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PROJETO TCC MANU

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MANUELA FRANCISCONI LOPES
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:
INFLUÊNCIA SOCIAL NA ESCOLA
O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Projeto de TCC – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Nome do Tutor – Orientador
Samara Correa Demétrio Bihl CRESS: 5117 12ª Região.
CRICIÚMA/SC
2020 
SUMÁRIO
51. INTRODUÇÃO
52. APRESENTAÇÃO DO TEMA
62.1. O Serviço Social na educação na atualidade
2.1.1. Ambiente escolar, familiar e social e suas influências 
7
2.1.2. O papel do assistente social na educação
8
3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL
10
4. JUSTIFICATIVA
11
5. OBJETIVO DA PESQUISA
12
5.1. Objetivo Geral
12
5.2. Objetivo Específico
12
6. METODOLOGIA DA PESQUISA
13
REFERÊNCIAS
13
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho é originário do projeto de intervenção realizado na instituição Bairro da Juventude Dos Padres Rogacionistas de Criciúma, onde através do referido projeto percebeu-se as expressões da questão social manifestadas nas necessidades dos alunos, familiares, professores e a comunidade em geral.
Durante o período de estágio supervisionado pude acompanhar o trabalho realizado pela Assistente Social frente às demandas que surgiram ao longo desse processo. Essa proposta de pesquisa tem como finalidade criar vínculos para que alunos, professores e familiares tenham maiores esclarecimentos sobre a importância do Serviço Social nas instituições de ensino, atuando na garantia de direitos e auxiliando em seus deveres para com a sociedade, além de estreitar laços de afeto familiar. 
As ações planejadas especificamente são: Política de Assistência Social e Educação. Atualmente a instituição atende 1.500 alunos em período integral, a rotina de trabalho da instituição se configura a partir das ações planejadas, assim como às demandas e situações que surgem por meio da Escola Municipal de Ensino fundamental Padre Paulo Petruzzellis, inserida na instituição. 
Esse Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso considera que a divulgação e orientação aos alunos e familiares sobre a importância do Serviço Social na instituição, trará uma conscientização sobre a atuação profissional no espaço. 
2. APRESENTAÇÃO DO TEMA 
Através do estágio obrigatório, realizado na Instituição Social Bairro da Juventude Dos Padres Rogacionistas de Criciúma, onde assume a Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Paulo Petruzzellis, foi observado à necessidade de trabalhar acerca dos direitos e deveres dos alunos e suas respectivas famílias e a importância da influência social no ambiente escolar.
O Serviço Social na política de educação é inerente ao surgimento da profissão no Brasil em 1930. Amaro (2012) afirma que o estado do Rio Grande do Sul em 1946 foi o primeiro a inserir o Serviço Social nas escolas, sendo implantado como serviço de assistência ao estudante. 
Como uma profissão que veio de uma trajetória vinculada ao assistencialismo o Serviço Social na escola era voltado para a adaptação dos alunos e ao equilíbrio social da comunidade escolar. O profissional trabalhava como interventor, ou seja, trabalhava para a mudança do comportamental.
A partir dos anos 70 com o movimento de reconceituação do Serviço Social, que significou a tentativa de ruptura com o conservadorismo e a transição para um método crítico, os profissionais passaram a ter outros parâmetros para intervenção e compreensão da realidade social, a intervenção no ambiente escolar volta-se à formação do ser social, trabalhando o contexto social em que os educandos estão inseridos e a realidade vivenciada por cada um.
Já na década de 80 as ações do Assistente Social eram realizadas “Através da articulação com os Círculos dos Pais e Mestres (COMs), Conselhos Tutelares, Grêmios Estudantis, Conselhos Escolares e da ação integrada entre professores e a equipe multiprofissional disponível na rede social já inventariada” (AMARO, 2012, p. 22).
Piana descreve que:
No processo de ruptura com o conservadorismo, o Serviço Social passou a tratar o campo das políticas sociais, não mais no campo relacional demanda da população carente e oferta do sistema capitalista, mas acima de tudo com meio de acesso aos direitos sociais à defesa da democracia. (PIANA, 2009, p. 86).
Assim temos claramente a percepção da presente atuação do assistente social nas mais variadas expressões do cotidiano, nas relações internas com diretores, docentes e outros que estão inseridos no ambiente escolar, e também nas relações externas como família, sociedade e outros.
A escola é considerada um dos principais equipamentos socias, já que no cotidiano não se expressa somente à relação professor x aluno e sim professor, aluno, famílias, todos os profissionais que atuam no ambiente escolar e comunidade. Neste contexto cada um apresenta sua particularidade ou individualidade, manifestando sua realidade neste ambiente. Deste modo o assistente social intervém identificando fatores sociais, culturais e econômicos “Que determinam os processos que mais afligem o campo educacional no atual contexto” (CFESS, 2001).
2.1. O SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO NA ATUALIDADE
 Para que o direito à educação seja assegurado de maneira integral, muitas transformações devem ocorrer na área social, já que a realidade de grande parte da população é caracterizada pelo empobrecimento, desemprego, fome e exclusão social. Essas condições são responsáveis pela instabilidade dos processos escolares no Brasil na medida em que a família não tem a assistência necessária para as suas crianças e adolescentes e acaba expondo práticas que se constituem como violação de direitos, como o trabalho infantil, a exploração sexual da criança e do adolescente, a violência doméstica seja ela física ou psicológica, além de que, em muitos casos estas crianças e adolescentes presenciam os pais alcoolizados e conflitos dentro de casa (MONTEIRO, 2011).
     Frente a esta situação, o estudante chega muitas vezes à escola apresentando comportamentos agressivos, irritado, inquieto e às vezes chega a brigar na escola, perdendo a concentração nas aulas, ou torna-se distante, retraído e, assim, o seu aprendizado torna-se difícil, ocasionando muitas vezes a evasão escolar. Diante deste cenário, a escola deve estar preparada para ver além das atitudes desses estudantes, preocupando-se com as causas que levam a esse comportamento, buscando estabelecer um diálogo com esses indivíduos e, principalmente, conhecer as legislações, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), apropriando-se desse instrumento como forma de enfrentamento da violação dos direitos.
A partir desta visão do diálogo torna-se possível encontrar soluções e a escola consegue assentar uma relação com a família e com os alunos, procurando entender o contexto social no qual estão sujeitos. Esta relação escola-família deve existir para que seja conhecido se os direitos básicos à vida humana estão sendo estabelecidos, que de acordo com o Artigo 6º da Constituição Federal correspondem “a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados” (BRASIL, 1988). O cumprimento desses direitos é necessário para que a formação educacional nas escolas atinja bons resultados. 
A evasão escolar é um fenômeno preocupante na politica de educação. Garantir juridicamente o acesso é apenas a primeira etapa do processo. Fatores educacionais e sociais estão imbricados, gerando determinações que afetam a luta pela permanência com sucesso da criança e do adolescente na escola pública. Portanto, esta é uma das demandas do Serviço Social em todos os municípios pesquisados, variando as formas de enfrentamento com intervenções que vão desde visita domiciliar, para identificar os motivos da evasão escolar precedendo uma intervenção junto à criança e à família visando o retorno da criança para a escola, até intervençõesmais amplas. (MARTINS, 2007, p. 174).
Esta concepção traz a compreensão de que o Assistente Social deve trabalhar para que os alunos dentro das escolas sejam incentivados a pensarem sobre a realidade social a qual eles fazem parte e assim eles sintam-se impulsionados a transformá-la, além de acompanhá-los nesse processo empenhando-se em apreender a verdade da realidade dos sujeitos, reconhecendo a dificuldade da mesma, fazendo uso de um olhar complexo. 
2.1.1. AMBIENTE ESCOLAR, FAMILIAR E SOCIAL E SUAS INFLUÊNCIAS 
Desde a antiguidade sabemos a importância que a família tem para com a sociedade. As atividades do Assistente social na área educacional e o interesse do aluno com a escola podem ser observados como ponte para um futuro melhor. Não se deve esquecer a força transformadora da família no processo escolar.
De acordo com Sarti (2004) apud Santos (2012) a família é o alicerce primordial para as crianças e adolescentes, pois tem o papel de instruí-las no mundo e ensinar as noções básicas da vida em sociedade.
A família é importante na fase escolar, porém, não participa do projeto pedagógico educacional, pois este papel é dever do profissional em educação assim como, também é dever da família cumprir com as propostas curriculares.
Dentre os princípios da Política de Assistência Social podemos destacar a matricialidade sócio familiar como medida de resolução nos atendimentos com seguridade dos trabalhos de suporte à família (TEIXEIRA, 2010).
Segundo Campos e David (2010) o apoio da família no trabalho do Serviço Social:
Visa sensibilizar as famílias sobre sua importância e responsabilidade com a educação e formação de seus filhos. São realizados atendimentos individualizados, visitas domiciliares periódicas, reuniões educativas, estudos, orientações, informação e discussões, palestras com temas informativos e atendimento psicológico tudo com o apoio e participação das famílias (CAMPOS e DAVID, 2010, p. 277).
A participação e a acompanhamento familiar garantem ao estudante crescimento e aprendizagem intelectual, assim como ética para crescimento socioeducativo como cidadão. Essa participação familiar garante respeito.
A atuação do Serviço Social tem por finalidade esclarecer todas as formas de discriminação, bem como proporcionar a garantia dos direitos dos cidadãos a fim de obter sua autonomia como denominado em seu projeto ético-político profissional (SILVA, 2008).
2.1.2. O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO
A escola assume uma posição particular na vida das pessoas e desde pequenos aprendemos a sua importância. Esse é o ponto de partida para a socialização e a formação de conhecimento, além de ser peça chave de apoio às famílias na construção do caráter, no fortalecimento de vínculos, valores e princípios morais dos educandos, preparando-os para desempenhar seu papel como cidadão.
O assistente social tem uma missão importante nesse contexto e que em parceria com os educadores são responsáveis pela integração do grupo, troca de saberes, desenvolvimento de senso crítico, formação de cidadania e demais estímulos aos estudantes.
É justamente no ambiente escolar que podemos perceber as diferentes classes sociais e onde podemos encontrar possíveis problemáticas político-sociais. A atuação do Serviço Social na escola é tão importante quanto à presença dos professores em salas de aula. Este profissional pode e deve colaborar com a educação adotando uma prática de inclusão, desenvolvendo atividades de conscientização entre pais e alunos, mostrando para eles qual é a sua história, como trabalhar em grupo e a importância de respeitar as diferenças, por exemplo.
O profissional habilitado no curso de Serviço Social tem a possibilidade de atuar neste cenário educativo promovendo discussões e debates de diversos assuntos e situações do dia a dia, incluindo ainda em suas atividades pais e alunos. Entre suas contribuições, o Conselho Federal de Serviço Social – CFESS - destaca o combate de alguns problemas sociais como:
· Baixo rendimento escolar
· Evasão escolar
· Desinteresse pelo aprendizado
· Problemas com disciplina
· Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar
· Vulnerabilidade às drogas
· Atitudes e comportamentos agressivos e violentos
A atuação do assistente social no campo da educação é compreender e refletir a prática social no cotidiano, sua atuação nos problemas sociais. O projeto de trabalho desse profissional é a operacionalização de políticas sociais enquanto bens e serviços para satisfazer as necessidades básicas da vida classes populares da sociedade diante dos reflexos da questão social presentes na contemporaneidade, traduzidos em expressões das desigualdades sociais. (SILVA, 2014, p. 65).
O Serviço Social na educação contribui com ações que transformam a educação com práticas de formação da cidadania, emancipação do ser social e inclusão social, com oportunidade de orientar alunos e familiares para que se tornem conscientes de empoderamento da sua própria história.
3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL 
Em tempos modernos, as escolas públicas brasileiras ainda são instituições precárias que enfrentam diversos problemas, sejam em questões de baixa remuneração dos professores, como também a falta de uma equipe interdisciplinar, que vise além do ensino voltado aos estudantes, conhecer a realidade vivenciada por eles. Essas instituições enfrentam dificuldades diárias em relação à realidade de famílias que vivem em situações de vida precária na sociedade, por viverem em um sistema desigual e ineficiente, fazendo com que muitas sejam forçadas a estarem em trabalhos inconstantes e com uma carga horária extensa. Essas famílias acabam sobrecarregadas ao ponto de que o estudo seja negligenciado ou se torne a última opção, pois os jovens são inseridos precocemente ao mundo do trabalho para ajudar nas despesas de casa. Esse contexto familiar muitas vezes, provoca a evasão escolar. (PORTES; PORTES; ORLOWSKI, 2001).
A escola, como uma das principais instituições sociais, é desafiada continuamente em apresentar o conhecimento que é trabalhado no contexto educacional com o contexto social do aluno, ou seja, as questões sociais. No entanto é imprescindível que a escola conheça a realidade social dos alunos, encurtando a distância que a separa do âmbito familiar.
A escola é a instituição que busca resgatar os valores sociais do indivíduo, e ela deve ter capacidade de orientar seus alunos para a sociedade, e o Serviço Social inserido na instituição deve auxiliar os alunos a desenvolver senso crítico, de acordo com a realidade vivenciada por cada um, enfatizar o trabalho de inserção do grupo familiar no contexto educacional, com o objetivo de fortalecer os vínculos sociais e familiares de um modo geral. 
É importante enfatizar que, a inserção do Serviço social na educação por si só não resolve conflitos existentes e nem substitui profissionais da educação. Sua participação é útil no sentido interdisciplinar, e serve para contribuir com os demais autores escolares no enfrentamento de questões sociais sobre as quais, geralmente a escola não sabe de que maneira agir e intervir.
É de extrema importância que o profissional do Serviço Social, inserido na escola, saiba trabalhar com programas visando à prevenção e não empregar seu tempo unicamente com o fervor dos problemas sociais. Na escola, o assistente social deve ser o profissional que precisa se preocupar em promover o encontro da educação com a realidade social do aluno, da família e da comunidade, a qual ele esteja inserido.
De acordo com Mioto (2004) os assistentes sociais desenvolvem ações específicas para cada particularidade dos casos familiares como ações socioeducativas, sócio terapêutico, ações periciais, sócio assistenciais, ações de recolhimento e apoio sócio institucional. Sendo que todas essas ações partem de serviços com o propósito de atender os problemas familiares.
Moreira (2009) enfatiza que:
Frente à atualidade de situações problemáticas, deve-se num primeiro momento atender às necessidades emergenciaisdas famílias, e em outro, planejar ações conjuntas que enfatizam aspectos preventivos, educativos e redistributivos visando à superação da situação de vulnerabilidade social que atinge as famílias (MOREIRA, 2009, p. 179).
De acordo com Areque e Souza (2009) é importante destacarmos que o Serviço Social na educação tem um papel de extrema relevância, uma vez que intervém em ações práticas relacionadas com diagnósticos sociais, oferecendo alternativas aos problemas vivenciados pelo educando e sua família, o que colabora para o sucesso educacional e social.
4. JUSTIFICATIVA 
O Bairro da Juventude Dos Padres Rogacionistas de Criciúma atualmente está com sua sede localizada na Rua Cônego Anibal Maria de Francia, nº 1483, bairro Pinheirinho, Criciúma, SC, com suas portas abertas, das 6h30min às 18h30min, para alunos e familiares e público em geral. Sua demanda está relacionada à E.M.E.F. Pe. Paulo Petruzzellis onde atende crianças e adolescentes realizando seu acompanhamento com uma educação de muita qualidade, que para o Bairro da Juventude, é primordial. Em uma luta diária, a instituição oferece Educação Infantil, Ensino Fundamental, laboratórios educativos, oficinas culturais e esportivas, educação profissional e serviços de apoio. Ao longo de sua história, o Bairro da Juventude sempre procurou traçar caminhos inovadores. Oferece para a comunidade Sul Catarinense uma política voltada à responsabilidade social e pautada pela defesa, proteção e promoção dos direitos da criança e do adolescente, o que os motiva a buscar a qualidade no ensino, visando sempre servir como modelo nacional.
A família precisa ser e estar inserida no processo de formação social junto à escola a qual assume uma posição diferenciada na vida das pessoas e desde pequenos aprendemos a sua importância. Esse é o ponto de partida para a socialização e a formação de conhecimento, além de ser peça chave de apoio às famílias na construção do caráter, valores e princípios morais do indivíduo, preparando-o para desempenhar seu papel como cidadão.
A origem do problema de aprendizagem não se encontra na estrutura individual. O sintoma se ancora em uma rede particular de vínculos familiares, que se entrecruzam com uma também particular estrutura individual. A criança suporta a dificuldade, porém, necessária e dialética, os outros dão o sentido (FERNANDEZ, 1991, p. 30-31).
O convívio familiar e suas relações são muito importantes para o desenvolvimento e aprendizagem da criança e do adolescente, principalmente no que diz respeito à formação moral e social do indivíduo.
5. OBJETIVO DA PESQUISA 
5.1. Objetivo Geral 
· Proporcionar a matricialidade sociofamiliar trabalhando o fortalecimento de vínculos familiares conscientizando e orientando sobre a importância da influência social na escola.
5.2. Objetivos Específicos
· Conscientizar a família dos alunos do Bairro da Juventude acerca dos direitos e deveres da família e da escola na formação do cidadão.
· Promover o estreitamento de vínculos com a família, escola e sociedade.
· Conscientizar a importância do Assistente Social nas escolas.
6. METODOLOGIA DA PESQUISA 
Este trabalho se trata de uma pesquisa bibliográfica que consiste em uma revisão geral da literatura científica a respeito da influência social na escola. Neste sentido, buscou-se nas bases de dados disponíveis em língua portuguesa, tais como SciElo, Google Acadêmico, entre outros; usando como palavras chave de pesquisa: Ambiente escolar, influência, família e sociedade.
A busca de artigos foi realizada por meio de acesso eletrônico as bases de dados pelo portal do Ministério da Educação e Secretaria Municipal de Educação do Município de Criciúma (SC) e além desses, somou-se a pesquisa de publicações inerentes ao assunto, de naturezas diversas, tais como artigos de jornais e revistas na área da Educação.
A metodologia determina de que forma uma pesquisa será realizada. É a descrição das etapas de investigação articulando conteúdos teóricos para fundamentar a produção textual. A escolha metodológica corresponde à necessidade e conhecimento do objeto definindo o método, os procedimentos e as estratégias (MINAYO, 2013).
A expressão geral de busca utilizando os descritores combinados foi: “Ambiente escolar, familiar e social e suas influências”. O referencial bibliográfico deste estudo foi realizado a partir da escolha de literaturas, procura explicar o problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas existentes sobre o tema. Este processo de busca, análise e descrição de um corpo do conhecimento ajudam na busca da resposta de nossa pergunta específica. 
REFERENCIAS 
AMARO, Sarita. Serviço Social na Educação: bases para o trabalho profissional. Florianópolis: Editora UFSC, 2012.
PIANA, Maria Cristina. A construção do perfil do assistente social no cenário educacional. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
CFESS. Código de ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação 
da profissão. - 9. ed. rev. e atual. - [Brasília]: Conselho Federal de Serviço Social, 
[2011]. 
MONTEIRO, Aída. Crianças e Adolescentes com Direitos Ameaçados e Violados e a Escola. Disponível em: http://ecanaescola.fundacaotelefonica.com/cursos/3/atividades/67 Acesso em: 18 de maio de 2020
BRASIL, Constituição Federal, Brasília – Distrito Federal, 1988.
MARTINS, E.B.C. Educação e Serviço Social: Elo para a construção da 
cidadania. 267 f. Tese (Doutorado em Serviço Social). PUC. São Paulo. 2007.
SANTOS, N. S. dos. Serviço Social e educação: contribuições do assistente social na escola. Vivências, Erechim, v. 8, n. 15
TEIXEIRA, S. M. Trabalho social com famílias na política de assistência social: elementos para sua reconstrução em bases críticas. Revista Serviço Social, Londrina.
CAMPOS, L. D. S.; DAVID, C. M. O profissional de serviço social no ambiente escolar, uma vivência prática. Serviço Social & Realidade, Franca, v. 19, n. 1, 2010
SILVA, M.Ozanira – O Serviço Social e o popular resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura _ Cortez Editora _ 2008.
SILVA, M. M. J. (org.). [et.al]. Serviço Social na Educação: teoria e prática. Ed. Papel Social. 2ª ed. 2014. Campinas.
PORTES, L. F.; PORTES, M. F.; ORLOWSKI, R. Serviço social, educação e família: possibilidades, desafios e mediações no cotidiano. Olhar de Professor, Ponta Grossa, v. 4, n. 1, 2001.
MIOTO, R. C. T. Trabalho com famílias: um desafio para os assistentes sociais. Revista Virtual Textos & Contextos, n. 3, ano III, 2004
MOREIRA, A. C. Serviço social na educação: possibilidades e limites de intervenção profissional junto à família. Emancipação, Ponta Grossa, PR, v. 9, n, 2, 2009.
AREQUE, I. C. SOUZA, J. A. N. O serviço social no enfrentamento da evasão escolar através do centro municipal de atendimento sócio -psicopedagógico ao educando – CEMASP. Revista de Ciências Humanas e Sociais da FSDB, 2009.
FERNANDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordada psicopedagogia. Clínica da criança e sua família. Porto alegre: Artes Médicas, 1990.
MINAYO, M.; GOMES, S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 33ª. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em serviço social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
		
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
MANUELA FRANCISCONI LOPES
(SES0455) 
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PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:
INFLUÊNCIA SOCIAL NA ESCOLA 
Criciúma/SC
2020
� HYPERLINK "http://www.grupouniasselvi.com.br/pt_br/inde" \o "\"Grupo UNIASSELVI\" ���
13
_1350883678.doc
_1156253328.bin

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