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30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/18 A gestão de alimentos e bebidas em hospedagem e eventos é fundamental para que o empreendimento tenha uma rentabilidade melhor e, assim, ter vida longa na respectiva área de atuação. Nesse sentido, compreender como, quando e quais as ferramentas de gerenciamento deverão ser usadas e ou aplicadas é começo de uma gestão e�caz e e�ciente. Neste roteiro, há alguns conceitos importantes como o de planejamento e análise de mercado. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai: compreender e discutir o mercado atual de alimentos e bebidas; compreender e discutir o planejamento e gestão de alimentos e bebidas; compreender e praticar a gestão dos custos em alimentos e bebidas; analisar as opções de mercado para obtenção de dados; compreender, discutir e planejar as tomadas de decisões. Introdução O planejamento e gestão no setor de alimentos e bebidas é uma atividade multifuncional, pois são diversas as atividades que ocorrem ao mesmo tempo e, por muitas vezes, são negligenciadas, pela escassez do tempo e ou pela falta da qualidade da informação obtida por meio de relatórios e ou pesquisas. Gestão de Alimentos e Bebidas em Hospedagem e Eventos Roteiro deRoteiro de EstudosEstudos Autor: Me. Lucas Ferreira Santiago Revisor: Ma. Amanda de Britto Murtinho 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/18 Sendo assim, para fazer a gestão de um empreendimento gastronômico, é necessário conhecer o mercado de alimentos e bebidas, como está o consumo e qual é o segmento que mais cresce. Em seguida, o planejamento do empreendimento é feito conforme os custos (�xos e variáveis) e, após essa etapa, a análise de mercado é feita, para que seja possível tomar as decisões necessárias no sentido de contribuir para o desempenho �nanceiro do estabelecimento. O Mercado de Alimentos e Bebidas O setor de alimentos e bebidas, segundo Roveda (2019), é o que promete maior crescimento dentre muitos outros existentes. Portanto, o setor de hotelaria e de eventos é um nicho de mercado que poderá e deve ser adaptado, para atender à demanda crescente. O segmento de cafeterias é um dos que mais cresce, de tal modo que mais de 80% dos consumidores de café premium permeiam as classes sociais A, B e C, que apresentam uma tríade perfeita: produto, serviço e ambientes únicos (ROCHA, 2019). Nesse sentido, após o segmento das cafeterias, outro nicho de mercado que tem se destacado é o de alimentação saudável, que será um dos segmentos mais procurados por clientes (BARBOSA et al., 2020). Sendo assim, o gestor de alimentos e bebidas em hospedagem e eventos deve estar atento ao mercado, pois em algum momento deverá inserir alguma tendência no empreendimento em que está atuando. Oportunidades de Negócios na Hotelaria e Eventos O ramo de hotelaria e eventos a cada dia vem inovando. Conforme as tendências de mercado surgem no setor de alimentos e bebidas, algumas dessas tendências são inseridas no empreendimento e agregam no faturamento mensal. Portanto, sabendo que o ramo de cafeterias é um nicho em ascensão para a hotelaria, poderá ser uma das possibilidades de rentabilidade dentro do negócio, pois uma das responsabilidades do gestor de alimentos e bebidas em hospedagem e eventos é gerenciar a rentabilidade do empreendimento. Outra oportunidade de negócios é o restaurante de hotel oferecer um cardápio com foco em alimentação saudável para os seus hóspedes e clientes externos, principalmente se o hotel 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/18 disponibiliza sala de musculação e ginástica, visto que a gastronomia pode ser mais um diferencial competitivo no meio do setor de hospedagem. Nessa linha da alimentação saudável, diversos hotéis oferecem, no café da manhã, produtos light e diet, mas já não é um diferencial, pois são produtos e ou alimentos secos como cereais, mel, geleias, torradas, etc, então, para ter um cardápio diferenciado, o hotel deverá incorporar esses produtos em todas as refeições oferecidas aos seus hóspedes e clientes O mercado de alimentos e bebidas está em constante transformação, portanto, gerentes de A&B devem estar atentos e estar sempre analisar o mercado, a �m de conquistar novos consumidores alinhados com o per�l do hotel. LIVRO Turismo e Gastronomia: Cultura, Consumo e Gestão Autor: Marina Rossi Ferreira Editora: Intersaberes Ano: 2016 Comentário: o mercado de alimentos e bebidas está cada vez mais competitivo, portanto, compreender o panorama do mercado contemporâneo é fundamental para se fazer a análise da gestão que está sendo aplicada no empreendimento. Leia as páginas 55-64, para melhor compreensão. Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/18 ARTIGO As Tendências da Alimentação para 2020 Autores: Lívia Barbosa, Luis Madi, Maria Aparecida Toledo e Raul Amaral Ano: 2020 Comentário: esse artigo aborda a relação de consumo e alimentação, bem como pontua as principais tendências no Brasil. Material de extrema importância para um gestor, para que possa saber quais os mercados tendem a crescer e, assim, gerar mais competitividade e inovação no setor. A C E S S A R Planejamento e Gestão em Alimentos e Bebidas O planejamento, independentemente do segmento, é peça fundamental para poder aplicar as ações propostas pelos gestores. O planejamento não é um ato isolado. Portanto deve ser visualizado como um processo composto de ações inter-relacionadas e interdependentes que visam ao alcance de objetivos previamente estabelecidos. Deve-se, também, considerar a necessidade de os objetivos serem viáveis com base na validade das hipóteses em que se baseiam (OLIVEIRA, 2015, p. 6). Portanto, o planejamento é a delineação das metas e objetivos do empreendimento a serem conquistados. O gestor de A&B de�nirá quais serão os índices e ou indicadores a serem conquistados, pois cada empreendimento possui uma �loso�a de trabalho. http://brasilfoodtrends.com.br/docs/tendencias_alimentacao.pdf 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/18 Portanto, caberá ao gestor de A&B ser o mais justo e coerente ao formular essas metas e ou objetivos do empreendimento, pois se superestimar os índices a serem alcançados, em vez de estimular a sua equipe, poderá causar um efeito contrário. Já no planejamento de eventos, por exemplo, há a necessidade de investigar, com o contratante, as necessidades, a temática e os objetivos do evento. Segundo Oliveira (2016, p.13), Em eventos, a etapa do planejamento é a base. É a partir dele que todas as outras fases ou etapas se desenvolverão. O planejamento caracteriza-se pela sua perenidade em todos os procedimentos da execução do evento. Geralmente, o início do planejamento se dá nas primeiras reuniões entre o promotor e o organizador do evento, momento no qual são identi�cados o tema, os objetivos, a programação, o formato, as datas, o público-alvo, a quantidade de pessoas esperadas e o local. Outros dados também são fundamentais, como a captação de recursos �nanceiros (patrocínios) e de apoios, os materiais que deverão ser elaborados e os pro�ssionais que serão contratados no evento; além da de�nição dos recursos tecnológicos e dos meios de divulgação adotados. Desse modo, o planejamento, para Oliveira (2016), é a base de tudo para que o evento possa estar em conformidade com a solicitação dos clientes. No setor de alimentos e bebidas, há outros tipos de planejamentos, o do espaço físico e funcional, em que uma falha pode comprometer todo um empreendimento, e o prejuízo poderá ser o causador do fechamento do estabelecimento. Nesse sentido, compreende-se que o planejamento físico-funcional,segundo Mezomo (2016, p. 82): [...] tem como objetivo principal garantir instalações adequadas e funcionais, assegurando a operacionalização dentro das mais rígidas normas técnicas e de higiene, bem como a qualidade da produção do serviço prestado aos comensais, sejam eles clientes ou funcionários. Nesse viés, Mezomo (2016) salienta que se não for executado o planejamento físico-funcional de um empreendimento gastronômico ou de uma provisão de evento, o evento estará suscetível ao fracasso, pois os espaços de produções e serviços deverão ser muito bem elaborados, para que não haja falhas e ou atrasos em excesso e o evento, ou a operacionalização do evento (seja dentro do hotel ou externo), tenha o melhor êxito possível. A gestão de alimentos e bebidas parte do princípio de gerenciar os processos de alimentos e bebidas, sendo: compras, recebimentos, estoques, produção, vendas e contabilização. Portanto, não executar o gerenciamento dos processos poderá levar ao insucesso (FONSECA, 2000). 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/18 Todos os processos supramencionados ocorrem de forma cíclica e dinâmica, e em todo empreendimento existem as normas e ou procedimentos nesses setores, a �m de se ter uma organização e controle. Porém, em algum momento o gerente de A&B poderá intervir nos protocolos (normas) de recebimento, pois em uma entrega emergente, por exemplo, se foi implementado no hotel que o recebimento de mercadorias ocorre até às 10h, e um dia, por acaso, os entregadores chegam às 11h, a recusa do recebimento poderá afetar o cardápio com a ausência de produtos. Nesse caso especí�co, quem decidirá se recebe ou não as mercadorias fora do horário estipulado é o gestor. Sendo assim, o planejamento crítico e consciente em gestão em alimentos e bebidas é fundamental para o sucesso do empreendimento – lembrando que todas as ações devem estar em conformidade com os objetivos da empresa. LIVRO Os Serviços de Alimentação: Planejamento e Administração Autor: Iracema de Barros Mezomo Editora: Manole Ano: 2015 Comentário: a autora aborda, nesse livro, aspectos bem pontuais do planejamento e administração no setor de alimentos e bebidas, com viés prático e de fácil entendimento. Leia as páginas 74-90, para melhor compreensão do assunto planejamento e gestão de alimentos e bebidas. Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/18 ARTIGO Pesadelo na Cozinha: Uma Análise dos Erros de Gestão de Restaurantes em SP Autor: Leonardo Aureliano da Silva Ano: 2018 Comentário: esse artigo explora o porquê de alguns restaurantes irem à falência e quais tipos de gestão poderão aplicar para sair desse índice. A C E S S A R Gestão dos Custos em Alimentos e Bebidas Os custos do empreendimento gastronômico podem ser enigmáticos. Nesse sentido, cada tipo de empreendimento gastronômico seguirá uma lógica administrativa. Para tanto, serão apresentados elementos que interferem na preci�cação dos produtos. Existem dois tipos de custos: os diretos, por exemplo, salários, gêneros alimentícios e depreciação, e os indiretos, como os gastos com energia elétrica, aluguel e seguros, que têm aspecto contábil. Portanto, os custos diretos são destinados ao próprio produto, pelos quais é possível ter a unidade de medida, isto é, os insumos e embalagens, por exemplo. Já os custos indiretos são os que não se consegue ter uma medida objetiva, e, sim, por rateio (SILVA, 2014). Os custos �xos e os custos variáveis são de aspectos econômicos. Sendo assim, independentemente do volume de produção, os valores dos custos �xos sempre serão os mesmos, envolvendo depreciação de equipamentos, seguros e aluguéis. Já os custos variáveis ocorrem conforme o volume de produção, ou seja, quanto mais se produz mais se gasta. Nesse sentido, quanto mais o empreendimento vender os produtos do cardápio, mais será necessário comprar produtos para poder suprir a demanda das vendas. https://www.semanticscholar.org/paper/PESADELO-NA-COZINHA%3A-UMA-AN%C3%81LISE-DOS-ERROS-DE-DE-EM-Aureliano-Silva-Ivanchuk/8740f4dca7ca4411f904d3c05595b16ba58bcca8 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/18 Portanto, um bom treinamento da equipe nos processos produtivos é fundamental para evitar os desperdícios de produção, sem alteração dos custos variáveis, e, assim, contribuindo para o sucesso do empreendimento. Para os empresários de médio e pequeno portes, a maior di�culdade é calcular os custos unitários de um determinado produto por causa dos custos indiretos. Por exemplo, um restaurante de hotel situado na região central, cujo horário de funcionamento é das 6h às 10h para o café da manhã, para o almoço, das 11h às 15h, e, o jantar, das 18h às 00h, e a sua produção diária, em média, é de 2.000 unidades de produtos (entre café da manhã, entradas, lanches, pratos principais, sobremesas ). Portanto, se esse restaurante contabilizar 30 dias úteis por mês, a sua capacidade mensal de produção será de 60.000 unidades. Para poder produzir essa quantidade mensal, será necessário investir em equipamentos no valor de R$ 30.000,00 e utensílios R$ 20.000,00. Já para conseguir produzir esse volume de produção, serão necessários 15 funcionários com valores de salários médios de R$ 1.800,00 (2 caixas, 6 atendentes, 2 cozinheiros, 1 chef de cozinha, 3 auxiliares e 1 gerente). Os valores gastos com energia serão R$ 3.000,00; com água, R$ 600,00 e aluguel, R$ 3.000,00. Com base nessas informações, é possível conseguir identi�car os custos totais que se utilizam nesse empreendimento e, após, obtêm-se, por rateio (divisão total dos valores por todos os setores e ou produtos), os custos indiretos e os custos diretos em cada produto. O cálculo do custo unitário de cada unidade é quanto cada produto custou para o empreendimento. No caso do exemplo, o empreendimento produz 60.000 produtos de uma forma geral por mês. Portanto, calcularemos os custos diretos e indiretos por unidade. Com isso, iniciaremos pela depreciação dos equipamentos e utensílios, ao qual é o desgaste pelo uso deles, que, ao longo, tempo será necessário realizar manutenções ou a troca dos utensílios (aqui compreendidos por talheres, copos, tigelas, bowls etc). E nesses ajustes de manutenções e ou troca de equipamentos e utensílios, há os custos, o que interfere diretamente no custo �nal do produto e na preci�cação (preço de vendas). Todos esses custos indiretos (no caso, a depreciação) na maioria das vezes não são contabilizados, pois são custos ocultos, que devem fazer parte do planejamento �nanceiro, pois se não inseridos, re�etirá na rentabilidade (lucro) do empreendimento. Para equipamentos de grande porte, como freezer, geladeira, fogão, balcão refrigerado, devem-se utilizar 60 meses de depreciação: daqui a 60 meses, teoricamente, será necessário substituir algo ou fazer as devidas manutenções – esse custo já deverá estar no planejamento �nanceiro. Já utensílios como garfo, faca, prato, formas, panelas e outros do gênero contam com a prática de 12 meses para chegar à depreciação, pois são mais frágeis e estão sujeitos à quebra e ou perda em um tempo mais curto em relação aos equipamentos de grande porte. A 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/18 Tabela 1 apresenta um exemplo de como poderia ser calculada a depreciação dos equipamentos de grande porte desse empreendimento. Tabela 1 - Custo de depreciação dos equipamentos Fonte: Elaborada pelo autor. Para descobrir o custo mensal de depreciação dos equipamentos, basta utilizar o valor total de investimento e dividir pela quantidade de meses. Tendo o valor mensal da depreciação, basta dividir quantas unidades são produzidas no mês (volume médio), e obterá o chamado “custo porrateio” da depreciação. A Tabela 2 apresenta a depreciação dos utensílios, que ocorre em menor tempo. Tabela 2 - Custo depreciação dos utensílios Fonte: Elaborada pelo autor. É possível perceber, pelo exemplo da Tabela 2, que há um custo de depreciação total de R$ 0,52 por unidade. Ainda assim, a maioria das empresas não insere esse custo de depreciação, e aos poucos esse restaurante de hotel �cará obsoleto, pois ao longo do tempo a empresa não terá o �uxo de caixa para comprar novos equipamentos e utensílios, pois não foi previsto no plano �nanceiro. Quando se tratamos de �uxo de caixa, são os recursos �nanceiros disponíveis que o empreendimento possuí, após o pagamento de todas as despesas e custos do empreendimento. 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/18 Agora, vamos compreender como se calculam os custos diretos desse restaurante de hotel: Tabela 3 - Custos diretos de produção Fonte: Elaborada pelo autor. Obs.: lembrando que o salário médio de 15 funcionários �cou, para cada um, R$ 1.800,00. Desse modo, temos de multiplicar por 15 e acrescentar, ao valor �nal, uma porcentagem de 70%, em que devem ser inseridos os custos com FGTS, 13º salário, férias, ⅓ sobre as férias, férias indenizada, ⅓ sobre férias indenizadas, aviso-prévio indenizado. Quando um funcionário for desligado, todos esses custos serão embutidos na rescisão contratual, e, já fazendo essa previsão, terá o recurso �nanceiro e, assim, não prejudica o �uxo de caixa da empresa. Como visto, o custo direto de produção teve um acréscimo de R$ 0,85 por unidade, mais R$ 0,52 de depreciação. Dessa maneira, o custo total com depreciação e custos �xos �cou em R$ 1,37. Vale lembrar que existe o custo do produto em que deverá ser feita a �cha técnica, para poder fazer o custo unitário sobre os alimentos que incidirão nas receitas de cada produto vendido. A seguir, no próximo subtópico, será abordado o estabelecimento do preço de venda. Vale ressaltar que na gestão de eventos não se altera muita coisa, pois os funcionários na execução do evento, em si, normalmente são prestadores de serviços autônomos, mas é importante fazer provisão de ausência de funcionários, horas extras da equipe contratada, bem como provisionar todos os custos �xos e variáveis em um evento. No entanto, os grandes vilões na gestão de eventos são as depreciações na infraestrutura e nos equipamentos e utensílios quando se tem um local próprio. As empresas de eventos que atuam com mais frequência no segmento de festas corporativas e em cerimônias de casamento, para reduzirem custos em uma apresentação de um jantar para conquistarem os clientes, podem negociar parcerias. Esse é o melhor caminho para se reduzir custos. As parcerias variam conforme o tipo de fornecedores, desde boni�cações em produtos Custos Valor mensalmédio Produção Mensal em unidades Custo da depreciação por produto Energia R$ 5.000,00 60.000 R$ 0,08 Água R$ 800,00 60.000 R$ 0,01 Funcionários (10) R$ 45.900,00 60.000 R$ 0,76 Total de Custos Diretos R$ 0,85 por unidade 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/18 e ou serviços, ou cessão de uniformes para a equipe, e isso será um custo a menos, com taxas isentadas na máquina de cartão de crédito. LIVRO Custos: Uma Abordagem Prática Autor: René Gomes Dutra Editora: Atlas Ano: 2017 Comentário: o Capítulo 5 aborda os custos gerais e as formas de rateio, como na gastronomia, em que a maioria dos custos é rateada. A leitura será de grande valia, para agregar no seu conhecimento. Leia as páginas 197-207. Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate. 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/18 ARTIGO Gestão de Custos no Serviço Público: Proposta de Metodologia para Análise e Controle em Unidade de Alimentação e Nutrição Autora: Leonara Carla de Araújo Pereira Ano: 2019 Comentário: esse artigo aborda os custos envolvidos em unidades de alimentação e nutrição. Conhecer todos os custos envolvidos facilitará a gestão do empreendimento, bem como o desenvolvimento da preci�cação dos produtos. A C E S S A R Análise de Mercado Ao planejar a gestão de alimentos e bebidas, o primeiro passo formal é desenvolver o planejamento estratégico, a �m de buscar informações do mercado ou segmento em que atuará o empreendimento. Segundo Kotlher e Bloom (1988, p. 62), “Planejamento estratégico é o processo gerencial de desenvolver e manter uma direção estratégica que alinhe as metas e os recursos da organização com suas mutantes oportunidades de mercado”. Portanto, e segundo Kotlher (1988), ter um plano estratégico é seguir o mercado, isto é, acompanhar a demanda, podendo, a qualquer momento, sofrer alterações conforme as oportunidades de mercado surgem. Dessa forma, o planejamento estratégico permite, aos gestores, coleta de dados diversos e está relacionado, diretamente, à concorrência e não aos clientes. É um processo com muitas funções (LAS CASAS, 2011). Portanto, na gestão e no planejamento de alimentos e bebidas, são diversas as atividades a serem executadas. Uma das principais é analisar o mercado, que, por sua vez, está direcionado aos seus clientes e à concorrência: para onde está indo o consumo da sua cidade e ou região, e o que os meus clientes querem consumir? Outra pergunta é: o que a concorrência está https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/17706 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/18 praticando na minha localidade? Essas duas perguntas-chaves são um ponto de partida para conhecer o mercado onde está se atuando (ANÁLISE DE..., 2017). Há diversas formas de se executar uma análise de mercado, e uma das estratégias mais utilizadas é a matriz SWOT (Strenghts (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), a Análise FOFA, em português (IBC, 2019). Nesse sentido, com a matriz SWOT, após as análises dos ambientes externos e internos e com as informações (dados) coletadas, é possível fazer um planejamento estratégico. Após a coleta dessas informações, devem-se de�nir prioridades, de como, onde, quando e quem executará, para que não se perca tempo e nem as diretrizes. Sendo assim, para os gestores de bares, hotéis e restaurantes, analisar o mercado é de suma importância, assim como refazer essa análise, de tempos em tempos, para veri�car onde está o posicionamento da empresa em que atua e quais serão os novos direcionamentos. LIVRO Plano de Marketing para Micro e Pequenas Empresas Autor: Alexandre Luzzi Las Casas Editora: Atlas Ano: 2011 Comentário: o Capítulo 5 aborda a análise dos ambientes externos e internos. Esse assunto é a peça fundamental para o sucesso do gerenciamento e posicionamento de uma empresa. Quanto mais detalhado e minucioso for executado, melhores serão os resultados. Leia as páginas 46-54. Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate. 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/18 ARTIGO Gestão na Ocupação Hoteleira Autora: Carolina Teodoro Macieira de Sousa et al. Ano: 2019 Comentário: esse artigo aborda a gestão de hotelaria, quando é melhor hora e ou meio para se fazerem ajustes no hotel e não re�etir na baixa ocupação e ou o que fazer para não baixar a ocupação. A C E S S A R Tomada de Decisões A tomada de decisões deve ser executada após coleta de dados e informações pelos gestores, pois se iniciam os planejamentos assim desenvolvidos. Vale ressaltar que caberá aos gestores, após a tomada das decisões, caso percebam que tomaram uma decisão equivocada, redirecionar e ou reposicionar as atividades, a �m de que possam obter êxitos nos negócios. Outro fator importante no setor de A&B (Alimentos e Bebidas), é que na maioria dasvezes a tomada de decisão se baseia nos custos e no conhecimento prévio dos gestores. Entretanto, vale lembrar que não somente os custos devem ser considerados, pois as empresas poderão sair do seu planejamento estratégico desenvolvido. Se algumas ações estiverem previstas para os clientes e decidirem cortá-las em razão dos custos, poderá custar muito mais caro ir atrás dos clientes depois (STRUCKAS FILHO, 2019). Outra possibilidade para a tomada de decisão por parte dos gestores pode ocorrer pela margem de contribuição, tanto no meio de hospedagem como nos produtos de um cardápio de um restaurante. Segundo Bruni (2012, p.171), “a margem de contribuição representa um dos mais importantes conceitos em gestão de custos. Corresponde à folga das receitas sobre http://www.revistarefas.com.br/index.php/RevFATECZS/article/view/346/234 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/18 os gastos variáveis, sejam custos ou despesas”. Por meio dessas informações, é possível averiguar onde é possível melhorar o desempenho do hotel ou do restaurante. Nesse sentido, a margem de contribuição fará com que os gestores busquem as informações nos devidos setores e, após análise, tomem as decisões necessárias, para que o desempenho do empreendimento possa atender aos investidores. Sendo assim, para que as tomadas de decisões sejam as mais assertivas possíveis, é necessário ter o planejamento estratégico delineado com a análise de mercado e, principalmente, averiguar os custos e as despesas do empreendimento. Assim, tomar as decisões ou redirecionar quando houver necessidade é possível, pois o planejamento estratégico não é e nem deve ser estático, e, sim, mutável, quando houver necessidade. LIVRO Custos e Formação de Preços: Uma Importante Ferramenta para a Tomada de Decisões Autor: João Yanasse Editora: Trevisan Ano: 2018 Comentário: esse livro aborda os tipos de custos e despesas existentes em uma empresa, de tal modo, os custos nas prestações de serviço. Leia as páginas 87-94, para que você conheça todos os custos envolvidos nas produções. 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/18 ARTIGO Gestão da Qualidade em Restaurantes: O Atendimento como Diferencial Competitivo e Ferramenta para Fidelização de Clientes: Um Estudo de Caso no Segmento em Garanhuns-PE Autora: Cinthia Samara Alves Fonseca Ano: 2017 Comentário: esse artigo explora o diferencial competitivo como ferramenta de �delização de clientes. Esse tema contribuirá para entender que a prestação de serviço é fundamental para a rentabilização do empreendimento. A C E S S A R Conclusão A gestão de alimentos e bebidas no meio de hospedagem e eventos depende de muitos fatores. A análise do segmento em que se atua é fundamental para poder desenvolver um planejamento estratégico mais assertivo. Cada tipo de empreendimento (hotel, eventos, restaurante de hotel etc.) possui custos diferentes, que devem ser bem delineados, a �m de que a preci�cação possa suprir todas as despesas. Para tanto, proceder à análise de mercado, para conhecer os pontos fortes e fracos da empresa onde se atua e da concorrência é o ideal, para que sejam tomadas as decisões cabíveis, a �m de que a rentabilidade �nanceira seja atrativa para os investidores. Referências https://periodicos.unis.edu.br/index.php/interacao/article/view/134 30/05/2020 Roteiro de Estudos https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/18 ANÁLISE de mercado. Endeavor, maio, 2017. Disponível em: https://endeavor.org.br/estrategia- e-gestao/analise-de-mercado/. Acesso em: 25 fev. 2020. BARBOSA, L. et al. As tendências da alimentação. Brasil Food Trends 2020. Disponível em: http://brasilfoodtrends.com.br/docs/tendencias_alimentacao.pdf. Acesso em: 25 jan. 2020. BRUNI, A. L. A. 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