Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A importância da nutrição no futebol. Por: Dayane Sales Laurindo – 2017103138 Fernanda Menezes – 2016200384 Laisa Fontanella da Costa – 2016102940 Nutrição na Atividade Física – Nicolas Machado Tebaldi ÍNDICE: 01) INTRODUÇÃO 02) PERFIL DIETÉTICO - Carboidratos - Proteínas e Aminoácidos - Lipídeos 03) VITAMINAS, MINERAIS E SUPLEMENTAÇÃO 04) GASTO ENERGÉTICO E O PAPEL DO GLICOGÊNIO MUSCULAR 05) HIDRATAÇÃO 06) DIETA PRÉ-COMPETIÇÃO 07) DIETA PÓS-COMPETIÇÃO 08) PERFIL ALIMENTAR 09) PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 10) CONCLUSÃO 11) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 01) INTRODUÇÃO O futebol é uma modalidade de esporte com exercícios intermitentes de intensidade variável. Aproximadamente, 88% de uma partida de futebol envolvem atividades aeróbias e, os 12% restantes, atividades anaeróbias de alta intensidade. Durante um jogo de futebol, jogadores percorrem em média, aproximadamente 11 quilômetros, divididos entre caminhada, cooper, corrida e sprint, além de movimentações reversas e laterais. Os principais fatores de influência no desempenho de um jogador são: 1) Genética (Biotipo); 2) Quantidade e qualidade de treinamento; 3) Dieta individualizada. Uma nutrição adequada é fundamental para maximizar o desempenho do atleta, e contribui diretamente para:: ● Otimizar a produção de energia; ● Manter o peso ideal; ● Minimizar os riscos de lesão; ● Diminuir o tempo de recuperação. 02) PERFIL DIETÉTICO - Carboidratos O carboidrato, estocado no organismo como glicogênio muscular, é o nutriente-chave na produção de energia durante o exercício, e a fadiga, normalmente, está associada à depleção desses estoques, com as concentrações adequadas evitamos a exaustão. Deve-se ingerir 312g de carboidratos, nas quatro horas precedentes ao início do exercício, resulta em aumento de 15% no desempenho físico. A ingestão de carboidratos dez minutos antes do início de um jogo diminui a utilização de glicogênio muscular em 39%, aumenta a velocidade de corrida e a distância percorrida na segunda metade da partida em 30%. Os jogadores que ingerem bebidas contendo carboidratos mantêm intensidade maior de exercício durante o jogo comparados com os que consomem somente água. A ingestão de carboidratos é também importante para a recuperação após o exercício. O termo recuperação envolve processos nutricionais, como a restauração dos estoques hepáticos e musculares de glicogênio, reposição de fluidos e eletrólitos, regeneração e reparo de lesões causadas pelo exercício e adaptação após o estresse catabólico. Nesse período de reposição é indicado o consumo de carboidratos entre 0,7 a 1g/kg de peso corporal a cada duas horas, nos primeiros estágios de recuperação, totalizando 7 a 10g/kg de peso corporal em 24 horas. O carboidrato a ser consumido nesse período é o de alto índice glicêmico, que promove uma maior reposição em relação aos alimentos de baixo índice glicêmico. Uma dieta rica em carboidratos aumenta as concentrações de glicogênio muscular, resultando em melhora do desempenho nos exercícios prolongados e contínuos, como o futebol. Portanto, é necessária a ingestão de carboidratos representando 60 a 70% do valor energético total diário, ou seja, no mínimo 8g de carboidratos/kg de peso corporal/dia. - Proteínas e Aminoácidos As necessidades protéicas de um atleta são maiores do que as de um indivíduo sedentário por causa do reparo de lesões induzidas pelo exercício nas fibras musculares, uso de pequena quantidade de proteína como fonte de energia durante a atividade e o ganho de massa magra. Com base em medidas laboratoriais, sabe-se que a recomendação protéica aumenta até 100% para pessoas fisicamente ativas e esta recomendação é influenciada por fatores como ingestão energética, disponibilidade de carboidrato, intensidade, duração e tipo de exercício realizado, qualidade da proteína ingerida, sexo e idade. A proteína contribui para o pool energético durante o repouso e o exercício, sendo que durante a atividade sua oxidação contribui com cerca de 5 a 10% do fornecimento total de energia. Assim, os aminoácidos servem como fonte auxiliar de combustível durante exercícios intensos e de longa duração e, após sua oxidação, são irreversivelmente perdidos. Caso não sejam repostos, via alimentação, haverá comprometimento do processo normal de síntese protéica. Isso pode levar à perda da força muscular, diminuindo, então, o desempenho durante uma partida de futebol. A necessidade de proteína para jogadores de futebol é de 1,7 a 2,5 g de proteínas/Kg de peso corporal/dia. Um consumo diário elevado de proteína não é recomendado, já que pode comprometer a ingestão de carboidratos, causar desidratação, e o excesso de proteína pode ser estocado como tecido adiposo. - Lipídeos Durante o exercício, os principais substratos energéticos utilizados pelo organismo são os lipídeos e os carboidratos. A proporção da oxidação desses substratos depende do tipo, intensidade e duração da atividade física, condicionamento do indivíduo, características da dieta e da refeição pré-competição. A maior parte do substrato lipídico é proveniente dos ácidos graxos livres mobilizados do tecido adiposo. Sua mobilização é mais acentuada durante os exercícios prolongados de intensidade moderada. Deve-se ter especial atenção com o total de lipídios consumidos, que deve ser igual ou menor que 30% do valor energético total. O consumo elevado de gordura na dieta é um problema muito comum entre atletas, tornando mais difícil a ingestão das quantidades preconizadas de carboidrato. Entretanto, redução muito intensa no consumo de lipídios não é aconselhável, já que estes participam não só do metabolismo da produção de energia, mas também do transporte de vitaminas lipossolúveis e são componentes essenciais das membranas celulares. 03) VITAMINAS, MINERAIS E SUPLEMENTAÇÃO Os micronutrientes desempenham um papel importante na produção de energia, síntese de hemoglobina, manutenção da massa óssea, função imune e protegem os tecidos dos danos oxidativos. Os atletas estão sob particular risco de ingestão inadequada de vitaminas e minerais pelo fato de se exercitarem por muito tempo sob alta intensidade e, também, há evidências de que pessoas ativas fisicamente perdem minerais através do suor excessivo, das fezes e da urina. Esses atletas quando submetidos a intenso programa de treinamento e competições têm possivelmente alguma dificuldade em manter níveis adequados de vitaminas. O exercício pode causar a redistribuição dos minerais entre os compartimentos corporais. A suplementação, tanto de vitaminas quanto de minerais, pode ser útil quando há necessidade de compensar dietas deficitárias devido ao estilo de vida, assegurar demandas de certos nutrientes por causa dos exercícios extremos, corrigir alguma inadequação nutricional ou para atender às recomendações. Geralmente, a suplementação no futebol está associada à dieta inadequada e à ingestão elevada de álcool. Pode-se dizer que a suplementação de vitaminas e minerais, em altas doses, em indivíduos com valores bioquímicosnormais desses nutrientes e que consomem dieta adequada e balanceada, não melhora o desempenho físico, é importante destacar que a suplementação, persistente ou excessiva, tanto de vitaminas como de minerais, pode trazer, como resultado, desbalanço nutricional. 04) GASTO ENERGÉTICO E O PAPEL DO GLICOGÊNIO MUSCULAR Os jogadores de futebol são atletas que treinam em intensidade moderada a alta, tendo necessidades energéticas diárias em torno de 3.150 a 4.300kcal. A quantidade, a qualidade do treinamento, a posição do jogador no time, a distância que ele percorre durante um jogo e o estilo de jogo adotado, são fatores que influenciam o gasto energético do jogador. O glicogênio muscular desempenha papel-chave na produção de energia durante o exercício e a fadiga está freqüentemente associada à depleção de seus estoques, sendo a exaustão evitada na presença de concentrações adequadas do mesmo. Os jogadores de futebol podem iniciar o jogo com baixos níveis de glicogênio muscular, devido, entre outros fatores, aos hábitos alimentares e ao número excessivo de jogos e treinos, sendo que a sua depleção depende de fatores como intensidade do exercício, condicionamento físico, modalidade do exercício, temperatura ambiente e dieta pré-exercício. Durante o jogo de futebol, existe relação direta entre as concentrações iniciais do glicogênio muscular, as distâncias percorridas e os níveis de esforços dos jogadores durante a segunda metade da partida, podendo influenciar o desempenho no campo, pois, na sua ausência, o trabalho muscular é mantido pela energia fornecida pela gordura, em processo totalmente aeróbio e, portanto, em eficiência (rapidez) geralmente 50% abaixo da normal. Na primeira metade do jogo o nível de glicogênio muscular não constitui fator limitante do desempenho. Na segunda metade, se esse nível estiver diminuído, desde o início do jogo, haverá comprometimento do desempenho físico. Portanto, os atletas que iniciam o jogo com concentrações baixas de glicogênio muscular percorrem distâncias menores, em velocidade menor, andam mais e realizam menos sprints que aqueles jogadores com concentrações normais no início da partida. De fato, esses jogadores com níveis iniciais baixos de glicogênio muscular apresentam, particularmente na segunda metade do jogo, menor velocidade e percorrem distância menor que os demais. 05) HIDRATAÇÃO Principalmente no futebol, a problemática da hidratação é bem grande, na maioria das vezes devido ao fato desse esporte não ter pausas regulares que permitam a ingestão de líquidos de forma constante ao longo do jogo. As condições ambientais durante os jogos também são consideradas fatores agravantes para o jogador de futebol, já que podem variar desde temperaturas frias e com chuvas, até quentes e úmidas. Vale a pena ressaltar que uma pequena desidratação de cerca de 1 a 2% do peso corporal já começa a comprometer funções fisiológicas e afeta negativamente o desempenho. Em termos práticos, observa-se, em jogadores de futebol, normalmente, uma perda de 1,5 L de suor durante um jogo realizado em clima frio (10 a 15 oC) e cerca de 3,5 a 4,0 L de suor quando o jogo ocorre em condições climáticas quentes (30 a 38 oC). A única distinção em relação à hidratação, nessas duas temperaturas distintas, é o consumo de líquidos durante o exercício: em temperatura fria a ingestão é bem menor. Em um teste que simulava uma partida de futebol verificaram uma perda de 2,2 kg de peso corporal após correção do volume ingerido durante o protocolo. Na maioria das vezes, os jogadores de futebol não conseguem repor essas perdas durante o jogo, como se pode constatar, nem mesmo após. Se as regras do futebol fossem mais adequadas em relação a pausas regulares para a ingestão de líquidos e se os jogadores e técnicos fossem mais conscientes a respeito da importância da hidratação, seria possível observar uma ingestão voluntária maior de líquidos. Enquanto não se fazem mudanças no regulamento do futebol, as oportunidades de hidratação durante os jogos ainda são limitadas, e, portanto, deve-se aproveitar todas as que surgirem para a hidratação, como atendimentos médicos, faltas, escanteios etc. Assim, alguns cuidados são necessários, entre os quais: o jogador deve estar aclimatado a temperatura na qual irá jogar e deve iniciar o jogo hidratado, ingerindo cerca de 500 mL de uma bebida esportiva aproximadamente 2 horas antes da partida, o que, além de permitir completar as reservas de líquidos corporais, permite também a eliminação de qualquer excesso no percorrer desse tempo. Além disso, o atleta deve ter uma garrafa individual, de fácil acesso, durante as pausas do jogo e no intervalo e deve ingerir a quantidade de líquidos necessária para compensar as perdas ocorridas pelo suor. Para isso, a comissão técnica deve sempre estimular o jogador, principalmente quando a temperatura estiver elevada, a ingerir, de forma regular, líquidos durante a prática esportiva: um jogador acostumado a não beber nada durante os treinos, não beberá nada durante os jogos, o que terá efeito negativo sobre seu desempenho. Além disso, os treinos são frequentes e com um período de recuperação curto entre eles, por isso é de fundamental importância estabelecer práticas que permitam um ótimo desempenho por meio de uma completa reidratação. É necessário lembrar, ainda, que o jogador de futebol está sujeito a algumas situações inusitadas durante o jogo, como número de interrupções, prorrogação, intensidade e estratégia adotada, que influenciam no processo de hidratação. 06) DIETA PRÉ-COMPETIÇÃO As refeições oferecidas antes de treinos e jogos têm como objetivo abastecer os estoques de glicogênio muscular – caso eles não estejam completamente repostos -, restaurar os estoques de glicogênio hepático especialmente quando o evento ocorre pela manhã, ocasião em que os estoques estão depletados devido ao jejum da noite -, assegurar que o jogador esteja bem hidratado, prevenir a fome e o desconforto gastrointestinal. As grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar) devem ser realizados pelo jogador entre 3 a 4 horas antes da competição. Já as pequenas refeições, como lanches, devem ser realizadas pelo menos 1 hora de intervalo antes da competição. Na hora do jogo, recomenda-se que o estômago esteja já quase vazio, já que o processo de digestão e absorção compete com os músculos por um adequado fornecimento sanguíneo. Nas refeições que antecedem treinos e competições não são indicadas preparações muito gordurosas, pois elas diminuem a taxa de esvaziamento gástrico e refeições ricas em fibras alimentares, já que as fibras proporcionam um tempo de saciedade grande. Não existe contraindicação para o consumo ricos em proteínas, desde que essas fontes não sejam gordurosas. Recomenda-se, ainda, nesse refeição, o consumo de uma grande quantidade de carboidratos, de preferência de baixo índice glicêmico, como maçã, leite e iogurte. Essa refeição deve oferecer ao atleta um total de 5g de carboidrato/kg de peso corporal. 07)DIETA PÓS-COMPETIÇÃO O pedido de recuperação após os treinos e jogos é particularmente importantes para os jogadores de futebol, já que eles participam de vários jogos em um período curto de tempo. Para que a recuperação seja adequada e completa, é necessário não só se preocupar com a quantidade de carboidratos a ser consumida, mana também com o momento em que esse nutriente deve ser oferecido. O consumo de carboidrato deve ser feito imediatamente após o término do jogo, não ultrapassando o período de 2 horas. Esse período de 2 horas após o término do jogo é o mais crucial, já que, durante ele, as enzimas responsáveis pela síntese do glicogênio muscular estão mais ativas. Os alimentos ricos em carboidratos de índice glicêmico moderado a alto, como pão, arroz, banana, uva, aveia e suco de laranja, demonstraram ser mais eficazes na taxa de síntese do que alimentos de índice glicêmico baixo. O consumo de carboidratos recomendo nesse período, para que ocorra uma melhor síntese de glicogênio muscular, é de 1,0 a 1,5 g de carboidrato/kg de peso corporal, durante os 30 minutos pós-exercício. Bebidas esportivas são de extrema valia porque, além de restabelecerem o balanço hídrico, contribuem também para a reposição de glicogênio muscular. Nesse caso, é até possível aumentar para 10% ou mais a concentração dessas bebidas, desde que os jogadores já estejam acostumados com essa prática. 08) PERFIL ALIMENTAR A dieta de um jogador de futebol deve atender as suas demandas energéticas e deve ser adequada em termos tanto de quantidade como de qualidade, antes, durante e depois de treinamentos e competições. A ingestão calórica média de jogadores de futebol varia de 2.352 a 3.395 kcal, mas a recomendação média é de 3.819 a 5.185 kcal/dia. Além disso, o balanço de macronutrientes não é adequado: as dietas apresentam um elevado teor de gordura (29,1 a 34,1 % em relação ao valor energético total) e, em contrapartida, um baixo percentual de carboidrato (48,5 a 56,6 % do valor energético total). Alguns estudos dietéticos realizados com jogadores de futebol estão ilustrados na tabela a seguir. 09) PRESCRIÇÃO DIETÉTICA Atleta do sexo masculino. Idade: 24 anos. Altura: 1.75 cm. Peso: 78 kg. IMC: 25.4 Kg/m2. % de gordura: 7.4%. Peso massa livre de gordura: 72.2 Kg. Planejamento calórico. Cálculo: FAO/WHO (1985). Fator atividade física no momento: 1.78 (moderada). MET: 936 Kcal/dia. TMB: 1.867 Kcal/dia. GET: 4.259 Kcal/dia. Anamnese. Qual esporte pratica e há quanto tempo? R: Futebol, profissionalmente 7 anos. Participa de competições? R: Sim, Frequentemente. Como é a preparação? R: Costumeira moderada. Quantas vezes treina por semana? R: 6x1. Qual a intensidade do treino? R: Intensidade moderada. Já teve alguma lesão? R: Lesão maléolo esquerdo. Costuma ter fadiga/ fadiga muscular? R: Por algumas ocasiões. Funcionalidade do sistema excretor e gastrointestinal. R: Regular. Normal. Intolerância ou alergias de origem alimentar? R: Não. Prescrição dietética. Kcal / dia : 4.256 Kcal. Proteínas: 180.9g -> 2.3g/kg. Lipídios: 115.2g -> 1.5g/kg. Carboidratos: 628.5g -> 8.1g/kg. Em forma de percentual: Carboidratos 59%, proteínas 17%, lipídios 24%. Café-da-manhã - 07:00 Alimentos: • Café infusão (10%) - 1 xícara café (80ml) ou Chá Mate, infusão (5%) - 1 xícara chá (180ml) • Ovo frito/mexido, sem óleo - 2 unidades médias (110g) ou Ovo de galinha cozido - 2 unidades grandes (110g) • Pão de forma integral - 3 fatias (75g) ou Pão sírio/pita - 1.5 unidades médias (69g) • Queijo mozarela - 1 fatias pequenas (17.5g) ou Queijo minas, frescal - 0.5 fatia grande (20g) Pré-treino - 09:00 Alimentos: • Beterraba crua - 9 colheres de sopa (105g) • Batata doce, cozida - 5 Fatias pequenas (200g) Observações: Shake pré-treino. Adicionar gelo e canela à gosto. Pós-treino - 12:00 Alimentos: • Tapioca goma - 2 colheres de sopa (40g) • Maltodextrina - 7 colheres de sopa (105g) ou Dextrose - 7 colheres de sopa (105g) ou Waxy Maize - 7 colheres de sopa (105g) Observações: Shake pós treino. Bater tudo no liquidificador. Almoço 1 - 13:00 Alimentos: • Água com limão (água com gás) - 1 copo americano (170ml) ou Chá Mate, infusão (5%) - 1 xícara chá (180ml) • Mix de folhas à vontade. • Brócolis cozido - 1 xícara (90g) ou Tomate salada - 3 fatias grandes (80g) ou Cenoura cozida - 3 colheres de sopa (60g) ou Couve-flor cozida - 1 escumadeira (100g) • Filé mignon, grelhado - 1.5 bifes pequenos (75g) ou Contra filé, sem gordura, grelhado - 1.5 bifes pequenos (67.5g) ou Frango, peito, filé - 1.5 bifes pequenos (75g) ou Patinho, sem gordura, moído - 4.5 colheres de sopa (67.5g) • Arroz tipo 1 ou 2, cozido - 10 colheres de sopa (250g) ou Macarrão cozido - 10 colheres de sopa/garfada (300g) ou Batata inglesa, cozida - 20 colheres de sopa (600g) ou Inhame cozido - 10 colheres de sopa (270g) • Feijão preto (50% grão, 50% caldo) - 4 conchas cheias (220g) ou Grão de Bico, cozido - 4 colheres de sopa (112g) ou Lentilha, cozida - 4 conchas cheias (184g) Almoço 2 - 16:00 Alimentos: • Água com limão (água com gás) - 1 copo americano (170ml) ou Chá Mate, infusão (5%) - 1 xícara chá (180ml) • Couve, refogada - 2 Colheres de Sopa Cheias (50g) ou Couve manteiga, crua - 1 porção (50g) ou Espinafre, refogado - 2 Colheres de Sopa Cheias (50g) • Beterraba cozida - 2 fatias grandes (55g) ou Cenoura cozida - 3 colheres de sopa (60g) ou Tomate salada - 3 fatias grandes (80g) • Frango, peito, filé - 1.5 bifes pequenos (75g) ou Filé de Merluza - 1.5 filés pequenos (142.5g) ou Frango, peito, desfiado - 3 colheres de sopa (75g) ou salmão, sem pele, grelhado - 1.5 filés pequenos (90g) • Arroz integral, cozido - 15 colheres de sopa (300g) ou Inhame cozido - 10 colheres de sopa (270g) ou Macarrão integral, cozido - 10 colheres de sopa/garfada (280g) Jantar - 20:30 Alimentos: • Água com limão (água com gás) - 1 copo americano (170ml) ou Chá Mate, infusão (5%) - 1 xícara chá (180ml) • Brócolis cozido - 1 xícara (90g) ou Couve-flor cozida - 1 escumadeira (100g) ou Tomate cereja - 0.5 Xícara de chá (100g) ou Vagem cozida - 1 colher de arroz (50g) • Patinho, sem gordura, moído - 4.5 colheres de sopa (67.5g) ou Frango, peito, filé - 1.5 bifes pequenos (75g) ou Atum natural - 4.5 colheres de sopa (90g) • Arroz integral, cozido - 15 colheres de sopa (300g) ou Macarrão integral, cozido - 10 colheres de sopa/garfada (280g) • Grão de Bico, cozido - 4 colheres de sopa (112g) ou Lentilha, cozida - 4 conchas cheias (184g) ou Feijão preto (50% grão, 50% caldo) - 4 conchas cheias (220g) Ceia - 22:00 Alimentos: • Avocado (EUA) - 12 colheres de sopa (280g) ou Abacate - 20 colheres de sopa (480g) ou Coco cru - 4 unidades (100g) ou Chocolate (+ de 70%) de cacau - 4 unidades pequenas (88g) • Aveia flocos crua - 5 colheres de sopa (90g) • Leite de vaca, integral, UHT - 1 copo duplo cheio (240ml) ou Iogurte natural - 1 unidade (185ml) Justificativa da dieta: O consumo alimentar de jogadores de futebol, baseia-se em recomendações principalmente nas calorias gastas (devido ao alto consumo energético do esporte), reposição hidroeletrolítica (águae eletrólitos / sódio, potássio, magnésio e cloro) e adequações nutricionais (vitaminas e minerais). O consumo apropriado de carboidrato é fundamental para a otimização dos estoques de glicogênio muscular e hepático, a manutenção dos níveis de glicose sangüínea durante o exercício e a adequada reposição das reservas de glicogênio na fase de recuperação. As proteínas além de contribuir para o metabolismo energético ainda há o reparo do tecido muscular. Os lipídeos contribuem para síntese de hormônios e modulação de respostas anti-inflamatórias. As vitaminas e minerais tem como principal papel participarem de processos celulares, defesa antioxidante e resposta imune. As alterações fisiológicas e os desgastes nutricionais gerados pelo esforço físico podem conduzir da saúde para “doença”, se não houver a compensação adequada. Atenção a perda hídrica é de extrema importância devido a sudorese excessiva, portanto, o atleta deve ingerir líquido antes (400-600mL de líquidos sejam consumidos antes do exercício), durante (150-350mL a cada 15-20 minutos) e após o exercício (período de recuperação, 450-675 ml de líquidos a cada 0,5 kg de peso corporal perdido durante o exercício). Devemos utilizar de estratégias dietéticas para que possamos otimizar o desempenho e atenuar o impacto negativo do exercício na saúde. 10) CONCLUSÃO Concluiu-se que, como todos os atletas, os jogadores de futebol também devem seguir à risca uma alimentação saudável e equilibrada, para garantir seu desempenho e recuperação. Uma dieta individual com as corretas distribuições de macronutrientes e micronutrientes atendendo as demandas energéticas dos treinos diários e competições. A questão da hidratação tem um grande peso e é muito relevante nesse esporte, visando reposição de eletrólitos, a fim de evitar câimbras, hiponatremia (queda de dos níveis de sódio) e desidratação. Assim, os cuidados e as estratégias nutricionais que envolvem os jogadores devem ser muito bem planejados, de preferência junto a toda comissão técnica e médica, para que não haja nenhuma queda no desempenho desportivo do jogador durante toda a temporada. 11) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte [organizadoras] Simone Biesek, Letícia Azen Alves, Isabela Guerra. -3.ed.rev e atual.-Barueri, Sp: Manoele, 2015. - Rev. Nutr. vol.19 no.2 Campinas Mar./Apr. 2006. Nutritional assessment of competitive rowers. - Rev. Bras Med Esporte vol.7 no.6 Niterói Nov./Dec. 2001. Nutritional aspects of competitive soccer. - Rev. Nutr. vol.20 no.6 Campinas Nov./Dec. 2007
Compartilhar