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Menores voltam a aterrorizar praia 
 
Depois das cenas filmadas por uma equipe de reportagem, onde menores foram flagrados 
furtando os pertences dos banhistas, a secretaria de segurança pública voltou a afirmar que 
manterá as abordagens aos ônibus que passam por comunidades com destino às praias da 
zona sul da cidade. As imagens que tomaram grandes proporções sendo repetidas inúmeras 
vezes nos jornais e telejornais dividiram opiniões. O secretário ressaltou que a polícia militar 
continuará realizando rondas ostensivas em toda a orla visando coibir os assaltos. 
 
O correto é “nas quais” em lugar de “onde”, já que “cenas filmadas” não é um local. 
“Secretaria de Segurança Pública”, “Zona Sul” e “Polícia Militar”, substantivos próprios, são 
todos com iniciais maiúsculas. 
O secretário não tem nome? 
 
Na última semana a justiça proibiu esse tipo de abordagem depois do dia em que mais de 150 
adolescentes foram abordados quando o ônibus em que estavam seguia com destino à praia 
da zona sul da cidade. O fato ocorreu no dia 24 de agosto e depois da decisão, a polícia ficou 
proibida de realizar tais blitz. Em uma coletiva, o governador do RJ ressaltou que mesmo com 
a decisão da justiça as blitz continuarão visando a segurança dos cariocas e turistas. 
 
Jornalismo é precisão! Ou você determina qual é a praia da Zona Sul para onde os menores se 
deslocavam, ou substitui “à praia” por “às praias”. 
“Zona Sul” é com iniciais maiúsculas. 
Falta vírgula entre “agosto” e “e”. 
Não há vírgula entre “decisão” e “a polícia”. 
O plural de “blitz” (termo alemão no singular) é “blitze”, assim mesmo, sem S: “realizar tais 
blitze”, “as blitze continuarão” – porém, como a aula sobre estrangeirismos ainda será 
ministrada, não vou tirar ponto por isso. 
O governador do RJ não tem nome? 
Falta vírgula entre “continuarão” e “visando”. 
 
 
Câmara do Rio tenta proibir o Uber 
 
A Câmara Municipal do Rio vota nesta quarta (23) o projeto de lei que irá proibir definitivamente 
a circulação dos carros que prestam serviços ao Uber em toda cidade. Se o texto for aprovado, 
caberá ao prefeito do Rio vetar ou sancionar a lei. Se a proibição passar a valer, as autoridades 
poderão apreender os veículos que vão passar a estar irregulares e serão vistos como 
transportes piratas. 
 
Falta um “a” entre “toda” e “cidade”. Veja a diferença: toda cidade = todas as cidades, qualquer 
cidade; toda a cidade = a cidade toda. 
O prefeito do Rio não tem nome? 
 
O projeto que está em discussão, é diferente do que já foi aprovado em agosto. O texto dava 
total ênfase à profissão do taxista e que só poderiam circular ou oferecer o tipo de serviço os 
veículos autorizados pela prefeitura. E isso tornaria o Uber ou qualquer empresa semelhante, 
um meio de transporte pirata tornando proibida sua atividade na cidade. 
 
Não há vírgula entre “discussão” e “é” – nunca há vírgula entre sujeito e o predicado iniciado 
por verbo. 
Também não há vírgula entre “semelhante” e “meio”. 
Falta vírgula após “pirata”. 
Para evitar o “tornaria / tornando” na última frase, o “tornaria o Uber” poderia ser substituído por 
“faria do Uber”. 
 
 
Presidente reconhece que 
perdeu controle da nação 
 
Como havia mencionado em sala, os textos produzidos devem basear-se em fatos – fazemos 
redação jornalística, não literária. Em pesquisa no Google, não achei qualquer menção ao fato 
citado no título acima. O Aécio Neves disse que a Dilma perdeu o controle, o Reinaldo Azevedo 
também, opinião de muitos outros políticos e analistas. Mas a presidente ainda não reconheceu 
a perda de controle da nação, o que torna seu título uma frase ficcional, assim como o subtítulo 
a seguir. 
 
Dilma reconhece que o Brasil está sem controle 
 
O subtítulo não pode repetir termos do título! Sua função é complementar, e não repetir, as 
informações do título. 
 
A presidente concedeu uma entrevista nesta quarta para tentar pôr um freio na barafunda que 
ela própria criou. Com o objetivo de provocar alarde e de emparedar o Legislativo, mandou um 
Orçamento com um rombo de R$ 30,5 bilhões. Achou que isso assustaria os mercados, geraria 
uma comoção, e os parlamentares correriam imediatamente para socorrê-la. As duas primeiras 
coisas aconteceram; a terceira não! 
 
A presidente não tem nome? Não importa se Dilma é mencionada no subtítulo: é do lide que as 
informações do título e do subtítulo são tiradas, e não o contrário. 
O parágrafo acima foi integralmente copiado de 
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-perde-o-controle-do-governo-a-linha-de-
raciocinio-o-bonde/, tornando inválida sua pontuação para esta prova. 
 
Não foi produzido 2º parágrafo da 2ª questão. 
 
 
Resumo (dos 9 pontos em análise): 
Pontos perdidos em títulos ausentes ou fora de padrão: 0,5. 
Pontos perdidos em subtítulo ausente ou fora de padrão: 0,5. 
Pontos perdidos em parágrafos fora do padrão: nenhum. 
Pontos perdidos por cópia: 1,0. 
Pontos perdidos por erros gramaticais: 0,6. 
Pontos perdidos por erros de pontuação: 0,6. 
Pontos perdidos por desobediência a normas jornalísticas: 0,6. 
Nota final: 5,2. 
 
AJ Chaves 
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-perde-o-controle-do-governo-a-linha-de-raciocinio-o-bonde/
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-perde-o-controle-do-governo-a-linha-de-raciocinio-o-bonde/

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