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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências Humanas 
Curso De Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – 
5° período - adaptada 
 
 
 
“PESQUISA CULTURAL VIRTUAL HISTÓRICO 
GEOGRÁFICO” 
 
“O Museu Afro Brasil e um olhar a 
cultura afro-brasileira” 
 
 
Carolina Costa e Silva-N374cd4 
Vitória Kerolyn Macedo Silva - N356596 
 
 
 
 
 SÃO PAULO 
 2020 
 
 
 
 
 
Carolina Costa e Silva - N374cd4 
Vitória Kerolyn Macedo Silva - N356596 
 
 
PESQUISA CULTURAL VIRTUAL HISTÓRICO GEOGRÁFICO 
 
 
 
“O Museu Afro Brasil e um olhar a 
cultura afro-brasileira” 
 
 
Através dessa Aps 
aprofundamos nosso 
conhecimento sobre 
Metodologia e Prática de 
Ensino de História e 
Geografia; fazendo uma visita 
ao Museu Afro Brasil, 
localizado no maior parque de 
São Paulo, o Ibirapuera. Seu 
acervo conta com mais de 6 mil 
obras de vários tipos, refletindo 
quem era e quem é o negro; 
contando sua história e 
mostrando a negros e brancos, 
a importância da história e 
conhecimento, retratados em 
arte e registros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIP 
São Paulo 
2020 
 
Sumário 
 
 
1. Introdução ................................................................................................. 
2. Desenvolvimento ...................................................................................... 
3. Considerações finais ................................................................................. 
4. Referências Bibliográficas ........................................................................ 
5. Anexos ..................................................................................................... 
 
 
PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
CURO PEDAGOGIA 
 
1. Introdução 
 
 
Venho através desta Atividade prática supervisionada - APS, ancorar a disciplina de 
Metodologia e Prática de Ensino de História e Geografia, investigando questões 
essenciais para nossa pesquisa de campo, desenvolvendo e aprimorando nosso 
conhecimento sobre a dada modalidade estudada. 
A APS tem como objetivo geral propiciar aos alunos uma fundamentação prática 
dos conceitos teóricos explorados em sala de aula, proporcionar uma visão integrada 
das disciplinas, desenvolver o trabalho em equipe, e principalmente inseri-los nas 
práticas de desenvolver projetos com os alunos, ensinando-os os processos de 
produção do conhecimento histórico como pratica social, para que possam vincular 
com suas vidas. 
No trabalho realizado, apresentaremos conhecimentos sobre a visita virtual que 
fizemos ao museu Afro Brasil, localizado em São Paulo dentro do maior parque da 
cidade, o Ibirapuera. Através do estudo sobre a nossa nacionalidade e história afro-
brasileira, destaca a perspectiva africana na formação do patrimônio, na 
identidade e cultura brasileira, destacando a Memória, História e a Arte Brasileira 
e a Afro Brasileira. 
 “Promover a valorização, a preservação e a fruição do patrimônio cultural brasileiro, considerado como 
um dos dispositivos de inclusão social e cidadania, por meio do desenvolvimento e da revitalização das 
instituições museológicas existentes e pelo fomento à criação de novos processos de produção e 
institucionalização de memórias constitutivas da diversidade sócio, étnico e cultural do país 
(MINISTÉRIO DA CULTURA, 2003).” 
 O museu além de conter nossa história e representar multiculturas, destaca um 
enorme acervo com mais de 6 mil obras, entre esculturas, pinturas, imagens, gravuras, 
documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos 
entre o século XVIII e os dias de hoje. 
 O museu Afro Brasil foi criado para representar as pessoas negras, quem foi e quem 
é o negro no Brasil, registrar suas lutas e suas vitorias, mostrar sua perspectiva de 
vida e passar através de Arte seu olhar e suas experiencias junto com a formação de 
identidade brasileira. Museu Afro Brasil é um museu de diáspora, portanto, registra o 
que há de africano ainda existente entre nós, e o que foi aqui confiscado, caldeado e 
transformado pelas mãos e pela alma do negro, garantindo ainda o legado dos nossos. 
 O local pretende conectar Memoria, História, Cultura e Contemporaneidade, a fim 
de juntos contar a saga africana, mostrando desde a escravidão até os dias de hoje. 
Um lugar aonde não só o negro, mas todas as pessoas possam reconhecem essa luta 
diária, e ver a representatividade que foi deixada de lado por séculos, lutas tão 
significativas a qual é mostradas e registradas através de documentos, e obras de arte 
novas e antigas; Um lugar a qual o negro possa se identificar e se reconhecer, 
contribuindo para sua formação educacional e artística, ainda da formação intelectual 
e moral de negros e brancos, cidadãos brasileiros, juntos para melhoramento das 
novas gerações. 
 
 Sobretudo, através deste trabalho, aprenderemos sobre a História de nossa nação, 
do nosso povo, e nossas lutas; conheceremos e aprenderemos mais sobre a cultura 
afro brasileira, afim de podermos dividir nosso conhecimento com nossos alunos, e 
mostrar que as visitas aos museus podem nos trazer muito mais do que ver lindas 
obras de arte, podemos conhecer a historia daquele a qual retratou. 
Para cumprir esse papel, os museus devem ser processos e estar a serviço da sociedade e do seu 
desenvolvimento. Comprometidos com a gestão democrática e participativa, eles devem ser também 
unidades de investigação e interpretação, de mapeamento, documentação e preservação cultural, de 
comunicação e exposição dos testemunhos do homem e da natureza, com os objetivos de propiciar a 
ampliação do campo das possibilidades de construção identitária e a percepção crítica acerca da 
realidade cultural brasileira (MINISTÉRIO DA CULTURA, 2003, p. 8). 
 
 
2. Desenvolvimento 
 
 
Museu Afro Brasil 
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n 
Parque Ibirapuera – próximo ao Portão 10 
 
 
Museu, memória e cultura afro-brasileira 
 
 
 A sociedade brasileira é constituída por diferentes grupos, em termos culturais umas 
das mais ricas do mundo. A população de origem africana, indígena e outras, 
chamadas de minoria é muito marcada pela desigualdade e discriminação, impedindo 
assim o desenvolvimento econômico, cultural e político. 
 Os educadores, ativistas e pesquisadores vêm conversando sobre suas ações no 
sentindo de executar políticas públicas em busca da igualdade e respeito à 
diversidade. Essa luta antirracista se dá em vários tipos de lugares. É sempre bom 
perceber que atitudes de comportamentos, em especial em ambientes de 
comunicação, escolas, museus, espaços culturais são lugares de muita influência 
para a expansão das ideais. 
 Seguindo nesse panorama, um contribuinte legal da base a essas políticas no que refere-se as 
populações de origem africana do Brasil: a Lei 10.369/03, que determina o ensino de História e cultura 
africana e afro-africana em todas as unidades de educação. (BRASIL, 2003) 
 Contudo, Essa luta acaba ganhando destaque a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, em Julho 
de 2010, o maior objetivo era “garantir a população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, 
a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e as demais 
formas de intolerância étnica.” (BRASIL 2010) 
 
 Muitas vezes esse painel de invisibilidade e segregação é logo percebido de uma 
forma direta no campo do patrimônio cultural. Então, a partir da dimensão dessas 
práticas, grande parte desse patrimônio acaba por se construir e se juntar nesses 
processos desiguais, muitas vezes excluindo iniciativas de apoio governamentais e 
registros. Muitas vezes dentro museologia e dos museus nacionais, a aparição destas 
populações apenas com aspetos passivos ou negativos, numa posiçãode escravidão 
ou submissão. Os movimentos sociais e as lutas pela igualdade, entra a memória de 
populações de origem africana, de forma lenta tem sido incorporada à memória e 
história nacional, incluindo assim o próprio movimento como conquista. 
 O processo de valorização e reconhecimento da diversidade dentro das políticas de 
preservação do patrimônio é um importante indicador da forma como são tratados a 
questão da identidade no nosso país, é um passo fundamental e indiscutível no 
caminho de construção de uma democracia cada vez mais abrangente. 
 Uma das maiores mudanças foram nos primeiros anos do século XXI, quando foi 
feito o reconhecimento da sua aceitação e protagonismo de seu lugar no passado que 
muitas vezes era ocupado por indivíduos, autônomos ainda que, por vezes, 
escravizados. Então até meados do século XX, o povo africano tinha suas 
manifestações culturais, quando não era ligadas diretamente à experiência do 
cativeiro, tendo assim invisibilidade e a desconsideração, quando possível ainda eram 
legalmente proibidas e fisicamente destruídas. 
 A história de inclusão e exclusão, e patrimônio cultural do Brasil, desde os 
primórdios tem uma busca por afirmação de identidade que se pode perceber que em 
relação a população de origem africana, sempre foi excluído, ou pelo menos 
invisibilidade o direio ao patrimônio. Durante um bom período essas populações 
tiveram negado o patrimônio histórico entrando assim no passado da nação apenas 
enquanto peças subornadas a empresas escravista. 
 
 
 A principal inovação na questão do patrimônio foi uma ampliação no próprio 
conceito, que superou a limitação da “pedra e cal” e passou a abarcar conceitos mais 
amplos. O reconhecimento da ideia de patrimônio imaterial, por exemplo, deu 
condições a manifestações não monumentais, e em especial de grupos mais 
afastados do poder – político e econômico – do Estado, de reconhecer e registrar 
manifestações que reputassem importantes. 
 A inovação do patrimônio na ampliação no próprio conceito, superou a limitação da 
“pedra e cal” e passou a abarcar conceitos mais amplos. Esse reconhecimento da 
ideia de patrimônio imaterial, deu condições a manifestações não monumentais, e em 
especial de grupos mais afastados do poder político e econômico do Estado, de 
reconhecer e registrar manifestações que reputassem importantes. É através de 
mudanças legais que essas novas interpretações vão se solidificar e ganhar alcance. 
Na própria Constituição Federal de 1988 já surge o reconhecimento da necessidade 
de garantir “a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da 
cultura nacional”. 
 Um passo importante no sentido de levar a identidade e a história nacionais para 
além dos grandes vultos, buscando engrandecer de modo que alcancem toda a 
população. Mas talvez uma das grandes vitórias nessa caminhada seja o decreto 
3.551/00, que institui o registro de bens imateriais do patrimônio cultural brasileiro. 
Esse decreto leva o patrimônio para além das fortalezas e palácios e permite que cada 
comunidade reconheça como importante em sua formação a manifestação que 
reputar significativa. Como efeito deste reconhecimento, também, ocorre uma 
valorização dos sujeitos envolvidos na construção, manutenção e reiteração no tempo 
destas manifestações e de seus saberes e fazeres. Para além das implicações legais, 
o reconhecimento como patrimônio atua na valorização, perante a comunidade dos 
indivíduos envolvidos na manifestação, o que acaba por servir, 
também, à preservação e difusão do patrimônio cultural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Considerações finais 
 
 
 
Neste trabalho foi abordada a importância dos museus no ensino de História e 
Geografia, embasando-se na visita virtual feita ao Museu Afro Brasil. Pudemos 
observar a extrema importância com base no ministério da Cultura a importância dos 
museus, com ligação histórica e conhecimento de mundo. Esse trabalho não tem 
como finalidade apenas conhecer o Museu. 
Estudos feitos em aula com base em visitas, agregam maior conhecimento, e embarca 
diferentes conteúdos da área. O Museu Afro Brasil foi escolhido por sua ampla cultura 
e história, visão a qual apenas os negros virão são partilhadas através de documentos 
e obras de arte; A exclusão dos negros na sociedade foi mostrada de forma culta, 
fazendo se repensar seu próprio pensamento. 
Deste modo, vemos que cultura, lazer e visibilidade têm que ser algo acessível a todas 
e qualquer pessoa, sendo ela branca, negra, parda, ou qualquer tipo de gênero ou 
etnia. Durante anos a cultura afro brasileira se viu excluída da sociedade, vista com 
desigualdade; mas surgiu na Constituição Federal de 1988 o reconhecimento da 
necessidade de garantir “a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso 
às fontes da cultura nacional”. 
Sendo assim, reconhecemos a importância da História e Geografia no nosso ensino, 
mostrando arcos históricos, culturas e dando significado para os alunos, 
consequentemente aprenderão a admirar a Cultura Afro, e seus acervos. Nossa 
experiência foi de grande valia não só como profissionais da educação, mas 
também como seres humanos e cidadãos, que necessita alimentar nossa visão de 
história sociocultural. 
Tivemos como objeto de conhecimento o acervo Do Museu Afro Brasil, que nos 
retratou não só cultura, mas sofrimento, vitórias, exclusão e inclusão, a desigualdade 
social, desigualdade de ensino, racismo, entre outros afins, a qual nos fez refletir como 
este dado trabalho nos proporcionou ensinamentos e reflexões. Neste quesito 
pudemos concluir que é de extrema importância o ensino de História e Geografia na 
Educação brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Referências Bibliográficas 
 
BRASIL. Lei 12.288 de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; 
altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 
7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. 2010. 
 
Araújo, Emanuel. Museu Afro Brasil - Um Conceito em Perspectiva. São Paulo. 
Site Museu Afro Brasil. 
 
IBRAM. Política Nacional de Museus: Relatório de Gestão do Exercício de 
2003/2010. Brasília: Ministério da Cultura, Instituto Brasileiro de Museus — 
Ibram/MinC, 2010a. 
 
MINISTÉRIO DA CULTURA. Política Nacional de Museus. Brasília: MinC, 2003.