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Caso clínico 1

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TIPOS DE MEDICAMENTOS
· Medicamentos farmacopeicos : estão reunidos em uma estrutura denominada de farmacopéia. São terapêuticos ou estão em processo de pesquisa. Estão todos os medicamentos autorizados no Brasil com finalidade terapêutica. São acrescentados formulários nacionais para novas informações . encontra-se nome químico, nome farmacológico (princípios ativos) e informações técnicas. 
· Medicamento magistral: Manipulado, consta somente o principio ativo, com concentrações e combinações que não estão a venda. 
· Especialidades farmacêuticas: Obrigatoriamente tem o princípio ativo, o nome comercial é facultativo. Apresentam medicamentos de referencia que são pioneiros, e só depois que vence a patente liberam a receita para formulação de genéricos (não existem medicamentos de uso veterinário genéricos). 
Frequência: 
· SID: a cada 24h
· BID: a cada 12h 
· TID: a cada 8h 
· QID: a cada 6h 
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
O medicamento se liga no sítio de ligação para desencadear sua função, um efeito farmacológico lá naquele sítio. Os fármacos podem ser : 
· Estruturalmente inespecífico: não precisa de um sítio de ligação para promover sua ação. Não sabe-se como funciona. Exemplo: anestésico inalatório. 
· Estruturalmente específicos: grande maioria se liga ao sitio de ligação. Doses menores, pois tem onde se ligar. 
Mesmo com pequenas alterações estruturais, se liga ao receptor, mas tem seu efeito reduzido. Um mesmo receptor pode se ligar com vários fármacos diferentes. 
Os fármacos estruturalmente específicos se ligam a sítios que podem ser: 
· Enzimas
· Moléculas transportadoras
· Canal iônico
· Receptor: ação de grande maioria dos fármacos
· DNA: quimioterápicos ou antineoplásicos 
Os fármacos se ligam de uma ligação fácil de ser rompida, se desligam rapidamente do seu respectivo receptor. Substâncias tóxicas realizam ligações covalentes, dificilmente de ser rompida. 
Enzimas
Ação inibitória: interrompe a produção, por exemplo AINES que se ligam a enzima cicloxigenase inibindo sua ação. 
Ação de ativação: 
substrato normal: quando uma molécula do próprio organismo se liga em seu receptor, como por exemplo a dopamina que se liga na enzima Dora-descarboxilase, que gera a noradrenalina. A dopamina sintética age da mesma forma que a molécula natura só que em um substrato falso. 
Substrato falso: a metil dopa se liga na mesma enzima que a dopamina natural e gera metil noradrenalina. Diminuem a frequência cardíaca. Alguns fármacos produzem o mesmo efeito que o substrato natural. 
Pró-fármaco: o fármaco é inativo, só é ativado depois que se liga a uma enzima. Ex: a predinisona é um fármaco inativo que se liga nas enzimas de fase 1, depois que é ativado vira predinisolona que é o fármaco ativo, que agem em outro sítio para desencadear a ação do fármaco.
Moléculas Transportadora: 
Os fármacos lipossolúveis passam direto na membrana plasmática. Os fármacos não lipossolúveis utilizam proteína transportadoras. Pode ativar o transporte para entrar dentro da célula ou inibir o transporte de determinada substancia. Ex: para ativar o transporte a glicose se liga na GLUT 4 permitindo o transporte para dentro da célula. O fármaco digoxina se liga na bomba de Na/K, inibindo o transporte de NA para dentro da célula, diminuindo a frequência cardíaca.
Canais iônico:
Quando o Fármaco interage com o canal, ele pode abrir ou fechar, permite ou inibe a passagens de íons. Pode ser diretamente: quando o próprio canal tem um sítio de ligação para o fármaco, ex anestésico locais que se ligam no canal de Na e bloqueia, inibe o neurônio periférico perdendo sensibilidade local. Também pode ser indiretamente, quando o fármaco não se liga ao canal, mas sim um receptor que comanda o canal iônico. Ex receptor GABA (ácido gama aminobutírico) que é o nprincipal receptor que comanda o canal de Cl. Quando o diazepan se liga no receptor, abre canais de Cl, ocorre a diminuição de impulsos nervosos. 
Receptores: 
Receptores ligados a canais iônicos: Receptor GABA, nicotínico. Controlam eventos sinápticos mais rápidos
Receptor de proteína G: a proteína G possui três subunidades: beta alfa e gama. A alfa é a única que pode se dissociar. Em repouso a proteína G possui Difosfato de guanosinida e não fica acoplado ao receptor. Quando o fármaco se liga ao receptor, muda a sua conformação que atrai a proteína G, que se liga ao receptor e provoca o deslocamento da subunidade alfa e perde o GDP ( difosfato de guanosinina) e ganha um GTP, desencadeando uma resposta no canal ionicoou em um sistema enzimático. Ex: receptores muscarínicos da acetilcolina, adrenoreceptortes, opioides.
Receptores ligado a tirosina quinase: um fármaco que age nesse receptor é a insulina, a resposta não é tão rápida. Quando o fármaco se liga ao receptor dessa enzima ocorre autofosforilação. No final desse processo obtém uma alteração na transcrição de gene que resulta que resulta em proteínas sinalizadoras que vai desencadear uma ação. No caso da insulina a proteína sinalizadora vai acionar vai acionar o transporte de glicose (GLUT4) para dentro da célula. 
Receptores que regulam a transcrição de genes: os fármacos que atuam nesses receptores são lipossolúveis, estão localizados no núcleo, vai ativar ou inibir a transcrição de uma proteína. Ex predinisolona que inibe a transcrição da Cox. Corticoides em geral. 
RELAÇÃO DOSE E RESPOSTA 
Estuda a interação do medicamento com o receptor, quanto maior a quantidade, maior é o efeito, pois quanto mais fármacos, mais receptores estão sendo ligados (lei da ação de massas). De acordo com a lei, quando o medicamento se liga ao receptor, forma o complexo medicamento/ receptor. 
O medicamento tem um limite de resposta, o limite é a quantidade de receptores que estão disponíveis. Nunca se utiliza a eficácia máxima, devido aos efeitos colaterais. A janela terapêutica é um intervalo de dose que tem um efeito colateral mínimo ou nenhum.
POTÊNCIA
Quando um medicamento é administrado em poucas quantidades e apresenta grande resposta e alta eficácia. Um medicamento pode ser mais potente porque ele é mais específico.
ESPECIFICIDADE
Atua seletivamente nos tecidos, é recíproco, quanto maior a especificidade de um fármaco pelo receptor, menor a quantidade necessária para fazer efeito. 
AGONISTA X ANTAGONISTA
Os fármacos são divididos em: 
Agonista: se liga ao receptor e ativa o complexo
Antagonista: bloqueia a ação do receptor 
O agonista pode ser total com maior resposta ou parcial, que não é tão específico, resposta submáxima. Mesmo aumentando a concentração a eficácia máxima não é atingida.
· Hiper-reativo: respostas m doses baixa, pode ser um remédio ou uma classe.
· Hipo-reativo: necessita de doses maiores. 
· Tolerância: não faz mais efeito, decorrente de uso contínuo de remédios. 
· Efeito incomum: efeito que ocorre, mais não é esperado, nunca foi relatado. 
· Hipersensibilidade: reação alérgica, em um primeiro momento não acontece a alergia, a partir do segundo contato ocorre a estimulação de anticorpo e a liberação de histamina. 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA 
Sinergismo: leva na mesma direção,
· Por adição: Efeito combinado é igual a soma dos efeitos isolados 
· Por potenciação: Efeito combinado é maior que a soma dos efeito isolados, não podem ser medicamentos da mesma classe. 
Antagonista: Anulação do efeito farmacológico,
· Competitivo: agonista e antagonista disputam o sítio de ligação, quem está em maior quantidade ganha a competição. Ex: casos de desintoxicação e hiper-reatividade, a concentração do antagonista é maior.
· Parcial reversível agonista x agonista Ex: morfina e tramadol, não pode usar essa associação porque um é mais específico que o outro. 
· Irreversível: Antagonista dissocia lentamente ou não dissocia. Ligação covalente com o receptor. Ex: organofosforados 
· Não competitivo: não agem no mesmo receptor, porém o efeito de um anula o outro.
· Fisiológico: Antagonista X Antagonista, agem em receptores diferentes, porém tem interação com moléculas do corpo. Ex reação alérgica liberação de histamina,aplica noradrenalina para reverter o efeito da histamina que agem em receptores diferentes.
· Químico: Não há ligação com receptores e siminteração química. Ex ingestão de veneno se aplica carvão vegetal, que atrai o veneno por ligações químicas. 
FARMACOCINÉTICA: ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS FÁRMACOS
Não importa a via de administração, o objetivo do fármaco é chegar a corrente sanguínea. Quando chegar no sangue ele será distribuído, se espalha por todo corpo, porém age em tecido que apresenta o receptor. A maioria dos fármacos liga, desencadeia a ação e se desliga do receptor. É metabolizado no fígado e eliminado pelo rim, geralmente na forma inativa. 
Absorção: entrada de substancias químicas na corrente sanguínea sem que cause um trauma. 
Absorção de fármacos 
Os fármacos são divididos em ácidos ou bases fortes onde o Ph do meio não interfere. Ácidos ou bases fracas são influenciados pelo ph do meio, podendo ser mais ou menos lipossolúvel ou hidrossolúvel. Substancias apolares o meio não altera o ph, são lipossolúveis. 
Toda base ou ácido fraco tem uma constante pka, que é o ph do meio em que 50% ionizada, polar (hidrossolúvel) e 50 % não ionizada/ apolar (lipossolúvel). 
Ácido fraco: log I/NI
Base fraca: log: NI/I
Ácido fraco: em meio ácido se torna mais lipossolúvel, em meio básico se torna mais hidrossolúvel. 
Base Fraca: em meio básico se torna mais lipossolúvel, em meio ácido é mais hidrossolúvel. 
O Transporte pode ser por difusão facilidade (Carreador), transporte ativo, Pinocitose (substancias liquidas) e fagocitose (substancias sólidas). 
BARREIRAS CORPORAIS 
Para um medicamento ser absorvido ele ultrapassa barreiras. Se for administrado por via oral, ultrapassa células epiteliais e endoteliais. 
Barreiras importantes: 
· Mucosa GI
· Pele 
· Córnea ( barreira hemato-ocular) 
· Barreira hematoencefálica
· Barreira hematotesticular 
· Barreira placentária 
Os medicamentos lipossolúveis passam com facilidades nessas barreiras 
Capilar contínuo: as células endoteliais se ligam uma com as outras, moléculas lipossolúveis passam com mais facilidades, moléculas hidrossolúveis ultrapassam por meio de proteínas. 
Capilar fenestrados: moléculas hidrossolúveis ultrapassam com facilidade 
Capilar sinusóide: passam com facilidade moléculas hidrossolúveis e lipossolúveis, realizam a metabolização do fígado. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: 
· Vias enterais: Trato Gastrointestinal
· Vias Parenterais: Injetável
· Vias tópicas: Superfície, ação local, não necessariamente é absorvido. 
A desvantagem na absorção por via oral é alteração na absorção divido:
· Irritação: O ácido gástrico pode ativar ou desativar um medicamento (paciente com gastrite)
· Motilidade (Diarreia) 
· Falta de motilidade: aumenta a absorção ocasionando uma superdose
· Área de absorção: muito alimento no trato gastrointestinal interfere na absorção, provocando o metabolismo de primeira passagem. (Metabolização antecipada). 
AS DOSES DE VIA ORAL, SÃO BEM MAIORES QUE AS DE OUTRAS VIAS 
A via ruminal pode desativar medicamentos devido a presença de bactérias, por isso só é utilizado para ação local. A via mais comum em ruminantes é a via intramuscular. A via retal é pouco utilizada, por provocar irritação na região.
A via tópica: obtenção de efeitos localizados, não tem absorção sistêmica, calor vasodilatação, Pele fina ( aumento de cortisol) aumenta a absorção, diminui a produção de tecido conjuntivo. Lambedura também interfere na absorção tópica. 
Vias parenterais: pode ser intravenosa, intramuscular ou subcutânea. A intravenosa tem rápida absorção, aplicação de vários medicamentos e de medicamentos irritantes. A desvantagem são efeitos colaterais mais rápido, embolia. Avia intramuscular tem absorção rápida, mais perto de vasos sanguíneos. A via subcutânea é aplicado maior volume. Desvantagem: dor e inflamação. 
Biodisponibilidade: quantidade de um fármaco que atinge a corrente sanguínea e o local dee ação de forma inalterada. 
Bioequivalência: genéricos tem eu ter dados equivalentes do medicamento principal. 
DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
A distribuição é um trajeto percorrido pelo fármaco ao entrar na corrente sanguínea até o seu local de ação. Segue o modelo bi- compartimental onde o medicamento chega primeiro nos órgãos da região central, devido a alta vascularização e depois na região periférica que possui baixa vascularização ( Músculo, tecido adiposo). 
O medicamento pode estar na forma livre ( sozinho), conjugada (ligada a proteína plasmáticas) ou em forma de depósito (tropismo). O medicamento só vai agir na forma livre. Em algum momento o medicamento conjugado ou em depósito vai ficar livre e agir em um determinado momento. Em algum momento ele vai sofrer biotransformação no fígado (metabolização), volta para a corrente sanguínea para ser excretado. A distribuição ocorre até o momento da 
excreção.
Os medicamentos ácidos são associados a albumina e os medicamentos básicos são associados a glicoproteína a. Pacientes desidratados ou com doença hepática é hipoalbmenico, sendo o medicamento de forma livre, tendo maior absorção, podendo ocorrer superdose. 
Pode haver competição: AINE e anticoagulante compete por albumina. Depósito em tecido pode ser terapêutico, exemplo Tetraciclina e tiopental para combater iodo radioativo. 
BIOTRANSFORMAÇÃO E ELIMINAÇÃO DOS FÁRMACOS 
A molécula sofre metabolização para tornar o medicamento hidrossolúvel (polar/ionizada), para ser eliminado (excretado) pelo rim, na grande maioria inativado. Acontece do medicamento ser eliminado ativamente. Os hepatócitos possuem enzimas específicas no REL. a metabolização pode acontecer no rim, TGI e plasma, mais a maioria ocorre no fígado.
Metabolização no fígado
Apresenta reação de fase I e fase II. O fármaco pode passar nas duas ou em uma das duas.
Reação de fase I: o objetivo é deixar hidrossolúvel (desativação ou ativação). Oxidação: por enzimas microssomais (citocromo P 450), tendo oxidação e redução junto; ou por Monoaminooxidase ocorrendo apenas a oxidação. A hidrólise é realizada pela enzima esterase que pode acontecer no fígado ou no plasma. 
Reação de fase II: reação de conjugação, onde o fármaco se liga a um substrato endógeno e essa ligação faz com que o fármaco fique hidrossolúvel, dependente de uma enzima. 
 Glicuronídeos
Sulfatados
Acetilados
Ac mercaptúricos 
 
 
Dependendo da espécie existe deficiência em determinadas enzimas: 
· Felinos: Glicoroniltransferase 
· Caninos: Acetiltransferase 
· Suínos: enzimas de sulfatados 
Alguns fatores influenciam na biotransformação
· Idade: em idosos o fígado já está gasto e em neonatos as enzimas hepáticas já não estão totalmente desenvolvidas. 
· Hepatopatas: administrar doses baixas ou fármacos que não sofrem metabolização hepática.
· Limitação de vias: Fármacos sofrem metabolização diferente em doses diferentes. 
· Falhas de conjugação: No caso do paracetamol que se liga no ácido glicurônico pela glicuraniltransferase (que ocorre somente na fase II).em gatos satura muito rápido devido a deficiência enzimática, mandando o fármaco para fase I onde sofre oxidação gerando um metabólito tóxico, que vai agir com a glutationa. Ocorre lesão hepática e hemólise. 
Eliminação 
Ocorre pela excreção renal (depuração renal), geralmente na forma hidrossolúvel. Um fármaco hidrossolúvel pode se tornar lipossolúvel, se for um ácido fraco em um ph ácido, sendo absorvido novamente. Pacientes renais crônicos tem Ph renal mais ácido. É necessário basificar a urina (ringer de lactato). A eliminação pode ser por via biliar, por meio do ciclo entero-hepático. São excretados fármacos com alto peso molecular. São excretados nos ductos biliar por proteínas transportadas, desembocando no duodeno, sendo eliminado pelas fezes. A inflamação que acidifica o meio intestinal deixa o fármaco lipossolúvel, podendo ocorrer a reabsorção. Outra via de eliminaçãoé pelo leite, que tem um ph ácido; fármacos básicos são eliminados com mais facilidade se tornando hidrossolível. Pode existir a passagem de fármacos ácidos, que se ingerido pelo bezerro, pode ficar ativo, tornando-se lipossolúvel e comprometendo o filhote, pois tem dificuldade de metabolizar e excretar. 
SISTEMA NERVOSO 
CATECOLAMINAS : Para produzir as catecolaminas é necessário um aminoácido chamado de tirosina, ela chega na célula adenal ou neurônio e é convertida em L- dopa, sofre um processodedescarboxilação e vira dopamina. Uma parte da dopamina permanece e outra parte é convertida em noradrenalina, que parte vira adrenalina, sendo armazenada nas terminações nervosas. Para cessar a ação de adrenalina, o organismo tem um mecanismo de interrupção. Receptação I: o neurônio pré-sinaptico recaptura o neurotransmissor na fenda sináptica por uma bomba, sendo armazenada novamente. Recaptação II: degradação pela COMT e pela MAO. Essa degradação pode ocorrer na fenda sináptica ou no fígado. São hidrossolúveis e excretado pelos rins.
Receptores adrenérgicos ou adrenorreceptores: alfa 1, alfa 2, beta 1 e beta 2. 
ACETILCOLINA: A colina é associada com a coenzima A que fornece um acetil para a colina (processo de acetilação) sendo armazenada nas terminações nervosas. Não ocorre captação, é degradada pela acetilcolinesterase, gerando ác cítrico e colinas que são reaproveitados. 
Receptores: 
· Nicotínico:
· N1 junção neuromuscular, placa motora (contração) 
· N2 resposta visceral
· Muscarínico: 
· M1 gânglios autônomo, SNC e estomago 
· M2 miocárdio 
AGONISTA E ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS 
São importantes no neurônio pós-ganglionar, agonista da acetilcolona que mimetizam o sistema parassimpático. Podem ser de ação direta atuando no receptor muscarínico ou nicotínico. Ou indireta que bloqueia a enzima acetilcolinesterase, permitindo a ação da acetilcolina. 
Fármacos colinérgicos de ação direta: 
Os efeitos farmacológicos são: esfíncter relaxado, aumento de peristaltismo, contração da musculatura lisa ( bexiga, TGI), estimula a secreção glandular, cronotropismo inotropismo negativo
· PILOCARPINA: Utilizada no globo ocular, se liga no receptor principalmente no muscarínico e pouco no nicotínco. Utilizado para tratamento de glaucoma. Ultrapassa o cristalino, pupila e íris; drenando o humor aquoso e caindo na corrente sanguínea. Se não é drenado aumenta a pressão intraocular (PIO). A pilocarpina diminui a PIO, faz miose e pode provocar o descolamento da retina, por isso não é utilizado em pacientes com esse problema. 
· CARBACOL: é utilizado como colírio, para tratamento de glaucoma, é a segunda opção pois não é efetiva, é recomendado em pacientes que apresenta o deslocamento de retina ou quando a pilocarpina causa intolerância. 
· BETANECOL: Receptores estão no trato gastrointestinal e na bexiga, promove contração da musculatura lisa, e aumento de peristaltismo. É indicado para ílioparalítico (falta de peristaltismo) e retenção fecal e urinário não obstrutiva. Não pode ser utilizado em caso de obstrução urinária. 
EFEITOS COLATERAIS:
· Cólica, eructação e diarreia
· Aumento da secreção salivar e lacrimal
· Cuidar com: obstrução, corpo estranho, asma porque causa broncoconstrição, insuficiência cardíaca pois o medicamento causa inotropismo e cronotropismo negativo, úlcera pois libera secreção de Hcl e gestante porque provoca contração de musculatura lisa. 
Fármacos colinérgicos de ação indireta
· CARBAMATOS: se liga acetilcolinesterase é reversível 
· Fisiostigmina: via tópica, utilizado em glaucoma, é pouco utilizado pois a longo prazo causa opacidade do cristalino.
· Neostigmina: via oral, injetável. Utilizado para Miastenia Gavis (doença auto-imune) que degrada o receptor de acetilcolina. Vai disponibilizar mais acetilcolina. Indicado para bloqueio neuromuscular, em cirurgias e tratamento íleo paralítico. 
· Organofosforados: é lipossolúvel, irreversível, apresenta excesso de contração muscular, provoca sialorreia, relaxamento do esfíncter, aumento de peristaltismo, taquipinéia, cronotropismo e inotropismo negativo. SNC: convulsão. 
FÁRMACOS ANTICOLINÉRGICOS
Antagonizam a acetilcolina, os mais conhecidos são atropina e escopolamina. Atravessam a barreira hematoencefálica, a atropina faz conotropismo positivo ( excitação), reverte estimulo vagal e bradicardia, impede a vasodilatação, indicado para pacientes hipotensos, não faz vasoconstrição; a atropina também é utilizada na anestesia para aumenta a frequência cardíaca, para exame e tratamento oftalmológico (exame de fundo de olho), cirurgia par catarata, pupila em midríase e intoxicação por colinérgicos. Diminui a salivação e age como antagonista de broncocontrição, quando a causa é acetilcolina (estimulação vagal). A escopolamina (Buscopan) tem ação antiespasmódicos, diminuiu o peristaltismo, é utilizado para cólica e enjoo por cinetose. 
Efeitos colaterais: Ressecamento da boca, taquicardia (atropina), visão turva (atropina), em caso de intoxicação pode ocorrer parada cardíaca, paralisia e morte.
 
AGONISTA E ANTAGONISTA ADRENÉRGICOS 
São simpaticomiméticos, mimetizam o sistema simpático, podem ser de ação direta que fazem ligação em alfa 1, alfa 2, beta 1 e beta 2. Ou podem ter ação indireta: impede a receptação de noradrenalina e adrenalina (função de manter o neurotransmissor mais tempo na fenda sináptica)
	Receptor 
	Efeito
	Agonista
	Antagonistas
	α 1
	M. lisa vascular excitatória : contração e vasoconstrição
	Dopamina, noradrenalina, adrenalina, dobutamina (pouco efeito), fenilefrina, efedrina
	Prazoína
	α 2
	M. lisa vascular inibitório e excitatório, no pâncreas inibe a produção e a secreção de insulina (hiperglicemia)
	Noradrenalina, adrenalina, xilazina, dexmetetomidina 
	ioimbina (xilazina)
Antipamezol (dexemedetomidina)
	β 1
	Coração, excitatório, cronotropismo e inotropismo positivo 
	Dopamina, noradrenalina, Adrenalina, dobutamina, salbutamol, efedrina.
	Propanol
	β 2
	M. lisa bronquiolar inibitório, broncodilatação
	Adrenalina, dobutamina (pouco efeito), salbutamol, clembuterol
	
 Alfa tem melhor resposta que receptor beta, alfa 1 tem resposta melhor que alfa 2, beta 1 tem melhor resposta que beta 2.
Determinados fármacos vão se ligar em qualquer um desses receptores independente da dose. Porém há fármacos que dependendo da dose, se ligam em receptores específicos. Mesmo o fármaco que se liga a todos os receptores, vai ter um efeito diferente de acordo com o receptor, porque existe uma diferença de potencias entre eles. 
Simpaticomiméticos de ação direta
CATECOLAMINÉRGICOS
Não são seletivos podem interagir em todos os receptores adrenérgicos.
Dopamina:
A dopamina se liga em receptor D (vasodilatação), se aumentar a dose ela se liga no receptor beta 1 (aumenta a frequência cardíaca e a contração, e um pouco pressão) e se aumentar ainda mais a dose ela se liga do receptor alfa 1 (aumenta a vasoconstrição e a pressão arterial). Quando usado em doses baixas tende a agir no rim, fazendo vasodilatação. 
Efeitos: hipotensão, pois age em alfa 1, taquicardia e taquiarritimia. 
EM PACIENTE RENAL, NÃO SE FAZ DOPAMINA. 
Noradrenalina
Só age em alfa 1, alfa 2 e beta 1. Em alfa 1 e alfa 2 Aumenta a pressão e faz vasoconstrição. Em beta 1 aumenta a frequência cardíaca fazendo inotropismo e cronotropismo positivo. Não age em beta 2, portanto não faz bronquiodilatação, mas também não promove a bronquioconstrição. Usada para hipertensão e choque séptico. Os efeitos colaterais são hipotensão, taquicardia, arritimia e vasoconstrição. 
Adrenalina 
A diferença da adrenalina para noradrenalina, é que a adrenalina se liga também em receptor beta 2. É mais eficiente, porém os efeitos colaterais são maiores. 
Efeitos: 
· Inotropismo e cronotropismo positivo (beta 1)
· Vasopressor mais potente (alfa 1 e alfa 2)
· Broncodilatador (beta 2)
· Esfincter contraído
· Víceras relaxadas/ contração esplênica (baço) para liberar hemácias e disponibilizar O² 
· Midríase (pupila dilatada)
· Aumento da glicemia (alfa 2)
· Inibe a insulinaUtilizado em situações graves, utiliza para asma, choque anafilático, choque cardiogênico, parada cardíaca (assistolia), anestesia local. 
Dobutamina
É uma catecolamina sintética age em receptor beta, principalmente em beta 1 (coração) . Tem efeito pequeno em beta 2 e alfa 1. Provoca cronotropismo e inotropismo positivo. Utilizado para choque cardiogênico, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, anestesia. Efeitos colaterais: taquicardia e taquiarritimia. 
NÃO CATECOLAMINÉRGICOS
São simpaticomiméticos de ação direta
Agonista alfa 1 adrenérgico
· Fenilefrina : Tópico (vasoconstrição local) e VO (faz efeito sistêmico: vasoconstrição em todos os órgãos causando hipertensão). Efeitos colaterais: vasoconstrição, se for por via oral provoca hipertensão. 
Agonista alfa 2 adrenérgico
· Xilazina: Não se utiliza em animais pequenos, pois causa muito efeito colateral, faz arritimia. 
· Dexmetetomidina: mais específico para alfa 2, faz mais bradicardia,, melhor que a xilazina. Atuam no SNC promovendo sedação e analgesia visceral. 
Efeitos : Hipertensão no inicio e depois por mecanismo compensatório gera hipotensão (xilazina); Bradicardia (não age em beta 1); bradiarritimia; vomito . 
Agonista beta 2 adrenérgico
Broncodilatadores
· Salbutamol: Se liga em beta 1 e beta 2- taquicardia
· Clembuterol: Somente beta 2, utiliza para doping em cavalos, pouco broncodilatador. Utilizado para asma, doença pulmonar obstrutiva crônica. 
SIMPÁTICOMIMÉTICOS DE AÇÃO INDIRETA 
· Efedrina: atua no bloqueio de receptação de noradrenalina e adrenalina, tem leve efeito de ação direta. Se liga em alfa 1 e beta 1. Utilizado para hipotensão, age da mesma forma que adrenalina e noradrenalina.
ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS 
Antagonista de receptor alfa
· Alfa 1- Prazoína: diminui a pressão arterial faz vasoconstrição
· Alfa 2-Lombina reverte a xilazina e antipamezol reverte a dexmedetomidina
Antagonista de receptor beta
· Propanolol : não seletivo
· Atenolol: agem em beta 1, reduz a frequência cardíaca.
Promovem inotropismo e cronotropismo negativo, controla a ansiedade em humanos. 
Efeitos farmacológicos: 
· Broncoconstrição
· Hipotensão
· Bradicardia
· Bradiarritimia 
### Cuidar em pacientes asmáticos 
ANESTÉSICOS
Os anestésicos realizam depressão total, os tranquilizantes e sedativos fazem depressão seletiva. Os fármacos estimulantes estimulam outros sistemas. Todo fármaco anestésico em geral causa hipnose (inconsciência), impede a percepção de dor (analgesia); é adicionado um analgésico, pois para issoo anestésico precisa de altas doses. Não apresenta resposta motora (ausência de resposta), promove relaxamento muscular, com exceção da quetamina. 
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS 
· Inorgânicos: óxido nitroso (diluição O2 100%)
· Orgânicos: Halogenados: halotano, isoflurano e sevoflurano. 
Farmacocinética: o gás é inalado,é lipossolovel, passando pelos alvéolos e chegando nos capilares e artérias, parate é metabolozado e eliminado pelo rim, o que não sfre metabolização age no SNC, retorna pelo sangue venoso, segue para o pulmão e é eliminado por via aérea.
O aparelho inalatório transforma o anestésico halogenado da forma liquida para a gasosa. Existe duas variáveis: 
· Pressão de vapor: quanto ais rápido, mais alto ele evapora
· Ponto de ebulição: quanto menor, menos ele evapora. 
Outras interferências: 
· Coeficiente de participação (solubilidade): é a capacidade com que o fármaco tem de ultrapassar meios diferentes, mantendo o equilbrio. Quanto mais alto ocoeficiente mais demorado é a passagem. 
· Sangue/gás: é o transporte do alvéolo para a corrente sanguínea/ vice-versa.
· Óleo/gas: distribuição do tecido adiposo. Raciente oleoso é o sevoflurano. 
Débito cardíaco: é o sangue ejetado no ventrículo esquerdo em 1min. Se o paciente tiver um débito cardíaco muito baixo, tem dificuldade na absorção e na distribuição. 
A concentração alveolar mínima (CAM) é a dose do anestésico inalatório, a dose mínima é quando 50% dos pacientes não apresentam respostas ao estímulo doloroso padrão. Geralmente usa o dobro da dose mínima, pode ser usado a dose mínima como um analgésico. 
Não se sabe o mecanismo de ação dos anestésicos inalatórios, é importante saber os efeitos gerais. Os efeitos gerais são: 
· Alvo SNC
· Depressão central
· Redução do metabolismo central (reduz consumo de oxigênio)
· Vasodilatação (aumenta a pressão intracraniana)
PACIENTES COM TRAUMA CRANIANO É INDICADO PROPOFOL
· Reduz a pressão arterial: halotano reduz débito cardíaco e diminui a frequência cardíaca, isoflurano reduz RVS. 
· Sensibilização do miocárdio as catecolaminas 
· Relaxamento muscular 
EM RENAIS CRONICOS CONTROLAR A HIPOTENSÃO. 
O SEVOFLURANO MAL ARMAZENADO GERA ÁCIDO FLURÍDRICO QUE É NEFROTÓXICO
ANESTÉSICOS INJETÁVEIS
Para induzir a anestesia geralmente é de forma injetável, as etapas de um procedimento anestésico consiste em: pré-anestesia, indução e manter a anestesia. A manutenção pode ser em bólus (corre o risco de acordar no meio da cirurgia) ou infusão (contínua deixa estabilizado). 
TIVA: é anestesia total, intravenosa, injetável por infusão continua, necessita de bomba de efusão. 
PROCEDIMENTOS CIRURGICOS DE CURTA DURAÇÃO É RECOMNEDADO BÓLUS
CLASSIFICAÇÃO 
· Barbitúrico : proveniente do ácido barbitúrico 
· Não barbitúricos: 
· Composto imidazólicos
· Alquil Fenóis 
· Derivados de feniciclidina (dissociativos)
BARBITÚRICOS
 O ácido barbitúrico não tem ação farmacológica, possui efeitos clínicos só quando é manipulado. 
· TIOBARBITÚRICOS
Conhecido no mercado como Tiopental, possui um enxofre no lugar do oxigênio, isso faz com que o início da ação seja diferente (15 segundos). Duração de 10 a 15 min. É mais utilizado, pois é possível reverter os efeitos colaterais. 
· PENTOBARBITAL
Duração de 60 a 120 min
Mecanismo de ação: Os barbitúricos se ligam ao receptor GABA, abre canais de Cl que impede a despolarização, não ocorrendo impulsos nervosos. Impede a ligação de acetilcolina com o receptor, promovendo o relaxamento. A via de administração é intravenosa (para anestesia), o ph é alto, se for fora da veia tem chance de necrose no pós operatório. 
 Para o fenobarbital a administração pode ser feita por via oral. Apresentam efeitos cumulativos, tropismo em tecido adiposo, volta na forma livre em grandes quantidades e faz uma superdose, demorando para passar o efeito. 
O tiopental não é recomendado para manutenção, pois tem efeitos cumulativos. 
São ácidos fracos, em um animal com sangue mais ácidos ou hipoalbumenico, pode ocorrer uma sobredose, por isso nestes casos não é recomendo seu uso.
Biotransformação: Ocorre por via hepática e a eliminação é pelo rim. 
Local de ação: em doses baixas provoca sedação, em doses altas provoca anestesia geral, depressão bulbar. 
Se utiliza barbitúricos (tiopental) para indução anestésica, trauma craniano, convulsão e eutanásia. 
												
NÃO BARBITÚRICOS 
· COMPOSTOS IMIDAZÓLICOS
O Mais comum tem como princípio ativo o etomidato.
Mecanismo de ação: Se liga ao receptor GABA, abre canais de cloro que provoca depressão total, não bloqueia acetilcolina, via de administração é intravenosa, se sai da veia doi, é dependente de albumina.
Biotransformação: ocorre pelo fígado e a eliminação é pelo rim, tem duração de 10ª 15 min; não tem efeito cumulativo, fax supressão do córtex da adrenal (impede o cortisol). 
Não tem efeito cardiovascular, recomendado para cardiopatas e para indução.
Faz depressão total do sistema nervoso central, deprime o sistema respiratório.
Em grandes animais pode ocorrer sintomas com mioclonia, vomito e dor. 
· ALQUIL FENÓIS 
O principal principio ativo é o propofol, que é um coposto de óleo de soja, glicerol, fosfolipídeo de ovo. Deve ser armazenado na geladeira. 
Mecanismo de ação: pode se ligar no receptor GABA ou direto no canal de cloro (2 sítios de ação), pode ser associado com outro medicamento que se ligue ao receptor GABA que não vai antagonizar. A via de administração é intravenosa. 
Biotransformação: é hepática, a eliminação é renal, tem de 10 a 15 min de duração,não tem efeito cumulativo, é utilizado no TIVA. 
Efeitos: deprime sistema respiratório, diminui a pressão arterial por RVS sem afetar a frequência cardíaca. É utilizado em grandes animais
· DERIVADOS DE FENICICLIDINA OU DISSOCIATIVOS
Os principais representantes dessa classe são a cetamina (ketamina) e tilutamina que pode estar associada com zolazepan (zoletil/ tilazol).São anestésicos mais utilizados pelos clinicos, e podem ser administrados por IV, IM, SC, e VO. É utilizado em animais silvestres. Promovem analgesia, porém em altas doses pode aumentar as chance de provocar efeitos colaterais. A analgesia somática cetamina atinge osso, pele e músculo, não atinge vísceras. Só tem propriedades anestésicas. 
A cetamina pode estar associada com xilazina. Possui dois isômeros, um positivo e um negativo. Os dois possuem efeitos anestésicos/ analgésico e efeitos colaterais. O positivo está mais relacionados com a anestesia e o negativo está mais relacionada com efeitos colaterais.
Mecanismo de ação: se liga ao receptor GABA, inibe a receptação de catecolaminas, por isso mantém a frequência respiratória e aumenta a frequência cardíaca, bloqueia o receptor do NMDA ( NmetilD-aspartato). Age com receptor sigma (opioide) quando se liga não promove analgesia, causa hipertonicidade muscular, alucinação e convulsão.
Quando é utilizado com um anestésico, é necessário associar a um relaxante muscular.Não tem efeito cumulativo, porém a recuperação demora, mesmo sofrendo biotransformação, o fármaco continua ativo, reduz a ativação, mas não perde a atividade. 
Biotransformação: é hepática e a eliminação é renal.
Os derivados de feniciclidina atuam no sistema nervoso central, aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca e a pressão intracraniana. Apresenta facilidades pela via de administração, pode ser usado em todas as espécies. Possui uma janela terapêutica grande, dificilmente faz apneia. Esses medicamentos mantém reflexos protetores como midríase, rigidez muscular, sialorreia, movimentos involuntários. Na recuperação pode apresentar alucinação, excitação e delírio . 
ANESTÉSICOS LOCAIS 
É a depressão nervosa de um local, bloqueiam reversivelmente a condução nervosa, não faz inconsciência, diminui a sensibilização, tem como objetivo bloquear a sensação do nervo. Possui um anel aromático ligado ao grupamento hidrofílico (amina) por uma cadeia intermediária ( 4 a 5 átomos). O grupamneto amina é uma porção ionizável (ph do meio influencia). São derivados de duas classes:
· Éster: tetracaína (tópico) é o mais utilizado nas clínicas. Sofre metabolização (hidrólise no plasma). 
· Amidas: lidocaína (injetável), bupivacaína (mais utilizado em anestesia). Metabolizado por esterases hepáticas (hidrólise no fígado) Dura mais no organismo. 
Mecanismo de ação: são bases fracas, o veículo utilizado para estabilizar o medicamento diluído, é o cloridrato ( sais de ácido forte). No Frasco o medicamento está na forma hidrossolúvel. Como acidifica o local da anestesia, o organismo faz compensação liberando substancia do sistema tampão (bicarbonato), retorna o ph local ao normal, deixando o meio alcalino e o fármaco fica na forma lipossolúvel,. Quando ele entra no neurônio ele se torna hidrossolúvel. No citoplasma do neurônio se liga nos canais de sódio, onde realiza sua ação. Quando se desliga ao receptoro canal libera-o para fora da célula. Na circulação ele se torna hidrossolúvel e é absorvido (já no faz mas sua ação). 
Não faz mais efeito em local inflamado (meio ácido com fármaco básico não o torna lipossolúvel)
A lidocaína tem o pka 7,7 tem ação mais rápida porque é mais próximo do ph sanguíneo. A bupivacaína tem o pka 8,1.
A absorção desse medicamento está relacionada com a lipossolubulidade e com a quantidade de vasos no local. A absorção é rápida em lugares vascularizados. A durabilidade é maior em regiões menos vascularizadas. A lidocaína pode estar associada com a adrenalina, promove vasoconstrição e alta durabilidade. A dose tóxica é o máximo que pode que pode ser utilizada.
Biotransformação:
· Éster: hidrólise por esterase plasmática
· Amida: hidrólise no fígado
· Bupivacaína faz conjugação com glucuronídeos
Modalidades: 
· Anestésicos tópicos: spray, pomada colírio
· Anestesia por infiltração: ID, SC,IM
· Anestesia perineural 
· Anestesia do neuro-eixo
· Anestesia intra-articular 
Utilizado para: 
· Alívio de dores intensas
· Diagnósticos 
· Antiarrítmicos (lidocaína por IV) 
Para causar efeitos colaterais precisa chegar em altas doses na circulação. Pode ocasionar depressão no sistema nervoso central, como dormência, torpor, tremor muscular, inconsciência, convulsão, coma e apneia. Diminui a condução e contração do sistema cardiovascular. A bupivacaína gera mais efeito tóxico.
	Principais anestésicos locais 
· Cloridrato de tetracaída (éster) ; formulação tópica: colírio ; dose tóxica 1mg/kg 
· Cloridrato de lidocaína: utilizado em emergências , pois é um antiarrítmico; inicio da ação de 1 a 2 min. Duração de 60 a 120 min; dose tóxica 7 mg/kg a solidocaína e 9 mg/kg a lidocaína; associa-se com vasoconstritor para aumentar a durabilidade.
· Colridrato de bupivacaína: Pka alto, demora para agir, fica mais tempo no organismo, faz bloqueio motor e sensitivo,; inicio de 20 a 30 min; tempo de ação de 2 a 4 h; a dose tóxica 2 mg/kg
· Cloridrato de ropivacaína: similar a bupivacaína; ação vasoconstritora, não precisa associar com adrenalina; bloqueio motor de 2h e sensitivo 4h 
TRANQUILIZANTES 
Diminui a agitação, hiperatividade, fica consciente. Sedativos são aqueles que provocam sonolência, fica reativo ao ambiente, não tem propriedade anestésica. Os tranquilizantes são divididos em 
· Fenotiazínicos/ Butirafenonas 
· Bezodiazepínicos
· FENOTIAZÍNICOS E BUTIRAFENONAS 
Os fenotiazínicos são clopromazina, acepromazina e prometazina. 
As butirafenonas: haloperídeos (utilizado para animais silvestres, para diminuir movimentos esteriotipados) azaperone (usado em suínos para efeito sedativo, similar ao da xilazina) 
Farmacocinética: A Administração pode ser feita por via oral, via parenteral, intramuscular (mais segura), subcutâneo ou intravenosa. A biotransformação hepática e a eliminação pode ser pelo rim ou por fezes (secreção biliar). 
Mecanismo de ação: Agem no bloqueio de receptor de dopamina, (no sistema nervoso central, o animal fica desperto, excitação). Diminui interação da dopamina com o receptor,. Interfere da termorregulação, diminuindo a temperatura e a pressão arterial. Todo bloqueador de dopamina é antiemético. Bloqueia receptor adrenérgico periférico (alfa 1)que diminui a temperatura e a pressão arterial. Tem como feito causar hipotensãoe hipotermia, pois bloqueia receptor periféricode alfa 1 e de dopamina. Bloqueia receptor adrenérgico central, diminui o limiar convulsivo, por isso não deve ser administrado em animais com convulsão. São anti-histamínico, agem em receptor H1 
** O animal não fica inconsciente apenas indiferente ao meio
Acepromazina: Por via intravenosa, utilizado em caso de emergência(choque anafilático), tem efeito tranquilizante maior. 
Prometazina: efeito anti-histamínico maior
Clopromazina: efeito antiemético maior 
Os efeitos colaterais são: 
· Sonolencia, apatia, convulsão, hipotermia e hipotensão
· Priopismo (protusão peniana), devido a exposição do receptor alfa 1 (relaxamento)
· Protusão de terceira pálpebra
· Anemia, porque ocorre sequestro esplênico, hemácia fica no baço. Deixa resíduos na carne. 
· BENZODIAZEPÍNICOS
Os representantes desta classe são: 
· Diazepan: Meia vida curta, dura mais tempo 
· Midazolan: meia vida curta, maior efeito
· Zolazepan: associa-se com tiletamina
São administrado por qualquer via, prescrição por receituário azul. São dependentes de albumina,, ácidos fracos e lipossolúveis. A biotransformação pode ocorrer por fase I ou II. A eliminação é renal. 
Meia vida é o tempo em que o medicamento leva para restar apenas a metade da quantidade inicial na circulação.
Mecanismo de ação: atuam em receptores GABA, porém não fazem depressão total,tem efeito tranquilizante e relaxamento muscular (medula espinhal)
Os efeitos colaterais são: 
· Excitação: em animais saudáveis, sem convulsão (efeito extrapiramidal)
· Ataxia
· Estimula o apetite (via Intravenosa)
· Amnésia
· Necrose hepática idiopática
*** Antagonista (reversor) : Flumazemil 
SEDATIVOS 
São antagonistas alfa 2 adrenérgico, atuam no SNC. Os principais representantes da classe são a xilazina e a dexmedetomidina, que pode ser administrado por via intramuscular por bólus ou intravenoso por efusão continua.
Fármacociética: Pode ser feita por via intravenosa ou intramuscular.Ruminantes sãosensíveis ao medicamento agonista alfa 2 arenérgico. Depois que passam pela biotransformação, eles continuam ativos. Pode ausar edema pulmonar e hipertensão. A biotransformação é hepática e a eliminação é renal.
Mecanismo de ação e efeitos: Se liga no receptor alfa 2 central, promovendo sedação e hipotensão,a analgesia provocada não é o suficiente. Age em receptor alfa 2 periférico, promove vasoconstrição em musculatura lisa, bradicardia e arritmia. Primeiro age no periférico fazendo vasoconstrição, como mecanismo compensatório faz bradicardia, e depois age em receptor alfa 2que gera hipotensão.
Efeitos colaterais são: 
· Aumenta a diurese, pois inibe ADH
· Estase gastrointestinal : diminui a motilidade, em bovinos pode causar timpanismo,
· Hiperglicemia: não é recomendado usar em diabéticos
· Efeito ocitotócico: não é recomendado em gestante
· Vomito 
· Sialorreia 
** Reversor da xilazina é ioimbita
** Reversor da dexmedetomidina é antipamezol 
RELAXANTES MUSCULARES DE AÇÃO CENTRAL 
Os mais importantes são gaifenesina e metocarbamal, relaxam toda musculatura esquelética menos o diafragma, não causa parada respiratória, não necessita de aparelho ventilador. A Guaifenesina em doses anestésicas o animal paralisa, porém está consciente, então é importante associar com xilazina. A biotransformação é hepática e a eliminação é renal. É recomendado para o tratamento de tétano, intoxicação por estricnina e rabiomiólise.
ANTICONVULSIVOS 
A convulsão é um sinal clínico, a doença é epilepsia. Existem convulsões que atinge apenas um grupo muscular, em que o animal está consciente. A convulsão é uma excitação exacerbada, morte neuronal. Ocorre a liberação de um neurotransmissor, o glutamato que age no receptor de NMDA (via dolorosa) que abre canais de sódio, ocorre a diminuição do GABA, é um neurotransmissor inibitório que diminuem os canais de cloro. Os anticonvulsivos agem fechando os canais de sódio e abrindo canais de cloro. Os benzodiazepínicos, fenobarbital, gabapentina, pregabalina são agonista de receptor GABA. A fenitoína se liga e bloqueia canal de sódio. A gabapentina e a pregabalina bloqueia também receptor NMDA (recomendado para dor crônica). A pregabalina bloqueia canais de cálcio.
Benzodiazepínicos
· Diazepan: Medicaento usado em caso de emergência (intravenoso ou IR). Em cães apresenta tolerância de 1 a 2 semanas, por isso não é a primeira opçãopara uso domiciliar. Efeitos colaterais: tranquilização, polifagia e necrose hepática.
· Fenobarbital: Administração via oral o via intravenosa, (20 a 30 min para fazer efeito). É a primeira opção para uso domiciliar, demora de 7 a 10 dias para fazer efeito (concentração sérica). Associa-se com diazepan nos primeiros 10 dias. É necessário realizar a monitoração da quantidade de fenobarbital no sangue. 
Efeitos colaterais:
· Sedação
· PU/PD/ polifagia 
· Lesão hepática provocada por indução microssomal. 
Quando o Fenobarbital interage com as enzimas microssomais, pode levar um aumento dessas enzimas na circulação. Nesse caso é necessário avaliar a albumina e a bilirrubina, se tiver alto, tem lesão hepática. 
· Brometo de potássio: a absorção é via oral, é lenta. A concentração sérica é de1a 3 meses. Segunda a opção em cães. Geralmente é associado ao fenobarbital. Efeitos colaterais são ataxia, dermatite alérgica, aumento de potássio e tosse em gatos. 
Outros fármacos Primidona, fenitoína, carbamazepina,gabapentinae pregabalina. 
OPIÓIDES
São prescritos em receita amarela, derivado do ópio (papoula), especialmente a morfina. São denominados de hipnoanalgésico ou analgésicos narcóticos. Nos animais não provoca inconsciência, causa sonolência. Toda vez que ocorre lesão tecidual são liberados endorfinas para minimizar a sensação dolorosa, se ligam em receptores opióides. Esses receptores estão associados a proteína G, atuam no bloqueio do canal de Na no neurônio sensitivo. Os receptores são mi, kappa, delta (sigma). Quanto mais afinidade por rceptor mi, mais efeito analgésico.
· Agonistas puros: Se ligam a todos os receptores, mas tem mais afinidade por receptor mi (morfina, meperidina, fentanil e codeína) 
· Agonista antagonista: agonista kappa são antagonita do receptor mi ( butarfanol, nalbufina)
· Antagonista: naloxona
Morfina
Existe para administração via oral, mas não é utilizado na veterinária, é usado por via injetável, por via muscular dura 4 horas. Para u animal internado com dor, a morfina é aplicado por via intravenosa, por efusão continua, não é aplicado em bolus por causa da liberação de histamina, provocando vasodilatação e hipotensão. Também pode aplicar na epidural ou subdural, o efeito dura 24h.
Farmacocinética: biotransforamçao é hepática passa por reação de fase II, se associa com glicoronídeos gerando morfina 3 glicuronídeos que são inativos, a morfina 6 é eliminado de forma ativa. A maior parte é eliminado pelo rim e pouco pelas fezes. 
Efeitos: 
· Analgesia para dor moderada e grave
· Sedação em cão e excitação em gato, ruminantes e equinos, pois tem pouco receptores opióides.
· Nausea e vomito (apomorfina é indicado para induzir o vomito) 
· Qualquer opioide faz supressão da tosse e depressão respiratória
· Miose em cão e midríase em gatos, equinos e bovinos
· Cães abaixa a temperatura em outras espécies aumenta
· Alteração do ADH (aumenta a secreção)
· Contração do esfíncter
· Constipação
· Bradicardia, vasodilatação e broncoconstrição. 
Codeína: administrado por via oral e intravenoso (bolus), utilizado para supressão da tosse, analgesia, aplicado a cada 8 horas (TID), prescrição para tratamento domiciliar. 
Entorfina: somente uso veterinário, utilizado em grandes mamíferos, 4 mil vezes mais potente que a morfina, somente intramuscular. 
Metadona: Via intramuscular com duração de 4 horas, epidural duração de 24h. usado para dor crônica e moderada, agonista do mi, kappa e delta, se liga no receptor NMDA. 
Fentanil: intravenoso por efusão continua, bolus lento, depressão respiratória, pode causar apnéia. 
Meperidina: Somente intramuscular, não é utilizado intravenoso pois libera histamina, tem o melhor efeito sedativo, utilizado na MPA, duração de 2h, anti-espasmódicos. 
Tramadol: Baixa especificidade com receptor mi, mas tem efeito analgésico porque inibe a receptação de serotonina, prescrição para tratamento domiciliar, cao e gato a cada 12h, poder ser administrado por via intravenosa, intramuscular, subcutâneo ou via oral. Dor leve e moderada. 
Butorfanol: analgesia leve, não existe por via oral, administrado por intravenosa, intramuscular e subcutâneo, é feito em bolus. Sedação eficiente por 2horas
Nalaxona: se liga a todos os receptores, inibe principalmente o receptor mi, duração de uma hora.
Para reverter a morfina: nalaxona, agonista e antagonista. 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERIODAIS
A inflamação ocorre em duas fases: celular e vascular. A fase vascular é quando há lesão tecidual, o primeiro mediador inflamatório são as histaminas e são liberados pelos mastocitos. Os receptores de histamina se chamam H1. Quando a histamina se liga no receptor, promove vasodilatação e aumenta a permeabilidade capilar, depois começam a surgir os sinais cardinais (Rubor, calor, edema e dor). A fase celular tem ação de neutrófilos, eosinófilos, basófilos, macrófagos, linfócitos, e plaquetas; também tem ação de fatores de agregação plaquetária, citocinas, sistema complemento,cininas e eucasanóides. Os eucasanóides são liberados pelacascata do ácido aracdônico. A fosfolipase A2 é ativada com a inflamação e retira da membrana plasmática o ácido aracdônico, depois disso sofre ação das enzimas cicloxigenase 2 (Cox) e lipoxigenase (LO). Quando ele é quebrado pela Cox pode se formar prostaglandinas, prostaciclinas e trobaxano. Quando é quebrado pela LO forma-se leucotrienos. 
No processo inflamatório a liberação de prostaglandinas que fazem vasodilatação e o aumento de dor. Os trobaxanos são responsáveis por agregação plaquetária e formação de coágulo. Os leucotrienos são responsáveis pela quimiotaxia. Todos os produtos da quebra do ácido arcdônico são mediadores inflamatório e são chamado de eucosanóides . 
Os anti-inflamatórios não esterioidais ( AINEs) inibem a Cox e a LO. Os corticoides são anti-inflamatório esterioidais, são lipossolúveis e alteram a síntese de proteína. Também inibem a produção de fosfolipase A2 . Os corticoides também influenciam muito no esquilíbrio hormonal. 
A inflamação pode alterar a modulação da transmissão nervosa e por isso pode deixar sequelas. Por isso usamos anti-inflamatório, mas não inibem 100% da inflamação. A inflamação pode gerar febre, pois os leucócitos que não estão no local da inflamação liberam mediadores inflamatórios que seguem pela corrente sanguínea e ativam a fosfolipase A2. Tambem no SNC tem uma prostaglandina que altera a percepção do centro termorregulatório. Todo anti-inflamatório é anti-pirético. 
AINES 
Ações: 
· Anti-pirética
· Anti-trombótica
· Analgesia somática
· Não ocorrem sedação e tolerância 
São analgésicos porque inibem a prostaglandina. A analgesia é mais somática (osso, músculo e pele) do que viceral. São ácidos fracos, suas vias de administração são variáveis. São dependentes de albumina para que ocorra sua distribuição. O metabolismo é por via hepática e se conjuga com glicuronídeos (cuidado com felinos), é eliminado por via renal, mas os cães TAM bem fazem eliminação biliar.
Seus efeitos colaterais estão relacionados a tecidos que formam a Cox e a LO, porém a Cox 1 é formada pelas funções fisiológicas e não inflamatória. Quando o ácido aracdonico é quebrado pela Cox 1 e gera prostaglandina para ação fisiológica, faz vasodilatação nos rins, para aumentar a sua perfusão. No estomago um dos mecanismo de defesa é a quebra do ácido aracdônico pela Cox 1 e forma prostaglandina para proteger a mucosa gástrica. Outra função fisiológica no organismo é tornar a viabilidad das plaquetas. 
Então cuidado: Os AINES vão inibir a Cox 1 e com isso provocam insuficiência renal, aumento da acidez gástrica (gastrite), altera a viabilidade de plaquetas e com isso provoca sangramento e hemorragias. 
Os anti-inflamatórios são classificados conforme as enzimas que atuam com eles:
· Dupla ação: age em LO, Cox 1 e Cox 2
· Não seletivo: Cox 1 e Cox 2
· Preferenciais Cox 2:age em Cox 2, mas age bem pouco e Cox 1
· Seletivos em Cox 2 age só Cox 2 é responsável pela ação anti-inflamatória. 
Principais AINES
· Ácido acetil salicílico: primeiro a ser produzido o mundo, usado por via oral. Quando é administrado em doses altas age em Cox e lipoxigenase. Na veterinária são usadas doses baixas, então só age em Cox 1 e Cox 2, usa-se pelo seu efeito anti-trombótico. Usado em equinos para laminite. 
· Diclofenaco (sódico ou potássio) é de dupla ação, age em Cox 1, Cox2 e LO. É muito usdo em bovinos para miosite (inflamação do músculo) e artrites. Em ruminantes é administrado por via intramuscular. 
· Flunixim meglumine: mais usado para equinos, não seletivo, agindo em Cox 1 e Cox 2. É raro usar em pequenos animais, analgesia boa para cavalos (tão boa quanto opióide). É bom para cólica e sistema músculo esquelético. É administrado por via intramuscular.
· Fenilbutazona: pode ser feito por via oral ou intravenosa, é utilizado em equinos pelo mesmo motivo que o flunixim.
· Cetoprofeno: de dupla ação, antagonista da bradicinina. É usado em equinos e bovinos, pode ser administrado por via oral, subcutânea, intramuscular e intravenoso. 
· Meloxicam: mais utilizado em pequenos animais,é preferencial para Cox 2, bom para sistema músculo esquelético. Pode ser utilizado de 5 até 7 dias. 
· Carprofeno: nomes comerciais são carproflan e rimadyl . utilizado apenas para cães. É preferencial de Cox2. Usado para osteoartrite, pode ser utilizado até 40 dias.
· Coxibes: São seletivos para Cox 2, muito usado na veterinária como firocoxibe ( Pevicox ). O mavocoxibe (uso veterinário), com o nome comercial de Trocoxye . É injetável, para uso crônico,, pode ser usado em até 6 meses ou até 7 doses. Se a dose for errada,pode dar problemas renais, pois esse medicamento tem efeito prolongado e não tem como reverter a sua ação. Utilizado para dor crônica.
· Dipirona: não se sabe seu mecanismo de ação, seu efeito anti-inflamatório é ruim, os efeitos principais são: anti-pirético e analgésico para dor leve. As analgesia éboa para dor visceral, principalmente quando associada com escopolamina.
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTERIOIDAIS 
Não tem antagonista, são chamados de corticoides, ou corticoesteróides,, são medicamentos que mimetizam hormônios endógenos. O cortisol, fisiologicamente atua no metabolismo celular,por meio da glicólise e gliconeogenes, é um hormônio catabólico. Estimula a diurese, inibe o hormônio do AADH, tem efeito mineralocorticoide. Todo glicocorticoide é formado por 21 carbonos, hidroxila no C 11, cetona em C 20 e C3, dupla ligação entre C 4 e C 5. A adiçãode uma dupla ligação entre C 5 e C 6 forma a predinisona, aumentando o efeito glicocorticoide e mineralocorticoide. 
	 A cortisona é um pró-fármaco e vai ser ativado em hidro-cortisona. Pacientes hepatopatas, recomenda-se o fármaco ativo.
	O Corticóide inibe a nível nuclear a transcrição de fosfolipase A2 e Cox, diminui as citocinas, diminui fator de agregação plaquetária, diminui migração de neutrófilos e linfócitos. Diminui liberação de citocinas, fagocitose, apresentaçãode antígeno, colágeno e fibroblastos. A biotransformação de alguns fármacos passam por reação de fase I e são inativos e outros passam por reação de fase II e são inativos. Os pró-fármacos passam por reação de fase I (redução) e é ativado e para ser desativados passam por fase II. A eliminação é renal ou pela vesícula biliar.
Via de administração:
· Tópica: colírio que não pode ser utilizado em pacientes com lesão de córnea porque diminui a ação de fibroblastos e colágenos.
· Via oral 
· Subcutâneo e intramuscular : acetato (duração de 3 a 6 meses)
· Intravenoso: fosfato e succinato 
Indicação: 
· Insuficiencia de adrenal: hipoadrenocorticismo que pode ser causada pela administração prolongada e ser retirada de uma hora para outra, o organismo para de produzir corticoide. Pode ser endógeno ou iatrogênico. 
· Inflamação que não reverteu com AINES, dermatopatias alérgica. Utiliza hidrocortisona para casos de emergência. 
· Doenças auto-imunes: lúpus,anemia hemolítica, trombocitopenia, pênfigo. É utilizado predinisona e predinislona.
· Trauma articular: administrado por via epidural, é comum em equinos, utiliza a formulação de acetato. Diminui a elasticidade da cartilagem.
· Doenças brônquicas e pulmonares: bronquite, asma.utiliza predinisolona prescrito para casa, metilpredinisolona para crises (somente intravenoso) e o budesonida (inalatório). 
Doses: A dose é ajustada, pois terapia crônica tem efeito colateral. Doses baixas por poucos dias sem efeito colateral. Terapia prolongada e doses altas é necessário fazer o desmame.
Efeitos colaterais:
· PU/PD pois inibe o ADH
· Casos de doenças infecciosas, não é recomendado, pois abaixa o sistema imunológico
· Ulceras gastrointestinais: inibe Cox postaglandinas e como consequência aumenta a concentração de ácido clorídrico
· Hepatopatia: hormônios catabólicos sobrecarrega o fígado
· Hiperglicemia: aumenta a glicólise ea gliconeogênese 
· Diabetes: aumenta a insulina
· Sangramento: inibe Cox e tromboxano
· Pancratite: aumenta a produção da insulina, provoca falência das células betas, aumento das enzimas pancreáticas.· Doenças renal: metabolização e catabolismo proteico aumenta compostos nitrogenados.
· Cardiopatia congestiva
· Hiperadrenocorticismo iatrogênico
· Gestação: má formação
· Pele fina: diminui fibroblastos e colágenos. 
Cardiopatas:não se recomenda mineralocorticoide, pois causa edema pulmonar.
HISTAMINA
A síntese ocorre a partir do aminoácido histidina, que na célula sofre descarbixilação e se transforma em histamina (no compexo de golgi). E armazenado nos grânulos no citoplasma dos mastócitos e basófilos (90% da heparina produzida). Nos grânulos dos mastócitos também tem heparina e prostaglandinas. 
Evitar manipular o mastocitoma pois desgranula e libera heparina e prostaglandina. A biotransformação acontece pelas monoaminoxidase (MAO) no fígado. A eliminação é renal. A histamina pode se ligar em quatro receptores H1, H2, H3, H4. 
H1: estão nos vasos e na musculatura lisa dos vasos, brônquios e sistema nervoso central. Nos brônquios faz bronquioconstrição, no vaso faz vasodilatação, podendo ser sistêmica ou local. No sistema nervoso central faz vigília, mantem o animal em estado de alerta. 
H2: Estão nas glândulas nas células parietais (produz ácido clorídrico)
Efeitos:
· SCV: hipotensão, taquicardia (compensatória) e depois bradicardia
· Sistema respiratório: dispneia, broncoconstrição
· Glandular: aumenta a produção das glândulas
· SNC: estado de vigília.
Agonista e liberadores de histamina: fluido dextrana e opióides (morfina e meperidina).
ANTI-HISTAMÍNICO
Cada receptor tem um anti-histamínico específico. Os anti-histamínicos de primeira geração sãolipossolúveis e atravessam a barreira hematoencefálica com facilidade provocando sono. Depois de várias modificações criaram o anti-histamínico de segunda geração, tornando o fármaco hidrossolúvel, não ultrapassando a barreira hematoencefálica.
Antagonista de H1
Primeira geração: Prometazina, Dimenidrato (Dramim ) e hidroxizine (Hixisine )
Segunda geração: loratadina 
A biotransformação é hepática, a eliminação é renal. É utilizado para picadas, renite, cinetose, tranquilização e mastocitoma. Principal efeito colateral é o sono. 
Antagonista H2 
Primeira geração: Cimetidina (TID)
Segunda geração: Ranitidina (BID)
Terceira geração: Famotidina (SID)
A biotransformação é hepática, a eliminação renal, é utilizado como proteor gástrico.
Efeitos colaterais: 
· Aumento da motilidade (inibe a colinesterase), por isso não deve administrar em pacientes com diarreia. 
· Toxicidade hepática e renal (cmetidina)
· Aumenta o pH, pode alterar a absorção de outros fármacos.
· Diminui a contagem de espermatozoide (cimetidina). 
SEROTONINA
Sua síntese ocorre a partir do aminoácido triptofano, que sofre carboxilação, produzindo serotonina. Biotransforamção é hepática (MAO) e a eliminação é renal.
Efeitos: 
· SCV: cronotrópico e inotrópico positivo. 
· Musculatura lisa: provoca contração intestinal e bronquiolar
· SNC: tem menos ansiedade, medo, sono e percepção de dor. Faz regulação da temperatura, dependendo do receptor pode aumentar ou diminuir. O aumento de serotonina ausência de fome. 
Agonistas:
· Cisaprída: íleo paralítico, megaesôfago megacolon
· Buspirona: utilizado para distúrbios comportamentais
Antagonista
· Ondansentrona: antiemético, não deve ser associado com tramadol. 
· Mirtazapina: antiemético, estimula o apetite. 
Precursor: Triptofeno, para diminuir o estresse e o medo. 
FARMACOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
A insulina é um hormônio proteico, formada pela cadeia A e B, que são unidas por meio de uma ponte dissulfidicas. São semelhantes entre as espécies, são produzidas pelas células beta pacreáticas. A insulina se liga no receptor celular de tirosina quinase, onde o próprio receptor sofre autofosforilação que libera mediadores químicos, que ativa a GLUT 4, que é responsável por transportar a glicose para dentro da célula. 
Vias de administração:
· Subcutâneo 
· Seringas (UI)
· A insulina utilizada pode ser de bovinos, suínos e humana. A insulina é obtida pela técnica do DNA recombinante. Insere o DNA de insulina humana no DNA da bactéria.
· Na veterinária se utiliza a insulina recombinante humana ou o Canilsum em baixas doses. O modo de purificação da insulina interfere no tempo de ação.
	
Insulina regular
· Aplicação de zinco para purificar
· É a mais rápida, tendo o inicio da ação em 30 min
· Duração de 4 h
· Administração por subcutâneo e a única pode ser administrada por intravenosa (infusão contínua)
· Utilizado em caso de emergência (cetoacidose)
· Não é recomendado para casa
Insulina NPH
· Purificação zinco e protamina 
· Tempo de início: 2 a 3h 
· Duração: 4 a 12h 
· Monitoração hospitalar para certificar o tempo de duração
· Utilizado em cão
· Administração por subcutâneo
· Mais indicado para tratamento para casa 
Insulina Ultralenta 
· Alta concentração de zinco e protamina
· Altera o pH: cristais de insulina
· Inicio 4h
· Duração de 6 a 24h
· Para gatos
· Geralmente SID, pode ocorrer BID
· Fazer monitoração hospitalar
Insulina Glargina
· Também recomendada em gatos
Diabetes do tipo I: tem como tratamento insulinoterapia, não ocorre a produção de insulina,
os anticorpos inibem a produção de insulina nas células beta pancreática. 
Diabetes do tipo II: é causada pela obesidade, o tecido adiposo libera mediadores químicos que diminui a afinidade com o receptor de glicose no pâncreas (glicotoxicidade). No inicio a insulina é produzida, porém com o decorrer do tempo, paraa produção de insulina. Em quanto tiver a produção de insulina é pré diabética, terapias com hipoglicimiante.
A insulinoterapia é feita quando se tem diabetes: 
· NPH: BID/SID em cães 
· Glargina: SID/BID em gatos
· Regular: em caso de cetoacidose
A insulinoterapia pode trazer algumas complicações como hipoglicemia provocando fraquza, convulsão e coma. 
Em casos de pré diabetes (resistente a insulina) o tratamento é com hipoglicimiante, o mais conhecido como sifulniloréia, que otimizam a ligação de insulina. As células betas ainda precisam estar funcionando. 
HIPOADRENOCORTICISMO
O problema pode estar no eixo hipotálamo hipófise, com tratamento utilizando glicocorticoide. E pode ser provocado pela deficiência na adrenal ocasionando na falta de produção de cortisol e aldosterona, o tratamento tem que ter ação glicocorticoide e mineralocorticoide; o fármaco mais indicado é acetato de fludrocortisona. 
HIPERADRENOCORTICISMO 
Ocorre devido ao aumento da produção de ACTH ou CRH. A terapia é com mitotano que destrói o córtex da adrenal; ou com trilostano que inibe o precursor do cortisol. 
DIABETES INSIPIDUS
Pode ser central, com problema no eixo hipotálamo hipófise, provocando a falta de ADH, o tratamento consiste na administração de acetato de desmopressina. Na diabetes insipidus nefrogenica tem a presença de ADH, mas não tem o receptor. 
HIPOTIREOIDISMO
É mais comum em cães, tratamento com T3: L triodotironina. T4 sintético : L tiroxina, levotiroxina. Administração por via oral, SID BID.
HIPERTIREOIDISMO 
É comum em gatos, tem como tratamento metimazol que inibe a tireoperoxidase. Efeitos colaterais: trombocitopenia, leucopenia, anemia, alteração gastro-intestinal, prurido. 
FARMACOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR 
São medicamentos sintéticos que mimetizam a ação de hormônios sexuais. O GNRH sintético é indicado para: 
· Hipogonadotrofismo fisiológico, pós parto (tem como objetivo iniciar um novo ciclo reprodutivo)
· Atraso da puberdade
· Interrupção do anestro
· Policitose: é a deficiência de LH em vacas
· Sincronização de cio
· Indução deovulação
· Induzirespermatogenese, a partir de FSH no macho
Antagonista de GNRH é utilizado para neoplasia de ovário 
FSH e LH fazem indução da ovulação
GONODOTROFINAS NÃO HIPOFISÁRIA
Mimetizama ação de gonadotrofinas produzida por anexos embrionários. As gonadorofinas coriônicas utilizadas femeas não gestantes tem ação de FSH e LH.
PROSTAGLANDINAS 
Promove a dilatação da cervex, , lise do corpo lúteo, expulsãode feto. É indicado para aborto ou parto, em caso de retenção de placenta, fetos mumificados, sincronização de cioe piometra. Os efeitos colaterais são: náusea, vomito diarreia, ataxia, alteração cardíaca,e pulmonares. 
PROGESTAGENOS 
Utilizado para sincronização de cio, inibição do estro. A administração de progesterona promove relaxamento da cervix, pode promover a entrada de bactérias, e devido a supressão imunológica, elas se proliferam e pode causar piometra. 
ANTAGONISTA DE PROLACTINA
O fármaco é conhecido como metergolina, é utilizado no tratamento de pseudociese. 
OCITOCINA
É responsável pela contração do parto e a formação de leite. A administração é por via intravenosa, geralmente é utilizado nas primeiras horas após o inicio do parto. É utilizado em distocias (parto demorado), em caso da atonia uterina (útero sem movimento. 
FARMACOLOGIA DO SISTEMA DIGESTVO 
ESTIMULANTES DE APETITE
É utilizado quando o animal não quer comer, quando estão anoréxicos. Serve para melhorar o sistema imune e para evitar translocação bacteriana, que é consequência de atrofias de vilosidades intestinal por desuso, e a bactéria presente na luz intestinal invade a mucosa, chega na corrente sanguínea e pode causar SEPSE. É possível estimular o apetite com fármacos, sonda e nutrição parenteral.
· Complexo vitamínico B: via oral ou IV melhora a patabiidade, servem como 
· Zinco: via oral 
 suplemento
· Citroeptadina: é um anti-histamínico H1 e antagonista de serotonina, administração é feita por via oral. 
· Mirtazapina: Anti-emético, antagonista de serotonina. Utilizado em doenças crônicas, cardiopatia, nefropatia e neoplasia. 
DEMULCENTE E PROTETORES GÁSTRICOS 
Tem como objetivo lubrificar, proteger e aliviar. Exemplos: derivados de pectina (anti-diarreico) e demulcente metilcelulose 
· Carvão ativado: é recomendado para intoxicação; por meio de mecanismos eletrostáticos se liga a toxinas, vírus e bactérias, impedindo a absorção. É administrado por via oral e retal.
· Trissilicato de alumínio : libera dióxido de silicone que protege a mucosa
ANTIFLATULENTOS
Facilitam a eliminação de gases; o acúmulo pode causar distensão das vísceras. Dificultam a formação de espuma, diminuindo a tensão superficial.
· Dimeticona Podem ser associados, exemplo: ruminol, timpanol. 
· Metilcelulose 
 PRÓ- CINÉTICOS 
Aumentam a motilidade gástrica, pilórica e do intestino delgado. Acetilcolina, serotonina e dopamina são neurotransmissores que fazem a motilidade gastro-intestinal.
· Metoclopramida: tem como mecanismo de ação o bloqueio de dopamina (2) e libera acetilcolina favorecendo o peristaltismo, promovendo o esvaziamento gástrico. A via de administração é por via oral ou subcutâneo. O efeito colateral é excitação, hipotensão e diarreia. 
· Bromoprida/ Domeridona (Motilium): Mesmo mecanismo de ação do metroclopramida, porém menos eficiente. É utilizado só como pró-cinético. Poucos efeitos colaterais.
· Neotigmina: Parassimpáticomimético de ação indireta, inibe a ação da acetillcolnesterase, ou seja aumenta a acetilcolina na fenda sináptica. É um colinérgico utilizado no íleo paralítico pós cirúrgico e cólica.
REDUTORES DE ACIDEZ GÁSTRICA
No estomago possui algumas células com sua respectiva função: 
· Células mucosas produzem muco
· Células parietais produzem hcl 
· Células principais produzem pepsinogenio 
· Células G produzem gastrina
Nervo vago é estimulado
Liberação de acetilcolina 
	
Estimula receptor muscarínico, que induzem as células a produzir HCl
Estimula receptor muscarínico, que induz a produção de histamina (H2)
Estimla o receptor muscarínico que induz as células G a produzirem gastrina
 
 CCK (parietal) Entero cromafim 
Esse, mecanismo ativa a bomba de prótons, que elimina hidrogênio e cloreto na lunz intestinal para formar o HCl. A PGE2 quando liberada, bloqueia a ação da bomba de prótons, equilibrando a quantidade de HCl e aumentando a produção de muco e bicarbonato.

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