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Prévia do material em texto

❖ A partir do século XI, as atividades urbanas e comerciais renasciam;
❖ Mudanças estruturais:
• Crises do feudalismo - nasceria o capitalismo.
RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO
❖
•
•
•
❖
•
•
Avanços tecnológicos na agricultura:
criação da charrua,
moinho hidráulico,
rotação de culturas,
Aumento da produtividade agrícola:
Crescimento populacional,
geração de excedentes para uma
	atividade comercial,
❖ Mesmo com a economia agraria,
desde
a
Alta
Idade
Média,
comerciantes e artesãos fizeram a
circulação de bens entre os domínios
senhoriais;
❖ Lugares
fortificados
que
impulsionaram a retomada da vida
urbana – BURGOS.
❖ De início, os burgos surgiram em
	pontos estratégicos entre os senhorios -
permaneceram
sob
controle
dos
	aristocratas;
❖ Seus habitantes tiveram condições de
	comprar sua autonomia;
❖ Acelerou-se
o
desenvolvimento
	econômico a partir do crescimento da
	vida urbana;
❖ Já no século XIII, antigos núcleos de
origem
romana
haviam
sido
revitalizados e muitos burgos tinham se
transformado em cidades importantes.
“A expansão mercantil criou um grande circuito de
trocas de mercadorias que ligava a Itália a Flandres,
passando pela região alpina e a Champanha. Ao longo
do caminho surgiram as feiras, que também se
difundiram pelas rotas paralelas e transversais, e pelas
margens dos rios navegáveis, como o Reno, o Ródano
Danúbio, o Sena etc. Em Flandres, se produzia tecidos
com a lã importada da Inglaterra. Todas as regiões
europeias se enriqueceram no contato com a Itália,
onde se destacavam as potências marítimas de Veneza
e Gênova, e as regiões da Toscana e de Lombardia,
com suas cidades de Florença, Pisa e Milão,
produtoras de tecidos e armas”
SCHNEEBERGER (2006)
ESTRATÉGIAS BURGUESAS
❖ Doações
para
obras
religiosas
–
	recompensa espiritual;
❖ Neutralização do Clero contra a Usura;
❖ Mesmo
com
as
doações,
a
Igreja
	desconfiava dos comerciantes e perseguiu
	os nãos cristãos, Destaque para os Judeus;
❖ Em meados do século XIII, a ação de
	banqueiros e cambistas ocasionou a
	expansão do crédito – Favorecimento das
atividades
comercial
e
manufatureira
(Urbanas).
ALTERAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO
❖ Principalmente após o século XII:
• algumas obrigações servis foram atenuadas,
• camponeses passaram a exigir pagamento em
	dinheiro ou em parte do excedente agrícola.
❖ Nos burgos, desenvolveram-se as corporações
	de ofício:
• associações
de
artesãos
(monopólio
das
atividades artesanais, controle da concorrência,
regulamentação de preços, estabelecimento de
normas de produção, controle de qualidade e
assistência aos membros).
❖ GUILDAS:
associações
de
mercadores
(monopólio do comércio local, controle da
concorrência estrangeira, regulamentação de
preços)
LIGA HANSEÁTICA
❖ Associação comercial de cidades (guilda), que
	surgiu no século XIII, atual Alemanha;
❖ objetivo da liga era aumentar o comércio entre
	os comerciantes das cidades associadas;
❖ potencializar o poder de negociação com
	outras ligas ou regiões comerciais estrangeiras;
❖ A primeira liga surgiu em 1241 - acordo entre
	as cidades alemãs de Hamburgo e Lübeck;
❖ séculos
XIV
e
XV,
período
de
maior
	desenvolvimento da Liga Hanseática - cerca de
	noventa cidades - dominava o comércio e a
	rota comercial marítima no mar Báltico e Mar
	do Norte;
❖ Perdeu força a partir da concorrência de
	Holanda e Inglaterra no século XV.
TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
	❖ Autonomia das cidades que se libertaram do
		domínio dos senhores feudais;
	❖ Criação de ligas de comércio, como a de
		Hansa;
	❖ Multiplicação de praças comerciais e feiras;
	❖ Aparecimento das corporações de ofício
❖ Expansão da atividade econômica com a
	generalização do uso da moeda;
❖ Sociedade hierarquizada a partir da posse de
	bens monetários;
❖ Objetivo burguês do lucro - competitividade
	e sobrevivência do mais capacitado;
❖ Centros Urbanos – Antítese da vida feudal.
❖ Capitalismo Comercial ou Mercantil
	(pré-capitalismo) – do século XV ao
	XVIII
❖ Capitalismo
Industrial
ou
	Industrialismo – séculos XVIII e XIX
❖ Capitalismo Financeiro ou
	Monopolista – a partir do século XX
	A cidade é [desde o ano 1000] o principal lugar das trocas econômicas que recorrem sempre mais a um meio de
	troca essencial: a moeda. [...] Centro econômico, a cidade é também um centro de poder. Ao lado do e, às vezes,
	contra o poder tradicional do bispo e do senhor, frequentemente confundidos numa única pessoa, um grupo de
	homens novos, os cidadãos ou burgueses, conquista “liberdades”, privilégios cada vez mais amplos.
		Jacques Le Goff. São Francisco de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2010. Adaptado.
O texto trata de um período em que
a) os fundamentos do sistema feudal coexistiam com novas formas de organização política e econômica, que
	produziam alterações na hierarquia social e nas relações de poder.
b)
c)
d)
e)
o excesso de metais nobres na Europa provocava abundância de moedas, que circulavam apenas pelas mãos
dos grandes banqueiros e dos comerciantes internacionais.
o anseio popular por liberdade e igualdade social mobilizava e unificava os trabalhadores urbanos e rurais e
envolvia ativa participação de membros do baixo clero.
a Igreja romana, que se opunha ao acúmulo de bens materiais, enfrentava forte oposição da burguesia
ascendente e dos grandes proprietários de terras.
as principais características do feudalismo, sobretudo a valorização da terra, haviam sido completamente
superadas e substituídas pela busca incessante do lucro e pela valorização do livre comércio.
Leia o documento de 1346.
(...) se qualquer pessoa do dito ofício sofrer de pobreza pela idade, ou porque não possa
trabalhar terá toda semana 7 dinheiros para seu sustento (...)
E nenhum estrangeiro trabalhará no dito ofício se não for aprendiz, ou homem admitido à
cidadania do dito lugar.
(...) E se alguém do dito ofício tiver em sua casa trabalho que não possa completar... os demais
do mesmo ofício o ajudarão, para que o dito trabalho não se perca.
(...) Prestando perante eles o juramento de indagar e pesquisar (...) os erros que encontrarem
no dito comércio, sem poupar ninguém, por amizade ou ódio.
Ninguém que não tenha sido aprendiz e não tenha concluído seu termo de aprendizado do
dito ofício poderá exercer o mesmo.
	(Apud Leo Huberman, História da riqueza do homem, 1970, p. 65)
A partir do documento, é possível reconhecer as principais características das corporações de
ofícios, a saber:
a) solidariedade; defesa do livre mercado para além da cidade; regras flexíveis para seus
membros, inclusive estrangeiros, que poderiam exercer vários ofícios.
b) defesa do monopólio do mercado da cidade; exclusão de estrangeiros; controle de
qualidade do trabalho para evitar práticas desonestas e espírito de fraternidade.
c) ausência de controle do trabalho; monopólio do mercado da cidade; admissão de
	estrangeiros; incentivo à competição e admissão de aprendizes de diferentes ofícios.
d) emprego de aprendizes desqualificados; liberdade de preço dos produtos; exclusão de
estrangeiros; espírito de fraternidade e produção de vários tipos de produtos.
e) produção com controle de qualidade; admissão de artesãos sem aprendizado anterior;
defesa da concorrência entre os artesãos e livre mercado de preços dos produtos.
Nos séculos finais da Baixa Idade Média europeia, a economia de subsistência e de trocas
naturais tendia a ser suplantada pela economia monetária, a influência das cidades passou a
prevalecer sobre os campos, e a dinâmica de comércio levou à mudança e à ruptura das
corporações de ofício medievais.
	(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Atual, 1988, p.5. Adaptado)
Analisando as transformaçõescitadas, conclui-se, corretamente, que elas
a) evidenciaram o surgimento da nova classe social burguesa e a crise do sistema feudal.
b) fortaleceram a Igreja Católica, que incentivava a prática comercial no período medieval.
c) prejudicaram a burguesia comercial e favoreceram os proprietários das terras feudais.
d) demonstraram a força do sistema feudal e dos mecanismos de subsistência no campo.
e) enfraqueceram os reis absolutistas que dominaram a Europa durante o período medieval.
Apesar de suas limitações na Alta Idade Média, a economia medieval lançou as bases das
transformações que levaram à expansão do mundo europeu no século. XV.
Entre essas bases, destaca-se
a) o crescimento das corporações de ofício que defendiam o justo preço e o lucro limitado.
b) a expansão das guerras feudais, exigindo dos senhores a busca de soldados fora dos seus
domínios.
c) a ruralização da economia, voltada para a produção e o consumo das populações que habitavam
os feudos e os pequenos reinos.
d) a expulsão dos comerciantes judeus da Europa e sua fuga para os países do Extremo Oriente.
e) o crescimento populacional e a expansão urbana, exigindo novas formas de produção e de
comercialização de alimentos.
“[...] Com a continuação, para satisfazer as faltas e necessidades dos da fortaleza,
começaram a afluir diante da porta, junto da saída do castelo, negociantes, ou seja,
mercadores de artigos custosos, em seguida taberneiros, depois hospedeiros para a
alimentação e albergue dos que mantinham negócios com o senhor, muitas vezes presente,
e dos que construíam casas e preparavam albergarias para as pessoas que não eram
admitidas no interior da praça. O seu dito era: ‘vamos a ponte’. Os habitantes de tal maneira
se agarraram ao local que em breve aí nasceu uma cidade importante que ainda hoje
conserva o seu nome vulgar de ponte, porque brugghe significa ponte em linguagem vulgar
[...]” (PEDREROSÁNCHEZ, Maria Guadalupe. O aparecimento de um burgo novo: Bruges,
Sec. XIII. In: História da Idade Média: textos e testemunhos. São Paulo: Editora Unesp, 2000,
p. 149-150).
Tomando como referência o fragmento acima e os conhecimentos sobre a formação das
cidades na Idade Média, assinale o que for correto.
a) A carta de Franquia (Foral) subscrita pelo rei foi uma das formas de os mercadores alcançarem
as isenções fiscais nas cidades medievais.
b) Diferentemente das cidades da Antiguidade clássica, as cidades da Idade Média eram
	construídas de forma planejada e voltada para satisfazer o bem comum. 
c) Entre outros fatores, em algumas regiões da Europa Ocidental, o ressurgimento do comércio
	urbano na Idade Média foi responsável pelo desmoronamento das relações servis.
d) Na constituição das cidades medievais, surgiram conflitos entre os interesses dos mercadores e
	os interesses dos senhores feudais. 
e) Devido à ausência de moeda e às transações econômicas serem realizadas pela troca de
	produtos, as cidades medievais não contribuíram para a formação das cidades modernas.

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