King 
 
 
 
v 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço primeiramente a Deus, por toda proteção e sempre renovando a 
minha fé. 
Aos meus pais, por sempre acreditarem em mim e em meus sonhos, ao 
amado irmão por todo apoio durante essa jornada. 
Ao meu namorado Mateus, por estar ao meu lado em todos os momentos, 
por ser meu porto seguro e sempre me acalmar diante das tempestades. 
Ao meu amado e precioso filho Antônio, você foi o combustível essencial para 
a realização desse sonho, te amo filhão! 
Aos meus amigos, por dividirem comigo sonhos, angustias e felicidades em 
especial as minhas Friendizinhas, que era meu grupo de estudo e hoje são amigas 
para a vida toda. 
Aos meus professores por todo conhecimento passado, em especial a minha 
orientadora Svetlana, por sempre me apoiar e embarcar comigo nesse tema de TCC 
tão difícil, obrigada pelos conselhos dado, por não ser somente minha professora, 
por ser minha amiga e muitas vezes confidente, como sempre falo a você, você é 
muito especial para mim e para meu filho Antônio. A minha co-orientadora Manoela, 
por me sempre me incentivar, por não deixar eu desanimar diante das dificuldades 
que encontrei em ser mãe e aluna, obrigada por ser minha amiga e professora, você 
também é muito especial para nós. 
Ao professor Márcio Arêdes Martins, por ter aberto a porta do seu laboratório 
e dispor do seu tempo para compartilhar seus conhecimentos e agregar mais valor 
à minha formação. 
Aos técnicos do Laboratório de Biocombustíveis da UFV, Mauricio e Dilson, 
pela paciência e ensinamentos, vocês são um máximo, aos meus colegas do 
laboratório cada um contribuiu para a realização desse trabalho, muito obrigada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
vi 
 
RESUMO 
MENDES, Mayana Chaves. Potencial do Óleo de Microalgas para Produção de 
Biodiesel. 2019. 26 f. TCC (Graduação) – Curso de Engenharia Química, 
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Viçosa, Viçosa, Ano. Orientadora: Svetlana 
Fialho Sória Galvarro. Co-orientadora: Manoela Maciel S. Dias. 
Uma alternativa para a produção do biodiesel é a extração de óleos microbianos, 
como de microalgas, pois estudos apontam que as algas verdes são as mais 
favoráveis para a obtenção de biodiesel. No entanto, ressalta-se que as espécies 
de microalgas que tem maiores eficiências na fixação de CO2, tratamento de 
efluentes e biossíntese de lipídeos para obtenção de biodiesel são as Scenedesmus 
e Chlorella. A produção lipídica da Scenedesmus sp. pode variar de 10 a 25% em 
cultivo padrão, podendo aumentar esse rendimento em até 70 % em cultivos 
adaptados. Dessa forma, o presente trabalho objetivou-se avaliar qualitativamente 
e quantitativamente o óleo microbiano, quanto ao índice de acidez, índice de 
saponificação e identificação de compostos lipídicos do óleo através da 
cromatografia em camada fina (TLC), a fim de saber seu potencial para a produção 
de biodiesel. O índice de acidez do óleo de microalga que mais se aproximou foi o 
tratado com etanol a 90% obtendo um valor 94,8 mKOH/g, sendo esse bem acima 
do exigido pela ANP que estabelece um índice de acidez menor do que 0,5% 
mgKOH/g. O índice de saponificação do óleo de microalga que mais se aproximou 
do exigido pela ANVISA que estabelece uma faixa de 177 a 195 mgKOH/g foi o 
tratado com etanol a 50% no valor de 236,5 mgKOH,/g. Através da realização do 
TLC, foi possivel verificar a presença dos principais lipídios (triglicerídeos, ácidos 
graxos livres e lipídios polares) presentes nas amostras, indicando que mesmo com 
o fracionamento através de hidratação com solvente (etanol e acetona) e o elevado 
índices de acidez e saponificação, mostra que as amostras dos óleos de microalgas 
contêm os lipídios necessários para produzir biodiesel. Os resultados obtidos para 
os óleos de microalgas, indica a complexidade do mesmo. A TLC sugere que o óleo 
de microalga é uma alternativa para a obtenção do biodiesel, pois existe em sua 
composição os ácidos graxos essenciais para a produção do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
Palavras-Chave: Microalgas, Scenedesmus, Índice de Acidez, Índice de 
Saponificação, Cromatografia de Camada Fina. 
 
 
 
 
 
 
vii 
 
ABSTRACT 
MENDES, Mayana Chaves. Potential of Microalgae Oil for Biodiesel Production. 
2019. 26 f. Chemical Engineering Course, Faculdade de Ciências e Tecnologia de 
Viçosa, Viçosa. Advisor: Svetlana Fialho Sória Galvarro. 
 
An alternative for the production of biodiesel is the extraction of microbial oils, such 
as microalgae, because studies indicate that green algae are the most favorable for 
obtaining biodiesel. However, it is noteworthy that the microalgae species that have 
higher efficiencies in CO2 fixation, effluent treatment and lipid biosynthesis to obtain 
biodiesel are Scenedesmus and Chlorella. The lipid production of Scenedesmus sp. 
It can vary from 10 to 25% in standard crops and can increase this yield by up to 
70% in adapted crops. Thus, the present work aimed to qualitatively and 
quantitatively evaluate the microbial oil, regarding its acidity index, saponification 
index and identification of oil lipid compounds through thin layer chromatography 
(TLC), in order to know its potential for biodiesel production. The acidity index of the 
closest microalgae oil was that treated with 90% ethanol to obtain a value of 94.8 
mKOH / g, which is well above that required by the ANP which establishes an acidity 
index of less than 0.5. % mgKOH / g. The saponification index of the microalgae oil 
that most closely approximated that required by ANVISA establishing a range of 177 
to 195 mgKOH / g was treated with 50% ethanol at 236.5 mgKOH / g. Through the 
TLC, it was possible to verify the presence of the main lipids (triglycerides, free fatty 
acids and polar lipids) present in the samples, indicating that even with fractionation 
through hydration with solvent (ethanol and acetone) and the high acidity indices. 
and saponification, shows that microalgae oil samples contain the lipids needed to 
produce biodiesel. The results obtained for microalgae oils indicate its complexity. 
TLC suggeststhat microalgae oil is an alternative for obtaining biodiesel, as its 
essential fatty acids are present in its production. 
 
 
 
 
Key-Words: Microalgae, Scenedesmus, Acidity Index, Saponification Index, 
Thin Layer Chromatography. 
 
 
 
viii 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1:Scenedesmus sp. ........................................................................ 17 
Figura 2: Reação de Saponificação. .......................................................... 21 
Figura 3: Exemplo de separação de lipídios neutros de microalga Pavlova 
lutheri usando TLC unidimensional. No qual os Diacilgliceróis (DAG), ácidos graxos 
livres (AGL), monoacilgliceróis (MAG), lipídios neutros (NL), pigmentos (Pig), 
lipídios polares (PL), triacilgliceróis (TAG), lipídico total (TL).. .............................. 23 
Figura 4: TLC do Óleo de Microalgas em diferentes amostras. ................. 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ix 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1: Comparação de produtividade do óleo de microalga e oleaginosas 
convencionais.. ...................................................................................................... 18 
Tabela 2: Principias Ácidos Graxos das Microalgas .................................. 18 
Tabela 3:Teor de Lipídeo em microalgas ................................................... 19 
Tabela 4: Propriedades das Matérias da Produção de Biodiesel. .............. 22 
Tabela 5: Parâmetro do Titulante do Índice de Acidez............................... 28 
Tabela 6: Índice de Acidez do Óleo de Soja. ............................................. 28 
Tabela 7: Índice de Acidez para fracionamento de óleo de microalgas ..... 28 
Tabela 8: Parâmetros do Titulante do Índice de Saponificação. ................ 29 
Tabela 9: Índice de Saponificação Óleo de Soja. ...................................... 29 
Tabela 10: Índice de Saponificação para as condições de fracionamento do 
óleo de Microalgas ................................................................................................ 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
 
LISTA DE EQUAÇÕES 
Equação 1: Índice de Acidez: .................................................................... 26 
Equação 2: Índice de Saponificação. ......................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/Mayana/Desktop/TCC%20MAYANA.docx%23_Toc23179607
file:///C:/Users/Mayana/Desktop/TCC%20MAYANA.docx%23_Toc23179608
 
xi 
 
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIAÇÕES 
IS – Índice de Saponificação 
IA – Índice de Acidez 
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 
CO2 – Dioxido de Carbono 
pH – Potencial Hidrogênico 
HCl – Ácido Clorídrico 
NaOH – Hidróxido de Sódio 
C2H5OH – Etanol 
KOH – Hidróxido de Potássio 
SCO – Single Cell Oil 
TAG – Triglicerídeos 
DHA - Ácido Docosaexaenoico 
EPA - Ácido Eicosapentaenoicos 
LC-PUFA – Ácido Graxo Poliinsaturado de Cadeia Longa 
NR – Norma Regulamentadora 
UFV – Universidade Federal de Viçosa 
mL – Mili Litros 
TLC – Cromatografia de Camada Fina 
RPM – Rotação por Minuto 
g – Gramas 
L – Litros 
mg – Mili Gramas 
BR – Branco 
A – Acetona 
E – Etanol 
°C – Graus Celsius 
Nº - Número 
% - Porcentagem 
f - Fator de Correção 
Rf – Fator de Retenção 
 
 
xii 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 13 
2. OBJETIVO ............................................................................................ 15 
2.1. Objetivo Geral ................................................................................. 15 
2.2. Objetivos Específicos .................................................................... 15 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................. 16 
3.1. Microalgas ...................................................................................... 16 
3.2. Biomassa e Óleo de Microalgas ................................................... 17 
3.4. Métodos de Extração de Lipídeos ................................................ 19 
3.5. Análise Quantitativa do Óleo ........................................................ 20 
3.5.1. Índice de Acidez ...................................................................... 20 
3.6. Análise Qualitativa do Óleo ........................................................... 22 
3.6.1. Cromatografia de Camada Fina (TLC) ................................... 22 
3.7. Biodiesel ......................................................................................... 23 
4. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................... 25 
4.1. Tipo de Pesquisa .......................................................................... 25 
4.2. Extração do Óleo de Microalgas ................................................. 25 
4.3. Análise Quantitativa e Qualitativa ............................................... 26 
4.3.1. Índice de Acidez ...................................................................... 26 
4.3.2. Índice de Saponificação ......................................................... 26 
4.3.3. Cromatografia de Camada Fina (TLC) ................................... 27 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................... 27 
5.1. Análise Quantitativa e Qualitativa do Óleo ................................ 27 
5.1.1. Índice de Acidez ...................................................................... 27 
5.1.2. Índice de Saponificação ......................................................... 29 
5.1.3. Cromatografia em Camada Fina (TLC) .................................. 30 
6. CONCLUSÃO ....................................................................................... 32 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 33 
 
 
 
 
13 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O crescimento populacional verificado nos últimos anos aliado ao 
desenvolvimento industrial tem aumentado a demanda e a dependência por 
combustíveis fósseis, que além de não serem renováveis, tem preços susceptíveis 
à ordem política vigente. Esse contexto tem propiciado maior interesse por fontes 
alternativas de combustíveis (RAMOS et.al, 2016). Entre as fontes alternativas mais 
atraentes tanto do aspecto econômico quanto de viabilidade de produção, destaca-
se o etanol e o biodiesel. 
O álcool etílico ou também conhecido como etanol, é um álcool de forma 
molecular C2H5OH gerado, principalmente, pela fermentação de açúcares 
(AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTIVEL, 
2016). A utilização do etanol é bem ampla tendo várias aplicabilidades no dia a dia 
dos brasileiros; nas indústrias pode ser utilizado como solventes, já no cotidiano 
como antisséptico, conservante, desinfetante, além de estar presente também em 
bebidas como cervejas e destilados. No entanto, sua forma mais viável 
economicamente é como fonte energética, servindo de combustível para motores a 
explosão, substituindo a gasolina, de origem fóssil (CHIEPPE JÚNIOR, 2012). 
Outra fonte renovável energética é o biodiesel, sendo um substituto ao diesel 
de petróleo, pois suas fontes são naturais e renováveis. A principal produção do 
mesmo ocorre pela quebra do triglicerol dos óleos vegetais ou gordura animais, na 
presença de um álcool de cadeia curta ocorre a reação conhecida como 
transesterificação (RAMOS; SILVA; MANGRICH; CORDEIRO; 2011). 
Uma das problemáticas para a produção da matéria-prima do biodiesel 
vegetal é à disposição de enorme espaço para o cultivo agrícola e o longo período 
de espera para a colheita do vegetal (DÍAZ, 2015). A soja é a matéria-prima mais 
utilizada na produção de biodieselno Brasil; o problema é sua baixa produtividade 
de óleo e a disputa por terras cultiváveis. A demanda crescente por biodiesel vem 
propiciando o surgimento de novas linhas de pesquisas para fontes de produção 
alternativas (HADI, 2015). Uma dessas alternativas para a produção do biodiesel é 
a extração de óleos microbianos, como de microalgas, sendo uma fonte atraente 
como matéria-prima para a produção de biocombustível (DIÁZ, 2015). As 
microalgas são capazes de concluir seu ciclo de crescimento em menos tempo, e 
 
14 
 
portanto, é o microrganismo unicelular que se desenvolve mais rápido em 
comparação aos demais (VIDAL JUNIOR, 2015). 
Os óleos conhecidos mundialmente como Single Cell Oil (SCO) são os óleos 
provenientes dos microrganismos que podem servir como matéria-prima para 
obtenção do biodiesel. A descoberta do SCO ocorreu em meados do século XX 
(DIÁZ, 2015) e possuem características químicas e físico-químicas semelhantes 
aos dos óleos vegetais, além de terem boa composição de ácidos graxos, que é o 
principal subproduto para a produção do mesmo (CARDOSO; VIEIRA; MARQUES, 
2011). Dessa forma, o presente trabalho objetivou-se avaliar qualitativamente e 
quantitativamente o óleo microbiano, a fim de caracterizar o óleo quanto ao índice 
de acidez, índice de saponificação e identificação de compostos lipídicos do óleo 
através da cromatografia em camada fina (TLC), a fim de determinar seu potencial 
para a produção de biodiesel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
2. OBJETIVO 
2.1. Objetivo Geral 
Caracterizar qualitativa e quantitativa o óleo microbiano produzido a partir de 
microalgas para obtenção de biodiesel. 
2.2. Objetivos Específicos 
 Caracterizar quantitativamente o óleo microbiano por meio do índice 
de acidez e índice de saponificação; 
 Caracterizar qualitativamente o óleo microbiano por meio de 
cromatografia em camada fina (TLC), avaliando seu potencial para a produção de 
biodiesel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
3.1. Microalgas 
As microalgas são microrganismos eucariontes, contém um núcleo bem 
definido e separado da membrana citoplasmática (DIÁZ, 2015). Possui duas 
classificações para seu desenvolvimento, sendo autotróficas as que precisam de 
luz para se desenvolver ou heterotróficas as que precisam de um composto 
orgânico para seu crescimento (FRANCO, et al., 2013). São microrganismos 
capazes de realizar fotossíntese, denominados como talófitos, não possuem folhas, 
caule, raízes, embriões e sistema vascular. As suas células podem variar os 
tamanhos entre 2 a 200 μm (MUTANDA, 2011). 
Esses microrganismos são considerados essenciais para a preservação da 
vida na Terra, sendo que participam juntamente com as macrófitas aquáticas na 
geração da maior parte do gás oxigênio da atmosfera (MONÇÃO, 2015). Estão 
presentes em meios aquáticos e/ou úmidos podendo viver em forma de colônias. 
Além disso, podem ser cultivadas em vários ambientes podendo ser de águas 
salgadas, salobras ou residuárias, ou em solos considerados pobres, tendo sua 
colheita independente de situações sazonais (BRASIL; GARCIA, 2016). 
As microalgas são divididas em três classes predominantes, sendo elas as 
diatomáceas (Bacillariophyceae), as algas douradas (Chrysophyceae) e as algas 
verdes (Chlorophyceae) (DEMIBRAS &DEMIBRAS, 2010). 
Estudos apontam que as algas verdes são as mais favoráveis para a 
obtenção de biodiesel. As mais utilizadas são dos gêneros Chlorella, 
Chlamydomonas e Dunaliella (ROSENBERG et al., 2008). No entanto, ressalta-se 
que as espécies de microalgas que tem maiores eficiências na fixação de CO2, 
tratamento de efluentes e na biossíntese de lipídeos para obtenção de biodiesel são 
as do gêneros Scenedesmus e Chlorella (BLERSCH et al., 2013; TANG et al., 2012; 
XIN et al., 2010). 
Scenedesmus sp. 
São microrganismos clorofilados possuem coloração esverdeada, 
unicelulares e possuem apenas um núcleo, da família Scenedesmaceae e pertence 
o gênero Scenedesmus sp., ordem Chlorococcales, classe Chlorophyceae e divisão 
Chlorophyta (OLIVEIRA, 2013; LEE et al., 2008). Essa espécie é mais comum em 
plâncton de águas doces, é um microrganismo de fácil adaptação as variações 
 
17 
 
climáticas (SCHROEDER, 2013). Possuem forma de elipsóide, formam colônias 
com duas a oito células, podendo ser encontrada com apenas uma célula ou em 
situações extremas com dezesseis a trinta e duas células. O teor de lipídeos de 
Scenedesmus sp. pode variar de 10 a 25% em cultivo padrão, podendo aumentar 
esse rendimento em até 70 % em cultivos adaptados (OLIVEIRA, 2013). A 
porcentagem lipídica da espécie faz com que seja atrativa para produção de 
biocombustíveis (LEE et al., 2008). 
 
Figura 1:Scenedesmus sp. 
Fonte: Soares, (2018). 
 
3.2. Biomassa e Óleo de Microalgas 
As microalgas são capazes de produzir vários subprodutos comercialmente 
interessantes tais como: gorduras, óleos, açúcares e compostos bioativos 
funcionais (OILGAE, 2007). Tem alto potencial biotecnológico para fonte energética, 
podendo ser usado na produção de biocombustíveis e constituído de biocomposto 
que auxilia na fertilização do solo (SOUTO et al., 2014). 
As microalgas apresentam alta produtividade lipídica, tornando-se vantajosas 
em comparações com os vegetais, por possuírem uma produtividade elevada de 10 
a 100 vezes superior, como descrito na Tabela 1 (BRASIL; GARCIA, 2016). 
 
 
 
 
 
18 
 
Tabela 1: Comparação de produtividade do óleo de microalga e oleaginosas convencionais. Fonte: 
VEIGAS, (2010), (editada). 
Oleaginosa Óleo (%) 
Rend. De 
óleo(L óleo/ha ano) 
Produtividade 
de biodiesel (kg de 
biodiesel/ha ano) 
Soja 18 636 562 
Palma 36 5366 4747 
Microalga (baixo 
teor de óleo) 
30 58700 51927 
Microalga (médio 
teor de óleo) 
50 97800 86515 
Microalga (alto 
teor de óleo) 
70 136900 121104 
 
 Segundo Guihéneuf; Schmid; Stengel, (2015), as microalgas produzem 
grandes quantidades de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (LC-PUFA), 
como ácido eicosapentaenóico (EPA, 20: 5 n-3) e docosahexaenóico (DHA, 22: 6 
n-3). Os principais ácidos graxos presentes nas microalgas estão relacionados na 
Tabela 2. 
Tabela 2: Principias Ácidos Graxos das Microalgas 
Nome Descritivo Nome sistemático Átomos de Carbono 
Láurico Dodecanóico 12 
Mirístico Tetradecanóico 14 
Palmítico Hexadecanóico 16 
Palmitoléico Hecadecanóico 16 
Esteárico Octadecanóico 18 
Oleico Octadecanóico 18 
Linoleico Octadecanóico 18 
Alfa-Linoleico Octadecanóico 18 
Gama-Linoleico Octadecanóico 18 
Homo Gama-
Linoleico 
Eicosatrienóico 20 
Araquidônico Eicosatrienóico 20 
EPA Eicosatrienóico 20 
DHA Decosahexaenóico 22 
 
Com substâncias importantes para aplicações nutricionais e farmacêuticas, 
as microalgas podem também acumular óleo em forma de trigliceróis (TAG), 
importante matéria-prima para produção de biodiesel. Os triglicerídeos são 
formados por um mol de glicerol e três moles de ácidos graxos, sendo esses os 
principais grupos constitutivos. O tipo de ácido graxo interfere significativamente na 
qualidade do biodiesel, pois interfere em várias outras características essenciais 
para a composição do mesmo, como o número de cetano (CN), que é o indicador 
de qualidade de ignições dos motores a explosão. O CN está relacionado com o 
 
19 
 
tamanho da cadeia carbônica dos ácidos graxos, quanto maior a cadeia carbônica 
maior o CN, o que é interessante para uma melhor explosão dos motores a cadeia 
carbônica não pode ser curta (CHEM; et al., 2018). 
Óleos microbianos são conhecidos mundialmente como Single Cell Oil, que 
significa óleo de célula única, produzidos por microrganismos oleaginosos que tem 
a capacidade de estocar de 20% a 80% de lipídeos sendo estes presentes 
intracelulares. Essa porcentagem de lipídeos refere-se à biomassa seca 
(OCHSENREITHERet.al., 2016). 
Na Tabela 2 estão apresentados os teores de lipídeos de algumas espécies 
de microalgas (VIDAL JUNIOR, 2014). 
Tabela 3:Teor de Lipídeo em microalgas 
Espécie de Microalgas % m/m de Óleo 
Ankistrodesmus TR-87 28-40 
Botyococcus braunii 29-75 
Chlorella sp 29 
Chlorella protothecoides 
(autotrófica/heterotrófica) 
15-55 
Cyclotella DI-35 42 
Dunaliella Tertiolecta 36-42 
Hantzschia DI-160 66 
Nannochloris 31 
Nitzschia TR-114 46 
Phaeodactylum tricornutum 28-50 
Scenedesmus TR-84 31 
Stichococcus 45 
Tetraselmis suecica 15-32 
Thalassiosira pseudonana 21-31 
Fonte: Vidal Junior, (2014). 
Para aumentar o número de biomassa e o teor lipídico da microalga deve-se 
analisar o meio de cultura e adicionar o nutriente necessário para o desenvolvimento 
da espécie (ROCHA et al., 2018). Quando as microalgas crescem em ambientes 
em escassez de nutrientes, a falta de luminosidade adequada e quantidade de CO2 
principal fonte de carbono para as microalgas autotróficas, pH e variação nas 
temperaturas afetam o crescimento e a composição química (SCHNEIDER, 2006; 
CHISTI, 2007). 
3.4. Métodos de Extração de Lipídeos 
A extração de lipídeos é um fator importante em pesquisas e estudos 
bioquímicos e fisiológicos, por isso esse processo deve ser realizado 
minuciosamente. Várias espécies precisam de máximo cuidado para obtenção do 
óleo, pois alguns fatores no processo de extração como frações não lipídicas e 
 
20 
 
oxidações podem influenciar na qualidade do produto final da extração, fazendo 
com que a extração em escala comercial seja um desafio (HALIM et al., 2011; 
BRUM, 2004). 
Para boa extração lipídica devem-se conhecer todos seus constituintes, a fim 
de obter uma extração mais confiável e com maior rendimento, no qual a escolha 
do método varia de acordo com as características do óleo que será extraído 
(VIÊGAS, 2010). 
Um dos métodos clássicos para extração de lipídeos foi criado por Soxhlet 
em 1879, que consiste em um aparelho de vidro (soxhlet) sobre refluxo de solvente. 
Esse processo demanda muito tempo para extração, e processos de extração de 
lipídeos demorados devem ser evitados, pois proporciona reações indesejadas 
como a de hidrólise e peroxidação (KATES, 1972). Um dos procedimentos mais 
eficazes e variados em questões de solventes é o método de Bligh e Dyer sendo 
esse método idealizado por Folch et al. em 1957, em que consiste na utilização de 
uma mistura de clorofórmio e metanol (BRUM, 2004). 
Todos os métodos utilizados para extração do óleo de microalga são à base 
de solventes orgânicos, mas devem analisar o tipo de solvente que será utilizado, 
levando em consideração a toxidade do solvente, a fração lipídica que se quer 
extrair, volatilidade, a capacidade de formar fase com água para facilitar a retirada 
da parte não lipídica, entre outros fatores (BRUM, 2004). 
3.5. Análise Quantitativa do Óleo 
3.5.1. Índice de Acidez 
O controle da acidez no óleo é um fator quantitativo, sendo proveniente da 
hidrólise que ocorre em condições de grande umidade, com aparecimentos de 
ácidos graxos livres e pode mostrar também o estado de conservação do óleo. 
Quando o óleo é refinado, o índice de acidez serve como controle de qualidade do 
mesmo (LOBO; FERREIRA; CRUZ, 2009). 
Esse índice mostra o valor gasto em mg de base necessário para neutralizar 
os ácidos graxos livres em 1g de amostra (TOFANINI, 2004). 
O valor estabelecido pela ANP (2014), para o índice de acidez para óleo 
vegetal deve ser menor que 0,5%, para a produção de biodiesel pela nota de 
transesterificação. 
O índice de acidez influência na produção de biodiesel. Um alto índice de 
acidez mostra que existem ácidos graxos livres superior ao desejado. Isso pode ser 
 
21 
 
proveniente da hidrólise dos glicerídeos, mostrando que há quebra na cadeia 
lipídica, a qual há liberação dos seus principais componentes, no qual reduz o 
rendimento na produção de biodiesel (VIEIRA; et al., 2017). 
Garcia, et al. (2015), realizaram experimento com a microalga Scenedesmus 
accuminatus, e obtiveram um índice de acidez de 7,84 mg KOH/g, o processo de 
extração foi realizado através de sucessivas lavagens com hexano, e a preparação 
da amostra filtrada em carvão ativado de osso animal granulado. 
 Segundo Sharma et al. (2008), a transesterificação de amostras com índice 
de acidez maior a 2,0 mg KOH/g deve utilizar catalisadores ácidos, evitando, assim, 
pré-tratamentos para a diminuição da acidez. 
3.5.2. Índice de Saponificação 
Esse índice indica o valor de ácidos graxos de alto e baixo peso molecular 
presente na amostra. É determinado pela quantidade de base necessária para 
saponificar uma quantidade determinada de óleo, ou seja, a quantidade em mg de 
álcali (hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio) gasto para saponificar 1g de óleo 
(TOFANINI, 2004). 
A reação de saponificação está representada na Figura 2: 
 
Figura 2: Reação de Saponificação. 
 Fonte: TOFANINI, (2004) (editada) 
 
De acordo com Chen et al. (2018), o índice de saponificação mostra o 
tamanho da cadeia de triglicerídeos, quanto maior a cadeia menor o índice de 
saponificação. 
Fazendo uma comparação da matéria prima em relação a suas propriedades, 
é possível observar a semelhança das características do óleo de microalga com os 
óleos de semente de plantas e gordura animal (CHEN, et al., 2018), conforme a 
Tabela 2. 
 
 
22 
 
Tabela 4: Propriedades das Matérias da Produção de Biodiesel. Fonte: Chen, et al. (adaptado) 
Matéria 
Prima 
Nível de 
Saturação % 
Ácido Graxo 
Livres % 
IS. 
(mgKOH/g) 
Óleo de Soja 15,34 0,07 195,3 
Óleo de 
Girassol 
9,34 0,04 193,14 
Gorduras de 
Aves 
29,69 1,7 188,08 
Óleo de 
Microalgas 
12 -21 0,45-1,75 160,6 - 185,82 
 O índice de saponificação estabelecido pela ANVISA (1999) para óleos 
vegetais deve estar na faixa de 177 a 195 mg KOH/g. Valores fora dessa faixa 
proporciona dificuldades na conversão para biodiesel, pois dificultam a separação 
das fases. 
3.6. Análise Qualitativa do Óleo 
3.6.1. Cromatografia de Camada Fina (TLC) 
A cromatografia em camada fina (TLC, thin-layer chromatography) é um 
método simples, rápido e acessível de se obter uma resposta rápida quanto à 
composição química de uma substância. As placas de TLC podem ser folhas de 
vidro, metal ou plástico, revestida por uma fina camada de um adsorvente sólido, 
geralmente sílica ou óxido de alumínio. A placa de TLC então é colocada em um 
recipiente de vidro contendo eluente (fase móvel) que são os solventes. Esse 
solvente (ou mistura de solventes) se desloca ao longo da placa até atingir um 
equilíbrio, esse equilíbrio já é definido para cada componente da amostra analisada. 
Assim que o eluente chega ao topo da placa, a mesma é removida da câmara de 
desenvolvimento, então o solvente é evaporado e os componentes separados são 
visualizados (RODRIGUES, 2015). 
Segundo Rodrigues (2015), se os compostos obtiverem cor, a visualização 
pode ser feita a olho nu, mas geralmente os compostos não são corados, sendo 
analisados sob luz UV, pois a placa contém compostos que ficam visível na 
presença dessa luz. 
Segundo Guihéneuf; Schmid; Stengel, (2015), os lipídios neutros e os polares 
são submetidos a TLC, para separação da classe lipídica. Os lipídios neutros são 
separados através da utilização de solventes contendo éter de petróleo, éter etílico 
 
23 
 
e ácido acético. Os lipídios polares são separados com outros tipos de solventes 
que são a mistura de clorofórmio, acetona, metanol, ácido acético e água, essa 
separação pode ser visualizada pela Figura 3. Os principais lipídios neutros são 
ácidos graxos, colesterol, ésteres de colesterol e triacilgliceróis e os principais 
lipídios polares são glicerofosfolipídeos, os esfingolipídeos e os glicolipídeos 
(BRUM; ARRUDA; REGITANO – d’ ACRE, 2009). 
 
Figura 3: Exemplo de separação de lipídios neutros de microalga Pavlova lutheri usandoTLC 
unidimensional. No qual os Diacilgliceróis (DAG), ácidos graxos livres (AGL), monoacilgliceróis (MAG), lipídios 
neutros (NL), pigmentos (Pig), lipídios polares (PL), triacilgliceróis (TAG), lipídico total (TL). Fonte: Guihéneuf; 
Schmid; Stengel, 2015. 
 
3.7. Biodiesel 
 O biodiesel é denominado como um mono-alquil éster de ácidos graxos 
derivado de fontes renováveis, sendo elas de origem vegetal e animal. A matéria-
prima vegetal se dá pela extração do óleo de alguns vegetais como: soja, mamona, 
canola, palma, girassol, pinhão, amendoim, entre outros. A matéria-prima animal é 
derivada de gorduras obtidas a partir do sebo bovino, suíno e de aves, podendo ser 
produzido também a partir dos óleos utilizados em frituras (SEBRAE, 2007). 
A Lei Nº 11.097 de 13 de janeiro de 2005, define o biodiesel da seguinte 
maneira: 
Biodiesel: biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em 
motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme 
regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir 
parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil. (NR) 
 
24 
 
O biodiesel é parecido com o óleo diesel mineral em relação suas 
características físico-químicas, sendo miscível, em qualquer proporção podendo ser 
usado puro ou misturado com o diesel mineral em qualquer quantidade em motores 
de combustão (TOFANINI, 2004). 
A escolha da matéria prima para a obtenção do biodiesel é de grande 
importância, pois agrega grande impacto no custo da produção em escala industrial, 
pois o consumo de energia para a conversão é relativamente alto, gastos com 
catalizadores e álcool somam mais de 10% para produção em grande escala 
(RAMOS, et al., 2017). 
 Neste contexto, a matéria prima mais utilizada para produção do biodiesel é 
o óleo de soja, onde sua produção em nível comercial se dá nas regiões Centro-
Oeste, Sul e Sudeste. No entanto, a relação de rendimento de óleo por área 
plantada não é alta e mesmo assim é a oleaginosa mais importante para o 
agronegócio. O Brasil é um dos maiores exportadores do mundo, sendo a soja muito 
promissora para o programa nacional de biocombustíveis PARENTE, (2003). 
Uma problemática na produção de biodiesel a partir do óleo de soja é seu 
cultivo, conforme citado anteriormente por (PARENTE, 2003), sendo que a mesma 
depende de situações sazonais, impossibilitando a colheita da matéria prima em 
determinada época do ano. Em contrapartida, a microalga tem o rendimento de óleo 
bem maior se comparado a mesma área cultivada da soja, podendo também ser 
convertido em biocombustíveis (RAMOS et at., 2017). 
O biodiesel derivado de algas tem sido objeto de pesquisa por diversos 
laboratórios e empresas do mundo (SILVA; BACHOLSKY; JERÔNIMO, 2015). Os 
biodieseis produzidos através do óleo extraído a partir das microalgas não se 
diferem muito em relação aos produzidos da forma tradicional, mas destacam-se 
algumas diferenças (GUVEIA, 2008): 
 As microalgas produzem alta quantidade de ácido graxo da forma 
poliinsaturada, o que acarreta problemas de instabilidade do biodiesel. No entanto, 
um fator importante do ácido graxo poliinsaturado em comparação com os ácidos 
graxos monoinsaturados, é que o ponto de congelamento do poliinsaturado é menor 
do que os monoinsaturados, tornando uma propriedade adequada para regiões 
frias, no qual o biodiesel produzido por oleaginosa não apresenta essa propriedade, 
tornando-o um biodiesel inadequado para esse tipo de região. 
 
25 
 
 É praticamente isento de enxofre em sua composição. O biodiesel 
provindo das microalgas, aumenta a vida útil dos equipamentos de injeção, pois 
diminui o desgaste no sistema de combustível e contém maior propriedade solvente 
se comparado com o diesel (MATA et al., 2010); 
 Possui massa específica inferior à do diesel em torno de 5 a 8%, mas 
compensa em relação à maior eficiência de combustão, melhor desempenho na 
capacidade de lubrificação (MIAO; WU; 2005). 
Existem também alguns pontos negativos para a produção do biodiesel a 
partir do óleo da microalga, entre eles podemos citar: ajuste de uma espécie 
acumuladora de óleo em condições externas exposta ao ambiente para uma 
produção em larga escala; desenvolvimento de um método de extração no qual 
reduz o gasto com energia, uma forma eficiente de colheita da biomassa do meio 
de cultivo (ANDRADE; COSTA, 2008). 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 
O presente trabalho foi desenvolvido em parceria com o Laboratório de 
Biocombustível da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no Departamento de 
Engenharia Agrícola no campus da cidade de Viçosa – MG. 
4.1. Tipo de Pesquisa 
A pesquisa experimental é de natureza qualitativa e quantitativa, pois tem a 
finalidade de analisar o óleo de microalgas como alternativa para a produção de 
biodiesel. 
4.2. Extração do Óleo de Microalgas 
O óleo analisado foi extraído da microalga Scenedesmus sp. pela equipe do 
Laboratório de Biocombustíveis da UFV, através do método de extração por 
solventes sendo eles Acetato de Etila e Hexano em proporção de (1:1) em volume. 
Para a realização dos experimentos, as amostras do óleo cru de microalgas 
passaram por um processo de purificação por fracionamento através de hidratação 
por solventes, para a preparação das amostras adicionou-se Hexano e Acetato de 
Etila em proporções 1:1 (v/v) e posteriormente adicionou-se Água, Acetona e Etanol 
em porcentagens experimentais de 90%, 70% e 50%. Para comparação dos 
resultados obtidos, utilizou-se o óleo de soja comercial como referência, o qual é 
considerado viável para a produção do biodiesel. 
 
26 
 
4.3. Análise Quantitativa e Qualitativa 
Os índices de acidez e saponificação, foram realizados e adaptados de 
acordo com a metodologia do Instituto Adolfo Lutz (2008). As análises foram 
realizadas em triplicatas e foi utilizado o óleo de soja comercial como material de 
referência, por ser um óleo utilizado para a produção de biodiesel. A TLC foi 
realizada e adaptada de acordo com a metodologia do Guihéneuf; Schmid; Stengel, 
(2015). 
4.3.1. Índice de Acidez 
Para medir o índice de acidez presente nas amostras fracionadas, pesou-se 
uma massa que varia de 0,1 a 0,3 g do óleo da microalga em um Erlenmeyer de 
125 mL, preparou-se uma solução alcoólica contendo álcool etílico e éter etílico em 
uma proporção de 2:1 correspondente ao volume. Em seguida, adicionou-se 25 mL 
da solução alcóolica em um recipiente com 5 gostas de fenolftaleína. Após adicionar 
a solução alcoólica foi realizado a titulação da solução de hidróxido de sódio (NaOH) 
com molaridade de 0,1(INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2008). O índice de acidez foi 
obtido a partir da equação 1: 
 
𝑰𝑨 = 
(𝑩−𝑨)𝒙 𝒇𝒙 𝟓,𝟔𝟏 
𝒎ó𝒍𝒆𝒐
 (1) 
 
Em que: 
f: é o fator de correção, 
B: volume gasto mL na titulação do branco, 
A: volume gasto mL de KOH na titulação do óleo. 
 m: massa do óleo pesado para realização da titulação. 
4.3.2. Índice de Saponificação 
Foram pesados entre 0,1 a 0,3g de óleo fracionado de microalgas em um 
Erlenmeyer de 50mL e depois transferido para balão volumétrico onde foi 
acrescentado 25mL de solução de KOH. O balão volumétrico contendo o material 
foi colocado em uma chapa de aquecimento com agitador magnético da marca IKA 
C-MAG modelo HS7, conectado ao um banho termostatizado da marca TECNAL e 
modelo TE-2005, em um tempo padronizado de 2 horas. Após esse período de 
tempo, foi realizada a titulação com ácido clorídrico (HCl) à 1 molar, sendo usadas 
Equação 1: Índice de Acidez: 
 
27 
 
5 gotas de fenolftaleína como indicador (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2008). O 
índice de saponificação foi obtido a partir da equação 2 
 
IS = 
𝟓𝟔,𝟏 𝒙 (𝑩−𝑨)
𝒎 ó𝒍𝒆𝒐
 (2) 
 
Em que: 
B: volume de HCL a 1 M gasto na titulação do branco 
A: volume de HCL a 1 M gasto na titulação da amostra 
m: massa do óleo em gramas 
4.3.3. Cromatografia de Camada Fina (TLC) 
As análisespor cromatografia em camada fina (TLC) das frações lipídicas 
extraídas das biomassas, foram realizadas com a utilização de placas de alumínio 
ALUGRAM Xtra SIL G de 20x20cm, mas a corrida foi realizada em placa 10x10cm 
de dimensões da marca MACHEREY – NAGEL. Para determinar os fatores de 
retenção (Rfs), foram utilizados como padrão de Trioleína, Oleico e Monoleína. O 
mesmo foi colocado sobre as placas cromatográficas, juntamente com as amostras 
lipídicas da microalga e posteriormente, a placa foi colocada em uma cuba de vidro 
alta vertical (66x 60x100mm) com tampa, já saturada pelo o eluente hexano/éter 
etílico/ácido acético (70:30:1), por 30 minutos. Após o um período de 1 hora, as 
placas cromatográficas foram expostas a um vapor de iodo para revelar os 
componentes restantes (GUIHÉNEUF; SCHMID; STENGEL, 2015). 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
5.1. Análise Quantitativa e Qualitativa do Óleo 
5.1.1. Índice de Acidez 
Forma realizados os índices de acidez para todas as amostras fracionada 
através de hidratação por solventes, e analisou qual mais se aproximou do índice 
de acidez do óleo de soja de acordo com ANP (2014) que estabelece que índice de 
acidez para óleo vegetal para produção de biodiesel seja menor do que 0,5% 
mgKOH/g de óleo, viabilizando sua utilização na produção do biodiesel. Os 
resultados de cada análise estão apresentados nas tabelas 3 a 5, sendo os 
resultados do índice de acidez uma média das triplicatas realizadas em cada 
amostragem. 
 
 
Equação 2: Índice de Saponificação. 
 
28 
 
Tabela 5: Parâmetro do Titulante do Índice de Acidez. 
. 
 
 
 
 
Os parâmetros da solução titulante são necessários para a realização dos 
cálculos, conforme a equação 1. 
Tabela 6: Índice de Acidez do Óleo de Soja. 
 
 
 
 
Pode-se concluir que o índice de acidez obtido está de acordo com os 
parâmetros exigidos que é de acidez inferior a 0,5%. Esse resultado indica que o 
óleo de soja possui padrões para a produção de biodiesel e a eficiência do método 
adaptado de acordo com o Instituo Adolfo Lutz (2008). 
Tabela 7: Índice de Acidez para fracionamento de óleo de microalgas 
 
 
 
 
 
 
 
Com base nos resultados apresentados, pode-se aferir que o óleo que teve 
o índice de acidez mais baixo foi com o tratamento etanol 90%, sendo esse valor 
ainda superior ao encontrado por Garcia et al. (2015) e o exigido pela ANP (2014), 
no qual o índice de acidez deve ser menor do que 0,5%, para produção do biodiesel. 
O alto índice de acidez encontrado no presente trabalho, pode ter sofrido 
interferência no modo de preparo da amostra, por se ter utilizado mais de um 
solvente no processo de fracionamento, o que pode ter ocasionado hidrólise dos 
glicerídeos, fazendo com que existissem elevado teor de ácidos graxos livres. Outro 
fator que pode ter ocasionado esse alto índice é que por se tratar de um óleo de 
caráter ácido e cheio de pigmentos o tipo de fracionamento não foi tão eficiente. 
Ressalta-se que a metodologia aplicada para determinar o índice de acidez se 
Parâmetros da Solução Titulante 
Concentração (mol/L) 0,01 
Fator de correção (f) 1,119 
Massa Molar 56,1 
ÍNDICE DE ACIDEZ 
Amostra Valor médio (mg KOH) 
Óleo de Soja 0,192 
ÍNDICE DE ACIDEZ 
Tratamento Valor médio (mg KOH) 
Água 110,8 
Etanol 90% 94,8 
Etanol 70% 412,6 
Etanol 50% 115,0 
Acetona 90% 129,3 
Acetona 70% 138,4 
Acetona 50% 119,6 
 
29 
 
mostrou eficiente, pois a mesma funcionou para o óleo de soja. O resultado 
apresentado por Garcia et al. (2015), apresentou um valor mais baixo do que o do 
presente trabalho, mas ainda superior ao exigido pela ANP (2014), mostrando a 
complexidade do óleo de microalga. O que pode ter ocasionado o menor índice de 
acidez no trabalho do Garcia et al. (2015), foi a metodologia usada na extração, pois 
o mesmo utilizou menor quantidade de solvente, usou um sistema de purificação 
diferenciado do utilizado pela equipe do Laboratório de Biocombustíveis UFV e 
também o tipo de microalga e seu cultivo. 
De acordo com Sharma et al. (2008), dada as características do óleo de 
microalgas encontradas, deve-se utilizar uma transesterificação com catalisadores 
ácidos, para evitar os pré-tratamentos e, consequentemente, converter os ácidos 
graxos livres a ésteres. 
5.1.2. Índice de Saponificação 
Os resultados do índice de saponificação do óleo da microalga foram 
comparados com o índice de saponificação do óleo de soja comercial. Os resultados 
da análise estão apresentados nas Tabelas de 6 a 8, sendo que os resultados são 
as médias das triplicatas realizadas. 
Tabela 8: Parâmetros do Titulante do Índice de Saponificação. 
 
 
 
 
 
Os parâmetros da solução titulante são necessários para a realização dos 
cálculos conforme a equação 2. 
Tabela 9: Índice de Saponificação Óleo de Soja. 
 
 
 
 
Foi realizado o índice de saponificação do óleo de soja comercial, para 
analisar se o mesmo se enquadra nos parâmetros exigidos pela ANVISA (1999) que 
estabelece que para a produção de biodiesel que o índice de saponificação do óleo 
vegetal deve estar entre os valores de 177 a 195 mgKOH/ g. Conclui-se que o valor 
do índice de saponificação do óleo de soja está dentro dos padrões exigidos pela 
Parâmetros da Solução Titulante 
Concentração (mol/L) 1 
Fator de correção (f) 1,003 
Massa Molar 56,1 
ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO 
Amostra Valor médio (mg KOH) 
Óleo de Soja 186,110 
 
30 
 
ANVISA, e indica que o método utilizado foi eficiente para a análise de 
saponificação. 
Tabela 10: Índice de Saponificação para as condições de fracionamento do óleo de Microalgas 
 
 
 
 
 
 
 
Chen, et al. (2015), encontrou um índice de saponificação para microalga 
variando de 160,6 - 185,82 mg KOH/g, e o valor encontrado no experimento 
realizado no presente trabalho mostra um índice de saponificação superior aos do 
óleo de soja estabelecido pela ANVISA (1999), e o encontrado por Chen, et al. 
(2015) para óleo de microalga conforme a Tabela 2. 
O alto índice de saponificação do óleo de microalga varia de acordo com a 
espécie de microalga, situação de cultivo, métodos de extração e purificação. 
Pela análise dos resultados, pode-se perceber que o que mais se aproximou 
do índice de saponificação foi o óleo tratado a Etanol 50%, mas mesmo assim 
mantém uma diferença bem alta em relação ao índice de saponificação do óleo de 
soja. 
Todos as amostras mostram que a cadeia lipídica do óleo sofreu várias 
hidrólises resultando em ácidos graxo com o menor peso molecular, dificultando a 
conversão do biodiesel (CHEN, et al., 2015). Essa hidrólise que resultou no alto 
índice de saponificação. 
5.1.3. Cromatografia em Camada Fina (TLC) 
As amostras dos fracionamentos do óleo de microalgas, foram comparados 
com o padrão colocado na placa cromatográfica, pois no padrão existe a presença 
de triglicerídeos (Trioleína), ácido graxos livres (ácido oleico) e lipídeos polares 
(Manoleína), que são facilmente identificados pela afinidade com o eluente. Através 
da realização da TLC, verificou-se e caracterizou-se os principais lipídios presente 
no óleo de microalga, através da distância percorrida pelo eluente na placa, sendo 
esta distância de acordo com a afinidade e polaridade dos solventes (eluentes) 
utilizados. 
ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO 
Tratamento Valor médio (mg KOH/g) 
Água 90% 747,1 
Etanol 90% 9564,0 
Etanol 70% 357,1 
Etanol 50% 236,5 
Acetona 90% 4596,9 
Acetona 70% 841,4 
Acetona 50% 439,1 
 
31 
 
De acordo com Guihéneuf; Schmid; Stengel, (2015), o tipo de eluente (éter 
de petróleo, éter etílico e ácido acético) colocado na cuba identificaria os lipídios 
neutros. 
 
Figura 4: TLC do Óleo de Microalgas em diferentes amostras, no qual: 1: Padrão, 2: Água, 3: 
Acetona 50%, 4: Acetona 70%, 5: Acetona 90%, 6: Etanol 50%, 7: Etanol 70%, 8: Etanol 90%. 
 
Por meio do resultado da cromatografia e do padrão colocado para 
identificaçãodos lipídeos é possível verificar que o óleo de microalgas contém todos 
os lipídios presentes em relação a amostra padrão utilizada na placa 
cromatográfica. Os outros compostos identificados na placa, são uma suposição de 
lipídio sugerido pela Figura 3, a cromatografia realizada por Guihéneuf; Schmid; 
Stengel, (2015), no qual identificou Éster de ácido graxo na faixa em questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
6. CONCLUSÃO 
Conclui-se que: 
 O melhor valor encontrado para o índice de acidez do óleo extraído foi 
o tratado com etanol a 90% com um valor de 94,8 mgKOH/g, sendo um valor 
elevado se comparado com o óleo de soja analisado que obteve um I.A. de 0,192 
mgKOH/g e o exigido pela ANP (2014) que estabelece um valor menor do que 0,5% 
de mgKOH/g. Esse resultado pode ser proveniente da elevada presença de ácidos 
graxos livres ou devido ao fato de ser um óleo de caráter ácido e contendo alto teor 
de pigmento como clorofilas que pode elevar o índice de acidez. 
 O óleo tratado com etanol 50% teve o melhor valor 236,5 mgKOH/g, 
sendo esse um valor superior do que foi encontrado no óleo de soja 186,11 
mgKOh/g e do padrão da ANVISA (1999) que varia de 177 a 195 mgKOH/g. Esse 
resultado sugere que houve hidrólise na cadeia lipídica fazendo com que exista 
muitos ácidos graxos de menor peso molecular. 
 Não houve relação entre os I.A e I.S do melhor fracionamento das 
amostras, embora fosse esperado que os dois índices fossem melhores na mesma 
amostragem. 
 Utilizando a técnica de TLC foi possível comprovar que o óleo de 
microalga é uma alternativa para a obtenção do biodiesel, pois existe em sua 
composição os ácidos graxos essenciais para a produção do mesmo. Mesmo 
apresentando índices de acidez e saponificação elevado. 
Para trabalhos futuros, recomenda-se o estudo de uma melhor forma de 
purificação das amostras dos óleos de microalgas utilizando menos variedades de 
solventes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC nº 482, 
de 23 de setembro de 1999. D.O.U. – Diário oficial da União; Poder Executivo, de 
13 de outubro de 1999. 
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E 
BIOCOMBUSTÍVEIS. Análise de conjuntura de biocombustíveis. Brasília, 2014. 
Disponível em: <http://www.anp.gov.br>. Acesso em: 03 fev. 2019. 
 
BARBOSA, Banny Silva et al. Aproveitamento do Óleo das Amêndoas de 
Tucumã do Amazonas na Produção de Biodiesel. Acta Amaz., Manaus , v. 
39, n. 2, p. 371-376, 2009 . Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-
59672009000200015&lng=en&nrm=iso>. Acessado em: 21 maio 2019. 
BAUMGARDT, F. J. L. Extração de Óleo de Microalga com Fluido 
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Federal do Paraná. Curitiba. 
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