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rotinas imobiliárias II aula 03

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Rotinas imobiliárias II
AULA 03
Atividades
Você deverá responder as questões a seguir e enviá-las por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. 
Faça as respostas em arquivo separado para cada aula, coloque seu nome e RGM, facilitando a sua identificação, anexe-o na página EAD.
Escreva de acordo com o seu entendimento.
Nome: Kaio Aparecido Rodrigues Baltha
RGM: 163.2201
1. Fale das mais variadas denominações do instrumento de compra e venda que podem ser encontradas, e qual a denominação inserida no teor da redação do art. 1417 do CC.
Resposta: O instrumento mais variado de compra e venda pode ser denominado também como “instrumento jurídico de compra e venda” que são:
· Promessa de compra e venda;
· Promessa bilateral de compra e venda;
· Contrato preliminar de compra e venda.
A denominação inserida no teor da redação do art. 1417 do CC, é constada como “Promessa de Compra e Venda”.
2. Fale das mais variadas denominações na redação do instrumento de compra e venda que podem ser encontradas as figuras do vendedor e do comprador.
Resposta: Em um procedimento de compra e venda há atuação do vendedor e do comprador sendo tratado (chamado) como:
O vendedor pode ser tratado no documento ou contrato como promitente vendedor, compromitente – vendedor e/ou promissário vendedor e cedente.
O comprador pode ser tratado no documento ou contrato como promitente comprador, compromissário – comprador e/ou compromissário – adquirente e cessionário.
3. Explique o que você entendeu por arras.
Resposta: Pelo meu entendimento podemos chamar também de “sinal”, ou seja, a entrega de um documento ou contrato ou uma parte de dinheiro, como garantia de firmar um negócio e fazer com que o trato seja feito ou cumprido, como por exemplo o penhor. É comum nos contratos de compra e venda e apresenta-se na fórmula de cláusula específica em que as partes estabelecem o que será dado em arras ou sinal, confirmando o acordo de vontade e princípio de pagamento. A arras podem ser confirmatórias ou penitenciais:
Arras confirmatórias: são para os contratos que não permitem às partes o direito de arrependimento, confirmando a obrigação celebrada no contrato, ou seja, tem a função de tornar o contrato obrigatório após a entrega do sinal, ficando as partes impedidas de promover a rescisão contratual de forma unilateral vindo a responder com indenização suplementar se o fizer. Então, ocorrendo o desfazimento unilateral do contrato, deve-se analisar quem desistiu ou deu causa para tal. Se desfeito por quem pagou as arras ou o sinal, o valor ficará a favor de quem as recebeu, e, no caso de desfazimento por desistência de quem as recebeu, as arras serão devolvidas em dobro a quem as pagou valendo como uma taxa mínima pelo desfazimento, pois para este caso, cabe indenização suplementar decorrente das penas e danos, que abrangem o que efetivamente perdeu, assim como o que deixou de lucrar, assim escritos nos artigos 417, 418 e 419 do código civil.
Arras penitenciais: já nesse caso, cabem quando o contrato admite expressamente o direito de arrependimento, situação em que as próprias arras terão a função de indenização, sem outra suplementar, ou seja, pode-se traduzir como uma pena convencional que deve ser cumprida por quem utilizar-se do direito de arrependimento, fica assegurado no art. 420 do CC.
A exclusão de outra indenização para o caso de arras penitenciais também está prevista na súmula 412 do STF, que possui a seguinte redação:
No compromisso de compra e venda com cláusula de arrependimento; a devolução do sinal, por quem o deu, ou a sua restituição em dobro, por quem o recebeu, exclui indenização maior a títulos de perdas e danos, salvo os juros moratórios e os encargos do processo.
4. No Contrato de permuta quais são as modificações que se aplicam à troca envolvendo a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes que se não atendidas pode anular a transação?
Resposta: Para entender melhor essa modificação, quero presumir um conceito de troca ou permuta:
O contrato de troca, permuta ou escambo é aquele onde as partes se obrigam a dar uma coisa pela outra coisa que não seja dinheiro. Operam-se ao mesmo tempo, duas vendas, servindo as coisas trocadas para uma compensação recíproca. Isso justifica a aplicação residual das regras previstas para a compra e venda (art. 533, caput, do CC). As partes do contrato são denominadas permutantes ou tradentes.
Então, na permuta é realizada uma troca de coisas, já na compra e venda o comprador pagará pelo objeto com dinheiro ou em dinheiro e bens.
Para que haja um negócio justo se presume que os bens objetos tenham valores semelhantes, assim nenhuma das partes será prejudicada, isto deverá ser aplicado principalmente nos contratos de permuta realizados entre ascendentes e descendentes.
A transação pode ser anulada sim, de acordo com o novo CC a Lei 10.406, de 10/01/2002, dispõe que além dos descendentes não envolvidos no contrato, também agora o cônjuge deverá anuir sob pena de anulabilidade do negócio.
É anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes sem o consentimento dos outros descendentes e do cônjuge alienante.

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