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Importância dos recursos didáticos na Geografia

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INSTITUTO SUPERIOR MUTASSA
UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO
 
Análise da importância do uso dos recursos didáctico no processo de ensino e aprendizagem da Geografia (Estudo do caso na Escola Secundária Geral de Catandica).
 
Projecto de Relatório final do curso
Docente: Dr. Alberto Rendição 
Estudante: Zinho Salha
Chimoio, Junho de 2019
 
 
INSTITUTO SUPERIOR MUTASSA
UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO
 
Análise da importância do uso dos recursos didáctico no processo de ensino e aprendizagem da Geografia (Estudo do caso na Escola Secundária Geral de Catandica).
SUPERVISOR :
Dr. Alberto Rendição 
 
REALIZADO POR:
Zinho Salha 
LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA COM HABILIDADES EM TURISMO
Chimoio, Junho de 2019
Conteúdo
Declaração de honra	i
Dedicatória	ii
Agradecimentos	iii
CAPÍTULO I	1
Introdução	1
I.1. CONTEXTUALIZAÇÃO	1
1.1.	Descrição do Problema	1
1.2.Hipóteses	2
1.2.1 Hipótese primária	2
1.2.2 Hipóteses Secundárias	2
1.3. Objectivos	3
1.3.1. Geral	3
1.3.2. Específicos	3
1.4. Justificativa	3
1.4 Relevância do tema	3
1.4.1 No contexto educacional	3
1.4.2 No contexto social	4
1.5 Delimitação do tema	4
CAPÍTULO II	5
REVISÃO DA LITERATURA	5
2.1. Definição dos termos	5
Conceito de recursos didácticos	5
2.1.2 Processo de ensino e aprendizagem	5
2.2. Literatura sobre o tema	6
2.2.1. Função dos recursos didácticos	6
2.2.1.1. Possibilidades e limitações da utilização dos recursos	7
2.2.1.2 Recursos didácticos e sua importância para as aulas de Geografia.	7
2.2.1.3 Tipos de recursos didácticos gerais	10
2.2.1.4 Tipos de recursos didácticos específicos da Escola Secundária de Catandica	12
2.2.1.5 Os factores que interferem na prática pedagógica no Ensino de Geografia.	12
CAPÍTULO III METODOLOGIA	14
3.1. Tipo de estudo	14
3.2. Método de abordagem	14
3.3 Métodos de procedimento	14
3.3.1 Método Analítico	14
3.3.2 Método comparativo	15
3.3.3 Método bibliográfico	15
3.3. Técnica de recolha de dados	15
3.3.1 Observação	15
3.3.2 Entrevista semi-estruturada e aberta.	16
3.3.3 Inquérito	16
3.4. Técnica de análise de dados	16
3.5. Instrumentos de recolha de dados	16
3.6. População e amostra	17
3.7. Cálculo do tamanho da amostra	17
3.8. Formas usadas para a criação de cada instrumento de recolha de dados	17
3.9 Garantia de validade de cada instrumento de recolha de dados	17
CAPÍTULO IV	19
APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS	19
IV.1.1 professore por ano de leccionação de disciplina de Geografia	19
IV.1.1.2 A utilização de recursos didácticos	19
IV.1 .3 Tipo de recursos didácticos usados pelos professores de Geografia	20
IV.1. 4 Avaliação do uso de meios diferentes na sala de aulas.	21
IV.1.5 Aulas sem recursos didácticos	22
IV.1.6 Importância dos recursos didácticos para o processo de ensino e aprendizagem	23
IV.4.2 Apresentação, analise e interpretação de dados de inquérito aos alunos	25
4.2.1. Alunos que gostam de aulas de geografia.	25
IV.2.2 Modo e que os alunos compreendem a aula de geografia	26
IV.2.3 Aulas com meios materiais	28
IV.2.4 Recursos didácticos utilizados pelos professores de ESG Catandica	29
IV.2.4.2 O uso de computador	31
IV.2.4.3 O uso de data show	32
4.3.1 Interpretação da aula usando o método sem material didáctico	33
IV.3.2 Interpretação da aula ministrada com recursos didácticos diversificados	35
CAPITULO V	37
V.I CONCLUSÃO E SUGESTÕES	37
V.1.1 Conclusão	37
V.1.2 Sugestões	38
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	40
Declaração de Honra
Declaro que este trabalho de Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau académico.
Chimoio, Setembro de 2019
______________________________
(Zinho Salha)
Declaração de Honra
Primeiramente dedico a minha mãe Mavirante Jone a minha esposa companheira de todos os dias Catarina Thaissone Chicateni e a minha linda filha lucleyde Zinho Salha as minhas paixões que dão me forca para continuar firme na luta. 
Agradecimento 
Os meus primeiros agradecimentos são endereçados a Deus pelo presente de vida, pela forca, pela fe e por estar comigo em todos momentos da caminhada, por ser meu guia e meu seguro. Em seguida tenho a honra de agradecer o meu supervisor Alberto Rendição Jornão pelo acompanhamento, correcção e endireitamento deste trabalho. Agradeço também ao meu irmão e Ídolo Pedrito Salha pela ajuda financeira. Agradeço também a minha esposa Catarina Thaissone Chicateni que esteve sempre ao meu lado e soube entender minhas ausências, tua serenidade e tua calma que me acalma, foram a essenciais para este trabalho. Agradeço também os meus colegas e amigos que duma forma directa ou indirecta apoiaram me na elaboração deste trabalho. 
Resumo
Este estudo está organizado em cinco capítulos cujo capítulo 1 é uma introdução onde também consta a metodologia. Capítulo 2 trata de fundamentação teórica no seu todo. O 3 é na sua totalidade aspectos metodológicos assim como amostragem. O capítulo 4 trata de a análise e interpretação de dados da pesquisa. Por fim temos o capítulo 5 que inclui as conclusões e sugestões. O autor usou método monográfico para o procedimento do trabalho e fez também estudo de caso para além de pequenos métodos como é o método histórico. Para recolha de dados foi necessário o uso de técnicas que incluem entrevistas e, ficha de inquérito e observação directa. O autor usou o método hipotético-dedutivo como método de abordagem. O autor baseou-se muito neste método pelo facto de que foi orientar para analisar os dados dos inquéritos e das entrevistas recolhidas no terreno. Usou também o método comparativo como método de procedimento devido para a realização do trabalho foi possível assistir algumas aulas onde o professor usa recursos didácticos diversificados e outras onde o professor usa apenas livros de aluno, quadro e giz. E depois comparou se comparar os resultados das aulas. Neste trabalho concluímos que os recursos didácticos desempenham um papel preponderante na leccionação de aulas. Muitos professores não usam recursos tecnológicos devido a falta de condições da escola. Teve como sugestões de que a escola devia equipar se com recursos didácticos diversificados para que os professores possa utilizar nas suas aulas pois estes estimulam alunos.
ix
Palavras – chaves: Análise; importância; recursos didácticos; ensino; aprendizagem; Geografia.
CAPÍTULO I
Introdução 
O ensino de Geografia contribui para o desenvolvimento de habilidades, como observar, descrever, analisar, orientar-se, argumentar, entre outros; portanto, é necessário que o educador esteja preparado para estimular, auxiliar o aluno a desenvolver tais habilidades. 
O presente projecto de pesquisa, com o tema: Análise da importância do uso dos recursos didácticos no processo de ensino e aprendizagem da Geografia (Estudo do caso na Escola Secundária Geral de Catandica), é uma pesquisa qualitativa que visa contribuir para o melhoramento do processo de ensino e aprendizagem da Geografia.
O projecto está estruturado da seguinte maneira: introdução, contextualização, descrição do problema, hipóteses, objectivos, justificativa, relevância do tema, delimitação do tema, revisão da literatura, metodologia, resultados esperados, cronograma de actividades, orçamento e referência bibliográfica.
I.1. CONTEXTUALIZAÇÃO 
O ensino de Geografia abre a possibilidade de estudo da relação homem-meio, possibilitando assim, melhor explicar a sociedade e sua organização no espaço.
Os recursos didácticos também chamados meios auxiliares do ensino aparecem como complemento necessário da construção de conhecimento, podendo serem visualizados, manejados e postos a disposição do aluno.
 A Geografia ao analisar esta organização para melhor compreensão e a construção do conhecimento geográfico implica necessariamente o usode recursos didácticos.
1.1. Descrição do Problema
Observando o processo de ensino e aprendizagem de Geografia na ESG-Catandica, durante as práticas pedagógicas, observou-se que muitos professores de Geografia na leccionação de conteúdos da Geologia na 10ª classe, Climatogeografia ou Pedologia, faziam-no, usando apena a exposição, valendo-susados os recursos didácticos, quer organizadas pelo professor quer existente na escola. Nas unidades temáticas acima indicadas é possível levar para sala de aulas amostra de rochas, solo, ou tirar os alunos para fora da sala e observar o estado do tempo, isto é, o professor de Geografia tem a sua disposição recursos didácticos diversificados.
 Os livros didácticos de geografia utilizados nas escolas geralmente apresentam uma perspectiva unilateral, são produzidos sem uma interlocução com os agentes consumidores, na abordagem de diversos temas, pois há uma limitação de informações, sendo apenas apresentados conceitos, cabendo somente ao professor a construção do conhecimento com os meios de que dispõe.
Nas aulas de Geografia assistidas na ESG-Catandica, o professor no lugar de ser mediador da construção de conhecimento, passava a ser o centro de atenção e os alunos meros espectadores, porque a falta de recursos didácticos inibe a participação efectiva dos alunos. A aula se torna monótona. 
Perante esta situação uma pergunta se levanta:
Qual é o papel dos Recursos Didácticos no processo de ensino e aprendizagem em Geografia?
1.2.Hipóteses
Conforme Libânio (1992) hipótese “é uma suposição formulada pelo pesquisador a respeito de possíveis soluções a um problema colocado na pesquisa”. Para o tema em estudo servirão as hipóteses abaixo:
1.2.1 Hipótese primária
· É provável que com o uso de recursos didácticos no processo de ensino e aprendizagem de Geografia, o aproveitamento pedagógico melhorem. 
1.2.2 Hipóteses Secundárias 
· Supõe-se que com recurso aos meios tecnológicos, na perspectiva de meios auxiliares de ensino, na introdução dos conceitos de Geografia poderá motivar os alunos nas aulas.
· É provável que equipando a sala de aula com material didáctico manipulativo poderá facilitar a introdução de conceitos de Geografia.
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral
Analisar a relação que existe entre o uso dos recursos didácticos e o grau de aprendizagem dos alunos no ensino de Geografia.
1.3.2. Específicos
· Identificar os recursos didácticos na disciplina de Geografia;
· Caracterizar os recursos didácticos aplicados ao processo de ensino em Geografia;
· Mostrar a importância do uso dos recursos didácticos no ensino da Geografia;
· Propor estratégias de melhoramento de leccionação dos conteúdos da Geografia usando recursos didácticos diversos.
1.4. Justificativa
O que leva o autor a abordar o presente tema é o facto de perceber que uma aprendizagem construtiva da Geografia passa por dispor de meios auxiliares que conduzam a concretização dos objectivos.
Também pelo facto de ser necessário desenvolver iniciativas locais de produção de material didáctico para o ensino de Geografia que permita ao aluno compreender o espaço e as mudanças na relação do mundo ao qual está inserido. 
Através dos recursos didácticos e com a elaboração de metodologia adequada para a prática de ensino é possível contribuir no desenvolvimento cognitivo e na formação social do aluno.
1.4 Relevância do tema 
1.4.1 No contexto educacional
O tema em foque contribui para que os professores em particular os que leccionam a disciplina de geografia tenham habito de usar os recursos didácticos diferenciados incluindo meios digitais para tornar as suas aulas tão interessantes e que motiva alunos na compreensão dos conceitos de geografia, dado que o tema irá contribuir para o bom rendimento pedagógico, em particular na disciplina de Geografia.
1.4.2 No contexto social 
O uso dos recursos didácticos disponíveis ao redor da escola ou na comunidade permitirá uma interacção constante entre os alunos e o meio que lhe rodeia contribuindo assim para materialização do currículo local.
1.5 Delimitação do tema
Segundo Barros [1986], delimitar o tema é dizer o local onde se efectuará a pesquisa.
 Neste caso, a pesquisa vai decorrer na Escola Secundária Geral de Catandica que-se localiza na sede distrital de Catandica no Distrito de Búruè, no período que vai de 2018 á 2019. 
CAPÍTULO II
 REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Definição dos termos
Conceito de recursos didácticos
Para Vygotsky (1984) Os recursos didácticos são as ferramentas utilizadas pelo professor para facilitar o processo ensino-aprendizagem, eles podem ser os mais simples como o pincel, apagador ou os mais sofisticados como o computador, data show, câmara digital. 
Segundo Silva & Melo (2007) os recursos didácticos definem se como o canal através do qual se transmitem as actividades docentes. São o sustento material das mensagens no contexto de sala de aula, qualquer objecto pode ser um recurso desde que estabeleça uma relação de interacção recíproca com o aluno na construção do conhecimento, ou seja, é o meio para se chegar a um fim.
A capacidade que os recursos têm de despertar e estimular os mecanismos sensoriais, principalmente os audiovisuais, faz com o aluno desenvolva sua criatividade tornando-se activamente participante de construções cognitivas. A utilização de recursos consiste em uma mudança que abrange desde o próprio uso como também a postura do professor em abandonar práticas tradicionais que não se enquadram nos novos padrões educacionais, (Silva & Melo 2007).
Segundo Fiscarelli apud Brandão; Mello (2008, p. 82): Por recursos didácticos, entende-se o conjunto de materiais que, ao serem utilizados para fins pedagógicos, buscam uma melhor mediação no processo de ensino-aprendizagem, podendo ser todo tipo de objecto material (giz, livro didáctico, maquete, globo terrestre, entre outros) ou imaterial (tonalidade da voz e expressões corporais); e também aqueles direccionados aos formatos electrónicos, tais como microcomputadores, data show e Global Position System.
2.1.2 Processo de ensino e aprendizagem
Para Fernández (1998) o processo de ensino-aprendizagem é uma integração dialéctica entre o instrutivo e o educativo que tem como propósito essencial contribuir para a formação integral da personalidade do aluno. O instrutivo é um processo de formar homens capazes e inteligentes.
O processo de ensino e aprendizagem tem como mediação o professor e aluno tendo como objectivo a construção do conhecimento que são partes constituintes do processo do conhecimento. O processo de construção é mútuo, professor e aluno agem activamente dentro da construção do ensino, o aluno não é um quadro branco, as vivências de suas geografias devem fazer parte constituinte desse processo. Como demonstra Libâneo. É sócio porque compreende a situação de ensino-aprendizagem como uma actividade conjunta, compartilhada, do professor e dos alunos, como relação social entre professor e alunos ante o saber escolar. É construtivista porque o aluno constrói, elabora seus conhecimentos, seus métodos de estudo, sua afectividade, com a ajuda da cultura socialmente elaborada, com ajuda do professor. (1995, p.6)., essa visão leva a uma atitude sócio construtivista no ensino.
2.2. Literatura sobre o tema
2.2.1. Função dos recursos didácticos
Os recursos didácticos têm como função aumentar o alcance das mensagens, ou seja, fazer com que o maior número de alunos possa assimilar o conhecimento. Dessa forma, quanto maior a diversidade de recursos, melhor é a aprendizagem, pois se os estudantes não conseguem entender com um método, o uso de um segundo método pode melhorar o entendimento e fixar a mensagem para quem já compreendeu. No mundo globalizado, já não é possível se caminhar sem o uso das novas tecnologias de informação e comunicação, a comunidade escolar já percebe a importância das tecnologias como ferramenta didáctico-pedagógica na educação, e como instrumento de mudanças no processo de ensino e aprendizagem, (Filizola, 2009).
Para tornar a aula mais dinâmica e atractiva,existem diversos recursos que podem ser utilizados pelos professores, contribuindo para a aprendizagem e motivação dos alunos.
Souza (2007, p. 110) ressalta que:
[...] é possível a utilização de vários materiais que auxiliem a desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem, isso faz com que facilite a relação professor – aluno – conhecimento
2.2.1.1. Possibilidades e limitações da utilização dos recursos
Na minha prática, os recursos didácticos são ferramentas indispensáveis para dinamizar todo o trabalho que é desenvolvido dentro e fora da sala de aula. Se formos pensar na diversidade de recursos que a tecnologia disponibiliza, a escola pública ainda é muito pobre e deficitária, mais precisamos utilizar tudo que temos a nossa disposição para criarmos ambientes favoráveis de aprendizagem, Cavalcanti (2009).
Segundo Alves (1998) quando o professor entra na sala de aula, ele já está com os recursos básicos da profissão que são livro, quadro, pincel e apagador, é necessário agora que isso mude, não podemos mais continuar nessa mesmice que perdura há séculos. Realizar actividades pedagógicas dinâmicas e mais atraentes é papel do profissional da era tecnológica, sabemos que as escolas apresentam algumas limitações quando o assunto é recurso, mas o que nos é disponível tem que ser utilizado de forma eficaz e prazerosa, porque eles podem contribuir para o desenvolvimento do educando preparando-o para o exercício da cidadania e para o mercado de trabalho. Ensinar com as novas tecnologias só será proveitoso se mudarmos nossos paradigmas tradicionais, que mantêm distantes professores e alunos.
2.2.1.2 Recursos didácticos e sua importância para as aulas de Geografia.
Para melhor abordagem científica no ensino de Geografia a adopção de recursos didácticos é um dos meios em que o educador pode recorrer para trabalhar de forma mais adequada em sala de aula. 
Como afirma Bastos, 2011, “Os materiais didácticos são muitos importantes e servem como meios para auxiliar a docência, buscando mais significância e positividade”isto quer dizer que o uso dos recursos didácticos pode despertar o interesse do educando pela ciência Geográfica.
O ensino fundamenta-se na estimulação que é fornecida por recursos didácticos que facilitam a aprendizagem. Esses meios despertam o interesse e provoca a discussão e debates, desencadeando perguntas e gerando ideias. (Sant’anna e Menzolla (2002).
O ensino de Geografia proporciona ao educando o processo de descoberta do espaço ao qual está inserido e produz a reflexão e construção de conhecimento geográfico. Ao desenvolver as actividades com o emprego de recursos no ensino de Geografia, é possível tornar as aulas mais dinâmicas e prazerosas, oferecendo aos alunos diversas fontes para o entendimento do assunto trabalhado.
Para o educador o livro didáctico é uma das ferramentas importante para o processo de ensino-aprendizagem, pois é um instrumento acessível ao aluno. No ensino de Geografia, ao trabalhar com o livro didáctico o professor deve traçar caminhos que leve a leitura do espaço geográfico, através dos conteúdos e as imagens do livro com as diferentes linguagens disponíveis e com o quotidiano de seus alunos que permitam a reflexão geográfica. “A relatividade do conhecimento precisa estar presente na análise de qualquer produção didáctica, a fim de que se trabalhe com o aluno o dinamismo na construção do saber”. (Ponttuschka; Paganelli; Hanglei, 2009, p. 343).
A compreensão do espaço geográfico através de descrições e explicações verbais e por meio de texto e imagens permite o aluno a compreender a realidade entre a sociedade e a natureza.
 Hoje há grande quantidade de informações geográficas em forma digital disponível para a utilização em sala de aula, porém é necessário que o professor saiba lidar com as diferentes linguagens para a análise geográfica e o ter o domínio das novas tecnologias, para propiciar a leitura e compreensão do espaço geográfico e a relação entre a sociedade e a natureza.
Conforme Alves (1998), as tecnologias de comunicação permitem que os alunos tenham acesso a informações por meio de textos e imagens (fundamentais para conhecer o espaço geográfico, as diferentes paisagens e as transformações no decorrer do tempo) e também problematizar algumas relações com diferentes sistemas de representação espacial, forma de organização social, noções de distância e pontos de referência, processos de transformações, papel das acções humanas nas transformações do espaço etc.
Através de meios como a televisão, o vídeo, o rádio, o computador é possível trabalhar actividades que envolvam os alunos e incentivem no uso destas ferramentas para a realização de pesquisas de textos, de imagens e assuntos relacionados à geografia. Para isso, o professor ao elaborar conteúdo com esses materiais deve estar bem informado, buscando meios adequados para tornar a aprendizagem mais completa.
Os recursos didácticos são mediadores do processo de ensino-aprendizagem e estão em vários tipos de materiais e linguagens, como: os livros didácticos, paradidáticos, imagens de satélite, mapas gráficos, músicas, poemas, fotografias, filmes, videoclipes, jogos entre outros e, bem empregados e utilizados com propostas adequadas em sala cria uma maior participação entre professor e aluno. Segundo Falavigna (2009) considera a importância dos recursos didácticos:
“ A importância do uso de meios e recursos didácticos variados como alternativas criativas dos professores na apresentação e desenvolvimento de determinados temas em sala de aula, proporcionando ao aluno melhores condições de aprendizagem” (Falavigna 2009, p.83).
Com os recursos didácticos bem seleccionados, utilizados de forma adequada e com objectivos traçados aos conceitos e conteúdos pelo professor em sala de aula proporcionarão mais qualidade no processo de aprendizagem. São instrumentos importantes em sala de aula e, o professor como mediador deve envolver o aluno no processo de aprendizagem com ferramentas disponíveis que facilitam e possibilitam a aprendizagem.
No ensino de Geografia é importante que o professor utilize os recursos didácticos com a capacidade de utilizá-los como instrumentos que levem aos alunos a capacidade de desvendar e compreender a realidade do mundo, dando sentido e significado à aprendizagem. “A prática com materiais didácticos alternativos, além de facilitar a visualização dos assuntos abordados em aula e proporcionar a integração dos alunos, acaba quebrando a monotonia de uma aula expositiva...”. (Flores et. al. 2010 p.4-5 apud, Morais, 2011 p. 6).
A utilização dos recursos didácticos de forma dinâmica em sala e com metodologias adequadas é possível instigar a participação do aluno e desenvolver o conhecimento de forma mais real e prazerosa, despertando no aluno o interesse pela disciplina e a participação nas aulas desenvolvidas.
2.2.1.3 Tipos de recursos didácticos gerais
Conforme França (2009) os professores de Geografia, para seguir as considerações do Parâmetro Curricular Nacional da disciplina, devem fazer uso de materiais diversos, tais como globos, maquetes, jogos, de forma que a ludicidade do indivíduo, independentemente de sua faixa etária, seja aguçada, ajudando-o a superar possíveis dificuldades que apresente em conteúdos específicos da ciência geográfica.
São muito os recursos didácticos que podem subsidiar a prática docente. No entanto, apresentamos a seguir aqueles que são mais comuns no ambiente escolar, caracterizando-os com suas especificidades.
● Quadro de escrever: Também chamado de quadro-de-giz, quadro negro ou lousa, o quadro de escrever é considerado um excelente recurso visual, visto por muitos como o mais importante recurso incorporado a qualquer programa de ensino e aprendizagem. 
● Cartazes: são recursos visuais constituídos de folhas soltas de papel ou cartolina, contendo apenas uma ou mais ilustrações e uma mensagem. Os cartazes podem ser de diversos tamanhos, cores e formatos, podendo ser afixados para exposição em qualquer local desejado: paredes, quadro de escrever,e.t.c. 
● Transparências: As transparências são materiais que pode-se usar em todas as disciplinas. Podem se confeccionadas com papel vegetal, acetato, celulóide, celofanem, vidro ou plásticos transparentes.
Para desenhar ou escrever nas transparências devemos usar nanquim preto ou colorido, pincel atómico ou canetas próprias para o retroprojector.
● Retroprojector: é um aparelho que projecta elementos desenhados ou escritos em transparências.
● Televisão: é um meio de comunicação que atinge um grande número de pessoas ao mesmo tempo, pois trata-se de um recurso ágil e completo, capaz de unir a imagem ao som.
Exerce um papel muito importante na sociedade como veículo de informações, opiniões, valores, crenças e dessa forma não pode ser desconsiderada pela instituição escolar.
● DVD: é um aparelho que pode gravar e transmitir imagens e o som, através de um aparelho convencional da televisão.
● Gravador: aparelho usado para gravar sons, podendo passar a gravação para o CD. Fácil de transportar e manusear, é um recurso didáctico bastante útil em determinadas circunstâncias no processo de ensino e aprendizagem.
● Computador: é uma máquina electrónica programável, capaz de processar e armazenar dados e informações. É um recurso didáctico inovador e valiosa ferramenta com instrumento pedagógico.
● Data Show: um projector de vídeo processa um sinal vídeo e projecta imagem correspondente em uma tela da projecção usando um sistema de lentes é necessário um computador portátil.
Cada um dos recursos apresenta especificidades em sua aplicação, podendo ser utilizados em conjuntos ou individualmente.
Apresentamos a seguir um roteiro de aplicabilidade dos recursos didácticos baseado nas novas directrizes de ensino e definido põe Zóboli (1990).
● Jogos: são maneiras de realizar actividades estruturadas ou semi-estruturadas, geralmente são aplicados com fins recreativos e, e hoje vem sendo muito utilizado, como instrumento educacional.
● Música: a música é uma forma de expressar arte e cultura através de sons, ultimamente a música vem ganhando espaço no meio pedagógico, pois a sua utilização em sala de aula de grandes contribuições para o ensino e aprendizagem.
● Mapas: no meio pedagógico é uma ferramenta é onde podemos encontrar representação de uma área geográfica ou parte da superfície da terra, desenhada ou impressa em uma superfície plana, contendo informações para uma compreensão e interpretações fácil de uma determinada representação. 
● Globo: é um recurso que serve para mostrar com clareza as posições dos países, continentes, ilhas entre outros. O globo é a melhor representação que podemos ter da terra.
2.2.1.4 Tipos de recursos didácticos específicos da Escola Secundária de Catandica
● Quadro de escrever: Também chamado de quadro-de-giz, quadro negro ou lousa, o quadro de escrever é considerado um excelente recurso visual, visto por muitos como o mais importante recurso incorporado a qualquer programa de ensino e aprendizagem. 
● Livro
Actualmente, os livros didácticos representam à principal, senão a única fonte de trabalho como material impresso na sala de aula, em muitas escolas da rede pública de ensino, tornando-se um recurso básico para o aluno e para o professor, no processo ensino-aprendizagem.
Lopes (2007, p. 208) atribui uma definição clássica de livro didáctico que é a “de ser uma versão didatizada do conhecimento para fins escolares e/ou com o propósito de formação de valores” que configuram concepções de conhecimentos, de valores, identidades e visões de mundo.
● Cartazes: são recursos visuais constituídos de folhas soltas de papel ou cartolina, contendo apenas uma ou mais ilustrações e uma mensagem. Os cartazes podem ser de diversos tamanhos, cores e formatos, podendo ser afixados para exposição em qualquer local desejado: paredes, quadro de escrever, e.t.c.
● Mapas: no meio pedagógico é uma ferramenta é onde podemos encontrar representação de uma área geográfica ou parte da superfície da terra, desenhada ou impressa em uma superfície plana, contendo informações para uma compreensão e interpretações fácil de uma determinada representação. 
2.2.1.5 Os factores que interferem na prática pedagógica no Ensino de Geografia.
O processo de ensino de Geografia escolar está directamente ligado à formação inicial e continuada dos professores e os factores intraescolares. Pires (2000) destaca que um dos factores que interferem no ensino de Geografia está em torno da formação dos professores, a qual se dá através das práticas pedagógicas e pouco eficazes.
Na formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas actividades, a Lei de Diretrizes e Bases deixa claro que se faz necessária à presença de sólida formação básica que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho.
O processo de ensino requer uma boa formação do professor, compromisso com o ensino, conhecimentos científicos específicos sobre sua área de actuação e uma sistematização a cerca de reflexões sobre a prática.
Não é possível se aceitar a ideia que a formação docente se dá, exclusivamente, em cursos de formação (ela se dá em múltiplas esferas). Por outro lado, vai se percebendo que ao contrário de serem construídas linear e hierarquicamente, os conhecimentos teóricos e prácticos-políticos, epistemológicos, pedagógicos, curriculares, didácticos e outros – necessários ao exercício são tecidos em redes, Alves (1998 p. 15, apud Pires, 2000, p. 10).
O professor através das vivências pedagógicas ao ensinar os indivíduos a aprenderem determinado conteúdo proporcionará levará ao desenvolvimento cognitivo, mediante o uso adequado de metodologias e materiais (técnicas de apresentação em suas aulas, expositivas, interlocuções e exercícios; e através de recursos que estão ao seu alcance, como as novas tecnologias, como os modelos digitais, audiovisuais, as mídias, através de simulação).
As mudanças no ensino de Geografia acontecem na medida em que o professor recebe uma boa formação académica e através experiência em sala de aula. A má qualificação profissional dos professores interfere no processo de ensino aprendizagem, a falta de conhecimento científico não permite o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento e formação do educando. “A formação e capacitação de professores na actualidade, tornam-se elementos de extrema importância no que se refere à prática pedagógica...” (Pires 2000, p. 2).
CAPÍTULO III METODOLOGIA
3.1. Tipo de estudo
De modo a que seja materializado o trabalho, o autor recorreu a pesquisa qualitativa. Isto deveu se o facto de que numa pesquisa qualitativa as respostas não são objectivas, e o propósito não é contabilizar quantidades como resultado, mas sim conseguir compreender o comportamento de determinado grupo-alvo e não só, como também que os entrevistados estão mais livres para apontar os seus pontos de vista sobre determinados assuntos que estejam relacionados com o objecto de estudo, segundo regem também Barreto & Honorato (1998). Neste caso o estudo teve como resultado qualitativa, onde se descobriu a importância do uso dos recursos diversificados na transmissão das aulas de geografia.
3.2. Método de abordagem 
De acordo com Andrade (2001), métodos de abordagem são responsáveis pelo raciocínio utilizado no desenvolvimento da pesquisa, ou seja, “[...] procedimentos gerais, que norteiam o desenvolvimento das etapas fundamentais de uma pesquisa científica. 
Para este trabalho o autor baseou se no método hipotético-dedutivo.
O método hipotético-dedutivo busca unir os dois métodos: dedutivo e indutivo, acrescentando a racionalização do método dedutivo à experimentação do método indutivo.
3.3 Métodos de procedimento
3.3.1 Método Analítico
 Segundo Marcelino (2008) Método Analítico consiste em partir de um todo conhecido (uma frase, um texto ou uma história), em que através de análises sucessivas se torna possível a descoberta dos elementos mais simples.
O Método Analítico ou Global,que, é assim chamado pois é um método que parte da palavra, frase ou conto, sendo estes considerados como unidade, que será dividida em elementos mais básicos. Importa referir que o método global utiliza uma pedagogia activa, ou seja, a criança é o principal agente da sua aprendizagem (Amaro, 2010).
O autor baseou-se muito neste método pelo facto de que foi orientar para analisar os dados dos inquéritos e das entrevistas recolhidas no terreno.
3.3.2 Método comparativo
O método comparativo consiste no confronto entre elementos, levando em consideração seus atributos. Promove o exame dos dados a fim de obter diferenças ou semelhanças que possam ser constatadas, e as devidas relações entre as duas. Pode ser unido ao método histórico, realizando comparações entre os dados do presente com os do passado, Lakatos e Marconi (2003).
Para a realização do trabalho foi possível assistir algumas aulas onde o professor usa recursos didácticos diversificados e outras onde o professor usa apenas livros de aluno, quadro e giz. E depois comparou se comparar os resultados das aulas. 
3.3.3 Método bibliográfico
Para Lakatos e Marconi (2001, p. 183), a pesquisa bibliográfica, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, e sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto.
O autor também baseou-se muito neste método pelo facto de que orientou se a partir dos autores já citados na revisão de literatura que fala sobre o tema em estudo.
3.3. Técnica de recolha de dados
Segundo o Ruiz (2006:88) “ técnicas significa os diversos procedimentos ou a utilização de diversos peculiares a cada projecto de pesquisa, dentro das diversas etapas de métodos.’’
Para a recolha de dados deste trabalho, o autor recorreu a observação, inquérito assim como entrevista.
3.3.1 Observação
Esta técnica permitiu o autor observar e perceber melhor as aulas de geografia na ESG Catandica de modo a que possa ter boas informações sobre as aulas. 
3.3.2 Entrevista semi-estruturada e aberta.
Quivy & Compenhoudt (2003), definem a entrevista como uma técnica de trabalho científico que é usado para encontrar ideias que possam validar ou invalidar hipóteses de trabalho. O autor entrevistou os professores de disciplina de Geografia de ESG Catandica. Deste modo permitiu a recolha de dados sobre a importância do uso dos recursos didácticos diversificados para introdução de conceitos em Geografia. 
Segundo Laville & Dionne, (1999, p.188) as entrevistas semi-estruturadas podem ser definidas como uma lista das informações que se deseja de cada entrevistado, mas a forma de perguntar (a estrutura da pergunta) e a ordem em que as questões são feitas irão variar de acordo com as características de cada entrevistado. Geralmente, as entrevistas semi-estruturadas baseiam-se em um roteiro constituído de uma série de perguntas abertas, feitas verbalmente em uma ordem prevista”, apoiadas no quadro teórico, nos objectivos e nas hipóteses da pesquisa. Durante a realização da entrevista é importante seguir algumas recomendações, tais como fazer boas perguntas e interpretar as respostas; ser um bom ouvinte, não deixando se enganar por ideologias e preconceitos, no sentido de buscar a “objectivação” .
3.3.3 Inquérito
Para complementar o estudo, o autor recorreu também a inquérito para alunos da 8ª classe daquela escola, pois esta técnica permite adquirir todas informações por tratar de uma conversa indirecta e não em presença. 
3.4. Técnica de análise de dados
Para materialização deste trabalho, os dados foram compilados usando o pacote informático Word, para facilitar a elaborarão de tabelas e gráficos. Depois foram comparados os resultados da entrevista com os de inquérito. Sendo assim, o autor analisou também os dados recolhidos e interpretar duma forma separados para que posteriormente se juntar os resultados de inquéritos e entrevistas. Finalmente tirou uma conclusão para permitir as sugestões para a escola em estudo. 
3.5. Instrumentos de recolha de dados
Para este trabalho foram usados instrumentos de recolha de dados apropriados. Elaborou se uma ficha de inquérito onde vai constar perguntas dirigidas às entidades alvas. Em seguida elaborou se um questionário para se guiar durante a entrevista. E também elaborou uma ficha com aspectos a se observar durante a fase de observação.
3.6. População e amostra
Constituiu a população deste estudo, professores e alunos da escola Secundaria Geral de Catandica. Neste caso, contou-se com um universo de 670 alunos da 8ª classe com 3 professores que leccionam a Geografia da 8ª Classe neste momento. 
3.7. Cálculo do tamanho da amostra
A escola secundária geral de Catandica possui um total de 670 alunos da 8ª classe. Neste caso, a nossa amostra vai ser de 73 alunos e 3 professores totalizando 76 respondentes, segundo os cálculos abaixo.
no = 1 	↔ no = _1__ 	↔	no = ↔ no =83
 (Eo)2			 (0.11)2 
Neste caso a margem de erro tolerável da amostra será de 11%.
Assim, a primeira aproximação do tamanho da amostra é de 83. 
Tamanho de amostra
 	 
O tamanho da nossa amostra é de 73 alunos e 3 professores que totalizam 76 respondentes. 
3.8. Formas usadas para a criação de cada instrumento de recolha de dados
Formas mais usada para criar instrumentos de recolha de dados consistiram em o autor elaborar perguntas para servir de inquérito dirigido ao grupo alvo assim como elaborar perguntas para se guiar durante a entrevista assim como elaborarão de aspectos a observar no terreno. Elaborou se também guião para observação.
3.9 Garantia de validade de cada instrumento de recolha de dados
Os instrumentos de recolha de dados trazem uma validade e fiabilidade pelo facto de que a entrevista permitiu recolha de informação duma forma directa onde o entrevistado irá fornecer dados na primeira pessoa. Para que haja mais garantia, faz se também inquérito onde foi possível colher informações sem a presença do pesquisador. Isto é devido que algumas pessoas podem ter receio ou vergonha de fornecer informações em presença. Logo a ficha de inquérito permitiu que os respondentes sejam livre pelo fornecimento de respostas. 
CAPÍTULO IV
APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
IV.1 Apresentação, análise e interpretação de resultados de entrevista aos professores
IV.1.1 professore por ano de leccionação de disciplina de Geografia 
Tabela 4.1.1 Distribuição dos professores por tempo de serviço
N=3
	Anos de serviço 
	0-5 Anos
	6 – 10 Ano
	11 – 15 Anos 
	Mais de 16 Anos 
	
	0
	1
	2
	0
	Percentagem 
	0
	33.33
	66.67
	0
Fonte: Autor /2019
A tabela 4.1.1 mostra que os professores de que leccionam a disciplina de Geografia na ESG Catandica tem mais tempo a leccionar a Geografia, visto dos três professores da nossa amostra, ninguém tem 0 a 5 anos a leccionar a disciplina de geografia. Dos 3 professores da nossa amostra, apenas um deles que corresponde a 33.3% é de 5 a 10 anos de serviço contra 2 que corresponde a 66.7 % estão no grupo de 11 a 15 anos de serviço. Não há professores de 16 ou mais anos de serviço que leccionam disciplina de Geografia naquela escola.
IV.1.1.2 A utilização de recursos didácticos
Tabela 4.1.2 Distribuição dos professores que usam ou não os recursos didácticos 
 N=3
	Costuma utilizar recursos didácticos em suas aulas?
	Utiliza 
	Não utiliza 
	De Vez Em quando
	
	3
	0
	0
	Percentagem
	100%
	0
	0
Fonte: Autor /2019
Segundo rege a tabela 4.1.2 os professores que lecciona a disciplina de geografia na Escola secundária Geral de Catandica utilizam os recursos didácticos nas suas aulas. De um universo de 3 professores que constituíram amostra da nossa pesquisa, todos 3 afirmaram que utiliza os recursos didácticos. Nenhum deles que afirmou ter usados de vez em quando. E nenhum deles afirmou não ter utilizado os recursos didácticos.
Souza, (2007, p. 111) afirmatambém que para que os alunos demonstrem maior interesse pelas aulas, todo e qualquer recurso ou método diferente do habitual utilizado pelo professor é de grande valia, servindo como apoio para as aulas. Assim, “recurso didáctico é todo material utilizado como auxílio no ensino aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado, pelo professor, a seus alunos”.
Falavigna (2009) acrescenta que utilizar recursos didácticos no processo de ensino- aprendizagem é importante para que o aluno assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo sua criatividade, coordenação motora e habilidade de manusear objectos diversos que poderão ser utilizados pelo professor na aplicação de suas aulas.
 IV.1 .3 Tipo de recursos didácticos usados pelos professores de Geografia 
Tabela 4.1.3 Distribuição dos professores por tipo de recursos didácticos que usam
N=3
	Que tipos de recursos didácticos?
	Professor 1
	Professor 2
	Professor 2
	
	Livro do aluno, manual do professor, quadro e giz, apagador.
	Livro do aluno, quadro e giz, manual do professor, mapas.
	Globo terrestre, mapas, livro do aluno, manual do professor, quadro e giz, apagador.
Fonte: Autor/2019
Segundo a tabela 4.1.3, todos professores de ESG Catandica baseiam se em material didáctico não diversificado, limitando se apenas em livros o aluno, manual do professor ou mapas. Eles são apoiados com quadro de giz e apagador. Isso cobriu 100% de todos professores visto que dos 3 professores que constituíram a nossa amostra, todos ninguém afirmou ter usado recursos didácticos modernizados tais como computador, datashow, filmes, entre outros.
Castoldi e Polinarski (2009, p. 685), afirmam que “[...] a maioria dos professores tem uma tendência em adoptar métodos tradicionais de ensino, por medo de inovar ou mesmo pela inércia, a muito estabelecida, em nosso sistema educacional”.
Do mesmo modo, para Krasilchik (2008, p. 184),
[...] pelas suas difíceis condições de trabalho, os docentes preferem os livros que exigem menos esforço, e que reforçam uma metodologia autoritária e um ensino teórico [...]. O docente, por falta de autoconfiança, de preparo, ou por comodismo, restringe-se a apresentar aos alunos, com o mínimo de modificações, o material previamente elaborado por autores que são aceitos como autoridades. Apoiado em material planejado por outros e produzido industrialmente, o professor abre mão de sua autonomia e liberdade, tornando simplesmente um técnico.
IV.1. 4 Avaliação do uso de meios diferentes na sala de aulas.
Tabela 4.1.4 Distribuição de professores por avaliação do uso dos meios diferentes na sala
N=3
	Quando costuma levar algo diferente do habitual para a sala de aula os alunos correspondem de forma positiva ou negativa?
	Correspondem de forma positiva
	 Correspondem de forma negativa
	
	2
	1
	Percentagem
	66.67
	33.33
Fonte: Autor/2019
De acordo com os resultados 2 professores afirmaram que se trazerem algo diferente do habitual na sala de aulas, os alunos correspondem duma forma positiva o que arrecadou 66.67%. temos também um professor que respondeu ao contrário de outros. Isto significa que um professor afirmou que quando trazer algo diferente do que habitual os alunos correspondem de forma negativa. Isto cobriu uma percentagem de 33.33%.
Quirino (2011), é de opinião de que quando o professor decide utilizar um recurso diferente, dependendo do resultado obtido, ele poderá avaliar se o seu trabalho foi válido ou não. Diante de resultados positivos, ele poderá motivar e influenciar outros professores a também fazerem uso dos diversos recursos que podem contribuir com o aprendizado do aluno e o crescimento profissional do professor, possibilitando dessa forma maior interacção professor-aluno e aluno-aluno. Além disso, é uma boa maneira do aluno colocar em prática o que foi visto na teoria.
Quirino (2011) ressalta ainda que “quando bem utilizados, não só em relação à sua mera utilização em sala, mas condizendo com vários aspectos relevantes às individualidades ou a determinados grupos de alunos, é que efectivamente o trabalho surtirá o efeito desejado”.
IV.1.5 Aulas sem recursos didácticos
Tabela 4.1.5 Distribuição de professores por visão de aulas sem recursos didácticos
N=3
	Como tem sido as aulas sem recursos didácticos?
	Professor 1
	Professor 2
	Professor 3
	
	Passiva, professor expõe matéria e alunos limitam por escutar
	Os objectivos são difíceis de alcançar. A aula torna muito passiva.
	Alunos não correspondem de forma lenta e muito passiva.
Fonte: Autor/2019
Segundo rege os dados constantes na tabela 4.1.5 o professor (1) afirmou que a aula sem recursos didácticos torna passiva devido que o professor expõe a matéria e alunos limitam apenas por escuta 
Gebran (2003) é de visão de que isso pode gerar nos alunos e professores uma dependência, podendo ocasionar em resultados negativos aos alunos, estimulando a decoreba, a imitação e a falta de criatividade, pois terão tudo o que precisam pronto no livro. Porém, quando é utilizado de modo reflexivo e organizado, como um apoio e não como recurso exclusivo, o livro didáctico pode ser um bom aliado para o professor.
O professor (2) concorda com Souza, (2007, p. 111) que diz que para que os alunos demonstrem maior interesse pelas aulas de modo a que a aula não torne passiva, todo e qualquer recurso diferente do habitual utilizado pelo professor é de grande valia, servindo como apoio para as aulas, desta maneira os objectivos são alcançados com sucesso. 
Já para o professor (3) afirma também que na aula sem recursos didácticos, os alunos não correspondem de forma lenta e muito passiva.
Para todos professores existe um ponto em comum de que a aula torna passiva. Significa que não uma interacção adequada entre professor e aluno.
IV.1.6 Importância dos recursos didácticos para o processo de ensino e aprendizagem
Tabela 4.1.6 distribuição dos professores que indicaram a importância de recursos didácticos 
N=3
	Qual é a importância dos recursos didácticos para o processo de ensino e aprendizagem?
	Professor 1
	Professor 2
	Professor 3
	
	São importantes porque permitem maior envolvimento e participação dos alunos.
	São importante acho porque o material didáctico é apoio para ilustração de aulas.
	São importantes pois a aprendizagem nunca vai acontecer sem a visualização. Ele consegue fazer associações que é mais fácil de fazer usando algo mais concreto.
Fonte: Autor/2019
A tabela 4.1.6 mostra as respostas de três professores da nossa amostra. O professor (1) afirma que os recursos didácticos são importantes porque permitem maior envolvimento e participação dos alunos. Isto está de acordo com Santa’Anna e Menzolla (2002), que diz que a inovação dentro do processo de ensino é uma necessidade dos educadores, o ensino fundamenta-se na estimulação que é fornecida por recursos didácticos que facilitam a aprendizagem e, inovar em sala de aula faz necessário para que os objectivos sejam alcançados, através da prática com matérias didácticos em sala além de quebra a monotonia da aula expositiva, facilita a aprendizagem e proporciona a integração dos alunos em sala.
Para o professor (2) a importância de recursos didácticos é de servir como apoio para ilustração de aulas. Oliveira (2009) diz por outro lado que para a melhor qualidade do ensino o professor deve utilizar recursos adequados que sirvam como fonte de mediação para desenvolver o pensamento abstracto, com práticas pedagógicas e actividades que envolvam o educando no processo de ensino aprendizagem que permita o aluno criar seus próprios conceitos.
Para que haja êxito no ensino da Geografia e os objectivos sejam atingidos os professores do ensino de Geografia devem estar atentos a desenvolver habilidades de percepção do espaço, com metodologias que possibilitem uma visão dialéctica, que propiciem novas situações e actividades no processo educacional, que permitam a realização de actividades de geografia como uma ciência, que investiguem e pesquisem o espaço geográfico. Neste processo pedagógico há a necessidade de investigação e qualificaçãodos profissionais em educação, (Gebran, 2003).
ja para o professor (3) diz que os recursos didácticos são importantes pois a aprendizagem nunca vai acontecer sem a visualização. Ele consegue fazer associações que é mais fácil de fazer usando algo mais concreto.
Falavigna (2009) afirma que os recursos didácticos são mediadores do processo de ensino-aprendizagem e estão em vários tipos de materiais e linguagens, como: os livros didácticos, para didácticos, imagens de satélite, mapas gráficos, músicas, poemas, fotografias, filmes, videoclipes, jogos entre outros e, bem empregados e utilizados com propostas adequadas em sala cria uma maior participação entre professor e aluno.
Segundo (Falavigna 2009) considera a importância dos recursos didácticos:
“....A importância do uso de meios e recursos didácticos variados como alternativas criativas dos professores na apresentação e desenvolvimento de determinados temas em sala de aula, proporcionando ao aluno melhores condições de aprendizagem”
Duma forma geral, todos professores concordaram no facto de os recursos didácticos são de imensa importância na transmissão de aulas de geografia.
IV.4.2 Apresentação, analise e interpretação de dados de inquérito aos alunos 
4.2.1. Alunos que gostam de aulas de geografia.
Gráfico 4.2.1 distribuição dos alunos pelo gosto de aulas de geografia
O gráfico 4.2.1 demonstra que muitos alunos gostam de estudar a disciplina de geografia. Visto que de um universo de 73 alunos inquiridos 54 que correspondem a 75% afirmaram que gostam de Geografia, apesar de 11 alunos que ocupam 14% gostam mais nem sempre. Eles gostam de vez em quando. E por fim temos 8 alunos que correspondem a 11% que não gostam de disciplina de geografia. 
Isto está de acordo com Ramos (2012) quando diz que ao elaborar propostas de ensino de Geografia para determinados conteúdos específicos são necessários instrumentos adequados para desenvolver as actividades, o que permitirá ao educando uma vontade de gostar a disciplina por melhor adequação, entendimento e compreensão das matérias desta disciplina.
As aulas da disciplina de geografia são mais agradáveis quando são leccionadas com material didáctico diferentes e que levam alunos a interagir. O facto de alguns alunos não gostarem de aulas de Geografia pode ser motivado por não haver recursos didácticos diversificados para estimular os alunos.
Alguns alunos também afirmaram que gostam mas de vez em quando, isto pode ser que nalguns casos em que o professor traz meios diferentes do habitual e que estimulam alunos, levando-os a interagirem activamente durante a aula.
IV.2.2 Modo e que os alunos compreendem a aula de geografia
Gráfico 4.2.1 distribuição de alunos por gosto de aulas de geografia
De acordo com o gráfico 4.2.2 alunos manifestaram diferentes reacção sobre quando é que a aula de Geografia agrada. Um grupo de 11 alunos que corresponde 15% afirmou as aulas de Geografia são melhor compreendidas com meios materiais enquanto 19 alunos com uma percentagem de 26% sentem se compreender as aulas com meios audiovisuais. Por outro lado, 3 alunos que correspondem a 4% afirmaram que as aulas de Geografia são mais compreendidas mesmo sem nada. E por fim, 40 alunos que são 55% afirmaram que as aulas de Geografia são mais compreendidas quando são ministradas com uma junção de meios materiais e audiovisuais.
Cavalcanti (2009) argumenta que o professor ao desenvolver currículos e projectos pedagógicos para o ensino de Geografia deve estar atento à nova geração de alunos, pois deve lançar mão de todos os recursos disponíveis sempre buscando as novidades, para que o ensino de Geografia contribua para a formação de cidadãos críticos e participativos. Com o desenvolvimento das tecnologias de informação possibilita a compreensão da matéria de Geografia.
Ensinar em sala por meio de conteúdos os professores deve estar atento em desenvolver habilidades que proporcionam um desenvolvimento do aluno. 
Cavalcanti (2009) argumenta que por meio do trabalho com conteúdos os professores devem proporcionar o desenvolvimento de habilidades, como:
Uma atitude indagadora diante da realidade que se observa e se vive quotidianamente;
Uma capacidade de análise da realidade, de fatos e fenómenos, em um contexto sócio espacial;
A Consideração de que os objectos estudados têm diferentes escalas, ou seja, levar em conta suas inserções locais e globais;
Uma compreensão de que conhecer é construir subjectivamente a realidade;
Uma percepção de que há cada vez mais temas polémicos (que as coisas não são simples; que sempre há um lado e outro na construção de explicações sobe uma dada realidade);
Uma compreensão de que os fenómenos, os processos e a própria geografia são históricos;
Uma convicção de que aprender sobre o espaço é relevante, na medida em que é uma dimensão constitutiva da realidade. (Cavalcanti, 2010, p. 34-35).
Segundo dados do gráfico 4.2.2 a maioria dos inquiridos compreendem mais as aulas de geografia quando são ministradas com recursos diversificados.
Ponttuschka; Paganelli; Hanglei, (2009, p. 343) concordam e acrescentam dizendo que para o educador o livro didáctico é uma das ferramentas importante para o processo de ensino-aprendizagem, pois é um instrumento acessível ao aluno. No ensino de Geografia, ao trabalhar com o livro didáctico o professor deve traçar caminhos que leve a leitura do espaço geográfico, através dos conteúdos e as imagens do livro com as diferentes linguagens disponíveis e com o quotidiano de seus alunos que permitam a reflexão geográfica. Os alunos sentem mais motivados com os recursos tecnológicos digitais. “A relatividade do conhecimento precisa estar presente na análise de qualquer produção didáctica, a fim de que se trabalhe com o aluno o dinamismo na construção do saber”.
No ensino de Geografia as representações gráficas e cartográficas são importantes na ampliação de conhecimentos espaciais do quotidiano dos alunos. “Os desenhos, cartas mentais, croquis, maquetes, plantas e mapas podem se englobados em textos gráficos plásticos e cartográficos trabalhados no ensino e nas pesquisas de Geografia. 
IV.2.3 Aulas com meios materiais 
Gráfico 4.2.3 distribuição de alunos por visão de materiais audiovisuais
 O gráfico 4.2.3 discrimina alunos segundo a sua forma de ver perante o uso de materiais na sala de aulas. Um grupo de 52 alunos que correspondem a 71% afirma que as aulas são mais fáceis de compreender quando são administradas com matérias áudio visuais. Cavalcante e Silva (2008, p. 1) argumentam que assim, o livro didáctico não deve ser o único norteador da prática em sala de aula. O professor deve buscar alternativas, através dos recursos didácticos diferenciados, como recursos multimédia (dvd, computador), bússolas, mapas, entre outros, que possam complementam as propostas dos livros didácticos e, ainda, que devem ser estimuladoras ao educando.
Por outro lado, 3 alunos que correspondem a 4 % têm uma visão diferente pois afirmaram que a aula com materiais áudio visuais torna mais difíceis. Isto pode ser devido o não domínio e sem interesse por recursos tecnológicos. Ou por outro se professor não saber usar adequadamente os recursos audiovisuais pode desmotivar os alunos.
Para o efeito, Krasilchik, (2008, p. 88) Acrescenta que através das aulas práticas o professor pode não conseguir fazer com que os alunos despertem seus interesses pelo mau uso de recursos didácticos. Como forma de evitar desencontro é necessário desenvolver diversos pontos importantes, sendo por meio da visualização, da construção de objectos, manipulação de experimentos com o auxílio do professor, enfim todas as explorações possíveis aos alunos e professores. 
Aulas práticas, se não forem bem elaboradas, não actuam com contraponto das aulas teóricas e aceleram o processo de aquisição dos novos conhecimentos. A realização de experimentos facilita a fixação do conteúdo, complementando a teoria. No entanto, há de se ressaltar que não é necessário um excelente laboratório com os melhores materiais, sendo possível também realizarexperiências práticas dentro da sala de aula. O importante é deixar que o aluno manipule os materiais, produza algo ou mesmo observe por si próprio um fenómeno, uma experiência etc. e não que o professor leve tudo pronto para o aluno.
Temos também 18 alunos que correspondem 25% que consideram normal as aulas mesmo leccionadas com recursos áudio visuais. Isto significa que para eles é tudo igual aulas sem ou com materiais audiovisuais. 
Neste contexto o uso de um material didáctico se apresenta como um importante instrumento, pois tem início em um problema vivenciado em sala de aula, onde o professor busca concretizar e facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, apesar de alguns alunos não se interessar dos recursos didácticos (Kimura, 2010 apud SANTOS, 2014, p. 7).
Nesse sentido a utilização de recursos didácticos diferenciados, possibilita ao professor dinamizar a aula, estabelecer relações importantes entre o aluno e o conteúdo a ser abordado, além de possibilitar a troca de conhecimentos.
IV.2.4 Recursos didácticos utilizados pelos professores de ESG Catandica
Tabela 4.2.4.1 Distribuição dos alunos que concordaram ou não o uso de livro do aluno
	Os professores utilizam o livro do aluno na sala de aula?
	
	Sim 
	Não 
	Total 
	
	N.
	68
	5
	73
	
	%
	93
	7
	100
Fonte: Autor/2019
A tabela 4.2.4.1 afirma que quase todos alunos afirmaram que os professores usam o livro do aluno na leccionação de aulas de geografia. Temos um número de 68 alunos que correspondem a 93% responderam que sim os professores usavam o livro de aluno. Mas temos um número de 5 alunos que correspondem a 7% responderam negativamente. Pode ser o caso de que em certas aulas os professores leccionam sem o livro.
Para tal Castoldi e Polinarski (2009, p. 685), afirmam que “[...] a maioria dos professores tem uma tendência em adoptar métodos tradicionais de ensino, por medo de inovar ou mesmo pela inércia, a muito estabelecida, em nosso sistema educacional”.
Para que os alunos demonstrem maior interesse pelas aulas, todo e qualquer recurso ou método diferente do habitual utilizado pelo professor é de grande valia, servindo como apoio para as aulas. Assim, “recurso didáctico é todo material utilizado como auxílio no ensino aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado, pelo professor, a seus alunos” (Souza, 2007, p. 111).
Já o livro didáctico pode ser usado na forma de “guia” para o professor, onde ele pode determinar o conteúdo a ser trabalhado bem como a metodologia que será utilizada.
Muitos professores utilizam quase que exclusivamente o livro didáctico, pois esse se mostra como um recurso mais acessível, já que as escolas públicas recebem livros para utilização dos professores. Sendo um recurso acessível, muitas vezes ele acaba sendo a única maneira do professor implementar suas aulas, não incorporando outras ferramentas que poderiam auxiliar os alunos na aprendizagem dos conteúdos.
Para Krasilchik (2008, p. 65), Nicola, Paniz, 2016:
 [...] o livro didáctico tradicionalmente tem tido, no ensino de biologia, um papel de importância, tanto na determinação do conteúdo dos cursos como na determinação da metodologia usada em sala de aula, sempre no sentido de valorizar um ensino informativo e teórico.
Dessa forma, as utilizações desses recursos no processo de ensino podem possibilitar a aprendizagem dos alunos de forma mais significativa, ou seja, no intuito de tornar os conteúdos apresentados pelo professor mais contextualizados propiciando aos alunos a ampliação de conhecimentos já existentes ou a construção de novos conhecimentos. Com a utilização de recursos didácticos diferentes é possível tornar as aulas mais dinâmicas, possibilitando que os alunos compreendam melhor os conteúdos e que, de forma interactiva e dialogada, possam desenvolver sua criatividade, sua coordenação, suas habilidades, dentre outras.
IV.2.4.2 O uso de computador
Tabela 4.2.4.2 Distribuição de alunos que concordaram ou não o uso de computador
	Os professores utilizam o computador na sala de aula?
	
	Sim 
	Não 
	Total 
	
	N.
	3
	70
	73
	
	%
	4%
	96
	100
 Fonte: Autor/2019
Quanto ao uso de computador como recurso tecnológico, a maioria dos alunos concordaram que o professor de Geografia não usa o computador na sala de aulas. Dos 73 alunos da nossa amostra temos um número de 70 alunos que discordaram pelo facto de que os professores usam o computador na sala de aulas. Isso cobriu 96% da nossa amostra. Sendo isso temos também 4% que são 3 alunos da nossa amostra que afirmaram que os professores usam o computador nalgumas vezes na sala de aulas.
Presume se que um professor tenha usado o computador na sala de aulas mas pode não ser como material didáctico.
Na visão de Falavigna (2009), entende se que através de meios como a televisão, o vídeo, o rádio, o computador é possível trabalhar actividades que envolvam os alunos e incentivem no uso destas ferramentas para a realização de pesquisas de textos, de imagens e assuntos relacionados à geografia. Para isso, o professor ao elaborar conteúdo com esses materiais deve estar bem informado, buscando meios adequados para tornar a aprendizagem mais completa.
Hoje o computador possibilita a aprendizagem dos conteúdos de Geografia segundo Oliveira (2009) na medida em que:
Favorece a interacção com uma grande quantidade de informações, que se apresentam de maneira atractiva (diferentes notações simbólicas, gráficas, linguística, sonoras, etc). As informações são apresentadas por meio de textos informativos, mapas, fotografia, imagens, gráficos, tabelas, utilizando cores, símbolos, diagramação e efeitos sonoros diversos;
Permite experimentar diferentes variáveis para situações do mundo real, criando condições desejadas a partir da manipulação de alguns parâmetros (números de pessoas, efeitos climáticos, formas de utilização do espaço físico etc).
Com os recursos tecnológicos existem várias alternativas de realizar atividades que motivem o educando ao ensino da Geografia, ao trabalhar em sala o professor dever através de propostas pedagógicas com possibilidades de o aluno compreender e a analisar o espaço ao qual está inserido.
IV.2.4.3 O uso de data show
Tabela 4.2.4.3 Distribuição de alunos que concordaram ou não o uso de Data show
	Os professores utilizam Data show na sala de aula?
	
	Sim 
	Não 
	Total
	
	N. 
	6
	67
	73
	
	%
	8%
	92%
	100
Fonte: autor/2019
Segundo a tabela 4.2.4.3 os professores de Geografia não usam o data show como recursos didácticos tecnológicos na transmissão de aulas. De um universo de 73 alunos que compõe a nossa amostra, apenas 6 que correspondem a 8% confirmaram que os professores usam o data show na sala de aulas. Temos um número de 67 alunos que correspondem a 92% que disseram que os professores não usam o data show na sala de aulas. Essa pequena divergência surge na sequência de que houve alguma vez que o professor usou data show na sala. 
Esses recursos que são usados com menor frequência, seriam também considerados como principais pois estimulam o aluno. Os recursos tecnológicos aproximam à realidade do aluno. Falavigna (2009) também acrescenta que Os recursos didácticos são mediadores do processo de ensino-aprendizagem e estão em vários tipos de materiais e linguagens, como: os livros didácticos, paradidácticos, imagens de satélite, mapas gráficos, músicas, poemas, fotografias, filmes, videoclipes, jogos entre outros e, bem empregados e utilizados com propostas adequadas em sala cria uma maior participação entre professor e aluno.
“....A importância do uso de meios e recursos didácticos variados como alternativas criativas dos professores na apresentação e desenvolvimento de determinados temas em sala de aula, proporcionando ao aluno melhores condições de aprendizagem” (Falavigna 2009, p.83).
Com os recursos didácticos bem seleccionados, utilizados de forma adequada e com objectivos traçados aos conceitos e conteúdos pelo professor em sala de aula proporcionará mais qualidade no processo de aprendizagem. São instrumentos importantes em sala de aula e, o professorcomo mediador deve envolver o aluno no processo de aprendizagem com ferramentas disponíveis que facilitam e possibilitam a aprendizagem.
No ensino de Geografia é importante que o professor utilize os recursos didácticos com a capacidade de utilizá-los como instrumentos que levem aos alunos a capacidade de desvendar e compreender a realidade do mundo, dando sentido e significado à aprendizagem. “A prática com materiais didácticos alternativos, além de facilitar a visualização dos assuntos abordados em aula e proporcionar a integração dos alunos, acaba quebrando a monotonia de uma aula expositiva...”. (Flores, 2010 p.4-5 apud, Morais, 2011 p. 6).
4.3.1 Interpretação da aula usando o método sem material didáctico 
Gráfico 3.1.1 Percentagem de questões certas, erradas e em branco obtidas na aula convencional
Fonte: Autor /2019
Na aula convencional, tratamos do conteúdo usando o método tradicional, munidos apenas de giz e quadro preto. Observou-se que a atenção e a concentração não eram as desejadas, pois os alunos comportavam-se com inquietação e certo desprezo para com a aula. Durante a aula muitos tentavam conversar e chamar a atenção dos outros colegas de sala, procurando outras formas de distracção, deixando de lado o interesse ao que se apresentava. 
Mas logo ao apresentar os desenhos do livro do aluno, tivemos grau razoável de atenção pelos alunos e algumas perguntas surgiram. As imagens por si só, já atrai a atenção por utilizar desenhos e figuras, mas não foi o suficiente para prendê-la por muito tempo. Após alguns minutos, observou-se que já surgia certa inquietação, fato este, comentado posteriormente pelos próprios alunos que alegavam ter aulas de Geografia pouco atractivas. 
Esse comportamento reflectiu nos resultados obtidos na avaliação de verificação da aprendizagem. Dos 73 alunos apenas 21 que correspondem a 29% tiveram certos contra 38 alunos que são mais que metade da amostra que tiveram errado com uma percentagem de 52%. Temos também 14 alunos que são 19% que não responderam, isto é, deixaram exercício em branco. 
Reece e Kamii (2001) referem que é ineficaz ensinar às crianças conteúdos de geografia antes de estas conseguirem estabelecer a relação com vida quotidiana. Num dos muitos estudos que realizou, Battista (1999), acrescenta que a construção do conhecimento dos alunos para familiarizarem em mundo geográfico deve se partir em situações em que o aluno manipula ou assiste.
IV.3.2 Interpretação da aula ministrada com recursos didácticos diversificados
Gráfico 4.3 .2 Percentagem de questões certas, erradas e em branco obtidas na aula ministrada com os recursos didácticos diversificados.
Fonte: Autor/2019
De acordo com o questionário aplicado, os alunos relataram que gostam de geografia, porém, sentem dificuldades em aprender e que, de fato, não se agradavam do baixo desempenho representado por suas notas, ou seja, por não assimilarem os conteúdos passados durante a aula, eles julgaram a disciplina como sendo a mais complexa dentre as demais. 
Na aula com os recursos didácticos diversificados, fizemos inicialmente uma introdução verbal e, posteriormente, utilizamos o quadro preto e giz onde foram apresentados os desenhos das figuras espaciais, bem como foi feito na primeira turma. 
Neste caso a aula foi reforçada com o uso de data show, vídeos assim como maquetes e globo terrestre.
Owens e Outhred (2006) afirmam que pesquisas Geografia, realizadas por Collins e Campbell, chegaram à conclusão de que grande parte dos alunos do ensino básico, não usam manipulativos como auxiliares para consolidar seus conhecimentos. Outros estudos sobre medida, focam principalmente o desenvolvimento de conceitos, e em particular, a importância dos alunos conhecerem as unidades de medida usadas para medir comprimentos, áreas ou volumes (Owens e Outhred, p.103).
Desde o início da aula, o professor usava alternadamente data sow, vídeos e em muitos casos alunos é usavam o tal material o que despertou de imediato, a curiosidade dos alunos. Alguns questionavam enquanto outros queriam manusear. A partir desse momento observou-se que a curiosidade atraiu a atenção dos interessados. Nesta turma, a aula aconteceu de forma mais rica no que diz respeito às dúvidas expostas pelos alunos. Os 45 minutos pareciam apenas 10 pois a aula terminou sem que alunos queiram. Este fato pode ser comprovado pelos resultados apresentados no gráfico 4..2 na qual se observa que a utilização dos recursos didácticos resultou em 66.75% de acertos contra 24.66 de erros e ainda 9.59% de questões em branco. Isto significa que 45 alunos acertaram a questão e 18 erraram, ao passo que 7 não responderam. Relacionando os dados, verifica-se que os acertos obtidos com a utilização de material didáctico, sobretudo recursos diversificados sendo materiais e tecnológicos superam os valores alcançados na aula convencional usando apenas livro do aluno, quadro preto e giz. 
Battista (2007), afirma que o uso do material manipulável foi de extrema importância no estudo dos conteúdos na disciplina de Geografia, pois a partir do manuseio e planificação do material didáctico, os estudantes conseguem visualizar nos elementos próprios de cada um dos temas dados. Diante das características apresentadas os manipulativos se enquadram no contexto de jogos educacionais, cujo objectivo é fixar conhecimentos nos alunos. O jogo se passará em uma biblioteca e terá a estrutura de um jogo de pistas. Nesta biblioteca haverá passagens secretas e catacumbas que serão descobertas ao longo do jogo. O aluno obterá pistas em geografia e passatempos para ajudá-lo a conseguir o objectivo final e ganhará conhecimento a cada novo nível (Hedegaard, 2002:211).
CAPITULO V
V.I CONCLUSÃO E SUGESTÕES 
V.1.1 Conclusão 
 O presente trabalho baseou se na análise da importância do uso dos recursos didáctico no processo de ensino e aprendizagem da Geografia sendo na Escola Secundária Geral de Catandica. Esta pesquisa proporcionou um maior conhecimento da metodologia dos trabalhos pedagógicos e desenvolveu novos conceitos das informações científicas e, através da pesquisa de campo com o convívio dos profissionais da educação foi possível perceber como são utilizados os recursos didácticos por eles. Na busca do entendimento da relação professor - aluno com as metodologias de ensino e sua prática em sala de aula, abriu novos parâmetros e um maior interesse pelo estudo da Ciência Geográfica.
Este trabalho contribuiu para aproximar o objecto de estudo do trabalho a ser desenvolvido na prática escolar, o recurso didáctico, que faz a diferença na prática pedagógica e a utilização dos instrumentos adequados com objectivos traçados conduz a aulas com mais qualidade, capaz de envolver os alunos no processo de ensino-aprendizagem.
De acordo com as respostas detectou-se a importância de diversificar os recursos didácticos como forma de conduzir o ensino de Geografia duma maneira mais practica na ESG Catandica. Apesar da falta dos recursos didácticos dentro da Instituição de Ensino, da falta de colaboração e do interesse dos alunos pela disciplina de Geografia os professores procuram criar condições de aproximação, através da escolha do material didáctico, de temas que vão de encontro à realidade dos alunos e também em inseri-los no meio social.
O professor é o mediador do processo ensino-aprendizagem, mesmo que apareçam obstáculos, ele deve sempre buscar instrumentos que sirvam para intervir na prática pedagógica a fim de envolver educando no ensino de Geografia.
Ao limitar-se o uso dos recursos didácticos para o ensino da Geografia e não inovar nas práticas pedagógicas notar-se-á o constante desinteresse do aluno pela disciplina de Geografia, como exposto pelo professor.
O professor deve ter uma atitude reflexiva em relação à geografia, embora encontrando muitos obstáculos, o professor deverá construir meios adequados capazes de transformar suas aulas mais eficazes. Assim haverá uma abertura para questionamentos, debates e construção do conhecimento geográfico.
As respostas dosprofessores que constituíram amostra da nossa pesquisa, podemos entender que estes profissionais envolvidos directamente com a sala de aula e trabalhando a disciplina de Geografia utilizam métodos tradicionais e não inovam nas suas metodologias de ensino, baseando-se apenas em livro do aluno na tansmissao de aulas de Geografia.
Assim, a inserção de recursos didácticos diferenciados nas aulas resulta em uma melhor compreensão e fixação dos conteúdos abordados, favorecendo o processo de ensino/aprendizagem, tornando-o de qualidade e estimulando o senso crítico e a participação dos alunos nas aulas.
V.1.2 Sugestões
Este trabalho sugere se o seguinte:
Diante disso, o professor, além de dinamizar suas aulas, poderá despertar o interesse nos alunos, envolvendo-os cada vez mais no processo de ensino-aprendizagem. 
Desse modo, faz-se necessário que o professor esteja preparado para utilizar os recursos didácticos, objectivando que o aluno possa realmente aprender.
Utilizar recursos didácticos diferentes em sala de aula de modo a possibilitar ganho no processo educativo, não somente para o aluno, mas também para o professor, que acaba por aprender coisas novas, tendo o recurso com um novo aliado e auxílio em suas aulas.
O professor poderá ter uma atitude reflexiva em relação à geografia, embora encontrando muitos obstáculos, o professor deverá construir meios adequados capazes de transformar suas aulas mais eficazes. Assim haverá uma abertura para questionamentos, debates e construção do conhecimento geográfico.
A prática educativa deve englobar aspectos e característicos de novas reflexões, atitudes diversificadas, pois se há a vontade de mudar é necessário que se estabeleça imediatamente a flexibilidade e a evolução da prática didáctica, ampliando assim o universo interdisciplinar que oferece uma gama de opções, elevando o nível e a estrutura do ensino num patamar de alcance maior atingindo desta maneira, um nível de excelência que favoreça e reforce a educação.
Os professores de geografia deviam utilizar também os recursos tecnológicos na transmissão de aulas de geografia para que os alunos possam familiarizarem se com tais recursos digitais.
Por fim, o autor deste trabalho também sugere para que haja mais investigações relacionadas com o tema de modo a que haja mais respostas.	
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Laville, c. & Dionne, J. (1999). A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: UFMG, 
APÊNDICE
Guião de entrevista
Bom dia/boa tarde; sou estudante do Instituto Superior Mutassa e estou fazendo entrevista referente aos recursos didácticos.
1- Há quanto tempo lecciona a disciplina de Geografia?
2- Costuma utilizar recursos didácticos em suas aulas? Que tipos de recursos didácticos?
3- Quando costuma levar algo diferente do habitual para a sala de aula os alunos correspondem de forma positiva ou negativa? Como costuma avaliar isto?
4-como tem sido as aulas sem recursos didácticos?
5-Que importância têm os recursos didácticos para o processo de ensino e aprendizagem?
INQUÉRITO
Bom dia/boa tarde; sou estudante do Instituto Superior Mutassa e estou fazendo inquérito referente aos recursos didácticos.
Assinale com uma cruz (+) a opção que traduz a utilização dos recursos didácticos pelo professor no processo de ensino e aprendizagem de Geografia na sala de aula.
1-Durante as aulas de Geografia o professor usa:
Mapa------; Globo---------; Cartaz------------; Não usa nada---------------.
2-Para te, as aulas de Geografia são melhor compreendido com:
Meios materiais---------; Audiovisuais-------------; Sem nada------------.
3-Quando o professor usa meios materiais ou audiovisuais as aulas ficam:
Fáceis de compreender---------; Difíceis de compreender--------; Normais, mesmo sem material----------------.
4- O professor utiliza os recursos didácticos na sala de aula como:
Livro do aluno----------; computador-------------; data show-------------.
54	Gostam	De Vez Em Quando	Nao Gosta	75	11	Gostam	De Vez Em Quando	Nao Gosta	14	8	Gostam	De Vez Em Quando	Nao Gosta	11	
11	Meios materiais 	Meios audiovisuais	Sem Nada	Meios materiais e Audiovisuais	15	19	Meios materiais 	Meios audiovisuais	Sem Nada	Meios materiais e Audiovisuais	26	3	Meios materiais 	Meios audiovisuais	Sem Nada	Meios materiais e Audiovisuais	4	40	Meios materiais 	Meios audiovisuais	Sem Nada	Meios materiais e Audiovisuais	55	
52	Faceis de compreender	Dificeis de compreender	Normais 	71.23	3	Faceis de compreender	Dificeis de compreender	Normais 	4.0999999999999996	18	Faceis de compreender	Dificeis de compreender	Normais 	18	
Certos	21	38	14	29	Errados	21	38	14	52	Em branco	21	38	14	19	
Certos	48	18	7	65.75	Errados	48	18	7	24.66	Em brancos	48	18	7	9.59	
20

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