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Índice
Introdução	2
1. Formulação do Problema	2
2. Objectivos	3
2.1. Objectivo Geral	3
2.2. Objectivos Específicos	3
3. Perguntas de Pesquisa	4
4. Justificativa	4
4. Revisão da literatura	5
4.1. Definição e discussão de conceitos básicos	5
4.2. Educação Ambiental	5
4.3. Práticas de Educação Ambiental	5
4.4. Requalificação urbana	6
4.5. Educação Ambiental Não Formal	6
4.6. Práticas de Educação Ambiental desenvolvidas no âmbito da Requalificação Urbana.	7
5. Metodologia	8
5.1. Descrição do local do estudo	8
5.2. Abordagem metodológica	8
5.3. Amostragem	9
5.4. Instrumentos de recolha de dados	9
5.5. Técnica de Análise de dados	10
Referências bibliográficas	11
Introdução
Desencadeando a abordagem geral do estudo, importa referir que em Moçambique, a requalificação urbana constitui um dos objectivos específicos da Lei de Ordenamento do Território e está inserida no âmbito do planeamento e ordenamento territorial, fazendo parte, portanto, do Plano Geral de Urbanização (PGU), um dos instrumentos de ordenamento territorial ao nível de intervenção autárquico (Lei 19/2007 de 18 de Julho). Ela pode ser entendida como um processo de reconversão de espaços urbanos abandonados, subutilizados ou degradados, mediante a recuperação de antigos ou criação de novos usos e atributos urbanísticos ou naturais (Torres, Silva & Silva 2012).
Este processo está sendo actualmente levado a cabo pelo Conselho Municipal da Cidade de Nampula (CMCN), nos Bairros Jorge Dimitrov, Polana Caniço A e B e Mutauanha, sendo este último, um bairro historicamente conhecido por apresentar construções desordenadas responsáveis por enormes problemas sócio-ambientais que se vem registando nele, com destaque para o deficiente saneamento do meio.
Entretanto, a requalificação destes bairros e outros, coloca ao CMCN e aos residentes dos bairros abrangidos, em particular aos de Mutauanha, o desafio de proteger e conservar o seu meio ambiente, através da manutenção de espaços físicos, com principal destaque para os arruamentos e valas de drenagem, assim como outras infra-estruturas urbanas. Portanto, para fazer face a este desafio, torna-se necessário educar do Homem na base dos pressupostos estabelecidos em Estocolmo em 1972 e consolidados nos encontros de Belgrado (ex-Jugoslávia) em 1975 e Tiblise em 1977, visando o seu desenvolvimento harmónico em todos os seus aspectos, tais como intelectual, moral, físico, ético de entre outros, para uma melhor inserção deste nesta nova realidade ambiental deste bairro.
1. Formulação do Problema
Segundo a Direcção Nacional de Planeamento e Ordenamento Territorial, DINAPOT (2006), o Bairro de Mutauanha esteve abrangido pelo projecto de melhoramento de assentamentos informais, financiado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), no período pós-independência, compreendido entre os anos 1976 e 1979, mas tal não ocorreu devido às condições de instabilidade político-militar de Moçambique, que tornaram difícil a implementação de qualquer projecto ligado à urbanização devido ao fluxo massivo de populações das zonas directamente afectadas para as cidades e para a Cidade de Maputo em particular.
Em consequência disto, o bairro foi sofrendo transformações físicas cada vez mais profundas como resultado do uso e ocupação espontânea do solo, que reduziu consequentemente a transitabilidade, acessibilidade e a provisão de serviços básicos à população, neste bairro. Estes problemas foram principalmente causados por falta de infra-estruturas urbanas, tendo sido agravados pelas acções dos residentes destes bairros (como descarte de resíduos sólidos nas ruas e construções desordenadas) principalmente no período pós-independência, e parte destas acções se tornaram práticas costumeiras até os dias actuais (Melo, 2013).
De acordo com a DMPUA, actualmente está em curso a implementação do projecto denominado “Apoio à requalificação do Bairro de Mutauanha, com vista equipa-lo de infra-estruturas urbanas e garantir a organização sustentável do seu espaço físico. Porém, este processo ocorre num momento em que de acordo com o referido no parágrafo anterior, pode-se afirmar que a consciência ambiental dos residentes deste bairro não está consolidada a um nível satisfatório pelo que poderá, provavelmente, determinar a curto, médio e/ou longo prazos a conservação das infra-estruturas urbanas projectadas no âmbito da requalificação de Mutauanha, uma vez que práticas como descarte de resíduos sólidos nas ruas e construções desordenadas, não contribuem para protecção e/ou conservação do meio ambiente em geral e tão pouco para a manutenção dos espaços para arruamentos, valas de drenagens, entre outras infra-estruturas urbanas projectadas. Assim, suspeita-se que, as infra-estruturas urbanas projectadas para o bairro de Mutauanha, não perdurem, caso a EA não seja efectivamente implementada. Neste caso, urge questionar, até que ponto as acções de EA planeadas e desenvolvidas pelo CMCN e seus parceiros podem ajudar na preservação e conservação do ambiente de Mutauanha e particularmente das infra-estruturas inerentes a urbanização.
2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
· Analisar as práticas de Educação Ambiental desenvolvidas pelo Conselho Municipal da Cidade de Nampula no âmbito da requalificação dos bairros da Cidade de Maputo.
2.2. Objectivos Específicos
· Identificar as práticas de Educação Ambiental desenvolvidas pelo Conselho Municipal da Cidade de Nampula e parceiros, no âmbito da requalificação do Bairro de Mutauanha.
· Identificar o papel de cada interveniente, no âmbito da requalificação do Bairro de Mutauanha.
· Enunciar o impacto das práticas de EA desenvolvidas;
3. Perguntas de Pesquisa
· Que práticas de EA o Conselho Municipal da Cidade de Nampula desenvolve, no âmbito da requalificação do Bairro de Mutauanha?
· Qual é o impacto das práticas de EA desenvolvidas pelo CMCN, em coordenação com os seus parceiros, no âmbito da requalificação do Bairro de Mutauanha?
4. Justificativa
O interesse por este estudo, deve-se ao facto do Bairro de Mutauanha, conhecido pelas suas construções desordenadas, estar a conhecer um processo de requalificação, numa altura em que segundo a Proposta de Programa de Educação, Comunicação e Divulgação Ambiental, PECODA-2008, Moçambique não dispõe de um sistema de informação capaz de colocar à disposição dos diversos sectores, informação ambiental fiável que proporcione educação às comunidades sobre as melhores formas de exploração dos recursos existentes em cada espaço físico. Este facto motivou o autor a investigar que práticas de EA são desenvolvidas pelo CMCN junto dos residentes dos diferentes bairros abrangidos pela requalificação e para o Bairro de Mutauanha em particular, para se apurar o potencial efectivo na execução e efectivação do objectivo almejado.
Assim, é importante, por um lado, analisar as práticas de EA, uma vez que de acordo com De Conto & Machado (2013) as práticas de Educação Ambiental têm sido colocadas como acções de fundamental importância, dada sua capacidade de elevação da consciência ambiental do Homem, no concernente à sua relação com o ambiente.
4. Revisão da literatura
4.1. Definição e discussão de conceitos básicos
Nesta subsecção, são definidos os conceitos: Educação ambiental; EA Não formal; práticas de EA e requalificação urbana. Porém, são somente discutidos os conceitos: Educação ambiental e requalificação urbana, pois, são conceitos chave e corporizadores do presente estudo, sendo necessário defini-los, para garantir maior compreensão do estudo.
4.2. Educação Ambiental
O conceito “EA” não é consensual. Algumas definições diferem quanto ao texto, outras quanto ao objecto da mesma. Esta subsecção apresenta algumas destas definições.
Segundo UNESCO (1987), a EA é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências, valores e determinação para agir, individual ou colectivamente, na busca de soluções para os problemas ambientais, presentes e futuros.
Já deacordo a definição resultante da Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, sobre o ambiente humano, a EA é processo que visa formar uma população mundial consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas com ele relacionados e que possua capacidades, atitudes, motivação e compromisso para colaborar individual e/ou colectivamente na resolução de problemas actuais e na prevenção de problemas futuros.
Apesar da sua diferença textual, é possível que ambas as definições incluam tanto a Educação Formal, a Não-Formal e Informal, cujo principal objectivo é formar sujeitos suficientemente dotados de saber ambiental, para que possam agir em prol dum meio ambiente equilibrado.
Ciente que EA foi institucionalizada a partir da conferência de Estocolmo, em 1972 com a integração da dimensão humana e de todos os factores a ela relacionados, neste trabalho, optou- se pela definição da UNESCO como sendo perspectiva orientadora desta investigação, pois faz menção ao carácter permanente da EA com um foco mais específico no indivíduo enquanto unidade e comunidade que comunga dos mesmos interesses.
4.3. Práticas de Educação Ambiental
De um modo geral, pode se definir práticas de EA como acções concretas de EA que visam a consciencialização das pessoas sobre formas adequadas de realizar determinadas tarefas do quotidiano, sem que as mesmas prejudiquem o meio ambiente, contribuindo assim para a protecção e conservação do meio ambiente (De Conto & Machado, 2013).
4.4. Requalificação urbana
Para Freitas, Guerra, Moura e Seixas (2006), a requalificação urbana é um instrumento para a melhoria das condições de vida das populações, e que promove a construção e recuperação de equipamentos e infra-estruturas e a valorização do espaço público com medidas de dinamização social e económica de uma determinada área, ao passo que para Torres et al (2012), é um processo de renovação que consiste na intervenção sobre um espaço urbano, baseada na substituição parcial ou total do património urbanístico e imobiliário.
Por seu lado, o CMCN, entende por requalificação urbana, ao processo de introdução e reabilitação de infra-estruturas sociais e a criação de novos usos urbanísticos, visando a melhoria da qualidade de vida da população do assentamento informal.
Note-se que as três (3) definições têm aspectos em comum (como é o caso da introdução/ construção e reabilitação/recuperação) de infra-estruturas urbanas, pelo que se pode concluir que a requalificação pode ser simplesmente definida, como o processo de criação ou construção de novas e a reabilitação de antigas infra-estruturas urbanas, com vista a melhoria das condições da população.
Embora se reconheça a legitimidade destas definições, importa realçar que para este trabalho, a requalificação é entendida como a criação de novas e a reabilitação de antigas infra-estruturas urbanas (que incluem arruamentos; a reconstrução e o melhoramento de espaços públicos e de valas de drenagem).
4.5. Educação Ambiental Não Formal
De acordo com Gomes, Reis e Semedo (2012), a EA Não Formal é aquela que é desenvolvida fora e/ou dentro do sistema de ensino, através de acções e práticas educativas (como palestras, seminários, acções de capacitação, etc.), voltadas à sensibilização da colectividade sobre aspectos relacionados ao meio ambiente, para a sua organização e efectiva participação na defesa da qualidade do ambiente. Este tipo de EA, não pretende atribuir um grau académico.
Feita a discussão dos conceitos relevantes, segue-se agora a revisão da literatura propriamente dita, onde são discutidos os seguintes tópicos: contexto histórico da urbanização da Cidade de Maputo, no período pós-independência; práticas de EA desenvolvidas no âmbito da requalificação; requalificação urbana vs comportamento humano; procedimentos da requalificação urbana utilizados pelo CMCN e a relação entre requalificação urbana e EA. A eleição destes tópicos foi baseada na sua relação com o tema em estudo e também na sua indispensabilidade para fundamentar o problema; a importância do estudo e a análise dos resultados da pesquisa.
4.6. Práticas de Educação Ambiental desenvolvidas no âmbito da Requalificação Urbana.
Segundo o Ministério das Cidades (2009), existe uma série de acções de EA comummente desenvolvidas no âmbito de projectos de requalificação urbana, tais como a promoção de EA nas escolas; a colecta selectiva e reciclagem de lixo e a realização de seminários e palestras que abordam conteúdos sobre saneamento do meio.
A mesma fonte enfatiza ainda, que para além das práticas acima mencionadas, podem também ser desenvolvidas outras actividades tais como:
· Promoção e realização de conferência municipal de saneamento ambiental;
· Constituição de comissões de bairro, no município, para fortalecer e integrar as acções de EA e mobilização social desenvolvidas, evidenciando a identidade própria de cada bairro;
· Promoção da exibição de filmes com a temática ambiental de forma itinerante nas praças do município.
· Promoção da realização de oficinas de EA com a participação da comunidade local, em parceria com as universidades, ONGs e o colectivo educador, para a elaboração de materiais didácticos contextualizados aos costumes locais.
Porém, o CMCN através DMPUA associada aos parceiros acima mencionados no capítulo 1, tem desenvolvido várias actividades de EA, em especial a Não formal, no âmbito da requalificação urbana. Ao longo dessas actividades, os intervenientes tem feito a sensibilização da colectividade sobre a importância da EA para que a comunidade se organize e participe efectivamente na defesa da qualidade do ambiente.
Ainda neste processo, a DMPUA tem igualmente trabalhado em coordenação com os secretários dos bairros e com algumas associações comunitárias em jornadas de limpeza e consciencialização ambiental da população porta a porta. Estas acções, abrangem também as famílias a serem reassentadas em consequência da requalificação, cujos conteúdos educativos abordados estão relacionados à gestão de resíduos sólidos e aos modelos de habitações a serem erguidas no local.
5. Metodologia
5.1. Descrição do local do estudo
O presente estudo será realizado no Bairro de Mutauanha, que de acordo com o Plano Parcial de Urbanização do Bairro de Mutauanha, (PPUBM), está situado no Município de Nampula, a Noroeste do centro da Cidade de Nampula.
De acordo ainda com o CMCN (2015), este bairro constitui um assentamento informal limitado, a Oeste e Norte da cidade de Maputo, pela Av. De Moçambique e pelos bairros Luís Cabral e Unidade 7, a Este, pelos bairros Chamanculo D, Xipamanine e Chamanculo B e, a Sul, pela Av. do Trabalho. Com uma área de 140 hectares, o Bairro é constituído por uma população recenseada em 2007 de cerca de 25318 habitantes.
5.2. Abordagem metodológica
Com vista a atingir os objectivos anteriormente estabelecidos, optou-se por um estudo de campo no Bairro Mutauanha basear-se-á na análise documental e na observação participativa das actividades dos grupos estudados e na realização de entrevistas com informantes na perspectiva de captar suas explicações e interpretações do que ocorre nos mesmos, durante as práticas de EA desenvolvidas pelo CMCN e parceiros no âmbito da requalificação do bairro. Idêntica metodologia foi usada num estudo similar denominado Terceirização e Parceirização de Serviços em Saneamento, realizado em Minas Gerais no Brasil (Emmendoerfer & Silva 2008).
Foi dada, por isso, primazia a pesquisa- exploratória, que de acordo com Baffi (2012), busca constatar algo num organismo ou num fenómeno. Esta, consistiu no levantamento bibliográfico de aspectos relacionados a temática em questão, bem como na descrição dos factos observados e dos dados colhidos a partir de entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado.
Tratou-se, portanto, de uma pesquisa de natureza teórico-empírico baseado no método qualitativo que consiste em colher e descrever dados expressos a partir de palavras, sentimentos e opiniões, permitindo igualmente a compreensão de umarealidade específica fundamentada em dados empíricos, ou seja, em dados secundários e outros colhidos no campo através da observação directa da realidade e da realização de entrevistas com os principais intervenientes, que incluem os gestores das associações e implementadores (Munck, 2011).
Segundo Baffi (2012), num estudo teórico-empírico, além da utilização de dados secundários, o pesquisador recolhe dados primários em pesquisa de campo, usando os seus órgãos sensoriais.
5.3. Amostragem
Para a materialização deste estudo, optar-se-á pela amostragem não-probabilística por bola de neve (SnowBall), pois os respondentes eram muito específicos e de disponibilidade limitada, implicando, por isso, a interacção apenas com os que se mostraram disponíveis.
Segundo Mutimucuio (2008), esta técnica envolve pedir às pessoas que participam numa pesquisa, para nomear outras pessoas que estariam dispostas a participar, sendo frequentemente usada quando a população é de difícil identificação pelo pesquisador. 
5.4. Instrumentos de recolha de dados
Para este estudo, constituíram instrumentos de recolha de dados, a pesquisa bibliográfica, a observação participativa e entrevista semi-estruturada.
Pesquisa bibliográfica
Segundo Cuco (2011), é um instrumento importante no âmbito da realização de estudos, pois esta permite obter informação relevante e necessária para que se tenha bases antes de ir ao campo, isso inclui o esclarecimento sobre alguns conceitos, alguns dados estatísticos e outras informações. Este instrumento servirá para aprofundar o conhecimento sobre a temática em estudo, o que foi de extrema importância para a concepção e fundamentação do problema e para a construção do projecto que antecedeu o estudo. 
Entrevista semi-estruturada
Esta será igualmente usada por se acreditar ser vantajosa enquanto uma técnica que incentiva a troca de informação entre o entrevistado e o entrevistador, permitindo um processo de recolha de dados primários bem-sucedido, pois de acordo com Ntlela (2013), a entrevista simi- estruturada encoraja a comunicação bilateral e dá oportunidades de conhecer assuntos sensíveis que podem ser facilmente discutidos e ajuda o pesquisador a estar mais familiarizado com as pessoas entrevistadas.
Observação participativa/participante
Aliado a entrevista, usar-se-á também, como instrumento de recolha de dados, a observação participativa, que consiste na capacidade de captar informações através dos sentidos, e regista-las com fidelidade, onde o observador torna-se parte da situação a observar (Ferreira, Torrecila & Machado, 2012).
5.5. Técnica de Análise de dados
Para análise de dados será usada como técnica, a análise do conteúdo que segundo Mozzato e Grzybovski (2011) é um conjunto de técnicas de análise das comunicações, que utiliza procedimentos sistemáticos e objectivos de descrição do conteúdo dos dados colhidos durante a pesquisa.
Usar-se-á esta técnica pois permite extrair e interpretar dados após a sua colecta, permitindo igualmente ao pesquisador tirar conclusões sobre determinado fenómeno a ser estudado, baseadas na compreensão do mesmo e na análise crítica dos dados adquiridos. 
Referências bibliográficas
Baffi,	M.A.T.	(2012).	Modalidades	de	pesquisa:	Um	estudo	introdutório. Disponível	em http://www.pedagogiaemfoco.pro.br.11.05.17
Conselho Municipal da Cidade de Nampula (2015). Plano Parcial de Urbanização do Bairro de Mutauanha (PPUBM). Nampula.
Cuco, E.S. (2011). Conflito Homem Fauna Bravia: Caso do Parque Nacional do Limpopo. Dissertação de mestrado Publicada. Maputo: Universidade Eduardo Mondlane.
De Conto, S. M., & Machado, A. L. M. (2013). Práticas ambientais param a minimização de impactos ambientais do ecoturismo: informações de gestores de agências de viagem do rio grande do sul. Cultur-Revista de Cultura e Turismo, 1, 32-33. Disponível em http://www. uesc.br/revistas/ culturaeturismo/ano7-edicao1/2.machado.pdf.26.08.016
Direcção Nacional Planeamento e Ordenamento Territorial (2006). Moçambique, Melhoramento dos Assentamentos Informais, Análise da Situação & Proposta de Estratégias de Intervenção. Maputo. Disponível em 
http://www.sarpn. org/documents/d0002452/Mozambique_cities_slums_2006_ Portuguese. Pdf.23.08.016.
Emmendoerfer, M. L., & Silva, L. C.A. (2008) Terceirização e Parceirização de Serviços em Saneamento em Minas Gerais: Um Estudo Teórico-Empírico. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 5, 148149.
Freire, J. C., & Vieira, E. M. (2006). Uma Escuta Ética de Psicologia Ambiental. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/psoc/v18n2/04.pdf.27.80.016.
Ferrera, L. B., Machado, S, H. S, & Torrecila, N. (2012). A Técnica de Observação em Estudos de Administração, Rio de Janeiro. Disponível em http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2012_EPQ 482pdf.11.05.017.
Melo, V. P. (2013). Urbanismo português na cidade de Maputo: passado, presente e futuro. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 5, 71-88. Disponível em http://www. scielo.br/pdf/ urbe/v5n1/a06v5n1.pdf.27.08.016.
Ministério das cidades (2009). Caderno Metodológico para acções de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento
Munck, L. (2011). Alinhamento entre estratégia e competências: Um Estudo teórico-empírico em uma empresa de serviços de interesse público. 
Ntela, P. B. T (2013). Ecoturismo em Áreas Protegidas em Moçambique. Estudo de caso da Reserva Especial de Maputo, no Distrito de Matutuine, Província de Maputo. Dissertação de Mestrado. São Paulo.
UNESCO, (1987). Disponível em (in: www.apoema.com.br/definicoes.htm).
Torres, M., Silva, S., & Silva, M. C. (2012). Requalificação Urbana: Os cidadãos perante os poderes económicos e político no Polis de Viana do Castelo. Disponível em http://www. aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR461181599c423_1.pdf.02.07.016.
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