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AO2 Entrega 12 jun em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10 Disponível 8 jun em 0:00 - 12 jun em 23:59 5 dias Limite de tempo Nenhum Instruções Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 35 minutos 6 de 6 As respostas corretas estarão disponíveis em 12 jul em 0:00. Pontuação deste teste: 6 de 6 Enviado 9 jun em 22:00 Esta tentativa levou 35 minutos. Importante: Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 1 Leia o texto a seguir: “Instintivamente, ele percebeu que contar uma história com uma câmera não era nada como fotografar uma peça de teatro. A câmera precisava ter condições de se mover, inclinar, girar; cortando pedaços de filme, ele podia representar as ações correspondentes e passar às cenas para enfatizar detalhes. Griffith não criou todas as técnicas do cinema - close-ups, rastreamento, dissolução, corte transversal - assim como Shakespeare inventou o inglês, a rima e a dramaturgia. Ele simplesmente os usou de maneira mais inteligente e com maior efeito do que qualquer outra pessoa”. https://famonline.instructure.com/courses/1707/quizzes/11405/history?version=1 (Fonte: Disponível em: https://www.dga.org/Craft/DGAQ/All- Articles/1004-Winter-2010-11/DVD-Classics-DW-Griffith.aspx. Acesso em: 02 de jan. de 2020.) Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações abaixo: I. O intuito das estratégias de Griffith era proporcionar ao espectador autonomia de percepção e sentido do conjunto das cenas. II. A variação de enquadramentos de uma cena se chama decupagem e, no caso de Griffith, ela é conhecida como decupagem clássica. III. A montagem que reúne os diferentes enquadramentos de uma cena tem para Griffith a continuidade como critério primordial. É correto o que se afirma em: III, apenas. II e III, apenas. Resposta correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras. Em vez de autonomia, o que Griffith pretendia com sua decupagem clássica era guiar o olhar do espectador para a clara compreensão das situações mostradas e enfatizar cada emoção pretendida com a cena. Para a melhor eficiência de sua estratégia, ela não deveria ser percebida, sendo a continuidade entre cada corte essencial para a invisibilidade de todo esse processo. II, apenas. I, apenas. I e III, apenas. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 2 Leia o texto a seguir: “Seu cinema era sobretudo uma arte do movimento: das máquinas e dos homens, da manivela e da montagem. Entre os muitos princípios que ele criou e descreveu em seus manifestos, talvez o mais importante seja o do cine-olho (kino-glaz, no original). Para o cineasta russo, a câmera era capaz de captar o não visível da realidade, aquilo que está diante de nós, mas que nossos olhos não conseguem enxergar. A "poesia das máquinas" seria, assim, superior à imperfeição do humano (era, pois, um discípulo do futurismo). ” (Fonte: Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/04/1261110-retrospectiva- traz-revolucao-cinematografica-do-diretor-dziga-vertov.shtml. Acesso em: 2 de jan. de 2020.) Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções abaixo: I. Em sua confiança no “olho” da câmera, o russo Dziga Vertov preferia ligar o aparelho diante das cenas que filmava em seus documentários e deixar que a movimentação do ambiente naturalmente criasse enquadramentos, composições e ritmos dos corpos registrados. PORQUE II. Para Vertov, a agitação da industrialização e da urbanização russas era tão rica em formas e movimentos, que adotar algum tipo de decupagem, como a clássica, para fragmentar as cenas em diferentes enquadramentos, faria as cenas captadas pela câmera mais pobres e artificiais. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições falsas. Nenhuma das asserções procede. Vertov manipulava correlações possíveis entre as imagens, elaborando uma complexa estrutura de encadeamento delas baseada nas variações de tipos de plano, os movimentos em cena, mas também os da câmera – bem como as diferentes intensidades de luz na própria imagem, assim como na velocidade dos corpos em cena articuladas à dos cortes, numa proposta de “interações, atrações e repulsões”. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 3 Leia o texto a seguir: “Campo/contracampo é a principal ferramenta do cinema clássico- narrativo, visto que introduz continuidade visual, sobretudo através da regra dos 30º, a imagens completamente descontínuas. Trata-se da montagem invisível, a qual naturaliza, aos olhos do espectador, a ilusão de que os personagens ocupam o mesmo espaço cênico quando, na realidade, encontram-se separados. Assim, campo/contracampo refere-se à prática construída e estabelecida pelo cinema clássico-narrativo a fim de se parecer verdadeiro: a linguagem dominante como única realidade fílmica possível, sobrepondo-se às demais”. (Fonte: Disponível em: http://www.contracampo.com.br/66/campocontracampopeerre.htm. Acesso em: 02 de jan. de 2020) Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações abaixo: I. O campo/contracampo é amplamente adotado até hoje no audiovisual. II. A ilusão citada indica que é possível filmar dois atores dialogando, frente a frente, como se fosse uma única tomada com duas câmeras, quando, na realidade, há somente uma, possivelmente registrando várias tomadas. III. Ao fazer cada cena parecer verdadeira, o cinema clássico cria no espectador a sensação de testemunho das situações mostradas, o que acentua o caráter emocional da dramatização. É correto o que se afirma em: II, apenas. III, apenas. I, II e III. A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. O campo/contracampo é uma técnica tão tradicional quanto amplamente empregada no cinema, na TV e demais mídias audiovisuais. Ele faz parecer que o espectador está na cena com visão privilegiada, observando de frente, ou quase, o rosto de duas ou mais pessoas que dialogam. Imerso na narrativa, ele fica mais expostos a vivenciar pelo menos algum grau das emoções interpretadas pelos atores de uma obra ficcional, bem menos propenso a imaginar como aquela encenação foi de fato produzida. Portanto, todas as alternativas procedem. I, apenas. I e II, apenas. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 4 Leia o texto a seguir: “A aposta era que o trabalho sofisticado sobre a trilha sonora (todos os elementos da banda sonora, não somente a música), articulando-se imagem e som ao extremo, e preferencialmente pensando no elemento sonoro desde o roteiro, resultasse num diferencial. Seria o equivalente a pensar em como a câmera pode contar uma história: através do controle dos elementos que compõem a trilha, pode-se ter uma história diferente ou até levar-se a banda sonora a um papel determinante na condução da narrativa. Para que isso se concretize, é necessário que o pensamento sonoro comece o mais cedo possível dentro da realização e que se tenha um profissional conhecedor de todo o percurso do som dentro de um filme, ciente dos problemas e características de captação e edição, extensivos às possibilidades estéticas e às questões técnicas da edição e da mixagem. (...) Entende-se, assim, que o sound designer é justamente a figura a pensar o som dentro de um filme, não somente construindo um pensamento sonoro em conjunto com o diretor, mas também solucionando questões técnicas, explorando ao máximo o potencial sonoro de um filme não só gramaticalmente, mas também em face de sistemas sonoros de reprodução que vão surgindo”.(Fonte: Disponível em: http://revista.cultura.gov.br/wp- content/uploads/2017/06/Filme-Cultura-n.58.pdf. Acesso em: 04 de jan. de 2020) Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções abaixo: I. É na década de 1950 que surge a figura do sound designer na indústria cinematográfica americana, com a proliferação de sistemas multicanal (estéreo), necessária para compensar com um chamariz de público a perda de audiência para a televisão. PORQUE II. Era preciso garantir uma melhor reprodução sonora para que esse investimento técnico e artístico resultasse numa experiência mais rica, diversificada e ousada de som de cinema, o que valorizou muito o emprego de efeitos sonoros e sons ambientes. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Resposta correta. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Os sistemas multicanais (estéreo) dos anos 1950 ainda precisavam evoluir até se alcançar a qualidade satisfatória e viável do Dolby duas décadas depois e se estabelecer como um novo padrão. É na década de 1970, quando a TV já tinha uma audiência estável, que surgiu a figura do sound designer na indústria cinematográfica americana. A qualidade técnica aprimorada pelo sistema multicanal Dolby contribuiu como incentivo a construções sonoras mais elaboradas que a tradicional alternância predominante entre diálogos e música. Resolvida a questão da qualidade, experiências mais criativas com som propiciaram um destaque maior para os antes menosprezados sons sem origem verbal nem musical. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 5 Leia o texto a seguir: Esse tipo de som nas relações audiovisuais é aquele originado no pensamento, sons da memória ou mesmo da narração de uma personagem de dentro do universo ficcional de um filme. É, portanto, algo que só a personagem escuta, mas é também explicitado para o espectador como um acesso sonoro à mente dela. Não é um som que qualquer outra personagem perceba, por não envolver uma emissão sonora no ambiente ficcional em si. Em geral, são palavras, murmúrios, canto e/ou onomatopeias, que a personagem produziria oralmente se quisesse ou pudesse compartilhar com as demais personagens. Como é identificado esse tipo de som na produção audiovisual? Som estereofônico Som assincrônico Som metadiegético Há o som diegético, que parte do universo ficcional reconhecível nas imagens, e o extradiegético (ou não-diegético), originado fora da cena, mesmo do espaço cênico que o enquadramento não mostra (caso de um narrador que não participa da trama). Mas chama-se som metadiegético esse do pensamento de uma das personagens. Só ela o ouve no contexto da diegese. Já som assincrônico é som sem sincronia com os movimentos da imagem e o estereofônico é aquele gravado e reproduzido em diferentes canais (ou faixas) de som, o que aprimora a qualidade auditiva dos elementos que o compõem. Som extradiegético Som diegético 0,6 / 0,6 ptsPergunta 6 Leia o texto a seguir: “O Surrealismo foi considerado por seus fundadores como um meio de conhecimento e investiu sobre continentes até então pouco explorados: o sonho, o inconsciente, o maravilhoso, a loucura, os estados de alucinação. Essas características refletiram-se na arte surrealista. Podemos eleger, como valores maiores dessa arte, a beleza convulsiva, o acaso objetivo, o humor negro e o amor louco. Essas buscas atingiram também o cinema. A relação entre o Surrealismo e o cinema foi de atração mútua. O cinema mostrava-se aos surrealistas como um meio perfeito de expressar todos aqueles valores eleitos como fundamentais ao movimento. Os filmes surrealistas lançaram as bases de uma narrativa que não obedecia a lógica da narrativa clássica, cultivando as rupturas, o onírico, as imagens mentais, as visões provocantes, a atração do e pelo mistério”. (Fonte: Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/284304/1/Ferraraz_Rogerio_M.pdf. Acesso em: 04 de jan. de 2020) Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções abaixo: I. Não fazia sentido no cinema surrealista ter a continuidade como uma regra fundamental da narrativa. PORQUE II. A continuidade num enredo onírico só evidenciaria que as situações mostradas eram um sonho. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Resposta correta. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A continuidade é o cuidado estabelecido no cinema clássico em função de uma lógica sequencial entre planos diferentes separados por um corte, que confirme que aquele é um mesmo ambiente e que a passagem de tempo é constante ou, pelo menos linear, o que torna a asserção I. correta. Afinal, a continuidade não evidenciaria o sonho de uma narrativa surreal porque qualquer sequência de imagens oníricas simplesmente independe de um encadeamento lógico (pode ter em parte, mas não precisa ter), o que marca sua identidade e dispensa a obrigatoriedade desse cuidado contínuo com o encadeamento dos planos. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 7 Leia o texto a seguir: “Cidadão Kane conta a investigação realizada por um jornalista chamado Thompson no intuito de descobrir o sentido das últimas palavras de Kane. Pois, segundo ele, as últimas palavras de um homem devem explicar sua vida. Talvez seja verdade, em contrapartida, sim. Ele nunca descobre o que Kane queria dizer, mas o público. Sua investigação o leva a cinco pessoas que conhecem bem Kane, que o amavam ou detestavam. Elas lhe contam cinco versões diferentes, todas muito parciais, de forma que a verdade de Kane só pode ser deduzida, como aliás qualquer verdade sobre um indivíduo, pela soma de tudo que foi dito sobre ele”. (WELLES, apud., BAZIN, 2005, p. 74) (Fonte: BAZIN, A. Orson Welles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005) Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações abaixo: I. A narrativa do filme assume uma estrutura de mosaico, que vai se formando aos poucos, a cada entrevista de Thompson. II. Orson Welles consegue mostrar as memórias das personagens entrevistadas sem recorrer ao flashback. III. A montagem paralela com arquitetura de toda a narrativa já era prática comum desde que D. W. Griffith começou a usá-la em filmes como Intolerência. É correto o que se afirma em: III, apenas. I e II,apenas. I, apenas. A resposta está correta, pois apenas a afirmação I é verdadeira. De fato, o que se sabe sobre Kane é quase tudo filtrado pelo ponto de vista dos cinco entrevistados, cada um compondo um segmento de um mosaico amplo. Mas a cada entrevista que Thompson realiza, um novo flashback leva a narrativa para trás. A montagem estrutural de Cidadão Kane é paralela por temporalidades descritas por um entrevistado serem as mesmas retomadas por outro e, assim, o espectador saber o que cada um testemunhou naquele mesmo momento. Antes do filme, a montagem paralela era usada apenas em sequências específicas, geralmente em cenas de perseguição, como Griffith estruturava tão bem. II e III, apenas. I e III, apenas. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 8 Leia o texto a seguir: “Outro ponto importante sobre a história da televisão é a chegada da TV a cabo. TV a cabo é sinônimo de TV paga elo consumidor, com a contrapartida de maior variedade de canaisdo que a TV aberta (como o nome sugere é a TV não-paga) e possibilidade maior de interatividade, como adquirir pacotes exclusivos de filmes e programas de esportes, por exemplo, que a TV aberta não oferece”. (Fonte: Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/abreu-silva-historia- e-tecnologias-da-televisao.pdf. Acesso em: 05 de jan. de 2020) Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções abaixo: I. O zapping é aquela mudança sequencial de canais de TV em busca de um programa para se assistir. É questionável tal ideia como forma de interatividade sendo que o que ele permite é uma simples escolha de programação já pronta e veiculada, não uma interferência direta de qualquer forma no conteúdo assistido. PORQUE II. Mesmo antes da TV a cabo já havia o controle remoto para canais abertos. Com a TV digital e o serviço de streaming, escolhe-se mais opções e condições, como horários customizados para se ver a programação, podendo se voltar a um ponto de interrupção anterior. Porém, o controle criativo da obra prossegue fora das mãos do espectador. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. Resposta correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. O que hoje as novas mídias permitem é de fato um grau de criação e continuidade narrativa a partir de um conteúdo original que se consumiu em formatos tradicionais, como filmes e TV, via formatos tradicionais ou plataformas digitais. Não era esse o caso das TVs por assinatura, que ajudaram a diversificar a oferta de conteúdo, mas mantinham o espectador apenas como tal. Por outro lado, isso gerou demanda por cada vez mais conteúdo e, com a chegada da internet nas mídias móveis, até nessas mídias tradicionais há algum espaço para interação com o público, ainda que controlado por seus produtores. Portanto, as duas asserções estão corretas, mas elas não se justificam, apenas se complementam. As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 9 Leia o texto a seguir: “Castells (2009) fala em audiências criativas, que atuam colaborativamente para desenvolver conteúdos possíveis de funcionar em diversas mídias. Esse modo de realização, crescentemente adotado nas indústrias de mídia, passa a ser chamado de transmedia storytelling ou narrativa transmídia. Hoje, as informações que estão na rede se desprendem do sujeito narrador para se tornar um hipertexto. As narrativas online e os hipertextos estão apagando na sociedade a ideia de autoria narradora, pois a tessitura da storytelling se produz em semiose infinita. O fato que gera uma storytelling se desdobra em outras versões intertextuais e multimídias formando uma rede de infinitas interpretações. Esse processo cria a transmedia storytelling, na qual uma mesma narrativa que, em geral, ganhou notoriedade, passa de uma mídia a outra, em diferentes suportes e diferentes linguagens, com uma rapidez impressionante”. (Fonte: Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gal/n39/1519-311X-gal- 39-0039.pdf. Acesso em: 05 jan. 2020. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações abaixo: I. A narrativa transmídia pertence e é controla por quem detém os direitos autorais da obra original de que ela parte. II. O espectador deixa de ser mero receptor do processo de criação e passa a dispor de algum grau de acesso para contribuir para o universo da obra original por meio das novas mídias. III. Cada plataforma que compõem a narrativa transmídia divulga o mesmo conteúdo, apenas ajustando questões de formato e compatibilidade. É correto o que se afirma em: II e III, apenas. I, II e III. III, apenas. I e II, apenas. II, apenas. A resposta está correta, pois apenas a afirmação II é verdadeira. Ainda que os direitos autorais de uma obra cultural registrada para tanto pertençam aos seus detentores, a narrativa transmídia não se limita aos filmes, séries e conteúdos que a geram e que ela transborda. Há espaço para o público, não mais mero espectador, complementar com suas interpretações, associações e derivações criativas. Cada plataforma pode contribuir com partes adicionais do conteúdo originalmente previsto e também com essas contribuições produzidas pelo público, que não têm previsão de terminar. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 10 Leia o texto a seguir: “A história da televisão revela a origem de conteúdos semelhantes, ainda hoje, nas produções que recebem a etiqueta, como desafios de pergunta e resposta e de jogos com premiação; shows de orquestras com maestro e de cantores; apresentações de dançarinas; espetáculos de humor; aulas de artesanato, cuidados com a casa e com a família, ao lado de entrevistas com médicos e artistas, entre outros. A ênfase no vínculo com os patrocinadores marcou o planejamento, a organização e os nomes das produções, revelando a estreita relação da televisão brasileira com o rádio, a ponto da TV, nos anos 50, ser considerada “rádio ilustrada”, mantendo a inspiração comercial da programação radiofônica atrelada à publicidade”. Fonte: https://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/38011/23989. Acesso em 5 jan. 2020. Quais foram as influências na criação do programa de variedades na TV brasileira? Circo, vaudeville e revista editorial. Circo, vaudeville e teatro de revista. O circo, com suas atrações em sequência é a referência mais clara. Há também influências de formatos teatrais, caso do vaudeville. Tipo de espetáculo surgido na França do século XV, este reunia canções, acrobacias e monólogos. Já o teatro de revista despontou no país no fim do século XIX, com números pautados pela ironia e elenco de belas dançarinas, as vedetes. Teatro de arena é um tipo de edificação em que os assentos da plateia circundam o palco e teatro de rua é um formato que faz de vias públicas seu palco. Revista editorial é um formato jornalístico impresso, que quando se dedicava ao universo do rádio (nas suas primeiras décadas) era chamada de revista radiofônica. Circo, vaudeville e teatro de arena. Circo, vaudeville e teatro de rua. Circo, vaudeville e revista radiofônica. Pontuação do teste: 6 de 6
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