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Aulas GEI - Apostila - De 04 a 17 de Maio 2020

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CENTRO PAULA SOUZA - ETEC de Cubatão 
CURSO: ETIM ADM - GESTÃO EMPREENDEDORA E INOVAÇÃO Prof. Ademir Pires 
TURMA: 2 Etim A - /2020.1______________________ _____________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA 
GESTÃO 
EMPREENDEDORA E 
INOVAÇÃO 
GEI 
 
 
 
PROF. ADEMIR PIRES 
2020.1 
 
 
CENTRO PAULA SOUZA - ETEC de Cubatão 
CURSO: ETIM ADM - GESTÃO EMPREENDEDORA E INOVAÇÃO Prof. Ademir Pires 
TURMA: 2 Etim A - /2020.1______________________ _____________________________________________________ 
PLANO DIDÁTICO 
Competência(s) Habilidade(s) Base(s) 
Tecnológica/Base 
Científica 
Atividades 
Propostas 
 
Metodologia 
(s*) 
 
 
Instrumentos 
de Avaliação 
 
1.Analisar o 
contexto 
socioeconômico 
e político tendo 
em vista a 
prática 
empreendedora. 
 
Competências 
socioemocionais 
a serem 
desenvolvidas: 
Agir com 
pensamento 
crítico voltado à 
resolução de 
situações-
problema. 
 
1.2 Interpretar 
as variáveis 
socioeconômicas 
e políticas do 
mercado. 
 
1 Conceito sobre 
empreendedorismo 
e visão 
empreendedora: 
definição das 
principais 
características 
empreendedoras; 
diferenças entre 
empreendedorismo 
corporativo e 
empreendedorismo 
de start up. 
 
Leitura de 
texto e 
vídeo 
indicado 
pelo 
professor. 
Produção 
de texto e 
resolução 
das 
atividades 
propostas. 
 
 
Leitura de 
texto e 
vídeo 
indicado 
pelo 
professor 
pela 
plataforma 
Teams. 
Utilização 
da 
plataforma 
Teams para 
aplicação 
dos 
exercícios 
propostos. 
 
Produção 
de texto e 
resolução 
de 
atividades 
 
 
CRONOGRAMA DE AULAS – PERÍODO DE 04 A 17 DE MAIO DE 2020: 
 
DATA DIA QTDE AULAS ATIVIDADE 
04/05/2020 SEG 1,0 INTERAÇÃO POR MEIO DA PLATAFORMA TEAMS 
07/05/2020 QUI 1,0 INTERAÇÃO POR MEIO DA PLATAFORMA TEAMS 
11/05/2020 SEG 1,0 INTERAÇÃO POR MEIO DA PLATAFORMA TEAMS 
14/05/2020 QUI 1,0 INTERAÇÃO POR MEIO DA PLATAFORMA TEAMS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO PAULA SOUZA - ETEC de Cubatão 
CURSO: ETIM ADM - GESTÃO EMPREENDEDORA E INOVAÇÃO Prof. Ademir Pires 
TURMA: 2 Etim A - /2020.1______________________ _____________________________________________________ 
Objetivos de Aprendizagem 
• Conceituar e contextualizar o empreendedorismo. 
• Conhecer e compreender as principais características empreendedoras; 
• Conhecer os tipos de empreendedores; 
• Conhecer as diferenças entre empreendedorismo corporativo e empreendedorismo de 
start up. 
 
Plano de Estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará: 
• Conceito sobre empreendedorismo; 
• definição das principais características empreendedoras e os tipos de empreendedores; 
• Diferenças entre empreendedorismo corporativo e empreendedorismo de start up. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO PAULA SOUZA - ETEC de Cubatão 
CURSO: ETIM ADM - GESTÃO EMPREENDEDORA E INOVAÇÃO Prof. Ademir Pires 
TURMA: 2 Etim A - /2020.1______________________ _____________________________________________________ 
CONCEITO SOBRE EMPREENDEDORISMO E VISÃO EMPREENDEDORA: definição das principais 
características empreendedoras; diferenças entre empreendedorismo corporativo e 
empreendedorismo de start up. 
 
CONCEITO SOBRE EMPREENDEDORISMO 
Durante as últimas décadas, presenciou-se uma grande transformação socioeconômica. A 
economia globalizada, a instabilidade dos ambientes organizacionais e a competição 
capitalista ainda mais acirrada forçaram as organizações a se adequarem e a reduzirem suas 
estruturas. Consequentemente provocou-se um aumento do desemprego e, ao mesmo 
tempo, um aumento na oferta de serviços e terceirizações. É por isso que se vive um período 
em que a economia é marcada pela existência de inúmeras pequenas e médias empresas. Isso 
implica em um aumento do potencial empreendedor. 
Para Dornelas (2005), o momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, 
pois são os empreendedores que estão renovando conceitos econômicos, criando novas 
relações de trabalho e gerando riqueza para a sociedade. 
Apesar de sua longa história anterior, é nesse cenário que o empreendedorismo passa a se 
destacar e a ser tão necessário. Conforme Filion (2012), a tendência do empreendedorismo 
surgiu nos anos 70, porém vem se afirmando nas últimas duas décadas, e esse fenômeno vem 
se dando, no Brasil e no mundo, em função do aumento do número de pequenas empresas e 
de trabalhadores autônomos. Para o autor, o fenômeno empresarial mais marcante da última 
década é o crescimento do trabalho autônomo, que dos anos 1989 a 1998 aumentou em 74%. 
Outro fator muito importante é a evolução da participação das mulheres, que dos anos 1976 a 
1996 aumentou de 19,6% para 31,2% nessa categoria de trabalho. 
Várias são as definições existentes sobre empreendedorismo, no entanto retratarei algumas 
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delas. Para Hisrich e Peters (2004, p. 26), na tradução literal da palavra francesa 
entrepreuneur, significa “aquele que está entre” ou “intermediário”. 
De acordo com Dornelas (2005, p. 29), “a palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem 
francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo”. 
Para o autor, o primeiro exemplo de definição de empreendedorismo pode ser creditado a 
Marco Polo quando tentou estabelecer uma rota comercial no Oriente. Como empreendedor, 
ele assinava um contrato com um homem dono de um capital (capitalista) para vender as 
mercadorias deste. Na Idade Média, o termo era utilizado para definir aquele que gerenciava 
grandes projetos de produção, uma vez que assumia grandes riscos e apenas gerenciava o 
projeto, gerindo os recursos disponíveis geralmente provenientes do governo do país. 
No século XVII, o termo ficou ainda mais associado à questão de correr riscos, uma vez que o 
empreendedor era aquele que fazia negócios com preços pré-fixados com o governo, ficando 
assim responsável pelos lucros ou prejuízos resultados do processo. Somente no século XVIII é 
que se conseguiu dissociar o empreendedor (aquele que assume riscos) do capitalista (aquele 
que financia os experimentos necessários para se dar à industrialização) (DORNELAS, 2005). 
Shumpeter (1949, apud DORNELAS, 2005 p. 39) define o empreendedor como “aquele que 
destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela 
criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais”. 
Esse conceito está diretamente ligado ao empreendedorismo interno às organizações. 
Para Robbins (2005, p.10), empreendedorismo é uma “característica que envolve iniciar um 
negócio, organizar os recursos necessários e assumir seus respectivos riscos e recompensas”. 
De acordo com Shapero (1975, apud HISRISH; PETERS, 2004, p. 29), apesar das diferentes 
definições sobre o empreendedorismo, quase todas elas incluem: “(1) Tomar iniciativa; 
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(2)Organizar e reorganizar mecanismos sociais e econômicos a fim de transformar recursos 
e situações para proveito prático; (3) Aceitar o risco ou o fracasso." 
No Brasil, o movimento do empreendedorismo começou a tomar forma em 1990, quando 
foram criadas entidades como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas 
Empresas), e a SOFTEX (Sociedade Brasileira paraExportação de Softwares). Antes desse 
período não havia condições políticas e econômicas propícias ao empreendedor (DORNELAS, 
2005). Segundo o mesmo autor, o Sebrae foi criado para dar suporte ao pequeno empresário 
que pretende abrir o seu negócio, bem como para oferecer consultorias para resolver 
pequenos problemas pontuais dos negócios já iniciados. A Softex foi criada com o intuito de 
levar as empresas de softwares do país ao mercado externo, oferecendo capacitação em 
gestão e tecnologia a esses empresários. 
 
VISÃO EMPREENDEDORA 
Visão empreendedora nada mais é do que a capacidade de ver aquilo que os demais não 
conseguem enxergar. A maior parte das pessoas olha para o mercado, mas não consegue 
enxergar as oportunidades que podem estar camufladas em pequenos espaços. Aprender a 
dedicar um olhar mais demorado para as potenciais oportunidades é essencial para quem 
deseja se tornar empreendedor. Estudar o mercado em que se pretende atuar com foco no 
que o futuro reserva é uma estratégia vencedora no universo corporativo. Quando se enxerga 
possíveis problemas com antecipação é mais fácil de resolvê-los com sabedoria, pois se teve 
mais tempo para meditar a respeito dos mesmos. Ter visão com foco empreendedor é estar 
atento a tudo o que se passa procurando possíveis soluções para tal a todo momento. 
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CARACTERÍSTICAS E PERFIL EMPREENDEDOR 
Pode ser denominado um empreendedor aquele que tem a capacidade de gerar uma boa 
ideia, aproveitando uma oportunidade de mercado, conseguindo os recursos necessários para 
sua implementação. Para tanto, é importante ao empreendedor possuir uma boa rede de 
contatos/relacionamento (networking), de maneira a formar boas parcerias e/ou redes a fim 
de viabilizar sua ideia. 
Por isso um comportamento ético é algo muito importante ao empreendedor. Agir 
preocupando- se com os demais envolvidos no processo e com a sociedade ao seu entorno 
promove um aspecto de credibilidade ao empreendedor que precisa das demais pessoas e 
grupos para implementar seu negócio e mantê-lo no mercado. 
Segundo Dolabela (1999, p.44), "o empreendedor é alguém capaz de desenvolver uma visão, 
mas não só. Deve persuadir terceiros, sócios, colaboradores, investidores, convencê-los de 
que sua visão poderá levar todos a uma situação confortável no futuro”. 
Para o autor, um dos principais atributos do empreendedor é a capacidade de identificar 
oportunidades, agarrando-as por meio da busca de recursos para transformá-las em negócios 
de sucesso. Por isso, é preciso muita energia, perseverança e uma dose de paixão para vencer 
os obstáculos e continuar em frente. 
Sabemos que os empreendedores possuem características de comportamento e habilidades 
comuns, por isso é comum que os autores classifiquem algumas características como 
pertinentes aos empreendedores. No entanto, é importante destacar que não existe um 
modelo pronto, de maneira que todo empreendedor tenha que, obrigatoriamente, ter todas 
as características classificadas como empreendedoras. 
Quando nos referimos às ciências sociais aplicadas, que é o grupo pertencente aos estudos 
sobre gestão e empreendedorismo, precisamos compreender que o contexto social não 
permite uma receita ou modelo pronto, na maioria das vezes. Por isso, precisamos reconhecer 
que essas características costumam ser identificadas em pessoas com perfil empreendedor, 
mas não implica que todos os empreendedores precisem possuir todas elas. 
Para Stoner e Freeman (1999, p. 119), algumas pesquisas têm mostrado que "fatores 
psicológicos e sociológicos, além de competências específicas, são características dos 
empreendedores”. 
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Segundo Stoner e Freman (1999), uma pesquisa realizada por Begley e Boyd identificou cinco 
dimensões psicológicos dos empreendedores: 
• Necessidade de realização: os empreendedores possuem um estímulo social para se su-
perar, que algumas vezes é reforçado por fatores culturais. 
• Localização do controle: é a ideia de estar no controle da própria vida. 
• Tolerância ao risco: os empreendedores que correm riscos moderados aparecem no topo 
das listas de sucesso, mais do que os que não correm risco ou correm riscos extravagantes. 
• Tolerância à ambiguidade: em função da busca por inovação, os empreendedores acabam 
vivendo determinadas situações pela primeira vez, e por isso enfrentam mais ambiguida- 
des. 
• Comportamento do tipo A: refere-se à tendência de fazer mais coisas em menos tempo e, 
se necessário, enfrente as objeções alheias. 
Ainda para os autores, é percebida nos empreendedores uma competência especial, que se 
trata de ter o desejo de iniciar um negócio aliado à habilidade ou experiência para competir 
com eficácia quando o negócio for iniciado. 
Segundo Dornelas (2005), os empreendedores de sucesso costumam ser: 
• Visionários: possuem visão de futuro sobre seu negócio e sua vida, e habilidade para im-
plementar sonhos. 
• Sabem tomar decisões: não se sentem inseguros ao tomar decisões, costumam tomar 
decisões mais acertadas e implementam rapidamente suas ações. 
• São indivíduos que fazem a diferença: conseguem transformar uma ideia abstrata em ne-
gócio concreto, e ainda sabem agregar valor aos serviços e produtos que colocam no 
mercado. 
• Sabem explorar ao máximo as oportunidades: são curiosos e atentos às informações. Con-
seguem estar atentos ao mercado, identificando janelas estratégicas de equilíbrio entre uma 
necessidade e uma oferta de bens e serviços. Sabem que as chances melhoram quando se 
detém conhecimento. 
• São determinados e dinâmicos: implementam suas ações com total comprometimento, 
superando os obstáculos encontrados. Costumam ser dinâmicos e mantêm uma certa incon-
formidade com a vida. 
• São dedicados: são comprometidos com o seu negócio e encontram energia para 
continuar mesmo quando encontram problemas. 
• São otimistas e apaixonados pelo que fazem: a paixão pelo que fazem é o combustível que 
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os mantêm animados, determinados e os melhores vendedores dos seus produtos e 
serviços, pois os conhecem melhor do que ninguém. Costumam ser otimistas e possuem 
foco no sucesso. 
• São independentes e constroem o próprio destino: gostam de estar à frente das mudanças 
e de serem donos do próprio destino, por isso gostam de criar algo novo e de traçar os 
próprios caminhos. 
• Ficam ricos: esse não é o objetivo essencial, pois o dinheiro acaba por ser consequência do 
sucesso que fazem. 
• São líderes e formadores de equipes: normalmente possuem um bom senso de liderança e 
conseguem formar e conduzir bem equipes, pois sabem valorizar, estimular e recompensar 
seus colaboradores. Sabem que o sucesso depende da formação de uma boa equipe, por 
isso conseguem recrutar as melhores cabeça para assessorá-los. 
• São bem relacionados (networking): sabem construir uma rede de contatos no ambiente 
externo da organização, junto a clientes, fornecedores, entidades de classe e outros possí-
veis parceiros. 
• São organizados: sabem alocar racionalmente seus recursos, buscando o melhor desem-
penho do negócio. 
• Planejam, planejam e planejam: os empreendedores de sucesso costumam planejar suas 
ações sempre,desde os primeiros rascunhos do plano de negócios 
• Possuem conhecimento: reconhecem que domínio sobre o ramo do negócio depende do 
conhecimento que detém sobre ele, por isso buscam informações por meio de experiências 
vividas, em publicações especializadas; em cursos entre outros. 
• Assumem riscos calculados: o empreendedor sabe avaliar os riscos do seu negócio, assu-
mindo-os e gerenciando-os, avaliando suas reais chances de sucesso. 
• Criam valor para a sociedade: utilizam o capital intelectual para criar valor à sociedade por 
meio de geração de empregos, da contribuição para o crescimento econômico local e para 
a qualidade de vida da população. 
Já Ferreira et al. (2010) atribuem ao empreendedor as seguintes características: 
• Necessidade de ser independente e realizar: necessidade de ser o próprio patrão e atingir 
os objetivos planejados. 
• Assunção de riscos moderados: aceitam bem correr riscos (financeiros, emocionais ou 
sociais) não demasiadamente altos e nem desnecessários. 
• Autoconfiança: acreditam em si próprios e em sua capacidade de atingir os objetivos que se 
propõem. 
• Assunção de responsabilidades: aceitam assumir os riscos do sucesso e do insucesso dos 
seus negócios, não atribuindo culpas aos outros e aprendendo com os erros. 
• Capacidade de trabalho e energia: apresentam grande energia, vigor e persistência para o 
trabalho. 
• Competências em relações humanas: normalmente os empreendedores são indivíduos 
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sociáveis e capazes de desenvolver relacionamentos, até com desconhecidos. 
• Criatividade e inovação: em geral os empreendedores são criativos e inovadores. Desen-
volvem novas abordagens, produtos e processos. 
• Dedicação ao negócio: possuem paixão pelo negócio e trabalham arduamente por ele. 
• Persistência apesar do fracasso: mesmo no insucesso os empreendedores demonstram um 
bom nível de otimismo e sobreconfiança. 
• Inteligência na execução: habilidade de tornar a ideia em um negócio concreto. 
Já Dornelas (2005) diz que algumas características estão implícitas a qualquer definição de 
empreendedor. Como: 
• Ter iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz. 
• Transformar o ambiente, utilizando recursos disponíveis de forma criativa. 
• Aceitar correr riscos calculados. 
Observando ainda a definição de Hisrich e Peters (2004, p. 26), dizendo que empreendedor é 
um "indivíduo que se arrisca e dá início a algo novo”, pode-se perceber a clara ligação do 
conceito com duas características essenciais: 
• A postura de correr riscos, realizando planejamentos a partir de uma visão de futuro, a fim 
de que as oportunidades possam ser aproveitadas e os riscos possam ser calculados. 
• Iniciativa e criatividade para desenvolver um novo negócio. 
Apesar de algumas diferenças nas características empreendedoras apontadas pelos autores, 
de maneira geral verificamos grande semelhança de conceitos, o que demonstra mais uma 
vez que o empreendedor é um indivíduo com um perfil próprio e específico. 
Outro aspecto importante a ser retratado ao falarmos sobre o empreendedor são suas 
motivações pessoais. Segundo Ferreira et al. (2010), a decisão de empreender normalmente 
surge de duas inspirações: 
• Mudança no estilo de vida atual - por situação de desemprego, aposentadoria, formação 
recente, descontentamento com relação ao empregador atual. 
• Como opção de carreira - preparam-se efetivamente para ser empreendedor. 
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A partir dessas inspirações é que vai surgir o empreendedorismo por oportunidade (normal) 
ou por necessidade, já abordados na primeira unidade. Lembrando que, em ambos os casos, é 
necessário preparação para empreender, mas na ocasião do empreendedorismo por 
necessidade essa preparação é ainda mais importante para levar o negócio ao sucesso. 
Outro aspecto importante para o empreendedor é sua história. Para Ferreira et al. (2010), 
alguns aspectos da história do empreendedor parecem fazer grande diferença na decisão de 
empreender. São eles: 
• Ambiente familiar na infância: alguns estudos mostram que há maior propensão em ser um 
empreendedor se o pai ou outro familiar também o for. Isso porque além da fonte de 
inspiração, costuma haver maior incentivo de valores como independência, conquista e 
realização. 
• A educação: a formação é importante para ajudar o empreendedor a gerenciar os proble-
mas que enfrentará e para adquirir conhecimentos específicos de sua área de atuação. 
• Os valores pessoais: indivíduos bem-sucedidos costumam ter valores como liderança, cria-
tividade, sucesso, trabalho, ética, objetivos e outros. 
• A idade: apesar de haver algumas evidências de que os empreendedores iniciam seus 
negócios entre 22 e 45 anos, não há idade certa para isso. 
• A experiência profissional prévia: o histórico profissional tem demonstrado forte impacto 
positivo (quando há experiência profissional prévia sobre a área de atuação do negócio) e 
negativo (quando da ausência de conhecimentos prévios) sobre as carreiras empreende-
doras. 
 
TIPOS DE EMPREENDEDOR 
Um empreendedor aquele que tem a capacidade de gerar uma boa ideia, aproveitando uma 
oportunidade de mercado, conseguindo os recursos necessários para sua implementação. 
Para tanto, é importante ao empreendedor possuir uma boa rede de 
contatos/relacionamento (networking), de maneira a formar boas parcerias e/ou redes a fim 
de viabilizar sua ideia. 
O empreendedor não pode ser caracterizado como um tipo único, por isso não é possível 
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rotulá-lo como um modelo ideal. Sabe-se que por ser um fenômeno social, o 
empreendedorismo também é passível de mudanças conforme o contexto social. Segundo 
Dornelas (2007), os empreendedores podem ser classificados quanto aos seguintes tipos: 
• O empreendedor nato (mitológico) - em sua maioria são imigrantes ou Alhos destes, são 
visionários, 100% comprometidos com seu sonho, otimistas, normalmente começaram do 
nada e cedo adquiriram habilidade de negociação e venda. 
• O empreendedor que aprende (inesperado) - é uma pessoa que, quando menos esperava, 
a oportunidade bateu em sua porta, então, ele mudou sua vida e resolveu abrir seu próprio 
negócio. Normalmente demora em tomar a decisão de empreender e a se acostumar com 
ela. 
• O empreendedor serial (criar novos negócios) - é uma pessoa apaixonada por empre-
ender, assim não consegue estar à frente de seu negócio até que se torne uma grande 
corporação, por isso está sempre interessado em novos negócios. Sua maior habilidade é 
de identificar oportunidades e não descansar enquanto não conseguir viabilizar sua imple-
mentação. 
• O empreendedor corporativo - são geralmente grandes executivos, assumem riscos e pos-
suem grande habilidade de comunicação e negociação, já que quase sempre não possuem 
100% de autonomia para a ação. 
• O empreendedor social - tem como missão de vida a construção de um mundo melhor 
para as pessoas. É um empreendedor como os outros, com a diferença que não busca 
construir um patrimônio próprio, mas prefere compartilhar seus recursos e contribuir para 
o desenvolvimento humano. 
O empreendedor por necessidade - cria seu próprio negócio porque não tem outra 
alternativa, está forado mercado de trabalho e não resta outra opção a não ser trabalhar 
por conta própria. São vítimas do modelo capitalista atual e não tem acesso à formação, 
recursos e a uma maneira estruturada de empreender, por isso normalmente trabalha na 
informalidade e de maneira pouco planejada, o que favorece o não sucesso do 
empreendimento. 
• O empreendedor por herdeiro (sucessão familiar) - herdam o negócio da família e normal-
mente aprendem cedo a ter responsabilidades e como o negócio funciona. Atualmente a 
família tem se preocupado com a preparação do sucessor familiar e com a profissionaliza-
ção da gestão. 
• O empreendedor "normal" (planejado) - esse é o empreendedor que faz a lição de casa 
buscando minimizar os riscos do negócio por meio do planejamento de suas ações. Como o 
planejamento tem sido um pré-requisito para os empreendedores com história de sucesso, 
acredita-se ser normal a sua utilização, embora não seja o caso da maioria. 
Hisrish e Peters (2004) ainda apresentam o tipo: 
• Intraempreendedor - que é o empreendedorismo dentro de uma estrutura organizacional. 
São indivíduos, em uma organização que acham que algo pode ser feito de modo diferente 
e melhor. Cabe às organizações criarem uma estrutura e um clima organizacional que 
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explorem essas potencialidades. 
DIFERENÇAS ENTRE O EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO E O DE START-UP 
Empreendedorismo de Start-up Empreendedorismo corporativo 
Criação de riqueza Construir: melhorar a imagem da marca 
busca investimentos junto a capitalistas 
de risco, angels (investidores pessoa 
física), etc 
busca recursos internos ou realoca os 
existentes 
cria estratégias e culturas organizacionais deve trabalhar dentro de uma existente, e a 
oportunidade deve estar coerente com a 
estratégia da organização 
sem regras regras claras 
horizontes de curto prazo horizontes de médio/longo prazos 
passos rápidos (caos controlado) burocracia 
 
De forma geral, a potencialização do empreendedorismo está no caráter que existe por baixo 
do desempenho, ou seja, o foco em alinhar o que as pessoas dizem às suas ações. Fator de 
impacto para apresentar resultados eficientes. 
 
SEMELHANÇAS ENTRE EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO (ORGANIZAÇÕES EXISTENTES) E DE START-UP 
UP (CRIAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS) 
Em ambas é impossível fugir de características especificas. 
 
Semelhanças 
- Ambas envolvem o reconhecimento, a avaliação e a exploração de uma 
oportunidade. 
- Ambas requerem um conceito único, com diferencial, que leve à 
criação de novos produtos, serviços, processos ou negócios. 
- Ambas dependem de um indivíduo empreendedor, o líder, que formará 
uma equipe que o ajudará a implementar esse conceito. 
- Ambas requerem que o empreendedor esteja apto a balancear visão com 
habilidades gerenciais, paixão com pragmatismo e proatividade com 
paciência. 
- Em ambas os casos, o empreendedor encontrará resistências e 
obstáculos e precisará ser perseverante, necessitando ainda de 
habilidade para encontrar soluções inovadoras para os problemas. 
- Ambas envolvem riscos que requerem estratégias de gerenciamento desses riscos. 
- Ambas requerem do empreendedor estratégias criativas para 
identificar e buscar recursos. 
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TURMA: 2 Etim A - /2020.1______________________ _____________________________________________________ 
- Ambas requerem do empreendedor a definição de estratégias de 
colheita, ou seja, como e quando o negócio retornará os investimentos 
realizados. 
 
- No empreendedorismo de Start-up LUTAR é uma barreira diária para transposição. Por vezes 
é a sola do sapato o investimento mais certeiro a ser feito, além da fé. 
 
- No empreendedorismo corporativo, pelo fato da organização já existir, empreender pode ser 
muito mais difícil em virtude das hierarquias. O inter-relacionamento é a chave para o 
crescimento, logo isso implica em interação entre as pessoas, pelos grupos. Para coexistir as 
matrizes inovadoras e/ou as equipes 2.0 dentro dos modelos corporativos, a visão precisaria 
correr pela ótica das redes. 
 
- No empreendedorismo de start-up usa-se muito o empirismo deixando que a rede a ser 
tecida pelo ato encontre os fluxos por meios dos nichos, segmentos e perfis de clientes a 
serem atendidos. 
 
- Em ambas, o lado do profissionalismo na gestão deve prevalecer antes de tudo. Seja por um 
modelo hierarquizado, centralizador, seja por um modelo democrático, a característica 
essencial fica impregnada nos profissionais aplicados ao desenvolvimento dos projetos. 
 
 
MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO PARA ALUNO (INCLUSIVE BIBLIOGRAFIA) 
 
ESSANT, John- Inovação e Empreendedorismo: Porto Alegre: Editora Bookman, 2009. 
FERNANDES, Bruno Henrique Rocha; BERTON, Luiz Hamilton. Administração Estratégica: Da Competência 
Empreendedora à Avaliação de Desempenho. 1ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2005. 
LACOMBE, Francisco José Masset. Administração Fácil. São Paulo: Editora Saraiva, 2011. PAGLIUSO, Antônio 
Tadeu; CARDOSO, Rodolfo; SPIEGEL, Thaís. Gestão Organizacional: São Paulo: Editora Saraiva, 2010. 
ROCHA FERNANDES, Bruno Henrique; BERTON, Luiz Hamilton. Administração Estratégica: 2. ed. São Paulo: 
Editora Saraiva, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO PAULA SOUZA - ETEC de Cubatão 
CURSO: ETIM ADM - GESTÃO EMPREENDEDORA E INOVAÇÃO Prof. Ademir Pires 
TURMA: 2 Etim A - /2020.1______________________ _____________________________________________________ 
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO 
 
VIDE EM ANEXO NA PLATAFORMA TEAMS.

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