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Mediação Extrajudicial de Conflitos

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Prévia do material em texto

Mediação Extrajudicial 
de Conflitos
Profa. Marcela 
Fernanda
A contribuição de Christopher Moore
Administração e Resolução de Conflitos
Tomada de decisão 
particular pelas próprias 
partes
Tomada de 
decisão 
extra-judicial 
por terceiro
Tomada de 
decisão 
judicial
por terceiro
Tomada de 
decisão 
coercitiva 
pela própria 
parte
Evitação Negociação Mediação
Conciliação
Decisão 
Admin.
Arbitragem
Decisão 
Judicial
Ação
direta
não-
violenta
Violência
Coerção aumentada e probabilidade
de um resultado distributivo (ganha-perde)
Processos de Resolução de Disputas
Evitação 
do 
Conflito
Negociação ConciliaçãoMediação
Audiência 
de
Concilia-ção
Adjudicação
AUTOCOMPOSIÇÃO DIRETA
“
Negociação éuma interação na qualas pessoasbuscam satisfazer 
suas necessidades ou atingir seus objetivos por meio de acordos 
comoutras pessoas quetambém buscam asatisfação desuas
necessidades.”
Processos de Resolução de Disputas
Evitação 
do 
Conflito
Conciliação
Audiência 
de 
Conciliação
Adjudicação
AUTOCOMPOSIÇÃO INDIRETA
Uma negociação assistida ou facilitada porum terceiroimparcial.
Negociação Mediação
Processos de Resolução de Disputas
Evitação 
do 
Conflito
Conciliação Mediação
Audiência
de 
Conciliação
Adjudicação
AUTOCOMPOSIÇÃO INDIRETA
Um processo autocompositivo segundo o qual as partes em
disputa são auxiliadas por uma terceira parte, neutra ao conflito,
ou um painel de pessoas sem interesses na causa, para auxiliá-las
a chegar a umacomposição.
Negociação
Diferenças entre...
Mediação
Conciliação
Arbitragem
As contribuições de Leonard Riskin
Pressupostos para classificação de métodos 
autocompositivos indiretos
Sistema proposto por Leonard Riskin
Mediações com base em duas características representadas
2 eixos cartesianos:
1o. Eixo - metas da mediação
Mede o âmbito do problema que a mediação
procura resolver.
2o. Eixo - atividades do mediador
Mede as estratégias e técnicas utilizadas pelo 
mediador.
Pressupostos para classificação de métodos 
autocompositivos indiretos
O Eixo de Definição do Problema
R
E
S
T
R
I
T
A
A
M
P
O
I.
Objeto
Litigioso
II.
Interesses
Comerciais
III.
Interesses Pessoais/
Profissionais/Relacionais
IV.
Interesses
ComunitáriosL
Principal
meta:
fixar o objeto 
sob litígio.
Principal meta:
satisfazer 
interesses 
da atividade 
comercial.
Principal meta:
dar aos participantes uma 
oportunidade de aprender 
ou de mudar, enquanto 
focalizam nos aspectos 
pessoais e de interesse.
Principal meta:
foco no interesse de 
comunidades e entidades 
que não são partes 
diretas da disputa.
Pressupostos para classificação de métodos 
autocompositivos indiretos
Eixo das metas do mediador
Controle dos
resultados
Papel do Mediador 
AVALIADOR
FACILITADOR
Papel do Mediador
As partes necessitam 
de orientação para 
chegarem a um 
acordo
Condutas que facilitam a 
negociação das partes.
As partes 
necessitam de 
esclarecimentos 
para que elas 
próprias, através de 
uma boa 
comunicação, 
cheguem ao acordo
Papel do Mediador 
AVALIADOR
FACILITADOR
Papel do Mediador
RESTRITA
Definição do
Problema
AMPLA
AVALIADOR
RESTRITO
AVALIADOR
AMPLO
AMPLORESTRITO
Estimular/pressionar o acordo baseado em posições.
Prever consequências.
Avaliar as 
partes.
Definição do 
Problema
Estimular/pressionar acordos baseados em 
interesses
Promover a conscientização sobre os 
interesses.
Auxiliar a avaliação de propostas
.baseadas em posições..
Perguntar às partes sobreas 
consequências do
não acordo.
FACILITADORFACILITADOR.
Auxiliar as partes a desenvolver 
e trocar propostas amplas 
baseadas em interesses.
Auxiliar as partes a entender os 
interesses.
CONCILIAÇÃO CONCILIAÇÃO
Mediação Mediação
As contribuições de John Nash
Teoria dos Jogos
A Teoria dos Jogos é definida como o ramo da matemática
aplicada e da economia que estuda situações estratégicas em
que os participantes se engajam em um processo de análise de
decisões baseando suas condutas na expectativa de
comportamento dos outros.
• Estudos Conceituais sobre Mediação
• O que vem a ser a mediação deconflitos?
Um processo autocompositivo segundo
o qual as partes em disputa são
auxiliadas por uma terceira parte,
neutra ao conflito, ou um painel de
pessoas sem interesses na causa, para
auxiliá-las a chegar a uma composição
(Gomma, 2012).
• Para Kressel y Pruitt (1985) a mediação 
apresentaria a seguinte compreensão:
• "A intervenção de uma terceira parte neutra para
ajuda a dois ou mais disputantes a chegarem a
um acordo durante uma negociação. O terceiro
mediador é aquele que tem capacidade para
intervir, recomendar e fazer sugestões, mas
nunca impor soluções ou decisões mediação
vinculantes."
• Carrasco (2005) aponta que:
• “A mediação é um fenômeno econômico que
surgiu como
necessidades
resultado da evolução das 
sociais, articulada como
resolução alternativa de litígios."
• García-Juesas et al (2009):
• “O marco da mediação é pretender
desenvolver um procedimento que garanta a
segurança e equidade na participação, de
maneira que proporcione uma nova
oportunidade para resolver os problemas que
dificultem o êxito doacordo.”
Princípios Aplicados àMediação
✓Tempo e Custo
✓ Controle
✓ Confidencialidade
✓ Satisfatoriedade
✓ Voluntariedade
✓ Perenidade
✓ Caráter oficial
✓ Empoderamento
✓ Manutenção das relações
Modelos de Mediação quanto ao 
conteúdo
• Inspirado na negociação bilateral desenvolvida por Fischer, Ury e Patton 
(1994) Diez et al (2006)
• Este modelo procura valorizar a causa do conflito que seria considerada 
linear. Desta forma, é conveniente eliminar a noção de culpa para encarar 
soluções de futuro.
Modelo Linear ou 
de Harvard
• Para este modelo o trabalho do mediador deve estar orientado paraa
promoção da comunicação e relação interpessoal entre aspartes.
• Aqui o objetivo da mediação não é o acordo em si, mas o desenvolvimento 
do potencial de mudanças das pessoas envolvidas no conflito.
Modelo 
Transformativo de 
Bush e Folger
• Neste modelo de mediação o trabalho está focado nas narrações das
partes.
• O pressuposto é que para alcançar um acordo as pessoas precisam 
transformar as histórias conflitivas quando chegam àmediação.
Modelo Narrativo 
de SaraCoob
Modelos de Mediação quanto ao 
ambiente
• Desenvolvida pelo Estado 
através dos seusagentes.
Mediação
Pública
• Desenvolvida pelos 
particulares, individualmente 
ou em grupo.
Mediação 
Privada
Questionamentos...
Qual o modelo de mediaçãoadotado 
no Brasil?
Que vantagens poderiam ser observadas 
na mediação brasileira?
Partes 
Representantes legais
Mediadores
Magistrado
Agentes da Mediação
Omediador
• Aspectosconceituais
• Trata-se de terceiro à relação conflituosa que,
mediante 
legitimidade
formação específica, adquire 
para atuar mediando a
comunicação entre os sujeitos do conflito,
proporcionando aos mesmos a possibilidade
de que eles próprios encontrem uma ou várias
soluções viáveis para o conflito.
Características do Mediador
O mediador deve ser umpsicólogo?
O mediador deve ser um operador do 
direito?
O mediador deve ser um estudioso das 
relações familiares?
• Segundo Vallejo (2010) podem ser apontadascomo 
características do mediador:
• Capacidade de escuta ativa;
• Comunicação;
• Prudência;
• Equidade;
• Observação;
• Capacidade de ver além do que é evidente;
• Visão de futuro;
• Ética;
• Imparcialidade.
• Classificações sobre o perfil do
mediador
Classificação de Riskin
•Postura 
avaliativa
•Postura 
facilitadora
Mediador 
Avaliador
Mediador 
Facilitador
Qual o perfil do mediador noBrasil?
Para responder a esta pergunta algumas 
considerações são necessárias...
• Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiçaexpõe:
• CÓDIGO DE ÉTICA DE CONCILIADORES E MEDIADORESJUDICIAIS
• ........................................................................................................• Dos princípios e garantias da conciliação e mediaçãojudiciais
• Art. 1º - São princípios fundamentais que regem a atuação de
conciliadores e mediadores judiciais: confidencialidade, decisão
informada, competência, imparcialidade, independência e autonomia,
respeitoà ordem pública e àsleisvigentes,empoderamentoevalidação.
• Das regras que regem o procedimento de conciliação/mediação
• Art. 2º As regras que regem o procedimento da conciliação/mediação são 
normas de conduta a serem observadas pelos conciliadores/mediadores para o 
bom desenvolvimento daquele, permitindo que haja o engajamento dos 
envolvidos, com vistas à sua pacificação e ao comprometimento com eventual 
acordo obtido, sendo elas:
• .................................................................
• II - Autonomia da vontade - dever de respeitar os diferentes pontos de vista dos 
envolvidos, assegurando-lhes que cheguem a uma decisão voluntária e não 
coercitiva, com liberdade para tomar as próprias decisões durante ou ao final do 
processo e de interrompê-lo a qualquer momento;
• III - Ausência de obrigação de resultado - dever de não forçar um acordo e de não
tomar decisões pelos envolvidos, podendo, quando muito, no caso da conciliação,
criar opções, que podem ou não ser acolhidas por eles;
• .................................................................
A que resposta chegamos?
A mediação como uma política 
pública nacional
• Política pública de tratamento adequadodos 
conflitos de interesses pelo PoderJudiciário.
• Resolução nº 125/2010 doCNJ.
• Uma nova forma de se pensar o “acesso à 
justiça”
Objetivos da Resolução nº 125/2010
• Disseminar a cultura da pacificação social e 
estimular a prestação de serviços 
autocompositivos de qualidade.
• Incentivar os tribunais a se organizarem e 
planejarem programas amplos de 
autocomposição.
• Reafirmar a função de agente apoiador da 
implantação de políticas públicas do CNJ.
NOÇÕES PRELIMINARES
>> Resolução Apropriada de Disputas (ou RADs)  métodos capazes de
solucionar conflitos  opções para se chegar a um consenso, a um
entendimento provisório, à paz ou apenas a um acordo (a depender do
propósito).
RADs  ‘Resolução Alternativa de Disputas’ – métodos alternativos ao
Judiciário.
RADs  Resolução ‘Adequada’ (ou mesmo ‘Amigável’) de Disputas 
escolha consciente de um processo ou método de resolução de conflitos,
entre vários possíveis, considerando o contexto fático da disputa.
Política Pública de Pacificação 
Social dos Conflitos
Sistema público de resolução de conflitos – Poder Judiciário e outros órgãos
de prevenção ou resolução de disputas (DP, MP, Secretarias de Justiça,...)
Possibilidade de vários métodos ou processos distintos  sistema
pluriprocessual (processo judicial, arbitragem, conciliação, mediação, entre
outros).
Busca-se a melhor solução possível para uma disputa  considera o caso
concreto e características cada processo: custo financeiro, celeridade, sigilo,
manutenção de relacionamentos, flexibilidade procedimental, exequibilidade
da solução, custos emocionais na composição da disputa, adimplemento
espontâneo do resultado e recorribilidade.
Multidoor Courthouse (Fórum de Múltiplas Portas - FMP)
 Poder Judiciário como um centro de resolução de disputas,
proporcionando a escolha de diferentes processos  existem vantagens e
desvantagens em cada procedimento que devem ser consideradas em
função das características específicas de cada conflito.
 sistema amplo que forma um “centro de justiça”, organizado pelo Estado
(e apoiado pela iniciativa privada), no qual as partes podem ser direcionadas
ao processo mais adequado a cada disputa.
>> POLÍTICAS PÚBLICAS EM RAD
>> A Resolução 125/2010 do CNJ e seus objetivos
dispõe sobre a conciliação e a mediação  cabe ao Judiciário estabelecer
a política pública de tratamento adequado dos conflitos de interesses
resolvidos no seu âmbito – seja por meios heterocompositivos, seja por
meios autocompositivos.
Os objetivos desta Resolução estão indicados de forma bastante taxativa:
i)disseminar a cultura da pacificação social e estimular a prestação de 
serviços autocompositivos de 38 qualidade (art. 2º);
ii)incentivar os tribunais a se organizarem e planejarem programas amplos 
de autocomposição (art. 4º);
iii)reafirmar a função de agente apoiador da implantação de políticas 
públicas do CNJ (art. 3º).
foco: satisfação do público com serviços de pacificação social.
acesso à Justiça não se confunde com acesso ao Judiciário  não visa
apenas a levar as demandas dos necessitados ao PJ, mas incluir os
jurisdicionados que estão à margem do sistema para que possam ter seus
conflitos resolvidos.
acesso à Justiça  solução efetiva para o conflito por meio de participação
adequada do Estado – resultados, procedimento e sua condução apropriada.
o sistema público de resolução de conflitos se legitima, principalmente, pela
satisfação do jurisdicionado com a condução e com o resultado final de seu
processo.
de vários processos
>> A Resolução 125 e os novos processos
o ordenamento jurídico-processual é composto 
distintos.
 esse espectro de processos (processo judicial, mediação, arbitragem,
– inclusive práticas autocompositivasentre outros 
forma um mecanismo que denominado sistema
negociação direta, 
inominadas) 
pluri-processual.
>> A estrutura da autocomposição no Poder Judiciário
art. 7º da Resolução 125  cria o Núcleo Permanente de Métodos
Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC)  com o objetivo principal
de desenvolver a política judiciária local de RAD.
 Tem por competência, entre outras:
- promover a capacitação de magistrados e servidores em gestão de 
processos autocompositivos, bem como capacitar mediadores e conciliadores
– seja entre o rol de servidores, seja com voluntários externos.
- instalar os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e planejar de forma 
centralizada a implantação dessa política pública no respectivo Tribunal.
Centros Judiciários de Solução de Conflitos e art. 8º  cria os 
Cidadania (“Cejusc”)
 objetivo principal: realizar as sessões de conciliação e mediação do 
Tribunal  (pré-processuais ou demandas já distribuídas).
 é o “corpo autocompositivo” do tribunal.
>> Emenda 2 à Resolução 125
 para adequar a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos
conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário à Lei de Mediação e
ao Código de Processo Civil de 2015
 Cadastro Nacional de Mediadores Judiciais e Conciliadores (CNMJC),
para apoiar tribunais na organização de mediadores e facilitadores.
 O CNMJC apresenta avaliações de satisfação das partes e advogados
com o mediador e indica qual a expectativa de remuneração por parte do
mediador.
 Outra inovação importante introduzida com esta emenda consiste na 
valorização dos Fóruns de Coordenadores de NUPEMECs.
 Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (FONAMEC) da Justiça
Estadual e da Justiça Federal 
aplicabilidade restrita ao respectivo
poderão firmar enunciados de 
segmento da Justiça, que, se
aprovados pela Comissão Permanente de Acesso à Justiça e Cidadania, 
terão força normativa como se integrassem a Res. 125/10.
O Judiciário como efetivo centro de 
harmonização social
• A pergunta deixa de ser...
• E passa a ser...
Como devo sentenciar em tempo hábil?
Como devo abordar esta questão para que os interesses que 
estão sendo pleiteados sejam realizados de forma eficiente, 
com maior satisfação do jurisdicionado e menorprazo?
Processo de Mediação
Qualidade em Mediação
Técnica
Ambiental
Social
Ética
Competência (conhecimentos, habilidades e 
atitudes) autocompositiva necessária para 
satisfação do usuário.
Disposição do espaço físico apropriado para a
condução de um processo autocompositivo.
O tratamento e relacionamento existente
entre todos os envolvidos no atendimento ao
jurisdicionado.
A adoção de preceitosmínimos de conduta
que se espera dos autocompositores e demais 
pessoas envolvidas no atendimento ao usuário.
Ética e Mediação
Linhas Básicas de Um Código de Ética
PRINCÍPIOS
‣ Princípio da neutralidade e imparcialidade de intervenção
‣ Princípio da aptidão técnica
‣ Princípio da autonomia de vontades ou consensualismo processual
‣ Princípio da decisão informada
‣ Princípio da confidencialidade
‣ Princípio do empoderamento
‣ Princípio da validação
‣ Princípios fundamentais dos Juizados Especiais (informalidade,
simplicidade, economia processual, celeridade, oralidade, flexibilidade
processual)
O Processo de Mediação
Preparo da Mediação
O Processo de Mediação
Preparo da Mediação
 Início da mediação.
 Declaração de abertura.
 Reunião de informações.
 Identificação de questões, interesses 
e sentimentos.
 Esclarecimentos das controvérsias e 
dos interesses.
 Estabilização emocional.
 Resolução de questões.
 Registro das soluções encontradas.
História de 
B
História de 
A
C
(A + B)
Narrativa das Partes
A técnica do resumo
RESUMO
Roda do Conflito – Bernard Mayer
Comunicação
Emoções
ValoresHistória
Estrutura
Necessidades 
Humanas
Etapa 1 - Análise
Percepção
Conflito
AÇÃOEMOÇÃO
SENTIMENTOS
ESTRUTURA
VALORESHISTÓRICO
COMUNICAÇÃ
O
Etapa 2 - Planejamento
Planejamento
Identificação 
dos 
objetivos da 
negociação
Identificação da 
forma de 
negociação: 
mediação, 
conciliação ou 
outra.
Etapa 3 – Conversas e trocas de informações
A primeira 
impressão é 
a que fica –
Airon Burnss
Linguagem 
corporal
Linguage
m Verbal
Suas 
reações
Nosso filtro
Os relacionamentos 
tem a ver com a 
satisfação das 
necessidades mútuas, 
mas as primeiras 
impressões tem a ver 
com a satisfação das 
necessidades dos 
outros 
Ann Demarais & alerie
White
1. Recontextualização (ou parafraseamento)
“Por acaso eu entendi que você está
dizendo que...”
“Da maneira que entendi, parece que 
você está dizendo...”
TÉCNICAS DE MEDIAÇÃO 
2. Propostas implícitas
As partes de uma disputa normalmente propõe soluções sem perceber
que, na verdade, estão fazendo isso.
Maria e João estão em processo de divórcio
litigioso. Adotaram o regime de comunhão
parcial de bens. Adquiriram, em conjunto,
uma coleção de quadros. Na discussão
processual não chegam a um acordo quanto
a divisão, mas Maria relata, em uma
mediação, que comprou vinte dos trinta
quadros.
3. Afago (ou reforço positivo)
É uma espécie de feedback e, portanto, deve conter elementos
tangíveis e sinceros.
4. Silêncio
Na medida certa, o silêncio pode servir como um aliado no
aprofundamento das respostas das partes.
5. Sessões privadas, individuais ou caucus
São encontros realizados entre os mediadores e cada uma das partes sem 
que esteja presente a outra parte.
POR QUE?
6. Inversão ou troca de papéis
Sua utilização seria interessante em sessões privada. Durante sua
aplicação o mediador deve indicar:
a) que se trata de uma técnica de mediação; 
b) que esta técnica também será utilizada com a outra parte.
7. Geração de opções
8. Normalização
Identificar 
interesses
Identificar 
sentimentos
Normalizar
9. Organização de questões e interesses
Questões
SentimentosInteresses
10. Enfoque prospectivo
Lide Sociológica
Neutralização da culpa
Visão de futuro + soluções 
11. Teste de realidade
Recomenda-se que se avise à parte que o mediador está aplicando
uma técnica de mediação e se aplique prioritariamente em sessões
privadas.
Mundo 
interno
Mundo 
externo
12. Validação de sentimentos
Identificação 
do interesse 
real
Identificação 
dos 
sentimentos
Validação de 
sentimento
Recontextualização
Audição de propostas implícitas
Afago
Silêncio
Sessões Privadas
Visão Prospectiva
Validação de sentimentos
Inversão de papéis
Teste de realidade
Organização de questões, interesses e 
sentimentos
Geração de opões

Outros materiais