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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SEMIÁRIDO-CDSA UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO-UATEC DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL PROFº JOSÉ VANDERLAN LEITE DE OLIVEIRA TÍTULO DA EXPERIÊNCIA – PÊNDULO SIMPLES 1. OBJETIVOS Estudar o comportamento (ou a relação) do período de um pêndulo simples em função do seu comprimento, em função da massa e a sua amplitude; Determinar o valor da aceleração da gravidade local; 2. MATERIAL UTILIZADO: anotar na aula 3. CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS O pêndulo simples é constituído por um corpo suspenso em um fio leve não extensível. Quando afastado de sua posição de equilíbrio estável e solto, ele oscila no plano vertical, em torno do ponto de fixação do fio, devido a ação da gravidade. O aluno deverá descrever as condições físicas envolvidas, fazer a figura do pêndulo com detalhe das forças envolvidas e as equações que descrevem esse experimento. Ver as referências bibliográficas sobre o assunto. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL PARTE I: Relação entre período e o comprimento do pêndulo. Com o cilindro de latão e amplitude pequena, fazer com que o pêndulo oscile livremente, tomando o cuidado de não ultrapassar o ângulo máximo de 15º na oscilação; Medir o tempo para 10 oscilações; Medir o comprimento do pêndulo de 1m e determinar o período de oscilação para esse comprimento e anotar na tabela; Diminuir o comprimento de 10 em 10 cm, e repetir o procedimento anterior até o comprimento mínimo de 30 cm. Parte II: Relação entre o período de oscilação e a massa do pêndulo. Meça a massa do pêndulo (corpo de prova de nylon) e prenda na extremidade do fio. Fazer o pêndulo oscilar e medir o tempo para 10 oscilações e anotar o resultado na tabela. Repetir os procedimentos para as massas de alumínio e latão. Parte III: Relação entre o período de oscilação e a amplitude. Coloque o pêndulo para oscilar com o cilindro de latão com 1,0m de comprimento do fio. Afastar de sua posição de equilíbrio e medir o período para 10 oscilações. Repetir os procedimentos para várias amplitudes. 5. RESULTADOS Tabela I – Período em função do comprimento Medida L(m) Tempo(s) Tm(s) T2(s2) 01 0,3 02 0,4 03 0,5 04 0,6 05 0,7 06 0,8 07 0,9 08 1,0 Tabela II – Período em função da massa Medida Massa Tempo(s) Tm(s) T2(s2) 01 Nylon 02 Alumínio 03 Latão Tabela III – Período em função da amplitude Medida Amplitude(º) Tempo(s) Tm(s) T2(s2) 01 10 02 15 03 20 04 25 6. ANÁLISES DOS RESULTADOS e DISCUSSÕES 1. Construa uma tabela contendo os valores de L, t, T, Tm T2 e os seus respectivos desvios. Obtenha o valor médio de g e o seu desvio. 2. Calcule os erros limites absoluto, relativo e percentual e os erros médios absoluto, relativo e percentual da medida do período. 3. Com os dados da tabela I, trace, em papel milimetrado, o gráfico do Tm em função do comprimento. Discuta o aspecto do gráfico. 4. Com os dados da tabela I, trace, em papel milimetrado, o gráfico Tm2 em função do comprimento. Determine a equação da reta e discuta o gráfico. Com essa equação determine o valor de g local. 5. Com os dados da tabela II construir o gráfico de Tm em função da massa(m) do pêndulo com ajuste de reta. Comente o resultado encontrado. 6. Com os dados da tabela III construir o gráfico de Tm em função da amplitude (θ) com ajuste de curvas. 7. Com os dados da tabela I, trace em papel milimetrado, o gráfico do comprimento L do pêndulo versus o seu período T. Observe que a curva parece descrever uma função do tipo L = aTb , pois tem a aparência de parábola com vértice na origem. Então, para linearizar a função, use um papel dilog e trace um novo gráfico de L versus T. A partir do gráfico linearizado, calcule as constantes a e b (ou utilize um programa de ajuste de curvas). 8. Ao encontrar a relação teórica entre o comprimento do pêndulo e o seu período, você obtém uma equação já vista em Física Geral II(ver livro). Compare a expressão experimental para L, encontrada no item 7, com a teórica. 9. Através da comparação das expressões obtidas em 7 e em 8, e com as constantes determinadas em 7, calcule o erro percentual cometido na determinação do expoente b. 10. Através do resultado obtido no item 9, podemos confiar plenamente nos dados experimentais e, consequentemente, no valor obtido para a aceleração da gravidade. Explique. 11. Cite os principais erros sistemáticos cometidos nesse experimento. 12. Como você poderia medir o comprimento de um fio utilizando um cronômetro? 13. Por que usamos 10 oscilações e não apenas 1 oscilação para medir período de oscilação do pêndulo simples? 14. Por que no procedimento experimental é indicado que seja limitado o ângulo máximo de oscilação do pêndulo?
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