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NR18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Prof. Marco Lacerda Rezende ENGENHARIA ENGENHARIA A INDÚSTRIA DA construção ENGENHARIA ENGENHARIA A Indústria da Construção Segmentação segundo IBGE: Edificações – Composto por obras habitacionais, comerciais e outras. Construção pesada - Agrupa vias de transporte e obras de saneamento, de irrigação/drenagem, de geração e transmissão de energia, de sistemas de comunicação e de infra-estrutura de forma geral. ENGENHARIA ENGENHARIA A Indústria da Construção Entende-se por Industria da Construção: Atividades constantes do Quadro I da NR-04 (grupo F). Atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. ( 18.1.2 ) ENGENHARIA ENGENHARIA A Indústria da Construção Perfil da mão de obra (SESI 2008) Baixo nível de instrução e qualificação profissional (maioria com apenas o 1º grau completo, 20,0% de analfabetos e 72,0% que nunca realizaram cursos e treinamentos); Elevada rotatividade no setor (menos de 1 ano); Baixos salários (50% menor que dois salários mínimos); Elevado índice de absenteísmo (52,0%); Alcoolismo (54,3% ingeriam bebida alcoólica, 15,0% abusavam do consumo e 4,4% dependentes). ENGENHARIA ENGENHARIA A Indústria da Construção Média de 30 mil acidentes por ano (INSS 05/06). Ocorrência de subnotificação. Causas: Queda de altura e materiais Soterramentos. Choques elétricos. Transporte inadequado de trabalhadores. Terceirização (UFSC). Falta de sistema de gestão. 70% ENGENHARIA ENGENHARIA A Indústria da Construção Fatores imediatos que levaram ao óbito: Quedas (31,8%) Exposição ocupacional a forças mecânicas (30,5%) Exposição à corrente elétrica e a agentes físicos (16,10%) Risco à respiração (8,1%) Não está sendo considerado os acidentes com incapacidade temporária e permanente, doenças ocupacionais e acidentes de trajeto. ENGENHARIA ENGENHARIA A Industria da Construção Em 2008, foram 49 mil acidentes, um número 70% maior que o total registrado em 2004 (INSS); Outros setores apresentaram alta de 60% no mesmo período. Considerando apenas o crescimento de 2008 sobre 2007, os acidentes da construção civil saltaram 31,5%, diante de 13% no conjunto dos setores. ENGENHARIA ENGENHARIA A Industria da Construção Maior taxa de mortalidade dentre os setores no país. Enquanto a taxa nacional de mortalidade no trabalho está em 8,46 por 100 mil vínculos, entre os trabalhadores em construção de edifícios ela é de 12,99, e em infraestrutura, de 9,16. ENGENHARIA ENGENHARIA NR18 ENGENHARIA ENGENHARIA Objetivo e Campo de Aplicação Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.2 - Comunicação Prévia É obrigatória a comunicação à DRT, antes do início das atividades, das seguintes informações: Endereço correto da obra; Endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio; Tipo de obra; Datas previstas do início e conclusão da obra; Número máximo previsto de trabalhadores na obra. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.3 - Programa de Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - pcmat ENGENHARIA ENGENHARIA OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO Este documento estabelece o procedimento para elaboração, revisão e implementação do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, visando estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e de sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção. ENGENHARIA ENGENHARIA CONDIÇÕES NECESSÁRIAS Da estrutura do PCMAT Devem ser considerados os seguintes parâmetros mínimos para a elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Contrução – PCMAT: Contemplar as exigências contidas na NR-9 (Programa de Prevenção e Riscos Ambientais - PPRA). Ser mantido no estabelecimento (obra) à disposição do órgão regional do MTE, a DRT. ENGENHARIA ENGENHARIA Os canteiros de obras devem dispor de: Instalações sanitárias; Vestiário; Alojamento; Local de refeições; Cozinha, quando houver preparo de refeições; Lavanderia; Área de lazer; Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores. 18.4 - Áreas de Vivência ENGENHARIA ENGENHARIA Instalações sanitárias É o local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção devendo: ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo conveniente; ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; ENGENHARIA ENGENHARIA Instalações sanitárias ser independente para homens e mulheres, quando necessário; ter ventilação e iluminação adequadas; ter instalações elétricas adequadamente protegidas; ter pé-direito mínimo de 2,5 m ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 m do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. ENGENHARIA ENGENHARIA Instalações sanitárias A instalação sanitária deve ser constituída de: 1 (um) conjunto (lavatório, vaso sanitário e mictório) para cada grupo de 20 trabalhadores. 1 (um) chuveiro para cada grupo de 10 trabalhadores. ENGENHARIA ENGENHARIA Instalações sanitárias Lavatório (individual ou coletivo): Coletivo tipo calha Torneira de metal ou plástico 0,9 m do chão 0,6 m Revestimento interno com material liso, impermeável e lavável Ligado a rede de esgoto Recipiente para coleta de papel ENGENHARIA ENGENHARIA Local destinado ao vaso sanitário: Porta com trinco interno e borda inferior com no máximo 0,15 m de altura 1 m2 Divisórias com altura mínima de 1,8 m Papel higiênico e recipiente com tampa para papel usado ENGENHARIA ENGENHARIA 21 Instalações sanitárias Vaso sanitário: ter caixa de descarga ou válvula automática; ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. Sifonado Bacia turca ENGENHARIA ENGENHARIA Instalações sanitárias Mictórios: Individual Coletivo tipo calha Revestimento interno com material liso, impermeável e lavável Descarga provocada ou automática 0,5 m do chão Ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos Cada 0,6 m / 1 cuba ENGENHARIA ENGENHARIA Instalações sanitárias Chuveiros: Dispor de água quente (chuveiro elétrico/aterramento) e suporte para toalha e sabonete 0,8 m2 Parede com altura de 2,1m Piso com caimento p/ o esgoto e constituído de material antiderrapante ou provido de estrado de madeira ENGENHARIA ENGENHARIA Vestiários Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local. A localização deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições. Os vestiários devem: ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado; ENGENHARIA ENGENHARIA 24.2.11 Nas atividades e operações insalubres, bem como nas atividades incompatíveis com o asseio corporal, que exponham os empregados a poeiras e produtos graxos e oleosos, os armáriosserão de compartimentos duplos. 24.2.12 Os armários de compartimentos duplos terão as seguintes dimensões mínimas: 1,2(A) x 0,3(L) x 0,4(P) 0,8(A) x 0,5(L) x 0,4(P) - 0,25 (D) ENGENHARIA ENGENHARIA Vestiário ENGENHARIA ENGENHARIA Refeitório Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. O local para refeições deve: ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições; Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.6 - Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação Medidas preventivas: Projeto executivo de escavações (ART). Escoramento,amarração ou a retirada de objetos de qualquer natureza (árvores, linhas de transmissão, rochas, etc...) ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação 18.6.7 As escavações com mais de 1,25m de profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,. ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação O material retirado das escavações deve ser depositado a uma distância mínima que assegure a segurança dos taludes. Construção do escoramento (cargas e sobrecargas ocasionais e vibrações) ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação Para circulação de pessoas e veículos sobre escavações devem ser construídas passarelas: Largura: 0,8 metros Altura GC: 1,2 metros Largura: 4 metros Altura GC: 1,2 metros ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação 18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade garantida. Escoramento ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação Cortinas ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação Cortinas - Escoramento ENGENHARIA ENGENHARIA Escavação ENGENHARIA ENGENHARIA Escavações Sinalização: Nas escavações em vias públicas ou em canteiros, é obrigatória a utilização de sinalizações de advertência e barreiras de isolamento. ENGENHARIA ENGENHARIA Desmonte de rochas Obrigatória a adoção de “Plano de fogo” elaborado por profissional habilitado. As áreas onde se utilizem explosivos deverão ser isoladas e sinalizadas, com sinais visuais e sonoros que não se confundam com os sistemas padronizados de emergência. Blaster: responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada de explosivos não detonados e providências quanto ao destino adequado das sobras de explosivos. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.7 - Carpintaria 18.7.1 As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado. 18.37.5 ...são considerados trabalhadores qualificados...: capacitação mediante treinamento na empresa; capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzido por profissional habilitado; ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 6 (seis) meses na função. ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria Serra circular: ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria 18.7.2 A serra circular deve atender às disposições a seguir: ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas; ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos; as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos; ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem. ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria ENGENHARIA ENGENHARIA Carpintaria ENGENHARIA ENGENHARIA 18.8 - Armação de aço ENGENHARIA ENGENHARIA Armação de Aço A dobragem e o corte de vergalhões de aço devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores. A área de trabalho deve ter cobertura resistente para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries. ENGENHARIA ENGENHARIA Armação de Aço 18.8.4 É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para a circulação de operários. ENGENHARIA ENGENHARIA Armação de Aço ENGENHARIA ENGENHARIA Armação de Aço 18.8.5 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.9 - estruturas de Concreto ENGENHARIA ENGENHARIA Estrutura de Concreto 18.9.1 As fôrmas devem ser projetadas e construídas e escoradas de modo que resistam às cargas máximas de serviço (profissional habilitado). ENGENHARIA ENGENHARIA Estrutura de Concreto 18.9.3 Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado. ENGENHARIA ENGENHARIA Estrutura de Concreto As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança que impeçam o seu descarregamento acidental. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.12 - Escadas, Rampas e Passarelas ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Definição segundo ângulo de inclinação: ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas As escadas, rampas e passarelas, quando de madeira, recomenda-se que: na construção a madeira deve ser resistente, de boa qualidade, sem apresentar nós, rachaduras e estar completamente seca; não utilizar tintas sobre a madeira que possam esconder eventuais defeitos, e sim aplicar produtos conservantes transparentes (vernizes, selantes, imunizantes e outros). ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas As escadas, rampas e passarelas devem possuir sistemas antiderrapante (chanfros, ranhuras, réguas, frisos) ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas As escadas podem ser portáteis ou fixas. As escadas portáteis podem ser de 3 tipos: de uso individual (de mão); dupla (cavalete ou de abrir); extensível. As escadas fixas podem ser: gaiola (marinheiro); de uso coletivo. ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Escadas portáteis: ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Comprimento máximo, 7m: ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Ângulo ideal: ENGENHARIA ENGENHARIA Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar sempre as duas mãos. Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içados em bolsas ou outros recipientes semelhantes. ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Escadas de acesso (maior tempo) ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas 18.12.5.2 A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas 18.12.5.5 É proibido colocar escada de mão: nas proximidades de portas ou áreas de circulação; onde houver risco de queda de objetos ou materiais; nas proximidades de aberturas e vãos. ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Escadas duplas: O comprimento máximo dos montantes da escada é 6 m (seis metros), não devendo ser utilizada como escada portátil de uso individual (de mão). ENGENHARIA ENGENHARIAEscadas, Rampas e Passarelas Sistemas antiderrapantes no montantes (pés) ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Escadas fixas (tipo marinheiro) A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 m. ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Dimensionamento: Gaiola de proteção: > 6m. Plataformas intermediárias: > 9 m. ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Escadas de uso coletivo: Será utilizada quando mais de 20 trabalhadores estiverem realizando um trabalho que necessite transpor diferenças de nível. Deve ser provida de guarda-corpo com altura de 1,20 m para o travessão superior, 0,70 m para o travessão intermediário, com rodapé de 0,20 m. ENGENHARIA ENGENHARIA A largura da escada de uso coletivo será definida em função do número de trabalhadores que a utilizarão: ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Escada de uso coletivo com desnível superior a 2,90 m deve possuir patamar intermediário: ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas Rampas e passarelas: Superfícies de passagem para transpor pessoas e materiais. ENGENHARIA ENGENHARIA Escadas, Rampas e Passarelas As áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deverão ser protegidas por sistema de guarda-corpo, bem como ser sinalizadas. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.13 - Medidas de Proteção contra Quedas de Altura ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção e materiais. 18.13.2 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.2.1 As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar. ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.3 Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas. ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.4 É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.13.5 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos: Travessão superior 0,7 m 0,2 m 1,2 m Travessão intermediário Rodapé Tela ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas GcR p/ escadas de concreto: ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas GcR p/ Andaimes suspensos: ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas GcR p/ grandes áreas: ENGENHARIA ENGENHARIA Sistema com rede: ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.6 Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. 18.13.6.2 A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído. ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.7 Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes. 18.13.7.2 Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.7.2 Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.9 O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 18.13.6 e 18.13.7, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. 18.13.9.2 A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra quedas 18.13.9 O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 18.13.6 e 18.13.7, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. 18.13.9.2 A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA ENGENHARIA 18.14 - Movimentação e transporte de MateriaiS e Pessoas ENGENHARIA ENGENHARIA Devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. A instalação, montagem, desmontagem e manutenção devem ser executados por profissionais qualificados e sob a supervisão de profissional legalmente habilitado Devem ser operados por trabalhador qualificado (carteira / ensino fundamental completo / 16 horas de treinamento). Programa de Manutenção Preventiva Livro de Inspeção do Equipamento Devem ser vistoriados diariamente e registrado no livro de inspeção. Sinalização contendo capacidade máxima de carga ENGENHARIA ENGENHARIA Transporte de materiais / pessoas A base onde estão instalados o guincho, o suporte da roldana livre e a torre dos elevadores tracionados a cabo, deve ser de concreto, nivelada, rígida e dimensionada por profissional legalmente habilitado, de modo a suportar as cargas a que estará sujeita. ENGENHARIA ENGENHARIA Em qualquer posição de parada do elevador, o cabo de tração do guincho deve ter no mínimo 6 ( seis) voltas enroladas no tambor. Sistema de proteção das polias e aterramento elétrico do equipamento ENGENHARIA ENGENHARIA Proteções coletivas: ENGENHARIA ENGENHARIA Transporte de materiais / pessoas Torres (proibido madeira) ENGENHARIA ENGENHARIA Transporte de materiais / pessoas A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente; Devem ter suas faces revestidas com tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes Se a cabina for fechada por painéis fixos de, no mínimo, 2 m de altura, e dotada de um único acesso, o entelamento da torre é dispensável. ENGENHARIA ENGENHARIA Em todos os acessos de entrada à torre do elevador deve ser instalada uma barreira que tenha, no mínimo, 1,8 m e devem ser equipadas com chaves de segurança com ruptura positiva (elevador fora do nível) ENGENHARIA ENGENHARIA 18.15 – Andaimes e plataformas de trabalho ENGENHARIA ENGENHARIA 18.15.1 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado. 18.15.2.4 As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado. 18.15.2.8 Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe acidental. 18.15.3 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente. ENGENHARIA ENGENHARIA Andaimes e Plataformas de trabalho As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balançodevem ser precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado (ART). NBR 6494 – Segurança nos Andaimes Andaimes suspensos mecânicos Andaimes em balanço Andaimes simplesmente apoiado ENGENHARIA ENGENHARIA Andaimes suspensos mecânicos (Leves) ENGENHARIA ENGENHARIA Andaimes suspensos mecânicos (Pesado) ENGENHARIA ENGENHARIA Andaimes simplesmente apoiado (fixo e móvel) ENGENHARIA ENGENHARIA Considerações gerais: Os pisos de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente. Devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro. Não se deve permitir que pessoas trabalhem em andaimes sob intempéries, tais como chuva ou vento forte. É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos. Devem estar sob os andaimes somente o material a ser utilizado imediatamente Nos andaimes suspensos, superiores a 2 m, o trabalhador dever estar equipado com cinto tipo pára-quedista libado a trava quedas instalado em cabos distinto ao de sustentação do andaime ENGENHARIA ENGENHARIA Cadeira suspensa: Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual). A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética. A cadeira suspensa deve dispor de: sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de aço; requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia; sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.16 – Cabos de aço e fibra sintética ENGENHARIA ENGENHARIA Cabos de aço: deve ser observado as condições de utilização, dimensionamento e conservação conforme NBR 6327. Não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer sua segurança. Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2 ENGENHARIA ENGENHARIA Capacidade - todo cabo de aço deve ter sinalizado a sua capacidade máxima de içamento/tração. Qual é a hora de substituição? Se os arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna. se aparecer corrosão acentuada no cabo. se os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu diâmetro original. se houver danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola de passarinho") ENGENHARIA ENGENHARIA Se o diâmetro do cabo diminuir mais do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal. ENGENHARIA ENGENHARIA Fibra sintética: Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo pára-quedista, deverá ser dotado de alerta visual amarelo. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.18 – Telhados e coberturas ENGENHARIA ENGENHARIA Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores. É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo pára-quedista. É obrigatória a existência de sinalização de advertência e de isolamento da área capazes de evitar a ocorrência de acidentes por eventual queda de materiais, ferramentas e ou equipamentos. É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas em caso de ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.20 – Locais confinados (NR-33) ENGENHARIA ENGENHARIA 18.21 – Instalações elétricas ENGENHARIA ENGENHARIA As instalações elétricas devem ser instaladas por trabalhador qualificado e supervisionada por profissional legalmente habilitado (NR-10). Devem ser cumpridas as seguintes determinações: Manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas provisórias e especificações do sistema de aterramento. Manter quadros de distribuição trancados e circuitos identificados; Isolar os cabos e distribuir de forma que não obstrua vias de circulação; Proteger as instalações contra impacto, intempéries e agentes corrosivos; Proibir instalação de adaptador e chave blindada como dispositivos de partida e parada de máquinas; Executar emendas e derivações que assegurem a resistência mecânica e evitem o contato elétrico; ENGENHARIA ENGENHARIA Utilizar fusível, chave e disjuntor, compatíveis com o circuito. Não substituir por dispositivo improvisado ou por fusível de capacidade superior, sem a correspondente troca de fiação; Ligar máquina e equipamento elétrico móvel somente por intermédio de conjunto plugue e tomada; Aterrar estruturas e carcaças de equipamentos elétricos. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.22 - Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas ENGENHARIA ENGENHARIA A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá. As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes. As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizou. As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.23 – Equipamento de proteção individual (EPI) ENGENHARIA ENGENHARIA A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI. O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação. ENGENHARIA ENGENHARIA O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança independente da estrutura do andaime. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.24 – armazenagem e estocagem de materiais ENGENHARIA ENGENHARIA Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar: O trânsito de pessoas e de trabalhadores; A circulação de materiais; O acesso aos equipamentos de combate a incêndio; Não obstruir portas ou saídas de emergência; Não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento. Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas bordas menor que a equivalente à altura da pilha. ENGENHARIA ENGENHARIA Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peças. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.26 - Proteção Contra Incêndio ENGENHARIA ENGENHARIA Proteção contra incêndio É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidadesde prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obras. Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção. Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e especialmente treinadas no correto manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.27 – sinalização de segurança ENGENHARIA ENGENHARIA O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de: identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras; indicar as saídas por meio de dizeres ou setas; manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares; advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos. advertir quanto a risco de queda; alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho; ENGENHARIA ENGENHARIA alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste; identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra; advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros); identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas. É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador estiver a serviço em vias públicas ENGENHARIA ENGENHARIA 18.28 - Treinamento ENGENHARIA ENGENHARIA Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periódico, visando a garantir a execução de suas atividades com segurança. O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades. O treinamento periódico deve ser ministrado: sempre que se tornar necessário; ao início de cada fase da obra. Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e operações a serem realizadas com segurança. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.29 – ordem e limpeza ENGENHARIA ENGENHARIA O canteiro organizado propicia: Otimização dos trabalhos; Redução das distâncias entre estocagem e emprego do material; Melhoria no fluxo de pessoas e materiais e redução dos riscos de acidentes e de incêndio. Para o bom aproveitamento da área dos canteiros e prevenção de riscos aos trabalhadores é importante: Manter materiais armazenados em locais pré-estabelecidos, demarcados e cobertos, quando necessário; Manter desobstruídas vias de circulação, passagens e escadarias; ENGENHARIA ENGENHARIA Ordem e Limpeza Coletar e remover regularmente entulhos e sobras de material, inclusive das plataformas e de outras áreas de trabalho; Não queimar lixo ou qualquer outro material no canteiro de obras; Utilizar equipamentos mecânicos ou calhas fechadas para a remoção de entulhos em diferentes níveis; Evitar poeira excessiva e riscos de acidentes durante a remoção. ENGENHARIA ENGENHARIA O gerenciamento de resíduos contribui para a organização e limpeza dos canteiros. NBR 15.112: Resíduos da construção civil e resíduos volumosos. Áreas de Transbordo e Triagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação; NBR 15.113: Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Aterros. Diretrizes para projeto, implantação e operação; ENGENHARIA ENGENHARIA Ordem e Limpeza NBR 15.114: Resíduos sólidos da construção civil. Áreas de Reciclagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação; NBR 15.115: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Execução de camadas de pavimentação. Procedimentos. NBR 15.116: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.30 - Tapumes e Galerias ENGENHARIA ENGENHARIA Tapumes e Galerias É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem atividades da indústria da construção, de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços. Devem ser construídos e fixados de forma resistente, e ter altura mínima de 2,20m em relação ao nível do terreno. Nas atividades da indústria da construção com mais de 2 (dois) pavimentos a partir do nível do meio-fio, executadas no alinhamento do logradouro, é obrigatória a construção de galerias sobre o passeio, com altura interna livre de no mínimo 3,00m (três metros). ENGENHARIA ENGENHARIA 18.31 - Acidente Fatal ENGENHARIA ENGENHARIA Acidente fatal Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas: comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão regional do MTE, que repassará imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra; isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do MTE. ENGENHARIA ENGENHARIA 18.32 - Dados Estatísticos ENGENHARIA ENGENHARIA O empregador deve encaminhar, por meio do serviço de postagem, à FUNDACENTRO, o Anexo I - Ficha de Acidente do Trabalho (até 10 (dez) dias após o acidente) e Anexo II - Resumo Estatístico Anual (até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente), mantendo cópia e protocolo de encaminhamento por um período de 3 (três) anos, para fins de fiscalização do órgão regional competente do Ministério do Trabalho - MTb. Tanto ao acidente fatal, ao acidente com e sem afastamento, quanto a doença do trabalho. ENGENHARIA ENGENHARIA Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT - ENGENHARIA ENGENHARIA PCMAT Determinando o Grau de Risco da Empresa: Consultar o cartão CNPJ no site da receita (www.receita.fazenda.gov.br); Identificar o CNAE da empresa; Determinar o grau de risco segundo quadro 1 da NR-04. Exemplo: ENGENHARIA ENGENHARIA Dimensionamento do SESMT: As empresas (privadas e públicas) que possuam empregados regidos CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Passos: Determinar qual o efetivo máximo da empresa. Determinar o SESMT mínimo segundo quadro 2 da NR-04; Exemplo: Empresa anterior – GR 04; Efetivo máximo 1100 oe12000 colaboradores; ENGENHARIA ENGENHARIA PCMAT ENGENHARIA ENGENHARIA Dimensionamento da CIPA: Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas (privadas e públicas) que possuam empregados regidos CLT. A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR-05. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável para o cumprimento da NR-05. ENGENHARIA ENGENHARIA Dimensionamento da CIPA: Passos: Identificar o CNAE e número de colaboradores Empresa anterior – CNAE 42.92-8; Efetivo máximo 1100 oe12000 colaboradores. Consultar o quadro 2 da NR-05 e identificar o grupo; C-18ª Consultar o quadro 1 da NR-05 e consultar o dimensionamento da CIPA (empregados – paridade) ENGENHARIA ENGENHARIA Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT - ENGENHARIA ENGENHARIA É obrigatório a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança. Deve contemplar as exigências contidas na NR-9; Deve ser mantido no estabelecimento à disposição do MTE; Deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho. A implementação do PCMAT nos estabelecimentos é de responsabilidade do empregador ou condomínio. ENGENHARIAENGENHARIA Programas educativos: Layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de vivência; Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas; Especificação técnica dos EPC e EPI a serem utilizados; Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária. Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra; Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT; ENGENHARIA ENGENHARIA Especificação técnica dos EPC : Exemplo: Guarda corpo e rodapé ENGENHARIA ENGENHARIA PCMAT Especificação técnica dos EPI : ENGENHARIA ENGENHARIA Programas educativos: Treinamento introdutório, segundo item 18.28.2 da NR-18, a ser aplicado a todos colaboradores recém admitidos (carga mínima de 4 horas); Diálogos diários de segurança, com duração mínima de 5 (cinco) minutos, promovidos pelos chefes de equipe tendo como assunto principal os riscos das atividades a serem executadas no dia. O SESMT supervisionará a eficiência das palestras. Treinamento específico operação segura de serra circular de bancada e manual para carpinteiro, com duração mínima de 2 (duas) horas. ENGENHARIA ENGENHARIA Projeto de execução EPC e Cronograma: ENGENHARIA ENGENHARIA
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