Buscar

Resumo PSICOFÁRMACOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZONIA
 
FORMAS FARMACEUTICAS
“RESUMO”
Prof. Paulo Sérgio
Acadêmicas :
Michela Albuquerque de Almeida – 04029434
Thiago Lira dos Santos – 04026831
Wandrea Dilamar Vasconcelos – 04035861
Yasmin Stefane Viana Pantoja – 27022943
 
Santarém – Pa
 2020
INTRODUÇÃO
No Brasil, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), mostra que cerca de 23 milhões de pessoas possuem algum transtorno mental. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a política de saúde mental prioriza a depressão, ansiedade e dependência como as mais prevalentes. A terapia medicamentosa para o tratamento de transtornos mentais é feita pela utilização de psicofármacos, que são fármacos que alteram a atividade neurobiológica, melhorando os sintomas psiquiátricos possibilitando ao sujeito menor sofrimento e uma maior integração à sociedade, diminuindo o número de internações psiquiátricas. Esses medicamentos são sujeitos a controle especial pertencentes a portaria 344/98 cujas classe de receitas são: (A3, B1 e C1) consideradas substâncias que podem causar dependência”.
	O uso de psicofármacos no tratamento dos transtornos mentais, a partir dos anos 50, mudou radicalmente a falta de perspectivas que até então prevalecia no campo da psiquiatria e da saúde mental, provocando uma ampla reformulação das concepções e práticas vigentes, de tal forma que na atualidade, conhecer os medicamentos existentes, as evidências que embasam seu uso, são essenciais para um efetivo trabalho nestas áreas, mesmo para aqueles profissionais que se dedicam preferentemente à prática psicoterápica.
	A decisão de utilizar ou não um psicofármaco depende antes de tudo do diagnóstico que o paciente apresenta, incluindo eventuais comorbidades. Para muitos transtornos os medicamentos são o tratamento preferencial, como na esquizofrenia, no transtorno bipolar, em depressões graves ou no controle de ataques de pânico. Em outros, como nas fobias específicas, transtornos de personalidade, problemas situacionais as psicoterapias podem ser a primeira opção. E em muitas situações o ideal talvez seja a combinação de ambos os métodos.
		No entanto, observa-se, através da história, um grande avanço na indústria farmacêutica, com o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes e com cada vez menos efeitos colaterais para os mais variados sintomas.
AGENTES ANTIPSICÓTICOS 
Generalidades agentes psicotrópicos ou psicofarmacos são modificadores seletivos do sistema nervoso central usados no tratamento de distúrbios psíquicos. Que os mesmos também são chamados de agentes psicoativos ou psicoterápicos e incluem drogas que ou deprimem ou estimulam seletivamente a atividade mental. Estas drogas que afetam a mente deram origem a um novo ramos da farmacologia, a psicofarmacologia. Com essa descoberta houve uma diminuição na necessidade de internamento em hospitais psiquiátricos. 
Seguindo Dewhurst, auto dessa toeria, essas aminas atuam como estimulantes ou como depressores e os efeitos que produzem são mediados por dois receptores cerebrais específicos: um distúrbio no seu mecanismo normal causa as psicoses funcionais. Sendo que ainda não se sabe o surgimento das psicoses funcionais, os fármacos usados no tratamento deste distúrbio eles não são curativos, apenas os mesmos vão aliviar os sintomas através do mecanismo de ação que mesmo realizar onde até o momento ainda não foram elucidados. Com respeito ao local de ação da droga o mesmo sabemos que está localizado no hipotálamo. A mais conhecida, e atualmente superada, deve-se a Delay e Deniker que, em 1961, dividiram os psicotrópicos em agentes psicopáticos, agentes psicoanalepticos e agentes psicodislepticos. 
Em dezembro de 1976 a OMS (Organização mundial da Saúde) apresentou dois critérios de classificação: A classificação farmacológica, onde os psicofarmacos podem ser divididos em sedativos ansiolíticos, antipsicóticos (neurolépticos), antidepressivos, liberadores indiretos de catecolaminas, psicodislepticos (alucinógenos), metabolitos do SNC e antagonistas da serotonina. A classificação terapêutica, a mesma organização divide as drogas psicotrópicas nos seguintes grupos: sedativos ansiolíticos, antipsicóticos (neurolépticos), antidepressivos, psicogênicos (alucinógenos) e drogas para sintomatologia neurovegetativa. 
Empregos: Os agentes antipsicóticos não curam a esquizofrenia, apenas controlam as manifestações psicóticas, melhoram a capacidade do paciente para o ajustamento, aceleram a remissão de sintomas psicóticos e de desvio de comportamento e diminuem o período de hospitalização. São usados no tratamento de pacientes com desorganização psicótica de pensamento e comportamento e no alivio de tensão emocional grave. 
Efeitos adversos: Possuem diversas ações são bloqueadora a-adrenérgica. Todos produzem o fechamento da pálpebra. Nenhum e desprovido de efeitos colaterais, alguns graves. Já que alguns destes fármacos produzem o bloqueio, autonômico em graus variados, um vasopressor como a norepinefrina deve ser administrada se correr colapso circulatório. Em outros casos, nunca deve ser usada a epinefrina, pois em alguns casos pode acarretar a queda perigosa na pressa sanguínea. São drogas potentes e produzirem reações adversas graves, seu uso prolongado deve restringir-se ao tratamento de psicoses mais importantes, tais como esquizofrenia. Essas drogas neurolepticas potencializam a ação de outros depressores do sistema nervoso central, deve-se tomar cuidado extremo se houver necessidade do uso concomitante de álcool, hipnóticos tais como barbitúricos, analgésicos narcóticos ou anestésicos gerais. 
História: O álcool e ópio foram, provavelmente, as primeiras drogas a serem usadas. Há pouco tempo a única maneira de lidar com pacientes psicóticos era isola-los e restringi-los fisicamente. O coma insulínico e a terapia por eletrochoque, desenvolvidos há quarenta anos, foram os primeiros tratamentos eficazes dos distúrbios psicóticos e são usados ainda em nossos dias. Vinte anos depois veio a descoberta da clorpromazina e reserpina, os primeiros agentes antipsicóticos. A clorpromazina resultou da modificação estrutural do benzodioxano e fenotiazina. 
A fenotiazina foi sintetizada pela primeira vez por Bernthsen, Alguns anos mais tarde, um derivado da fenotiazina, a prometazina, foi introduzido como anti-histamínico, com potente efeito sedativo. A tentativa feita por Charpentier, em 1950, para realçar a atividade central desta droga, através de modificação molecular, resultou finalmente na clorpromazina. Foi primeiramente usada, em 1952, por Laborit e colegas para produzir “ hibernação artificial” e, por Delay, no tratamento de distúrbios mentais. Após vários trabalhos que ressaltaram sua atividade em psicoses, a clorpromazina foi finalmente liberada para a comercialização, em 1955, nos Estados Unidos. Até hoje foram sintetizados cerca de 4.000 fenotiazinicos diferentes, alguns dos quais são usados como antipsicóticos e outros como agentes anti-histamínicos ou antipruriginosos. 
Durante alguns anos a reserpina e seus derivado deserpidina, metoserpato, rescinamina e sirosingopina foram usados como antipsicoticos, mas hoje não o são mais pois seus efeitos mais acentuados consistem de depressão e hipotensão dai seu emprego atual como antihipertensivos. A modificação estrutural com o objetivo de explorar propriedades farmacológicas como as da clorpromazina, manifestadas por alguns derivados da petidina, levou finalmente a introdução do haloperidol como agente antipsicótico na Europa, em 1958, e nos Estados Unidos, em 1967. O haloperidol, protótipo deste novo grupo de agentes neurolepticos, foram sintetizadas e ensaiadas quanto a atividade antipsicótica. Este grupo, depois das fenotiazinas, e o mais importante no tratamento de psicoses. Outras drogas antipsicóticas, em sua maioria, possuemestruturas parciais da molécula da reserpina e foram planejadas como tais. 
Desde a descoberta recente, feita por Seeman, de que certas áreas do cérebro de esquizofrênico apresentam número relativamente elevado de receptores dopaminérgicos, as pesquisas de novos neurolépticos assumiram caráter mais racional, procuram-se antipsicóticos melhores e mais específicos entre os análogos da dopamina, já usados principalmente no parkinsonismo. 
Classificação: As drogas neurolépticas podem ser divididas nas seguintes classes: derivados fenotiazinicos, derivados tioxantenicos, butirofenonas e difenilbutilaminas, e agentes antipsicóticos diversos. Segundo Janssen, todos os neurolepticos potentes apresentam duas características estruturais em comum, que ele considerou essenciais para atividade antipsicótica alta. 
Derivados Fenotiazinicos: Todos os derivados fenotiazinicos apresentam uma característica físico-química comum: a fotossensibilidade, decorrente das reações químicas que sofrem por efeito da luz, formando, como intermediários, radicais livres intensamente coloridos e um íon fenazationio que, por hidrolise através de um intermediário, forma, como produto final, o sulfóxido do derivado fenotiazinico. In vivo, as fenotiazinas sofrem metabolismo extensivo. 
Clorpromazina: E o fenotiazinico de referencia, utilizada tanto como cloridrato quanto como base livre. Devido as suas propriedades sedativas, e muito usada para abrandar o comportamento agressivo em pacientes psicóticos e controlar a ansiedade e tensão nestes pacientes apos hospitalização. Doses mais altas que as terapêuticas, mormente em crianças, podem dar origem a sintomas extrapiramidais, que são controlados pela redução da dose e administração de uma droga antiparkinsoniana. Outro efeito colateral comum e a hipotensão ortostática, quando o fármaco e administrado por via parenteral. Tem a propriedade de atravessar a barreira hematoencefálica. A clorpromazina potencializa outros depressores, tais como barbitúricos, analgésicos morfinicos e anestésicos gerais. 
Flufenazina: E a mais potente das fenotiazinas: 2 mg de seu cloridrato correspondem a 100 mg de clorpromazina. Tem ação prolongada. Os ésteres (decanoato e enantato) são dissolvidos em óleo e aplicados na forma de injeção parenteral, persistindo o seu efeito durante duas semanas. Entretanto, estas formas latentes podem produzir reações extrapiramidais agudas, dificilmente controláveis. Consequentemente, as doses ótimas de tais formas de deposito são determinadas em pacientes hospitalizados e devem ser periodicamente ajustadas. 
Derivados Tioxantenicos: Relacionados estruturalmente as fenotiazinas, resultaram da substituição isotérica na clorpromazina e análogos. Sua ação farmacológica e muito semelhante a dos derivados fenotiazinicos. Também são antipsicóticos os seguintes: clopentixol, clotixamida, flupentixol, piflutixol, pimetixeno, teflutixol. 
Clorprotixeno: E eficaz no tratamento da esquizofrenia e produz menos sintomas extrapiramidais que a maioria dos fenotiazinicos. 
Cloridrato de tiotixeno: É usado em tratamento de pacientes com esquizofrenia crônica, hospitalizados. Doses elevadas produzem reações extrapiramidais. 
Butirofenonas e Difenilbutilaminas: Diversos outros derivados butirofenonicos e difenilbutilaminicos apresentam atividade antipsicotica. Entre eles, os seguintes: aceperona, amiperona, azabuperona, azaperona, bemperidol, bromperidol, bulbocapnina, carperona, centbutindol, clofuperol, clopimozida, cloroperona e entre outros. A função alcoólica terciaria pode ser substituída por grupo aminico terciário, como no droperidol. Sua ação farmacológica e semelhante a das fenotiazinas. Entre os efeitos colaterais que produzem, os mais frequentes são sintomas extrapiramidais, tais como: agitação, acatisia, discinesia, principalmente em doses elevadas. O representante desta classe e o haloperidol. Outra butirofenona muito usada e o droperidol, principalmente como antiemético e adjunto a anestesia. 
Haloperidol: E recomendado aos esquizofrênicos refratários ou insensíveis as fenotiazinas. O tratamento poderá ser prolongado, de 4 a 6 meses, antes de aparecerem os primeiros sinais de melhora. Sua aplicação mais importante, porem, e no trat2unento da síndrome de Gilles de la Tourette, em que e a droga de escolha. Causa menor incidência de fenômenos autonômicos que as fenotiazinas. 
Droperidol: É mais usado como adjuvante de anestésicos gerais. 
Pimozida: Em doses terapêuticas não causa reações extrapiramidais. 
Agentes Antipsicóticos Diversos: Esta classe compreende principalmente os isosteros e análogos de fenotiazinicos, Cloridrato de molindona. Sua atividade antipsicótica e semelhante a dos fenotiazinicos piperazinilicos. Succinato de loxapina: Usado em pacientes refratários aos antipsicóticos mais conhecidos. 
Mecanismo de ação: Os agentes antipsicóticos são depressores seletivos do sistema nervoso central. Seus sítios de ação centrais estão localizados no hipotálamo, tronco encefálico e, provavelmente, em outras regiões subcorticais do cérebro envolvidas na coordenação do comportamento emocional. Considerando que as drogas neurolépticas são substancias extremamente hidrofóbicas, e provável que suas ações possam ser atribuídas as suas propriedades físico-químicas. Por exemplo, por terem tendência a se acumular nas interfaces e nas membranas celulares, podem estabilizar membranas biológicas, alterar sua permeabilidade e interferir com a transmissão neural. Elas interagem com alguns componentes de muitas membranas, inclusive os presentes nos nervos, músculos e aminas biogenias. Outro mecanismo de ação físico-químico proposto para as fenotiazinas e que elas atuam como radicais livres. Um terceiro e baseado na evidencia de que algumas delas atuam como doadoras de elétrons em complexos de transferência de carga com muitas macromoléculas, incluindo DNA. Esta hipótese, entretanto, não pode ser aplicada a todos os neurolépticos fenotiazinicos, pois alguns deles são fracos doadores de elétrons. 
No caso de fenotiazinas, estes receptores poderiam ser flavoproteinas, pois ha evidencia de que interagem com succinato desidrogenase, NADH2, citocromo-c-redutase e D-aminoacido oxidase. Evidencia experimental posterior Justifica a hipótese de que todos os agentes antipsicóticos atuam bloqueando especificamente receptores dopaminérgicos pós sinápticos. O bloqueio do receptor dopaminérgico pelos agentes antipsicóticos acelera o processo de renovação da dopamina através de mecanismos de retroalimentação pré-sinápticos e/ou multissinapticos, resultando em aumento da biossíntese da dopamina. 
AGENTES ANSIOLÍTICOS 
Os agentes ansiolíticos, antigamente eram conhecidos impropriamente de tranqüilizantes menores e conhecidos também como tensiolíticos, são usados no controle de neuroses e tensões, estes medicamentos são utilizados são no controle de neuroses e tensões. Em doses elevadas podem auxiliar no tratamento de excitabilidade psicomotora grave, tal como delirium tremens (é o caso dos benzodiazepínicos). 
São medicamentos usados para a ansiedade e a tensão e também são conhecidos como tranquilizantes usados no tratamento da ansiedade. E têm sido atribuídos a monoaminas cerebrais, corticosteroides, nucleotídeos cíclicos, ácido amibutírico (GABA), prostaglandinas e glicina. A hipótese mais aceita é a de que a ansiedade se deve aos efeitos produzidos por tais substâncias nos sistemas serotoninérgicos no mesencéfalo. 
Podemos falar de alguns efeitos adversos, pois vários tipos de ensaios são disponíveis para fazer a triagem de agentes ansiolíticos potenciais. Medida de efeitos miorrelaxantes, testes de comportamento e observação de efeitos neurofisiológicos são os mais amplamente empregados, Sonolência é o mais comum. Outros são mais raros: ataxia, vertigem, cefaléia, secura da boca, fadiga, fraqueza muscular, discrasias sanguíneas, icterícia. As benzodiazepinas, usadas inicialmente como miorrelaxantes, foram introduzidas como agentes ansiolíticos, a partir de 1964 O desenvolvimento deste tipo de fármacosse deve especialmente a Sternbach e Reeder, que sintetizaram a maioria deles, além de ansiolíticos, os benzodiazepínicos são também eficazes como miorrelaxantes e no tratamento de alcoolismo crônico.
Mecanismo de ação: A ideia predominante, apoiada por dados experimentais, é que os ansiolíticos atuam sobre as vias das catecolaminas. O processo de renovação diminuído da norepinefrina e serotonina pode ser em parte responsável por alguns dos efeitos farmacológicos e clínicos dos ansiolíticos o seu mecanismo de ação ao nível molecular é, todavia, desconhecido.
Os benzodiazepínicos, houve uma hipótese de que por conterem um resíduo glicínico mascarado e deslocarem a estricnina marcada do receptor da glicina, eles exerceríam sua atividade imitando o efeito da glicina — que poderia ser um neurotransmissor — no sistema nervoso central em relação a outros ansiolíticos.
E esta hipótese parece dados experimentais nem a glicina nem seu antagonista estricnina deslocaram o diazepam de sua ligação ao receptor benzodiazepínico. Um medicamento hipnótico ou sonífero deve produzir sonolência e estimular o inicio e a manutenção de um estado de sono natural. Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão profunda do sistema nervoso central (SNC). Outra proposta, de 1974, foi a de que os benzodiazepínicos imitam ou intensificam os efeitos do ácido amibutírico nos locais receptores do SNC. Essa hipótese não dispõe de dados experimentais eficientes para provar interação direta entre os benzodiazepínicos e os receptores do GABA; todavia, os efeitos fisiológicos que os benzodiazepínicos produzem podem ser indiretos, facilitando a liberação do GABA, por exemplo.
Devido ao direcionamento desta medicação que tem por objetivo deixar a pessoa menos ansiosa e tensa atinge diretamente o cérebro como consequência tem:
· Diminuição da ansiedade
· Indução do sono
· Relaxamento muscular
· Redução do estado de alerta
· Classificação dos ansiolíticos : O grupo dessas substancias tem o nome de benzodiazepinas neste grupo temos o diazepam que por sinal é muito utilizado pelos médicos. A benzodiazepina foi sintetizada na década de 50 e dela derivam se mais de 2000 substancias. 
· Classificadas em benzodiazepinas de ação curta: midazolam, triazolam. 
· De ação intermediaria:alprazolam, bromazepam, lorazepam, lomertazepam.
· De ação longa: clobazam, clorazepato, diazepam, clordiazepóxido.
AGENTES ANTIDEPRESSIVOS
Agentes antidepressivos, também conhecidos por “antidepressores”, são aqueles usados para restaurar pacientes mentalmente deprimidos e um estado mental melhorado. São especialmente úteis e depressões e sintomas depressivos, até certo ponto, no tratamento de fases depressivas nos determinados tipos de esquizofrenia. Diminuem a intensidade dos sintomas, reduzem a tendência ao suicídio, aceleram a velocidade de normalização e promovem bem-estar.
A depressão é uma doença desde o século XX, acompanha muitos distúrbios físicos, mentais e emocionais. Várias teorias foram propostas para explicar as causas bioquímicas dos distúrbios efetivos. A mais aceita até a pouco era hipótese catecolamínica, que admite que a depressão resulta de deficiência de catecolaminas, especialmente levarterenol, em receptores centrais funcionalmente importantes de catecolaminas, enquanto a mania é causada por excesso de catecolamina no cérebro. De acordo com a hipótese mais recente, tanto a depressão quanto a mania resultam da deficiência de indolaminas no snc, mas na depressão a atividade adrenérgica é diminuída, enquanto na mania é aumentada. 
Foram desenvolvidos testes para atividades antidepressivas em compostos tricíclicos e inibidores da MAO. Para fármacos do primeiro grupo usam-se geralmente testes de atividades antirerpina, nos quais é observada a capacidade das substancias de impedir ou reverter a sedação produzida por drogas neurológicas. Para o segundo grupo de fármacos existem processos in vitro e in vivo. Em ambos a potência do composto como inibidor do MAO é determinada pela medida de certos parâmetros indicativos da atividade do fármaco antes e depois da adição do composto testado.
Histórico: Até a introdução da terapia eletroconvulsiva na década de 30, não havia tratamento disponível para a depressão. Ainda hoje está terapia atua com maior rapidez e é geralmente considerada mais eficaz do que o emprego de fármacos antidepressivos. Em 1951, observou-se que a isioniazida e seu derivado iproniazida, usados como agentes tuberculostaticos, melhoravam o humor dos pacientes. Em 1952, Zeller e colegas descobriram e colegas descobriram que a iproniazida descobriram que inibia a MAO, em 1957 Klien e colaboradores usaram a droga com êxito no tratamento de pacientes deprimidos. Esta descoberta estimulou a síntese e testes farmacológicos e clínicos de muitos outros derivados hidrazínicos, alguns dos quais estão sendo usados como drogas antidepressivas. A procura de inibidores da MAO de estruturas diferentes enriqueceu o arsenal terapêutico.
O primeiro tricíclicos a mostrar boa atividade antidepressiva foi a imipramina, sintetizada, em 1957, por Hafliger como parte visando à procura de anti-histamínico, sedativos, analgésicos ou fármacos antiparkinsonianos. Testada em 1957, por Kuhn, para atividade neuroleptica, provou ser útil no tratamento de estado depressivos, introduzida na EUA em 1958. 
Classificação: As principais classes de drogas antidepressivas são: compostos tricíclicos, inibidores da MAO, sais de lítio e estrôncio e agentes antidepressivos diversos.
Compostos Tricíclicos: Conhecidos como timolepticose timoanalepticos, porque se julgava fossem ou depressores ou estimulantes do timo, que regularia as ações afetivas ou emotivas, os compostos tricíclicos são quimicamente semelhantes aos agentes antipsicoticos fenotiazinicos e, como no caso daquelas drogas, a atividade antidepressiva e relacionada a estrutura, dependendo essencialmente do núcleo tricíclico, da cadeia lateral e da natureza do grupo aminico básico. Ha, contudo, algumas diferenças entre os antipsicoticos fenotiazinicos e os antidepressivos tricíclicos: O anel central do sistema tricíclico dos antidepressivos e usualmente constituído de sete ou oito átomos. Embora a cadeia lateral dos antidepressivos seja geralmente constituída por três átomos de carbono, o que e requisito para atividade antipsicotica potente, atividade alta e também encontrada em alguns compostos nos quais esta cadeia possui apenas dois átomos de carbono. O grupo aminico nos antidepressivos e frequentemente secundário e não exclusivamente terciário, como nos antipsicoticos.
Inibidores da MAO: A amino oxidase, conhecido como MAO, desempenha o papel fisiológico de desaminar oxidativamente aminas primarias e secundarias a aldeídos, amônio e peroxido de hidrogênio. Metaboliza, portanto, as catecolaminas, embora neste processo outra enzima, a catecol-O-metiltransferase. A estrutura da MAO varia de acordo com os órgãos, tecidos e espécies da qual é extraída. Segue-se que não e uma enzima única, mas um grupo de enzimas, a que se da o nome de isoenzimas. 
Inibidores da MAO são encontrados em diferentes classes químicas: hidrazinas, hidrazidas, ciclopropilaminas, indolalquilaminas, carbolinas, piridinas e outras. Apresentam, contudo, a propriedade comum de impedir a desaminacão oxidativa das aminas biogenas, tais como epinefrina, levarterenol, serotonina, triptamina, tiramina e dopamina. 
Os inibidores da MAO, em sua maioria, são derivados hidrazinicos e hidrazidicos. O grupo hidrazinico e muito reativo e pode formar ligação forte com a MAO, inibindo esta enzima ate por 5 dias.
Os inibidores da MAO são usados no tratamento de depressão mental e certos estados de ansiedade. Como estas drogas são menos eficazes e produzem efeitos colaterais mais graves do que os antidepressivos tricíclicos. Por estas razoes são drogas de segunda escolha e devem ser usadas somente em pacientes que já foram tratados com elas ou naqueles em que os compostos tricíclicos não se mostraram eficazes. Os pacientes em tratamento com drogas anti-MAO devemevitar a ingestão de queijos, favas, arenque em conserva, extratos de levedura, fígado de galinha, figos enlatados, chocolate, bebidas alcoólicas e outros alimentos que contem alta concentração de tiramina. 
Sais de lítio e de estrôncio: Sais de lítio (acetato, carbonato, citrato, glutamato), bem como o carbonato de estrôncio, é a mais recente aquisição da terapia antidepressiva. São eficazes primariamente no controle do animo de pacientes com psicose maníaca depressiva. Não são recomendados para outros distúrbios psiquiátricos. Pacientes tratados com estes sais devem ser mantidos sob rigorosa observação medica pelos efeitos tóxicos.
Agentes antidepressivos diversos: Bloqueadores/3-adrenergicos: alprenolol, bunolol, pindolol, practolol, propranolol; 
Anfetaminas: aletamina, anfetamina, cipenamina, dexanfetamina, metanfetamina, Antiemeticos: metoclopramida, sulpirida; 
Antidepressivos biciclicos: adeprena, amedalina, befuralina, caroxazona, cartazolato, citalopram, clodazona, daledalina, dexamisol, deximafeno. 
GABA e compostos correlatos: acido amibutirico (Gabone, Gammar, Nutrogaba), acido 4-hidroxibutirico, muscimol, valtrato; 
Antidepressivos heterociclicos: ciprolidol, clormezanona, cotinina, dazadrol, dioxadrol, etoperidona, fenmetozol, fenmetramida, hematoporfirina, mepiprazol. 
Antidepressivos diversos: alaproclato, anfebutamona (bupropiona), butacetina, cinanserina, clovoxamina, enciprato, femoxetina, fenclonina, fluoxetina, fluvoxamina, ganfexina, guanoxifeno, medifoxamina, mefexamida.
AGENTES ALUCINOGENICOS 
Agentes alucinogênicos, também chamados psicotomiméticos, psicosomiméticos, psicotogênicos, psicodislépticos, psicodélicos e misticomiméticos, embora de escassa aplicação terapêutica, apresentam grande interesse prático, pois produzem psicoses, algumas intensas, e têm amplo consumo ilegal, constituindo graves problemas em vários países.
Esses agentes usados na medicina na pisicoterapia como e o caso da mescalina psilocibina eLSD. A auto-administração destas drogas é extremamente perigosa. Observaram-se reações graves, tais como pânico agudo, ansiedade crônica e em estados depressivos. Sob o efeito destas drogas foram cometidos crimes e suicídios. Já que o uso ilícito destes agentes psicotomiméticos está aumentando, várias agências nacionais e supranacionais estão envidando esforços no sentido de promover campanhas em massa para reprimir esta tendência. 
Os agentes alucinogênicos têm sido usados desde priscas eras.que eram civilizações antigas conheceram seus efeitos. No Oriente, séculos antes de Cristo, era costume fumar sumidades floridas da planta Cannabis sativa, da qual se extrai a marijuana. Os índios mexicanos usavam drogas alucinogênicas nas suas cerimônias religiosas, entre elas a mescalina, psilocibina e alcalóides da ololiuqui. Os índios sul-americanos preparavam bebidas de plantas que contêm compostos psicodélicos, como harmina, bufotenina, N,N dimetiltriptamina.
Já em 1943 Hofmann descobriu seu efeito acidentalmente o efeito alucinogênico da dietilamida do ácido lisérgico, chamada LSD, durante o processo de cristalização deste produto sintetizado por ele em seus laboratórios. Essa droga é a mais potente e eficaz ela é sintetizada partindo se do ácido lisérgico, é consumida em grandes quantidades, em alguns países, pela juventude desejosa de escapar da realidade e atingir estados pisicodélicos.
Classificação: Atualmente existem vários compostos que podem causar pisicoses , suas classes químicas indolalquilaminas: bufotenina,dietilamida do ácido(+)-lisérgico(LSD). Desta classificação excluíram –se os tetracanabinóis, extraídos da cannabis sativa,conhecida como maconha.
Mecanismo de ação: Foi observado o antagonismo entre a LSD, agente alucinogênico extremamente potente, a serotonina,fenômeno confirmado por investigações recentes e a tolerância entre LSD, psilocibina e mescalina.a potência dos agentes alucinogênicos é determinada pela capacidade de assumirem a estrutura que é parcialmente análoga á LSD e doarem elétrons. A classificação mais consensualmente aceita para a tal classe de substãncias pisicoativas foi proposta por Jean Delay que as classifica como dislépticas modificadoras em oposição aos analépticas e lépticas.os efeitos considerados específicos dessa classe de substãncias são de alterar os sentidos, a percepção , a concentração, os pensamentos e a consciência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZONIA
 
 
 
 
 
FORMAS FARMACEUTICAS
 
“RESUMO”
 
 
 
 
Prof. 
Paulo Sérgio
 
 
Acadêmicas :
 
Michela Albuquerque de Almeida 
–
 
04029
4
34
 
Thiago Lira dos Santos 
–
 
04026831
 
Wandrea Dilamar Vasconcelos 
–
 
04035861
 
Yasmin Stefane Viana Pantoja 
–
 
27022943
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santarém 
–
 
Pa
 
 
 
2020
 
INTRODUÇĂO
 
 
No Brasil, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), mostra que cerca de 23 milhőes de 
pessoas possuem algum transtorno mental. De acordo com a Associaçăo Brasileira de 
Psiquiatria (ABP), a política de saúde mental prioriza a depressăo, 
ansiedade e dependęncia 
como as mais prevalentes. A terapia medicamentosa para o tratamento de transtornos mentais

Continue navegando