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AV2- Psicopatologia

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CURSO DE PSICOLOGIA
VANESSA DE LIMA GONÇALVES 
VANIA BARBOSA FERRERIA
 PSICOPATOLOGIA: ATIVIDADE AVALIATIVA 
GUARULHOS
2020
CASO 1:
Miriam foi hospitalizada depois que sua mãe ligou para a polícia porque temia que a filha pudesse machucar a ambas. Miriam disse que tinha 56 anos e vivia com sua 'suposta' ou 'distanciada' mãe Esther, de 76 anos e a filha de 12 anos, Alice. Ela descreveu Esther como uma amiga da família que dera a ela e à filha um quarto, anos atrás, mas que a irritava cada vez mais agindo como mãe e avó, invadindo sua privacidade, atacando-a durante o sono e incitando Alice contra ela por ciúmes. (ideias delirantes persecutórias).
Ela admitiu que recentemente andava sentindo confusão, mas negou alterações no sono e apetite, perturbação do humor e alucinações. Entretanto, descreveu um 'som farfalhante' em seu crânio, intermitentemente durante os últimos anos, que, em sua opinião, poderia ser o resultado de algum líquido em seus ouvidos; (alucinação auditiva) em outros momentos, sentia-se 'muito consciente' de seus próprios pensamentos, mas negou ouvir vozes.
Ela declarou que viveu na Europa e Norte da África, e estava em Hiroshima, quando a bomba atômica foi lançada. (delírio) Esse evento trouxe-lhe como consequência uma placa de aço no crânio e um 'cérebro atômico'. (delírio) Disse que tivera três maridos e sete filhos. A mais jovem, Alice, filha de seu último marido, nasceu em 1968, 4 anos após a morte deste. Quando indagada como isto havia sido possível, explicou que uma 'infecção nas trompas' atrasara a concepção do bebê, 'de um modo técnico'. (delírio megalomaníaco)  
Sua linguagem era impressionante. Dizia coisas do tipo: 'os medicamentos tornam-se incognizante'... (neologismo) Não sou suficientemente correlativa... Minha mãe não me acreditiza... (neologismo) O hospital terá meus registros se for consortivo... (neologismo) Meu primo era um esquizoide devasivo...". (neologismo).
 
Hipótese diagnóstica: Esquizofrenia 
Justificativa: Miriam apresenta sintomas, dos quais, de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-5 (295.90), pode-se caracterizar um quadro de Esquizofrênia, sendo eles: ideias delirantes persecutórias (quando relata que a “mãe” está incitando sua filha Alice contra ela); apresenta alucinação auditiva (quando descreve um 'som farfalhante' em seu crânio, intermitentemente durante os últimos anos); delírios (quando declara que viveu na Europa e Norte da África, e estava em Hiroshima, quando a bomba atômica foi lançada, alegando que tal evento trouxe-lhe como consequência uma placa de aço no crânio e um 'cérebro atômico); neologismo (quando cria palavras totalmente novas em suas frases, por exemplo - Não sou suficientemente correlativa). Seus sintomas persistiram por mais de 06 meses. Cisão com a realidade, delírios, neologismo, alucinação e aparentemente embotamento afetivo.
Referências: 
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recuso eletrônico]: DSM-5/ [American Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento ... et al.] 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recuso eletrônico]. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
Caso 2
E.F., 20 anos, sexo masculino. Duas semanas antes da admissão (no hospital), os colegas de trabalho perceberam que o paciente começara a falar muito e que cantava alto. (verborreia/agitação psicomotora) Muito subitamente, ele declarou que se apresentaria em um palco ou entraria para uma equipe de beisebol... (ideia de grandeza) Ele enviou um telegrama para uma equipe de beisebol de Boston, que na época jogava no Sul, pedindo ao treinador um lugar na equipe.
Ele contou à família que ganharia muito dinheiro e que por isso os familiares deveriam patrocinar a viagem (ideia delirante megalomaníaca). Ele dormia muito mal e apresentava muita inquietação à noite (hipomania). Uma semana antes da admissão, ele foi a um dos médicos de Harvard e ofereceu seu corpo para finalidades científicas. O paciente falava muito sobre sua filosofia de vida, oferecendo diversas variações de sua teoria do magnetismo pessoal (ideia delirante megalomaníaca). 
Pensou ter feito uma nova descoberta. O paciente disse que era capaz de solucionar todos os seus conflitos mediante esta descoberta (delírio megalomaníaco). Ele descobriu que o cérebro controlava o fluido que percorria todo o seu corpo e podia ser extraído pela boca, dentes, palato, lábios e nariz, se tocados. Este fluido percorria todo o corpo, produzindo uma sensação magnética que passava por ele, igual a um ato sexual... (alucinação)Ele não apenas obtinha esta sensação magnética quando tocava um objeto animado, mas também objetos inanimados. Na igreja, ele sentia que as imagens sagradas podiam estar vivas e que Deus estava em comunicação com ele (delírio místico ou religioso). O paciente disse que podia ver Deus, se fechasse os olhos.
Hipótese diagnóstica: Mania
Justificativa: Paciente apresenta sintomas, dos quais, de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-5 (297.1), pode-se caracterizar um quadro de Transtorno Delirante do Tipo Grandioso com conteúdo bizarro, sendo eles: presença de um delírio com duração de um mês ou mais (delírio grandioso, exemplificado quando o sujeito contou à família que ganharia muito dinheiro e que por isso os familiares deveriam patrocinar a viagem) e sem nenhum outro sintoma de psicose (paciente não apresenta sintomas como alucinações, desorganização da fala, etc). Classificado do Tipo Grandioso pois acredita que possui grande talento e fez descoberta importante (notado em quando relata ter pensado ter feito uma nova descoberta e quando disse que era capaz de solucionar todos os seus conflitos mediante esta descoberta). Seu conteúdo é bizarro, pois envolve situações implausíveis (descobriu que o cérebro controlava o fluido que percorria todo o seu corpo e podia ser extraído pela boca, dentes, palato, lábios e nariz, se tocados).
Referências: 
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recuso eletrônico]: DSM-5/ [American Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento ... et al.]. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recuso eletrônico]. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.

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