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Severiano Mário Porto Aluna: Mylena Gonçalves Mercês Matrícula: 18109276 Severiano Mario Porto Nascido em Uberlândia em 1930, aos cinco anos de idade Severiano muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Em 1954 forma-se pela Faculdade Nacional de Arquitetura – FNA, da Universidade do Brasil. Viaja a turismo para Manaus em 1963. Dois anos depois é convidado pelo governador do Estado do Amazonas a realizar a reforma do palácio do governo, 1965, e o projeto da Assembleia Legislativa do Estado, 1965. No período em que permanece em Manaus para o desenvolvimento desses projetos, que não se concretizam, Severiano Porto recebe outras encomendas e então muda-se para a cidade, em 1966. Ficou conhecido como “arquiteto da floresta” ou “arquiteto da Amazônia” ele foi responsável por conceber um modelo único de arquitetura amazônica, que mescla técnicas locais com estratégias que atentam ao clima e à economia de meios. • Biografia/ formação Severiano Mário Porto • Contexto Histórico • Ideias Principais Sempre atento aos fatores geográficos da região e à maneira como o povo se adapta ao lugar, Porto adota em seus projetos materiais que acumulam pouca energia solar, dispositivos técnicos para o melhor desempenho térmico da construção. Como coberturas com amplos beirais, circulações externas, varandas, venezianas e elementos vazados de todos os tipos que minimizam o excesso de luminosidade e protegem o edifício do calor e das chuvas frequentes, principais problemas a serem enfrentados por qualquer construção na região. Esse elementos estão presentes na maioria de seus projetos, variando conforme as especificidades de cada encomenda. Pertencente ao grupo de "arquitetos peregrinos, nômades e migrantes", que a partir dos anos 1950 deixam os grandes centros do país, sobretudo o Rio de Janeiro, em busca de novas oportunidades de trabalho. Porto se destaca no cenário arquitetônico nacional pela obra construída no Amazonas desde os anos 1960, sendo cultuado desde 1980 como um arquiteto regionalista • Correntes Teóricas A obra de Severiano é referida como inaugural e manifestação de uma ideia de regionalismo brasileiro. Essa ideia de uma análise feita a partir de parâmetros modernistas – tanto a que procure “negar” qualidades, como no que reputa as maiores qualidades ao modernismo no Brasil. É a partir da “aplicação ou não” deste que toma sua obra como “regionalista”: moderna ou “pós-moderna". Porque sua obra seria distinta, mas ao mesmo tempo contemporânea, do que se julga a partir dessa análise mais comum, ser quase obrigatório, ponto comum a todos: a tradição nacional- modernista da arquitetura brasileira de excelência. Severiano Mario Porto Construído em 1984, o edifício abrigou a equipe técnica responsável por minimizar os impactos ambientais causados pela construção da barragem . Possui uma excepcional cobertura em madeira, que demonstra o domínio de Porto com esta técnica construtiva e marca o volume da obra. Sua estrutura é composta por pilares de secção circular, apoiados sobre fundações de concreto que sustentam um conjunto de treliças de madeira com soluções de apoio e distribuição de cargas, apoiado nas treliças o telhado, cuja de solução foi tomada das construções vernaculares amazônicas. Porto projetou telhas feitas de madeira. Sob este telhado os diverso ambientes do conjunto se distribuem, e suas paredes, feitas de alvenaria convencional, não tocam no teto. Esta solução, aliada ao formato cônico da coberturas, facilita a saída do ar quente por convexão, através de lanternins no alto da estrutura. O conjunto de Balbina é uma das grandes obras da arquitetura brasileira do final do século XX. Sua atualidade está na capacidade se oferecer espaços integrados ao lugar e seus contextos social, econômico, cultural e ambiental. A Amazônia possui características peculiares que são exploradas e qualificadas pela arquitetura de Severiano. A diversidade revelada pelo conjunto de sua obra e a capacidade de enfrentar diversos programas e sistemas construtivos com a mesma desenvoltura comprovam não só a versatilidade desse arquiteto, a importância de sua experiência em obras como também o fato de que "normas estéticas, doutrinas, conceitos ou filiação a escolas e tendências, nunca foram a sua preocupação" • Centro de Proteção Ambiental de Balbina-AM Severiano Mário Porto
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