Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ABRAHAM HAROLD MASLOW (1908 – 1970) Conhecido pela Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas ou a Pirâmide de Maslow. Foi um psicólogo de referência na Psicologia Humanista, nasceu no Brooklyn, nos Estados Unidos, no dia 01 de abril de 1908. Descendente de russos e judeus viveu uma infância bastante infeliz e miserável, segundo o próprio. Para fugir da situação, Maslow refugiava-se em bibliotecas. Estudou Direito no City College of New York (CCNY), mas interessou-se pela psicologia, curso que faria mais tarde na Universidade de Wisconsin, onde também fez mestrado e doutorado. Maslow estudou diversas correntes da psicologia como a psicanálise, Gestalt e a humanista. Trabalhou em pesquisas sobre sexualidade humana com o psicólogo com E. L. Thorndike na Universidade de Columbia. Também coordenou o curso de psicologia em Brandeis. Foi responsável pela publicação da Revista de Psicologia Humanista juntamente com Anthony Sutich, pioneiro nos estudos da psicologia transpessoal. Em 1961, incentivou a criação de uma revista sobre o assunto. A teoria mais famosa de Maslow é a da "hierarquia das necessidades", segundo a qual, as necessidades fisiológicas estavam na base de outras: segurança, afetividade, estima e realização pessoal. Nessa ordem, uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada. É também famosa a pesquisa que realizou em Connecticut com grupo de negros e judeus, onde revelavam seus conflitos. Abraham Maslow faleceu na Califórnia, Estados Unidos, no dia 08 de junho de 1970, vítima de um ataque cardíaco. Pirâmide de Maslow: MARY PARKER FOLLET (1868-1933) Nasceu em Boston nos Estados Unidos, formou-se em filosofia, história e ciência política no Radcliffe College de Harvard. A maior parte de sua vida, Mary Parker Follet trabalhou em sua cidade natal como educadora e organizadora de serviços sociais e assistenciais. Mary Parker Follet conseguiu a liberação noturna das escolas, onde se formaram centros educacionais e de lazer para as crianças e adolescentes pobres da cidade. Para tanto fundou o Comitê para o Uso extensivo dos Prédios Escolares. O contato desenvolvido com as indústrias, através de seus centros permitiu que, mesmo sem ser uma administradora Mary P. Follet começasse a escrever sobre questões de organização industrial. Em 1924, apresentou seu primeiro trabalho sobre o tema, numa conferência organizada pelo Bureau de Administração de Pessoal de Boston. Alguns anos depois esteve em Londres, mas suas conferências em Oxford não despertaram grande atenção. Voltou outras vezes àquela cidade, onde passou a residir a partir de 1928 até sua morte, cinco anos mais tarde. Em certo sentido as concepções de Mary P. Follet dão continuidade às teses da Escola Clássica, na medida em que admitem a existência de princípios gerais aplicáveis tanto à indústria como a qualquer outra forma de organização. No entanto, incorporando em suas análises uma abordagem psicológica, prepara de certa forma o terreno para as concepções da Escola de Relações Humanas. RENSIS LIKERT (1903 – 1981) Likert tinha como objetivo correlacionar o sucesso das empresas com o modelo de gestão e liderança por elas utilizadas. Ele realizou estudos sobre o comportamento humano em empresas e desenvolveu métodos que possibilitam identificar e medir as diversas variáveis que se relacionam com o que acontece aos recursos humanos das organizações. Likert elaborou 4 perfis de sistemas de administração: Sistema 1 - Autoritário Coercitivo: As decisões são impostas aos subordinados, a motivação é pela ameaça, as responsabilidades são centralizadas, há pouca ou nenhuma comunicação e nenhum trabalho em equipe. Sistema 2 - Autoritário Benevolente: Há um pouco de confiança na liderança, motivação através de recompensas, as responsabilidades são mais compartilhadas entre os níveis gerenciais, há mais comunicação e relativo trabalho em equipe. Sistema 3 - Consultivo: Liderança exercida com substancial confiança, motivação pelas recompensas e envolvimento, as pessoas se sentem responsáveis pelo alcance dos objetivos, há comunicação vertical e horizontal e moderado trabalho em equipe. Sistema 4 - Participativo: Plena confiança na liderança, a motivação é igual à recompensa, alcance dos objetivos estabelecidos conjuntamente, as pessoas sentem real responsabilidade, há muita comunicação e significativo trabalho em equipe. FREDERICK IRVING (1923-2000) Frederick Irving Herzberg nasceu em Lynn, Massachusetts, em 18 de abril de 1923. Foi um psicólogo americano que se tornou um dos nomes mais influentes na gestão empresarial. Ele é famoso por introduzir o enriquecimento do trabalho e a teoria dos Fatores de Motivação (teoria dos dois fatores). A teoria dos dois fatores é classificada em: higiênicos e motivacionais Fatores Higiênicos: Ou fatores extrínsecos, pois se localizam no ambiente que rodeia as pessoas e abrange as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Exemplo: Normas da empresa, Supervisão, Relacionamento com o chefe, Condições de trabalho, Salário, Relacionamento com os colegas. Fatores Motivacionais: Ou fatores intrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Assim sendo, os fatores motivacionais estão sobre controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Os fatores motivacionais envolvem os sentimentos de crescimento individual, de reconhecimento profissional e as necessidades de auto reavaliação e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho. Exemplo: Conquistas, Reconhecimento, Responsabilidades, Avançar na Carreira, Crescimento pessoal. Como em praticamente todo teórico, antes de sua aplicação, é preciso fazer uma avaliação local e restrita, pois adaptá-lo a realidade do seu negócio é vital para que a utilização da Teoria de Herzberg seja bem-sucedida e traga resultados satisfatórios. Como foi possível perceber, diferentemente do que Herzberg propôs nesse caso específico, alguns fatores motivadores podem, sim, causar insatisfação e vice-versa. Porém, essas adaptações necessárias não diminuem a eficácia nem mesmo a importância que a Teoria dos Dois Fatores provou ao longo dos anos, sendo, sem sombra de dúvidas, fundamental para o desenvolvimento de uma cultura empresarial que mantenha os colaboradores motivados e obtenha todos os benefícios proporcionados por esse tipo de ambiente. Ao final de seu estudo, Frederick Herzberg concluiu que os fatores que levam à insatisfação profissional não têm nada a ver com aqueles que influenciam a produção e satisfação dos trabalhadores. A partir daí o autor percebeu que os fatores que causam satisfação dos funcionários estão relacionados ao seu trabalho, tarefa desempenhada, natureza, responsabilidade, promoção e tantos outros. Outra constatação realizada por Herzberg foi de que os fatores que causam a insatisfação dos funcionários são puramente ambientais, ou seja, que não estão relacionadas às tarefas desempenhadas. Mas sim, estão relacionadas à natureza das relações interpessoais, condições do ambiente de trabalho, salário, etc. Essa teoria permite a realização de outros estudos semelhantes. E, com certeza, foi um marco na avaliação de satisfação e motivação dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho. DOUGLAS MCGREGOR (1906 – 1964) Conhecido por ser autor do livro “Aspectos Humanos da Empresa” seu principal trabalho, onde foram identificadas as suas teorias X e Y, publicada por uma livraria portuguesa chamada Clássica Editora. O Autor não pretendia de maneira alguma dar qualquer sentido a teoria, o que é certo ou errado, isso ou aquilo, X, Y ou Z, mas sim evitou qualquer julgamento.A Principal intenção seria nos fazer entender que quando fala de X e Y o faz ter a percepção de que existe um grupo de pessoas que pensam, sentem e agem de maneiras X e um grupo de pessoas de maneira Y. Como exemplo McGregor indica pressuposições que um grupo de pessoas orientam e fazem-nas o esforço de influenciar as outras, raramente são reconhecidos os que praticam como tal, fazendo com que as pessoas agissem dando importância as suas crenças sobre a natureza humana e como se fossem corretas. Falando da teoria Y que não diz que o trabalho é desagradável para a maioria das pessoas, em outros pontos do livro a teoria X faz-se crer que o trabalho é desagradável para algumas pessoas. Mas para a teoria Y o trabalho é tão natural quanto lazer (Daclis, digamos ai que quando trabalhamos com aquilo que gostamos o trabalho passa a ser “um lazer”). Logo D. McGregor quando diz teoria X e Y, quer mostrar que existem pessoas e pessoas, ele separa por grupo para que facilite o entendimento entre formas de se pensar das pessoas no ambiente de trabalho, independente de qual cargo falamos, do “auto escalão a baixo cargo.
Compartilhar