Buscar

PROVA - CONCRETO I: Dimensionamento de vigas de concreto armado à flexão simples

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CELIANE MENDES DA SILVA 
GEDSON LIMA DOS SANTOS JUNIOR 
LUCAS MATHEUS GOMES BARBOSA 
MARIA GABRIELA PITA WANDERLEY 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA – 1ª UP 
Dimensionamento de vigas de concreto armado à flexão simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ, 2020 
CELIANE MENDES DA SILVA 
GEDSON LIMA DOS SANTOS JUNIOR 
LUCAS MATHEUS GOMES BARBOSA 
MARIA GABRIELA PITA WANDERLEY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA – 1ª UP 
Dimensionamento de vigas de concreto armado à flexão simples 
Atividade solicitada pelo Prof. Me. Jonas 
Rafael Duarte Cavalcante da disciplina 
Concreto I do curso de graduação em 
Engenharia Civil, como requisito para 
obtenção de nota referente à avaliação da 
1ª Unidade Programática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ, 2020 
 
 
NOTA: Como o local de construção da edificação trata-se de uma zona urbana na 
cidade de Maceió, adotou a classe de agressividade ambiental II – Moderada, com 
cobrimento das armaduras igual a 3cm. 
 
 
 
Dados: 
𝑏𝑤 = 15𝑐𝑚 
𝑓𝑐𝑘 =
250𝑘𝑔𝑓
𝑐𝑚2
→ 25𝑀𝑝𝑎 →
2,5𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑐𝑑 =
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝑐
 
𝑓𝑐𝑑 =
2,5
1,4
→ 𝑓𝑐𝑑 =
1,786𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑦𝑘 = 500𝑀𝑝𝑎 →
50𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑦𝑑 =
𝑓𝑦𝑘
𝛾𝑠
 
𝑓𝑦𝑑 =
50
1,15
→ 𝑓𝑦𝑑 =
43,5𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝐷𝑚á𝑥, 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 = 19𝑚𝑚 
 
Para se dar início ao dimensionamento da viga de concreto armado, 
utilizou-se do software Ftool para se obter os diagramas de esforços 
solicitantes da mesma, a fim de se obter os valores característicos de momento 
fletor e esforço cortante máximos que atuam na tal. 
 
VIGA V1 
 
• DIAGRAMA DE CORPO LIVRE 
 
 
• DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES 
MOMENTO FLETOR 
 
 
ESFORÇO CORTANTE 
 
 
Transformando os valores máximos característicos em valores de cálculo: 
- Momento fletor 
𝑀𝑠𝑘 = 27,4𝐾𝑁𝑚 
𝑀𝑠𝑑 = 𝑀𝑠𝑘 ∗ 1,4 
𝑀𝑠𝑑 = 38,36𝐾𝑁𝑚 → 3836𝐾𝑁𝑐𝑚 
 
- Esforço cortante 
𝑉𝑠𝑘(𝑓𝑎𝑐𝑒) = 18,0𝐾𝑁 
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑘 ∗ 1,4 
𝑉𝑠𝑑 = 25,2𝐾𝑁 
 
I) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 2, tem-se: 
 
Para Fck< 50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
Para o domínio 2: 
0<Xln ≤ 0,259*d 
Trabalhando-se com o limite: 
𝑋 = 0,259𝑑 
 
𝑀23 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
3836 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 30,12 𝑐𝑚 
h = d + d” 
h = 30,12+5 
h = 35,12 cm 
Adotando, para fins construtivos, alturas múltiplas de 5cm 
h= 40 cm 
 
II) Cálculo da armadura de flexão 
Armadura Tracionada Negativa 
𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
 
𝐴𝑠 =
3836
43,5 ∗ (30,12 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 30,12)
= 3,27𝑐𝑚2 → 3 ∅ 12.5 
 
III) Deformações nos materiais 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 = 1% 
Concreto: 𝜀𝑐 =? 
𝜀𝑐 =
𝑋 − 𝜀𝑠
𝑑 − 𝑋
 → 
0,259 ∗ 30,12 − 0,01
30,12 − 0,259 ∗ 30,12
= 0,35% 
 
IV) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
Colocando 1∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 ∗ 2 − 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 ∗ 2 − 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 1,25
2 − 1
= 5,5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
V) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 30,12 = 196,08𝐾𝑁 > 25,2𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐𝑜 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 30,12 = 34,7 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
VI) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015 
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VII) Cálculo do espaçamento entre os estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,015
= 26,67 𝑐𝑚 
 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, tem-se: 
S = 25 cm 
 
Realizando a verificação do espaçamento máximo entre os estribos: 
 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
25,2KN <131,37KN 
Assim, 𝑉𝑠𝑑 < 0,67 ∗ 𝑉𝑅𝑑2, logo: 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 30,12 = 18,072𝑐𝑚 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 15 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/15 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 2 
 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 3, tem-se: 
Para Fck< 50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
 
Para o domínio 3: 
0,259<Xln ≤ 0,628*d 
 
De acordo com os critérios de ductilidade da NBR6118/2014 
Fck ≤ 50 →Xln ≤ 0,45*d 
Fck>50 →Xln ≤ 0,35*d 
 
Atendendo aos parâmetros de ductilidade da norma e aos limites da posição da 
linha neutra para que a viga esteja no Domínio 3 de deformações, adota-se: 
𝑋 = 0,45𝑑 
𝑀34 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
3836 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 23,89 𝑐𝑚 
 
h = 23,89+5 
h = 28,89 cm 
Adotando para fins construtivos alturas múltiplas de 5cm: 
h= 30 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
Armadura Tracionada Negativa: 
𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
 
𝐴𝑠 =
3836
43,5 ∗ (23,89 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 23,89)
= 4,5𝑐𝑚2 → 4 ∅ 12.5 
 
IV) Deformações nos materiais 
Concreto: 𝜀𝑐 = 0,35% 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑑 − 𝑥)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (23,89 − 0,45 ∗ 23,89)
0,45 ∗ 23,89
= 0,428% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 1,25
2 − 1
= 5,5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,25 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,25 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 23,89 = 155,52 𝐾𝑁 > 25,2𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐0 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 23,89 = 27,52 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015 
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento dos estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,015
= 26,67 𝑐𝑚 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, adotaremos: 
S = 25 cm 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
25,2 KN <104,2 KN 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6∗ 23,89 = 14,33𝑐𝑚 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 10 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/10 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 3 
 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 4, tem-se: 
Para Fck< 50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
 
De acordo com os critérios de ductilidade da NBR6118/2014 
Fck ≤ 50 →Xln ≤ 0,45*d 
Fck>50 →Xln ≤ 0,35*d 
Trabalhando-se com o limite: 
𝑋 = 0,45𝑑 
 
𝑀34 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
3836 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 23,89 𝑐𝑚 
Reduz-se a altura útil para que a viga esteja no Domínio 4, restando assim, 
uma segunda parcela de momento que necessitará da armadura dupla para ser 
suportado. 
Logo, 
d = 20 cm 
Aplicando-se novamente na fórmula e encontrando um M34’: 
 
𝑀′34 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 20) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 20) 
𝑀′34 = 2688,86 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚 
h = 20+5 
h= 25 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
- Armadura Tracionada Negativa 
𝐴𝑠𝑁𝑒𝑔 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
+
(𝑀𝑑 − 𝑀′34)
(𝑑 − 𝑑′) ∗ 𝐹𝑦𝑑
 
𝐴𝑠 =
3836
43,5 ∗ (20 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 20)
+
1147,14
(20 − 5) ∗ 43,5
= 7,12𝑐𝑚2 → 4 ∅ 16.0 
 
- Armadura Comprimida Positiva 
𝐴′𝑠 =
(𝑀𝑑 − 𝑀′34)
(𝑑 − 𝑑′) ∗ 𝐹′𝑠
 → 
1147,14
(20 − 5) ∗ 43,5
= 1,76 
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 → 4 ∅ 8.0 
 
IV) Deformações nos materiais 
 
Concreto: 𝜀𝑐 = 0,35% 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑑 − 𝑥)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (20 − 0,45 ∗ 20)
0,45 ∗ 20
= 0,428% 
 
Aço comprimido: 𝜀′𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑥 − 𝑑′)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (0,45 ∗ 20 − 5)
0,45 ∗ 20
= 0,156% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
- Armadura Negativa 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 1,6
2 − 1
= 4,8 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
 
- Armadura Positiva 
Colocando-se 1∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 3 ∗ 0,8
3 − 1
= 2,8 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,6 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,6 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 20 = 130,2𝐾𝑁 > 25,2𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐0 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 20 = 23,04 𝐾𝑁 
𝑉𝑠𝑤 = 2,16𝐾𝑁 
 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤
𝑆
=
𝑉𝑠𝑤
0,9 ∗ 𝑑 ∗ 𝐹𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛 ∝ +𝑐𝑜𝑠 ∝)
 
𝐴𝑠𝑤
𝑆
=
2,16
0,9 ∗ 20 ∗ 43,5 ∗ (𝑠𝑒𝑛90° + 𝑐𝑜𝑠90°)
= 0,0028
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
• Verificação da armadura mínima 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
>
𝐴𝑠𝑤
𝑆
, adota-se o maior, logo, 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento dos estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,015
= 26,67 𝑐𝑚 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, adota-se: 
S = 25 cm 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
25,2 KN <87,23 KN 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 20 = 12𝑚 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 10 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/10 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 4 
 
 
A seguir, tem-se um quadro comparativo acerca das áreas de aço 
necessárias para a viga que foi dimensionada através dos 3 domínios de 
deformação. 
 
Área de aço Domínio 2 Domínio 3 Domínio 4 
Positiva - - 1,76cm² 
Negativa 3,27cm² 4,5cm² 7,12cm² 
Total 3,27cm² 4,5cm² 8,88cm² 
 
Analisando-se o quadro percebe-se que o Domínio 4, do ponto de vista 
econômico, será o mais custoso, pois apresenta uma taxa de aço elevada, 
contudo uma altura útil reduzida. 
Vê-se que o Domínio 2 apresenta a menor área de aço, porém a sua 
altura útil é a maior dentre os três domínios. 
Por fim, ressalta-se o Domínio 3, pois apresenta uma altura útil 
intermediária e uma taxa de aço razoável, tendo em vista que o mesmo é o que 
apresenta o melhor aproveitamento dos materiais. 
 
 
 
 
Para se dar início ao dimensionamento da viga de concreto armado, 
utilizou-se do software Ftool para se obter os diagramas de esforços 
solicitantes da mesma, a fim de se obter os valores característicos de momento 
fletor e esforço cortante máximos que atuam na tal. 
 
VIGA V2 
 
• DIAGRAMA DE CORPO LIVRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
• DIAGRAMA DE ESFORÇOS SOLICITANTES 
MOMENTO FLETOR 
 
 
ESFORÇO CORTANTE 
 
 
Transformando os valores máximos característicos em valores de cálculo: 
- Momento fletor 
𝑀𝑠𝑘 = 23,3𝐾𝑁𝑚 
𝑀𝑠𝑑 = 𝑀𝑠𝑘 ∗ 1,4 
𝑀𝑠𝑑 = 36,82𝐾𝑁𝑚 → 3682𝐾𝑁𝑐𝑚 
- Esforço cortante 
𝑉𝑠𝑘(𝑓𝑎𝑐𝑒) = 17,5𝐾𝑁 
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑘 ∗ 1,4 
𝑉𝑠𝑑 = 24,5𝐾𝑁 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 2, tem-se: 
 
Para Fck<50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
Para o domínio 2: 
0<Xln ≤ 0,259*d 
Trabalhando-se com o limite: 
𝑋 = 0,259𝑑 
 
𝑀23 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1974 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (14 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 31,93 𝑐𝑚 
h = d + d” 
h = 31,93+5 
h = 36,93 cm 
Adotando, para fins construtivos, alturas múltiplas de 5cm 
h= 40 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
Armadura tracionada Negativa 
𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
 
𝐴𝑠 =
1974
43,5 ∗ (31,93 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 31,93)
= 2,95𝑐𝑚2 → 4 ∅ 10.0 
 
IV) Deformações nos materiais 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 = 1% 
Concreto: 𝜀𝑐 =? 
𝜀𝑐 =
𝑋 − 𝜀𝑠
𝑑 − 𝑋
 → 
0,259 ∗ 31,93 − 0,01
31,93 − 0,259 ∗ 31,93
= 0,35% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
14 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 1
2 − 1
= 5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 14 ∗ 31,93 = 193,97𝐾𝑁 > 16,1𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐𝑜 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 14 ∗ 31,93 = 34,39 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 14 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,014
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento entre os estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,014 → 𝑆 =
0,40
0,014= 28,57 𝑐𝑚 
 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, tem-se: 
S = 25 cm 
 
 
 
Realizando a verificação do espaçamento máximo entre os estribos: 
 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
24,5KN < 129,96KN 
Assim, 𝑉𝑠𝑑 < 0,67 ∗ 𝑉𝑅𝑑2, logo: 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 31,93 = 19,16 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 15𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/15 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 2 
 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 3, tem-se: 
Para Fck<50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
 
Para o domínio 3: 
0,259<Xln ≤ 0,628*d 
 
 
De acordo com os critérios de ductilidade da NBR6118/2014 
Fck ≤ 50 →Xln ≤ 0,45*d 
Fck>50 →Xln ≤ 0,35*d 
 
Atendendo aos parâmetros de ductilidade da norma e aos limites da posição da 
linha neutra para que a viga esteja no Domínio 3 de deformações, adota-se: 
𝑋 = 0,45𝑑 
𝑀34 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1974 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (14 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 24,26 𝑐𝑚 
h = 24,26+5 
h = 29,26 cm 
Adotando para fins construtivos alturas múltiplas de 5cm: 
h= 30 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
Armadura Tracionada Negativa: 
𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
 
𝐴𝑠 =
3682
43,5 ∗ (24,26 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 24,26)
= 4,25𝑐𝑚2 → 4 ∅ 12.5 
 
IV) Deformações nos materiais 
Concreto: 𝜀𝑐 = 0,35% 
 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑑 − 𝑥)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (24,26 − 0,45 ∗ 24,26)
0,45 ∗ 24,26
= 0,428% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
14 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 1,25
2 − 1
= 4,5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,25 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,25 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 14 ∗ 24,26 = 147,37𝐾𝑁 > 16,1𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐0 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 14 ∗ 24,26 = 26,08 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 14 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,014
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento dos estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,014 → 𝑆 =
0,40
0,014
= 28,57 𝑐𝑚 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, adotaremos: 
S = 25 cm 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
16,1 KN <98,73 KN 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 24,26 = 14,55 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 10 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/10 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 3 
 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 4, tem-se: 
Para Fck<50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
 
De acordo com os critérios de ductilidade da NBR6118/2014 
Fck ≤ 50 →Xln ≤ 0,45*d 
Fck>50 →Xln ≤ 0,35*d 
Trabalhando-se com o limite: 
𝑋 = 0,45𝑑 
 
𝑀34 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1974 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 24,26 𝑐𝑚 
Reduz-se a altura útil para que a viga esteja no Domínio 4, restando assim, 
uma segunda parcela de momento que necessitará da armadura dupla para ser 
suportado. 
Logo, 
d = 20 cm 
Aplicando-se novamente na fórmula e encontrando um M34’: 
 
𝑀′34 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (14 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 20) ∗ (20 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 20) 
𝑀′34 = 2509,60 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚 
h = 20+5 
h= 25 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
- Armadura Tracionada Negativa 
𝐴𝑠𝑁𝑒𝑔 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
+
(𝑀𝑑 − 𝑀′34)
(𝑑 − 𝑑′) ∗ 𝐹𝑦𝑑
 
𝐴𝑠 =
3682
43,5 ∗ (14 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 14)
+
1172,4
(20 − 5) ∗ 43,5
= 6,958𝑐𝑚2 → 4 ∅ 16.0 
 
- Armadura Comprimida Positiva 
𝐴′𝑠 =
(𝑀𝑑 − 𝑀′34)
(𝑑 − 𝑑′) ∗ 𝐹′𝑠
 → 
1172,4
(20 − 5) ∗ 43,5
= 1,8
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 → 4 ∅ 8.0 
 
IV) Deformações nos materiais 
 
Concreto: 𝜀𝑐 = 0,35% 
 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑑 − 𝑥)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (14 − 0,45 ∗ 20)
0,45 ∗ 20
= 0,428% 
 
Aço comprimido: 𝜀′𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑥 − 𝑑′)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (0,45 ∗ 20 − 5)
0,45 ∗ 20
= 0,155% 
 
 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
- Armadura Negativa 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
14 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 16
2 − 1
= 4,5 𝑐𝑚 > 3,8𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
 
- Armadura Positiva 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
14 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 0,8
2 − 1
= 5,4 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,6 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,6 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 14 ∗ 20 = 121,5𝐾𝑁 > 16,1𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐0 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 14 ∗ 20 = 21,504 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 14 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,014
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento dos estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,014 → 𝑆 =
0,40
0,014
= 28,57 𝑐𝑚 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, adota-se: 
S = 25 cm 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
14,5 KN <80,405 KN 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 20 = 12𝑐𝑚 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 10 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/10 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 4 
 
 
A seguir, tem-se um quadro comparativo acerca das áreas de aço 
necessárias para a viga que foi dimensionada através dos 3 domínios de 
deformação. 
 
Área de aço Domínio 2 Domínio 3 Domínio 4 
Positiva - - 1,8cm² 
Negativa 2,95cm² 4,25cm² 6,96cm² 
Total 2,95cm² 4,25cm² 8,76cm² 
 
Analisando-se o quadro percebe-se que o Domínio 4, do ponto de vista 
econômico, será o mais custoso, pois apresenta uma taxa de aço elevada,contudo uma altura útil reduzida. 
Vê-se que o Domínio 2 apresenta a menor área de aço, porém a sua altura útil 
é a maior dentre os três domínios. 
Por fim, ressalta-se o Domínio 3, pois apresenta uma altura útil intermediária e 
uma taxa de aço razoável, tendo em vista que o mesmo é o que apresenta o 
melhor aproveitamento dos materiais. 
 
 
 
Dados: 
𝑏𝑤 = 15𝑐𝑚 
𝑓𝑐𝑘 =
250𝑘𝑔𝑓
𝑐𝑚2
→ 25𝑀𝑝𝑎 →
2,5𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑐𝑑 =
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝑐
 
𝑓𝑐𝑑 =
2,5
1,4
→ 𝑓𝑐𝑑 =
1,786𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑦𝑘 = 500𝑀𝑝𝑎 →
50𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑦𝑑 =
𝑓𝑦𝑘
𝛾𝑠
 
𝑓𝑦𝑑 =
50
1,15
→ 𝑓𝑦𝑑 =
43,5𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝐷𝑚á𝑥, 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 = 19𝑚𝑚 
 
Para se dar início ao dimensionamento da viga de concreto armado, 
utilizou-se do software Ftool para se obter os diagramas de esforços 
solicitantes da mesma, a fim de se obter os valores característicos de momento 
fletor e esforço cortante máximos que atuam na tal. 
 
VIGA V4 
• DIAGRAMA DE CORPO LIVRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
• DIAGRAMA DE ESFORÇOS SOLICITANTES 
MOMENTO FLETOR 
 
 
ESFORÇO CORTANTE 
 
 
Transformando os valores máximos característicos em valores de cálculo: 
- Momento fletor 
𝑀𝑠𝑘 = 14,2𝐾𝑁𝑚 
𝑀𝑠𝑑 = 𝑀𝑠𝑘 ∗ 1,4 
𝑀𝑠𝑑 = 19,88𝐾𝑁𝑚 → 1988𝐾𝑁𝑐𝑚 
 
- Esforço cortante 
𝑉𝑠𝑘(𝑓𝑎𝑐𝑒) = 11,6𝐾𝑁 
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑘 ∗ 1,4 
𝑉𝑠𝑑 = 16,24𝐾𝑁 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 2, tem-se: 
 
Para Fck< 50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
Para o domínio 2: 
0<Xln ≤ 0,259*d 
Trabalhando-se com o limite: 
𝑋 = 0,259𝑑 
 
𝑀23 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1988 = (0,85 ∗ 1,785) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 21,70 𝑐𝑚 
h = d + d” 
h = 21,70+5 
h = 26,70 cm 
Adotando, para fins construtivos, alturas múltiplas de 5cm 
h= 30 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
Armadura tracionada positiva 
𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
 
𝐴𝑠 =
1988
43,5 ∗ (21,70 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 21,70)
= 2,35𝑐𝑚2 → 5 ∅ 8.0 
 
IV) Deformações nos materiais 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 = 1% 
 
Concreto: 𝜀𝑐 =? 
𝜀𝑐 =
𝑋 − 𝜀𝑠
𝑑 − 𝑋
 → 
0,259 ∗ 21,70 − 0,01
21,70 − 0,259 ∗ 21,70
= 0,35% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 ∗ 2 − 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 ∗ 2 − 3 − 2 ∗ 0,5 − 3 ∗ 0,8
3 − 1
= 2,8 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 21,70 = 141,24𝐾𝑁 > 16,24𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐𝑜 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 21,70 = 24,99 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015 
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento entre os estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,015
= 26,67 𝑐𝑚 
 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, tem-se: 
S = 25 cm 
 
Realizando a verificação do espaçamento máximo entre os estribos: 
 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
16,24KN < 94,63KN 
Assim, 𝑉𝑠𝑑 < 0,67 ∗ 𝑉𝑅𝑑2, logo: 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 21,70 = 13,02 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 10 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/10 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 2 
 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 3, tem-se: 
Para Fck< 50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
 
Para o domínio 3: 
0,259<Xln ≤ 0,628*d 
 
De acordo com os critérios de ductilidade da NBR6118/2014 
Fck ≤ 50 →Xln ≤ 0,45*d 
Fck>50 →Xln ≤ 0,35*d 
 
Atendendo aos parâmetros de ductilidade da norma e aos limites da posição da 
linha neutra para que a viga esteja no Domínio 3 de deformações, adota-se: 
𝑋 = 0,45𝑑 
𝑀34 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1988 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 17,20 𝑐𝑚 
h = 17,20+5 
h = 22,20 cm 
Adotando para fins construtivos alturas múltiplas de 5cm: 
h= 25 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
Armadura Tracionada Positiva: 
𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
 
𝐴𝑠 =
1988
43,5 ∗ (17,20 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 17,20)
= 3,24𝑐𝑚2 → 5 ∅ 10.0 
 
IV) Deformações nos materiais 
Concreto: 𝜀𝑐 = 0,35% 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑑 − 𝑥)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (17,20 − 0,45 ∗ 17,20)
0,45 ∗ 17,20
= 0,428% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
 
Colocando-se 1∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 3 ∗ 1,0
3 − 1
= 2,5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,25 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,25 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 17,20 = 111,95 𝐾𝑁 > 16,24𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐0 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 17,20 = 19,81 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015 
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento dos estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,015
= 26,67 𝑐𝑚 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, adotaremos: 
S = 25 cm 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
16,24 KN < 75,01 KN 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 17,20 = 10,32 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 10 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/10 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 3 
 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 4, tem-se: 
Para Fck< 50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
 
De acordo com os critérios de ductilidade da NBR6118/2014 
Fck ≤ 50 →Xln ≤ 0,45*d 
Fck>50 →Xln ≤ 0,35*d 
Trabalhando-se com o limite: 
𝑋 = 0,45𝑑 
 
𝑀34 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1988 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 17,20 𝑐𝑚Reduz-se a altura útil para que a viga esteja no Domínio 4, restando assim, 
uma segunda parcela de momento que necessitará da armadura dupla para ser 
suportado. 
Logo, 
d = 15 cm 
Aplicando-se novamente na fórmula e encontrando um M34’: 
 
𝑀′34 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 15) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 15) 
𝑀′34 = 1512,48 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚 
h = 15+5 
h= 20 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
- Armadura Tracionada Positiva 
𝐴𝑠𝑁𝑒𝑔 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
+
(𝑀𝑑 − 𝑀′34)
(𝑑 − 𝑑′) ∗ 𝐹𝑦𝑑
 
𝐴𝑠 =
1988
43,5 ∗ (15 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 15)
+
475,52
(15 − 5) ∗ 43,5
= 4,78𝑐𝑚2 → 4 ∅ 12.5 
 
- Armadura Comprimida Negativa 
𝐴′𝑠 =
(𝑀𝑑 − 𝑀′34)
(𝑑 − 𝑑′) ∗ 𝐹′𝑠
 → 
475,52
(15 − 5) ∗ 43,5
= 1,09
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 → 4 ∅ 6.3 
 
IV) Deformações nos materiais 
 
Concreto: 𝜀𝑐 = 0,35% 
 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑑 − 𝑥)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (15 − 0,45 ∗ 15)
0,45 ∗ 15
= 0,428% 
 
Aço comprimido: 𝜀′𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑥 − 𝑑′)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (0,45 ∗ 15 − 5)
0,45 ∗ 15
= 0,09% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
- Armadura Positiva 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 1,25
2 − 1
= 5,5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
 
- Armadura Negativa 
Colocando-se 1∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 3 ∗ 0,63
3 − 1
= 3,055 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,6 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,6 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 15 = 97,65𝐾𝑁 > 16,24𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐0 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 15 = 17,28 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015 
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento dos estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,015
= 26,67 𝑐𝑚 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, adota-se: 
S = 25 cm 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
16,24 KN < 65,43 KN 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 15 = 9𝑐𝑚 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 5 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/5 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 4 
 
A seguir, tem-se um quadro comparativo acerca das áreas de aço 
necessárias para a viga que foi dimensionada através dos 3 domínios de 
deformação. 
 
Área de aço Domínio 2 Domínio 3 Domínio 4 
Positiva 2,35cm² 3,24cm² 4,78cm² 
Negativa - - 1,09cm² 
Total 2,35cm² 3,24cm² 5,87cm² 
 
Analisando-se o quadro percebe-se que o Domínio 4, do ponto de vista 
econômico, será o mais custoso, pois apresenta uma taxa de aço elevada, 
contudo uma altura útil reduzida. 
Vê-se que o Domínio 2 apresenta a menor área de aço, porém a sua 
altura útil é a maior dentre os três domínios. 
Por fim, ressalta-se o Domínio 3, pois apresenta uma altura útil 
intermediária e uma taxa de aço razoável, tendo em vista que o mesmo é o que 
apresenta o melhor aproveitamento dos materiais. 
 
 
 
Dados: 
𝑏𝑤 = 15𝑐𝑚 
𝑓𝑐𝑘 =
250𝑘𝑔𝑓
𝑐𝑚2
→ 25𝑀𝑝𝑎 →
2,5𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑐𝑑 =
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝑐
 
𝑓𝑐𝑑 =
2,5
1,4
→ 𝑓𝑐𝑑 =
1,786𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑦𝑘 = 500𝑀𝑝𝑎 →
50𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝑓𝑦𝑑 =
𝑓𝑦𝑘
𝛾𝑠
 
𝑓𝑦𝑑 =
50
1,15
→ 𝑓𝑦𝑑 =
43,5𝐾𝑁
𝑐𝑚2
 
𝐷𝑚á𝑥, 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 = 19𝑚𝑚 
 
Para se dar início ao dimensionamento da viga de concreto armado, 
utilizou-se do software Ftool para se obter os diagramas de esforços 
solicitantes da mesma, a fim de se obter os valores característicos de momento 
fletor e esforço cortante máximos que atuam na tal. 
 
VIGA V5 
 
• DIAGRAMA DE CORPO LIVRE 
 
 
 
 
 
• DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES 
MOMENTO FLETOR 
 
 
ESFORÇO CORTANTE 
 
 
Transformando os valores máximos característicos em valores de cálculo: 
- Momento fletor 
𝑀𝑠𝑘 = 14,1𝐾𝑁𝑚 
𝑀𝑠𝑑 = 𝑀𝑠𝑘 ∗ 1,4 
𝑀𝑠𝑑 = 19,74𝐾𝑁𝑚 → 1974𝐾𝑁𝑐𝑚 
- Esforço cortante 
𝑉𝑠𝑘(𝑓𝑎𝑐𝑒) = 11,5𝐾𝑁 
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑘 ∗ 1,4 
𝑉𝑠𝑑 = 16,1𝐾𝑁 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 2, tem-se: 
 
Para Fck<50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
Para o domínio 2: 
0<Xln ≤ 0,259*d 
Trabalhando-se com o limite: 
𝑋 = 0,259𝑑 
 
𝑀23 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1974 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 21,61 𝑐𝑚 
h = d + d” 
h = 21,61+5 
h = 26,61 cm 
Adotando, para fins construtivos, alturas múltiplas de 5cm 
h= 30 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
Armadura Tracionada Positiva 
𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
 
𝐴𝑠 =
1974
43,5 ∗ (21,61 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,259 ∗ 21,61)
= 2,34𝑐𝑚2 → 3 ∅ 10.0 
 
IV) Deformações nos materiais 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 = 1% 
 
 
Concreto: 𝜀𝑐 =? 
𝜀𝑐 =
𝑋 − 𝜀𝑠
𝑑 − 𝑋
 → 
0,259 ∗ 21,61 − 0,01
21,61 − 0,259 ∗ 21,61
= 0,35% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 ∗ 2 − 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 ∗ 2 − 3 − 2 ∗ 0,5 − 3 ∗ 1
3 − 1
= 2,5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 21,61 = 140,68𝐾𝑁 > 16,1𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐𝑜 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 21,61 = 24,89 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento entre os estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,015
= 26,67 𝑐𝑚 
 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, tem-se: 
S = 25 cm 
 
Realizando a verificação do espaçamento máximo entre os estribos: 
 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
16,1KN < 94,26KN 
Assim, 𝑉𝑠𝑑 < 0,67 ∗ 𝑉𝑅𝑑2, logo: 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 21,61 = 12,97 ≤30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 10 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 2 
 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 3, tem-se: 
Para Fck<50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
 
Para o domínio 3: 
0,259<Xln ≤ 0,628*d 
 
De acordo com os critérios de ductilidade da NBR6118/2014 
Fck ≤ 50 →Xln ≤ 0,45*d 
Fck>50 →Xln ≤ 0,35*d 
 
Atendendo aos parâmetros de ductilidade da norma e aos limites da posição da 
linha neutra para que a viga esteja no Domínio 3 de deformações, adota-se: 
𝑋 = 0,45𝑑 
𝑀34 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1974 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 17,14 𝑐𝑚 
h = 17,14+5 
h = 22,14 cm 
Adotando para fins construtivos alturas múltiplas de 5cm: 
h= 25 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
ArmaduraTracionadaPositiva: 
𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
 
𝐴𝑠 =
1974
43,5 ∗ (17,14 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 17,14)
= 3,23𝑐𝑚2 → 3 ∅ 12.5 
 
IV) Deformações nos materiais 
Concreto: 𝜀𝑐 = 0,35% 
 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑑 − 𝑥)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (17,14 − 0,45 ∗ 17,14)
0,45 ∗ 17,14
= 0,428% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
 
Colocando-se 1∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 1,25
2 − 1
= 5,5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,25 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,25 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 17,14 = 111,58 𝐾𝑁 > 16,1𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐0 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 17,14 = 19,75 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento dos estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,015
= 26,67 𝑐𝑚 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, adotaremos: 
S = 25 cm 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
16,1 KN <74,76 KN 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 17,14 = 10,28 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 10 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 3 
 
 
II) Determinação da altura útil 
Para o DOMÍNIO 4, tem-se: 
Para Fck<50 MPa 
αc = 0,85 e λ = 0,8 
 
De acordo com os critérios de ductilidade da NBR6118/2014 
Fck ≤ 50 →Xln ≤ 0,45*d 
Fck>50 →Xln ≤ 0,35*d 
Trabalhando-se com o limite: 
𝑋 = 0,45𝑑 
 
𝑀34 = (∝𝑐∗ 𝐹𝑐𝑑) ∗ (𝑏𝑤 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 𝜆 ∗ 𝑋) 
1974 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 𝑑) 
𝑑 = 17,14 𝑐𝑚 
Reduz-se a altura útil para que a viga esteja no Domínio 4, restando assim, 
uma segunda parcela de momento que necessitará da armadura dupla para ser 
suportado. 
Logo, 
d = 15 cm 
Aplicando-se novamente na fórmula e encontrando um M34’: 
 
𝑀′34 = (0,85 ∗ 1,786) ∗ (15 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 15) ∗ (𝑑 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 15) 
𝑀′34 = 1512,48 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚 
h = 15+5 
h= 20 cm 
 
III) Cálculo da armadura de flexão 
- Armadura Tracionada Positiva 
𝐴𝑠𝑁𝑒𝑔 =
𝑀𝑑
𝐹𝑦𝑑 ∗ 𝑍
+
(𝑀𝑑 − 𝑀′34)
(𝑑 − 𝑑′) ∗ 𝐹𝑦𝑑
 
𝐴𝑠 =
1974
43,5 ∗ (15 − 0,5 ∗ 0,8 ∗ 0,45 ∗ 15)
+
461,52
(15 − 5) ∗ 43,5
= 4,75𝑐𝑚2 → 4 ∅ 12.5 
 
- Armadura Comprimida Negativa 
𝐴′𝑠 =
(𝑀𝑑 − 𝑀′34)
(𝑑 − 𝑑′) ∗ 𝐹′𝑠
 → 
461,52
(15 − 5) ∗ 43,5
= 1,06
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 → 4 ∅ 6.3 
 
IV) Deformações nos materiais 
 
Concreto: 𝜀𝑐 = 0,35% 
Aço tracionado: 𝜀𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑑 − 𝑥)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (15 − 0,45 ∗ 15)
0,45 ∗ 15
= 0,428% 
Aço comprimido: 𝜀′𝑠 =? 
𝜀𝑠 =
𝜀𝑐 ∗ (𝑥 − 𝑑′)
𝑥
 → 
0,0035 ∗ (0,45 ∗ 15 − 5)
0,45 ∗ 15
= 0,09% 
 
V) Verificação dos espaçamentos entre as barras de aço 
- Armadura Positiva 
Colocando-se 2∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 2 ∗ 1,25
2 − 1
= 5,5 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
 
- Armadura Negativa 
Colocando-se 1∅ na segunda camada: 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
𝑏𝑤 − 2 ∗ 𝑐 − 2 ∗ ∅𝑡 − 𝑛 ∗ ∅𝑙
𝑛 − 1
 
𝑒ℎ, 𝑎𝑑𝑜𝑡 = 
15 − 2 ∗ 3 − 2 ∗ 0,5 − 3 ∗ 0,63
3 − 1
= 3,055 𝑐𝑚 > 2,28𝑐𝑚 − 𝑂𝐾! 
𝑒ℎ, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,6 𝑐𝑚
1,2 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 2,28 𝑐𝑚
 𝑒𝑣, 𝑚𝑖𝑛 {
2 𝑐𝑚 → 2 𝑐𝑚
∅𝑙 → 1,6 𝑐𝑚
0,5 ∗ 𝑑𝑚𝑎𝑥. 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔 → 0,95 𝑐𝑚
 
 
VI) Dimensionamento ao cisalhamento 
- Verificação das bielas comprimidas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∗ (1 −
25
250
) ∗
25
1,4 ∗ 10
∗ 15 ∗ 15 = 97,65𝐾𝑁 > 16,1𝐾𝑁 − 𝑂𝐾! 
Logo, não há esmagamento das bielas comprimidas. 
 
- Verificação das bielas tracionadas 
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐0 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑑 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑 
𝑉𝑐0 = 0,6 ∗
0,15√252
3
10
∗ 15 ∗ 15 = 17,28 𝐾𝑁 
 
Analisando-se o valor de Vco, que é a parcela resistente do concreto à tração 
diagonal, percebe-se que ele por si só já resiste as solicitações de esforço cortante na 
viga. Porém, como vigas sem estribos não são exequíveis, por questões construtivas, 
se adotará a área de aço mínima para os estribos, obedecendo aos parâmetros da 
NBR6118/14. 
 
VII) Dimensionamento da armadura de cisalhamento 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 𝐹𝑐𝑡𝑛 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝐹𝑦𝑤𝑘
 
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
𝑆
=
0,2 ∗ 0,3√252
3
∗ 15 ∗ 𝑠𝑒𝑛90°
50 ∗ 10
= 0,015
𝑐𝑚2
𝑐𝑚
 
 
VIII) Cálculo do espaçamento dos estribos 
𝐴𝑠𝑤 = 2 ∗ 𝐴5,0 = 0,40 𝑐𝑚
2 
Como 
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑆
= 0,015 → 𝑆 =
0,40
0,014
= 26,67 𝑐𝑚 
Padronizando o espaçamento para múltiplos de 5cm, adota-se: 
S = 25 cm 
𝑉𝑠𝑑 {
≤ 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚
> 0,67 ∗ 𝑉𝑟𝑑2 → 𝑆𝑚á𝑥 = 0,3 ∗ 𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚
 
16,1 KN <65,43 KN 
𝑆𝑚á𝑥 = 0,6 ∗ 15 = 9𝑐𝑚 ≤ 30 𝑐𝑚 
 
Obedecendo aos parâmetros normativos da NBR6118/14 e às questões 
construtivas, tem-se: 
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡 = 5 𝑐𝑚 
∅𝑡 5.0 𝑐/5 
 
- Seção transversal da viga para o Domínio 4 
 
A seguir, tem-se um quadro comparativo acerca das áreas de aço 
necessárias para a viga que foi dimensionada através dos 3 domínios de 
deformação. 
 
Área de aço Domínio 2 Domínio 3 Domínio 4 
Positiva 2,34cm² 3,23cm² 4,75cm² 
Negativa - - 1,06cm² 
Total 2,34cm² 3,23cm² 5,81cm² 
 
Analisando-se o quadro percebe-se que o Domínio 4, do ponto de vista 
econômico, será o mais custoso, pois apresenta uma taxa de aço elevada, 
contudo uma altura útil reduzida. 
Vê-se que o Domínio 2 apresenta a menor área de aço, porém a sua 
altura útil é a maior dentre os três domínios. 
Por fim, ressalta-se o Domínio 3, pois apresenta uma altura útil 
intermediária e uma taxa de aço razoável, tendo em vista que o mesmo é o que 
apresenta o melhor aproveitamento dos materiais.

Outros materiais