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falencia e recuperacao judicial

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1. Quais as fases da recuperação judicial? Explique A Lei 11.101/05 traz de maneira bem 
delimitada três fases do processo de recuperação judicial. São elas: postulatória, deliberativa e 
executória *Postulatória, é assim definida por representar a fase em que o benefício da 
recuperação judicial é requerido. O artigo 51 elenca uma série de documentos necessários para 
a petição inicial de recuperação judicial e, por tal motivo, marca o início da primeira fase do 
processo em comento. *Deliberativa, esta é marcada pela discussão e aprovação do plano de 
reorganização. Vale pontuar que esta inicia-se apenas após a verificação do crédito, que tem 
procedimento descrito nos artigos 7º a 20 da mesma lei. Passados 60 dias da publicação da 
decisão que defere a recuperação judicial, o devedor deve apresentar o referido plano, sendo, 
portanto, o artigo 53 o que marca o início desta fase. *Executória, o juiz irá proferir a sentença 
que decreta encerrada a recuperação, bem como enumera as últimas providências a serem 
tomadas, é o que diz o artigo 63 da Lei 11.101/05 2. O devedor que exerce atividades 
empresariais por menos de dois anos é impedido de requerer a recuperação judicial? Explique 
Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça 
regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, 
cumulativamente. Se sua empresa tem menos de dois anos e preferível que falirias. 3. Quais os 
impedimentos ao devedor para requerer a recuperação judicial? Ser falido, exercer a atividade 
em menos de dois anos. Artigo 48 4. Quais os créditos sujeitos a recuperação judicial? Artigo 49 
rt. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda 
que não vencidos. § 1º Os credores do devedor em recuperação judicial conservam seus direitos 
e privilégios contra os coobrigados, fiadores e obrigados de regresso. § 2º As obrigações 
anteriores à recuperação judicial observarão as condições originalmente contratadas ou 
definidas em lei, inclusive no que diz respeito aos encargos, salvo se de modo diverso ficar 
estabelecido no plano de recuperação judicial. § 3º Tratando-se de credor titular da posição de 
proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou 
promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de 
irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário 
em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da 
recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições 
contratuais, observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de 
suspensão a que se refere o § 4º do art. 6º desta Lei, a venda ou a retirada do estabelecimento 
do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividade empresarial. § 4º Não se sujeitará aos 
efeitos da recuperação judicial a importância a que se refere o inciso II do art. 86 desta Lei. § 5º 
Tratando-se de crédito garantido por penhor sobre títulos de crédito, direitos creditórios, 
aplicações financeiras ou valores mobiliários, poderão ser substituídas ou renovadas as 
garantias liquidadas ou vencidas durante a recuperação judicial e, enquanto não renovadas ou 
substituídas, o valor eventualmente recebido em pagamento das garantias permanecerá em 
conta vinculada durante o período de suspensão de que trata o § 4º do art. 6º desta Lei 5. Quais 
os créditos que não se sujeitam a recuperação judicial? Não se aplica a recuperação extrajudicial 
aos titulares de créditos de natureza tributária, derivados da legislação do trabalho ou 
decorrentes de acidente de trabalho, assim como os créditos em relação aos titulares da posição 
de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário 
ou promitente vendedor de imóvel, e provenientes de restituição. 6. O que acontece se o 
devedor não apresenta o plano de recuperação judicial no prazo legal? Apresentação do plano 
de recuperação judicial. O prazo para apresentação do plano de recuperação é de sessenta dias, 
a contar da decisão que determina o processamento da recuperação judicial (art. 53 da Lei 
11.101/2005), sob pena de decretação da falência. 7. O que acontece se a assembleia geral de 
credores rejeitar o plano de recuperação judicial? Artigo 52 § 4º O devedor não poderá desistir 
do pedido de recuperação judicial após o deferimento de seu processamento, salvo se obtiver 
aprovação da desistência na assembléia-geral de credores. Art. 56. Havendo objeção de 
qualquer credor ao plano de recuperação judicial, o juiz convocará a assembléia-geral de 
credores para deliberar sobre o plano de recuperação. 8. A recuperação judicial pode ser 
concedida a devedor que tenha tributos pendentes? Explique Sim, os débitos devem estar 
parcelados Seção IV Art. 57. Após a juntada aos autos do plano aprovado pela assembleia-geral 
de credores ou decorrido o prazo previsto no art. 55 desta Lei sem objeção de credores, o 
devedor apresentará certidões negativas de débitos tributários nos termos dos arts. 151, 205, 
206 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.

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