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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Centro de Psicologia Aplicada Vergueiro
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
1. IDENTIFICAÇÃO
Área: Psicodiagnóstico 
Prontuário N° 25486
1.1 Interessados:
Responsáveis:
Mãe: A. F. L.
Pai: 
Paciente: V. H. L. G.
Data de Nascimento: 23/02/2009 Idade: 9 Anos
1.2 Relatores:
Estagiários responsáveis:
Alexandre Silva Vieira
 RA: B8946J-2
Monique Dias de Souza 
 
 RA: A610BC-0
Thayane da Silva Batista RA: B59883-2
Supervisora:
Helena Burgés Olmos CRP: 06/16.337-3
1.3 Assunto
Hora Lúdica – Colagem
2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
A mãe de V. procurou ajuda na clínica de psicologia - UNIP pois não sabe mais como ajudar o filho, o menino passou por muitas perdas e, hoje muito apegado a mãe, não consegue relacionar garotos da mesma idade e apresenta um quadro de agressividade quando pressionado e muito exigente consigo causando dificuldade no aprendizado e quando em atividade que gosta, segura para ir ao banheiro (defecar).
3. PROCEDIMENTO:
Será realizado a observação lúdica com a criança e utilizando a Colagem, sob o pretexto de conhecer a criança. Sugerimos o tema “figura que me representa” e para executar a atividades disponibilizamos cartolina, tesoura e várias figuras e também revistas para que elas pudessem escolher. Orientados pela professora/psicologa Helena Burgés Olmos responsável pela supervisão. 
4. DESCRIÇÃO DA SESSÃO 
 
Em 12 de Setembro de 2018, A.,43 anos acompanhou o V. na clínica escola da UNIP para realização da atividade lúdica. Organizamos a sala da seguinte maneira: Fizemos um circulo com os colchonetes, as figuras, tesoura e cola ficaram ao centro e quando as crianças chegaram distribuímos a cartolina a cada uma.
Cumprimentamos e estamos no chão junto com V. que a principio ficava de cabeça baixa, olhando para as figuras. A nossa professora deu as boas vindas e novamente perguntou se sabiam porque estavam ali, e explicou o nosso trabalho como estagiários de psicologia e passou a palavra para uma estagiária para falar a respeito da nossa atividade do dia; e ela orientou que escolhesse entre as figuras, aquelas que a representassem elas e as coisas que gostavam.
V. sentou entre os estagiários e balbuciava as palavras para responder as perguntas, e por muitas vezes acabava utilizando a questão para formular a resposta e assim notamos a sua fuga para responder. E, observava as figuras e após as instruções passou a manuseá-las e escolheu figura de animais como gato e cavalo, refrigerantes, bolacha, sorvete e personagem de filmes (Batman, Mickey, Star Wall, Toy Story, Wall E. Nemo). E durante o processo questionamos o por quê das escolhas; e em tom muito baixo respondeu com coerência: gosta de gatos, adora ficar em casa para assistir filmes,os refrigerantes que gosta, mas a mãe proíbe, o cavalo que montou quando estava no sítio do pai (única vez que mencionou). Podemos notar que tem censo espacial, pois antes de colar colocava a figura sobre a cartolina, diminuiu o tamanho de algumas figuras e respeitou o limite do papel e compreendeu o que foi proposto, pois somente escolheu figuras que tinha algum significado para ele.
 Durante a espera de seus pais, as crianças amontoaram os colchonetes tomavam espaços e se jogavam, escorregando pelo chão, e sabendo da intenção de V., o estagiário chamou para pedir os óculos, para evitar que quebrasse e surpreendeu com um “ Que é?” em um tom firme e desafiador e nem parecia ter saído daquela criança tímida. E após um tempo passaram a utilizar os colchonetes para delimitar espaços entre os meninos e menina e ao oferecer caixa de brinquedos dividiram por sexo: a menina através das massinhas produziu um sanduiche, e os meninos ficaram carros, bola e armas e V. por algumas vezes ultrapassa o limite do outro para pegar brinquedos ou simplesmente saia do grupo para jogar basquete sozinho.
No final da atividade, propomos que colássemos os cartazes na janela e convidasse os pais a adivinhar o do seu filho. A mãe de V. ficou indecisa entre dois cartazes, mas por eliminação e com ajuda do companheiro escolheu o certo.
5. ANÁLISE 
Segundo a autora Lígia Corrêa Pinho Lopes el at, acreditam que o psicodiagnóstico interventivo é utilizado para a compreensão clínica em uma abordagem fenomenológica existencial fala sobre a necessidade de compreender determinado fenômeno, apresentado na queixa pelos pais e nos coloca na tarefa de encontrar sentido no conjunto de informações e organizá-las, sendo que, a utilização da colagem em grupo poderá ser utilizada a qualquer momento do processo e deve-se consideras os aspectos a serem analisados. Para esse grupo em especifico utilizamos o tema: autoimagem sugerindo que escolhessem figuras que pudessem representa-los visando explorar percepções de situações internas, pensamentos e sentimentos. 
Para a atividade de colagem oferecemos figuras de revistas (recortadas pelos estagiários devendo abordar vários temas, como pessoas, situações, animais, objetos, alimentos, transportes, móveis, ambientes) tesouras colas, cartolinas para serem usadas como fundo. Com o processo de colagem, observa-se a forma de exploração, falas, figuras que parecem chamar atenção, mas não escolhidas etc. E depois de concluída a colagem, pede-se que atribua-se um significado a ela, ou que apresente o seu cartaz o grupo de estagiários e para outras crianças. 
Durante a atividade da colagem pudemos observar dois aspectos no comportamento de V.: ele compreende e executa a atividade conforme solicitado e possui um senso espacial, pois respeitou o limite da cartolina e adequou as figuras nos tamanhos do espaço recortando as figuras, embora se expresse com firmeza, utiliza tom de voz muito baixo e encabulado denotando uma timidez. E, num segundo momento ao encontrar-se sem foco da atividade, o seu comportamento se transforma a criança frágil e tímida tornar líder das brincadeiras, quando perde a liderança acaba se isolando e partindo para outra brincadeira e, ao retornar para o grupo busca chamar a atenção de forma rude, tomando o brinquedo sem pedir ou invadindo o espaço do outro. E, dessa forma podemos salientar que V. possui algumas limitações no seu comportamento e tem capacidade e busca alternativas para o relacionamento com o grupo e dá a impressão que não desenvolveu a capacidade de se comunicar com o outro, pois quando não possui o objeto procura toma-lo.
E, como verificou-se em outros grupos à prática de convidar aos pais para participarem da atividade, propomos um jogo de adivinhação para verificar se os acertariam qual cartaz pertenciam ao seu filho. A mãe de V. ficou em dúvida entre dois cartazes, mas por eliminação e com ajuda do seu companheiro, acabou escolhendo o correto. Nessas situações simbólicas , os pais se veem diante de uma mensagem simbólica que precisam decifrar, dar um significado, e mostrar ali, diante de todos, o conhecimento que têm do seu filho e pudemos notar que diante da mãe, V. fica mais retraído e controla os seus impulsos de interagir com os outros garotos que dançavam denotando a alegria por seus pais terem acertados e depois da insistência V. acaba dançado.
6. CONCLUSÃO 
Processo em andamento 
7. REFERÊNCIA 
SILVIA ANCONA-LOPEZ (ORG). Psicodiagnóstico Interventivo (Evolução de uma Prática). 1ed. São Paulo: Editora Cortez Editora, 2013.
São Paulo, 14 de Setembro de 2018.
______________________________ _________________________ 
 Alexandre Silva Vieira Thayane da Silva Batista
 RA: B 8946J2 RA: B59883-3
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 Monique Dias de Souza Helena Burgés Olmos
 RA: A610BC-O CRP: 06/16.337-3

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