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Ciclo da marcha

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Horus Faculdades – Campus de São Miguel do Oeste 
Curso: Educação Física – Bacharelado 
Disciplina: Biomecânica. 
Professora: Juliana Villa 
Acadêmicos: Ariel Winícius Marconatto 
 
 
CICLOS DA MARCHA HUMANA 
O ciclo da marcha é dividido em dois períodos, o de apoio (quando o pé está em 
contato com o solo) e o de balanço (quando o pé não está em contato com o solo). Um 
ciclo da marcha completo é dividido em 60% em apoio e 40% em balanço. 
O ciclo completo da marcha é identificado pelo termo “passada”. Já o “passo” 
refere-se ao intervalo entre os dois membros, ou seja, existe dois passos em cada passada. 
O ciclo da marcha é dividido em 8 fases: 
 1º FASE: CONTATO INICIAL 
 INTERVALO: 0 a 2% do ciclo da marcha. 
Contato com a superfície pelo calcanhar. 
 ARTICULAÇÕES: Para iniciar o rolamento do calcanhar, o tornozelo está 
neutro, joelhos estendidos e quadril fletido. 
 ATIVAÇÃO MUSCULAR: Tornozelo é estabilizado pelo tibial anterior e 
extensores longos dos dedos. Extensão do joelho é passiva. No quadril os grupos 
extensores estão ativos para restringir o torque flexor presente (antecipatório). 
 
2º FASE: RESPOSTA À CARGA 
 INTERVALO: 0 a 10% do ciclo da marcha. 
Fase de maior atividade muscular (três planos de movimento), o peso do corpo é 
transferido sobre o membro. 
 ARTICULAÇÕES: Plantiflexão de tornozelo e o joelho é fletido para absorção 
do choque. 
 ATIVAÇÃO MUSCULAR: Tibial anterior e extensores longos dos dedos 
contraem de forma excêntrica. Flexão de joelho acontece pela inércia da coxa, 
avanço anterior da tíbia, com uma pequena ação dos Ísquiostibiais. Glúteo médio 
entra em ação inibindo a queda da pelve contralateral. 
 
3º FASE: APOIO MÉDIO 
 INTERVALO: 10 a 30% do ciclo da marcha. 
 ARTICULAÇÕES: Dorsiflexão pelo rolamento da tíbia, extensão de joelho 
(aumentar a estabilidade no suporte de peso) e estabilidade do quadril no plano 
frontal. 
 ATIVAÇÃO MUSCULAR: Tríceps Sural restringe a velocidade do avanço da 
tíbia. Quadríceps contribui na extensão de joelho (vastos puxam o fêmur para 
frente auxiliando na extensão do quadril, já que ainda há pouca ação dos 
extensores em si). 
 
4º FASE: APOIO TERMINAL 
 INTERVALO: 30 a 50% do ciclo da marcha. 
 MOVIMENTO: Elevação do calcanhar e queda livre do corpo Principal 
componente da progressão). 
 ATIVAÇÃO MUSCULAR: Tríceps Sural estabilizam a tíbia em relação ao 
tornozelo, Tensão do Gastrocnêmio destrava o joelho estendido e inicia a flexão. 
 
5º FASE: PRÉ BALANÇO 
 INTERVALO: 50 a 60% do ciclo da marcha. 
 MOVIMENTOS: Aumento da flexão plantar, maior flexão do joelho e perda da 
extensão do quadril. 
 ATIVAÇÃO MUSCULAR: Limitada, atividade do Tríceps Sural diminui a 
intensidade. O avanço da coxa devido à ação flexora do adutor longo. 
 
6º FASE: BALANÇO INICIAL 
 INTERVALO: 60 a 73% do ciclo da marcha. 
 MOVIMENTO: Flexão do quadril e joelho e redução da flexão plantar. 
 ATIVAÇÃO MUSCULAR: Ilíaco, Bíceps femoral, Tibial anterior e extensores 
longos dos dedos. 
 
7º FASE: BALANÇO MÉDIO 
 INTERVALO: 70 a 85% do ciclo da marcha. 
 MOVIMENTOS: Flexão do quadril, extensão passiva do joelho e dorsiflexão. 
 ATIVAÇÃO MUSCULAR: Pré Tibiais e Ilíaco. 
 
8º FASE: RESPOSTA À CARGA 
 INTERVALO: 85 a 100% do ciclo da marcha. 
 MOVIMENTOS: Avanço do membro ocorre com a desaceleração do quadril e 
joelho, extensão do joelho (aceitação de peso) e dorsiflexão (neutro). 
 ATIVAÇÃO MUSCULAR: Ísquiotibiais (vigorosa para restringir a flexão de 
quadril e evitar hiperextensão do joelho), vastos e pré tibiais. 
 
ARTIGOS: 
LÚCIA CORRÊA, Ana; PEREIRA, João Santos. Correlação entre a redução dos arcos plantares 
e as alterações da marcha, equilíbrio e postura em escolares. Revista Brasileira de Ciência e 
Movimento, v. 13, n. 4, p. 47-54, 2008. 
 
LOPES, Daniela Vincci. A influência da ataxia cerebelar progressiva na marcha 
humana. Fisioterapia Brasil, v. 9, n. 6, p. 427-431, 2017.

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