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TESTE DE CONHECIMENTO 4.0

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05/06/2020 EPS
simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
 
 
 
 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 4a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CCJ0042_EX_A4_201502401258_V1 04/06/2020
Aluno(a): AUGUSTA DINAJARA LEAL DE SOUZA 2020.1
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201502401258
 
 1a Questão
(OAB/EXAME DE ORDEM/2012/adaptada) - Sebastião, advogado regularmente inscrito na OAB/RJ, se viu afrontado por sua cliente,
que o acusava da prática de crime que ela cometeu. Em defesa própria, Sebastião revelou segredo profissional, provando que não
era culpado. Nessa situação hipotética, a conduta de Sebastião:
 foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, salvo grave
ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria,
tenha que revelar segredo.
foi ilícita, pois constitui obrigação do advogado observar o sigilo profissional
não foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, salvo apenas
na hipótese de grave ameaça ao direito à vida.
não foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, sem
exceções.
foi lícita, pois não constitui obrigação do advogado observar o sigilo profissional.
Respondido em 04/06/2020 23:51:36
 
 
Explicação:
A advocacia se enquadra nestas profissões onde o sigilo entre profissional e cliente mais se mostra evidente e onde mais se busca
preservá-lo, como fator deontológico fundamental. Tanto, que fora destinado capítulo à parte no Código de Ética e Disciplina da
OAB tratando da matéria. E isso não podia ser diferente tendo-se em mente o relevo e importante papel da advocacia perante a
sociedade ¿ alçada inclusive à seara constitucional. Dir-se-ia que o sigilo profissional do(a) advogado(a) é um direito e um dever.
Por sua vez, o sigilo profissional é um dever deontológico que está relacionado com a ética de determinada profissão, abrangendo a
obrigação de manter segredo sobre tudo o que o profissional venha a tomar conhecimento.
Como bem expressa Paulo Lôbo(Comentários ao Estatuto da Advocacia, 4ª edição, pág. 64), o sigilo profissional é, ao mesmo
tempo, direito e dever, ostentando natureza de ordem pública. Como tal tem natureza de ofício privado(múnus), estabelecido no
interesse geral como pressuposto indispensável ao direito de defesa. Esse dever de sigilo profissional existe seja no serviço
solicitado ou contratado, remunerado ou não remunerado, haja ou não representação judicial ou extrajudicial, tenha havido
aceitação ou recusa do advogado.
É ainda Paulo Lôbo(obra citada, pág. 65) quem lembra que o dever de sigilo, imposto ética e legalmente ao advogado, não pode
ser violado por sua livre vontade. É dever perpétuo, do qual nunca se libera, nem mesmo quando autorizado pelo cliente, salvo no
caso de estado de necessidade para a defesa da dignidade ou dos direitos legítimos do próprio advogado, ou para conjurar perigo
atual e iminente contra si ou contra outrem, ou, ainda, quando for acusado pelo próprio cliente. Daí porque se entende cessado o
dever de sigilo se o cliente comunica ao seu advogado a intenção de cometer um crime, porque está em jogo a garantia
fundamental e indisponível à vida, prevista na Constituição. Aliás, deve o advogado promover meios para evitar que o crime seja
cometido.
 
 
 2a Questão
(XIX Exame Unificado/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes
corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando
http://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
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05/06/2020 EPS
simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado
criminoso, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso
apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado.
O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
 o advogado Alexandre observará que não há causa indigna de defesa, cumprindo ao advogado agir, conforme a dignidade
da pessoa humana, sob as garantias constitucionais.
A atitude caracteriza infração ao Código de Ética e Disciplina
O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
 As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB
Respondido em 04/06/2020 23:53:16
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 23, parágrafo único do CED de 2015.
 
 
 3a Questão
Acerca das prerrogativas profissionais previstas no Estatuto da OAB, assinale a alternativa correta:
ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades
condignas
é direito do advogado consultar autos de inquérito policial, independentemente de procuração, salvo se conclusos à
autoridade policial
 poderá o advogado comunicar-se reservadamente com seu cliente preso, seja em estabelecimento civil ou militar,
independentemente de procuração
o advogado não terá sua residência violada sem mandado judicial, salvo busca e apreensão decretada pelo juiz, a fim de
que sejam apreendidos documentos de clientes
o advogado não poderá exercer livremente sua profissão fora do Conselho Seccional em que mantém inscrição principal
Respondido em 04/06/2020 23:55:09
 
 
Explicação:
As prerrogativas dos advogados estão previstas pela lei n° 8.906/94 em seus artigos 6º e 7º. Trata-se de um conjunto de
garantias fundamentais criadas para assegurar o amplo direito de defesa do cidadão. É muito importante que o advogado conheça
suasprerrogativas para exercer a advocacia com autonomia e independência.
As prerrogativas previstas nesta lei garantem ao advogado o direito pleno de defender seus clientes, contando com independência
e autonomia, sem temer a autoridade judiciária ou quaisquer outras autoridades que por acaso tentem usar de constrangimento ou
outros artifícios que possam levar à diminuição de sua atuação como defensor da liberdade.
No entanto, tais prerrogativas são comumente confundidas como privilégios com a finalidade de cometer abusos ou interferências
nos processos judiciários.
 
 
 4a Questão
João outorgou procuração ao advogado Antônio, para sua defesa em certo processo. Todavia, decorridos alguns dias, João concluiu
que a atuação de apenas um profissional não seria suficiente à sua satisfatória representação e buscou Antônio, a fim de informá-lo
de que pretendia também contratar o advogado Luiz, para atuar juntamente com ele no feito. Ocorre que Antônio negou-se a
aceitar a indicação, por duvidar das qualidades profissionais do colega. Meses depois, convencido de que realmente precisa de
auxílio, resolveu substabelecer o mandato, com reserva de poderes, ao advogado Lucas, que goza de sua absoluta confiança.
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se
com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento
do mandato a Lucas independe de prévia comunicação a João, pois constitui ato pessoal do advogado da causa.
A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é
obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.Por sua vez, o substabelecimento
sem reservas de poderes do mandatoa Lucas independe de prévia comunicação a João, pois constitui ato pessoal do
advogado da causa.
A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é
obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento
do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João.
 A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é
obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento
do mandato a Lucas independe de comunicação a João, já que constitui ato pessoal do advogado da causa.
A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se
com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento
do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João.
Respondido em 05/06/2020 00:00:55
05/06/2020 EPS
simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
 
 
Explicação:
Gabarito conforme o art. 24 do CED.
 
 
 5a Questão
(XX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de
corrupção passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso a comprovantes de
rendimentos e extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou
demanda, postulando, em face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora
arrolou a advogada como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a
afirmativa correta.
Maria deverá depor como testemunha, sob pena de sofrer processo ético-disciplinar na OAB.
Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que deverá
informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael.
Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber, mesmo
que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível.
Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo
de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo sigilo bancário
de Michael.
 Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, ainda que Michael expressamente lhe autorize ou solicite que revele o
que sabe
Respondido em 05/06/2020 00:13:09
 
 
Explicação:
o fundamento está no art. 7° inciso, XIX, EOAB. Trata-se de um prerrogativa.
 
 
 6a Questão
Cristiano, advogado criminalista, compareceu à Delegacia de Polícia no município X, a fim de colher informações e cópias de
inquérito policial em que seu cliente figurava como indiciado. Ao comparecer à Unidade Policial, solicitou vista dos autos, o que lhe
foi negado pelo Delegado de Polícia sob dois argumentos: o primeiro, pelo fato de Cristiano não portar procuração outorgada pelo
indiciado; o segundo, em virtude de o inquérito policial tramitar em sigilo. À luz das regras estatutárias, assinale a alternativa
correta:
Agiu corretamente o Delegado de Polícia, visto que a natureza sigilosa do inquérito policial impede sua consulta por
qualquer pessoa, inclusive advogados
 Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, pois o sigilo do inquérito policial não constitui obstáculo para que o advogado a
ele tenha acesso, independentemente de procuração.
Advogados não possuem a prerrogativa, nem mesmo munido de procuração.
Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que o direito de vista de autos de inquérito policial é irrestrito aos
advogados, independentemente, em qualquer caso, de procuração
Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que é direito do advogado ter vista de autos de inquérito policial, salvo se
conclusos à autoridade, hipótese em que será exigida a procuração
Respondido em 05/06/2020 00:14:32
 
 
Explicação:
trata-se de prerrogativa prevista no art. 7°, inciso XIV, EOAB.
 
 
 7a Questão
Antonio, advogado regularmente inscrito na OAB/RS, após uma audiência, ao tentar sair com seu veículo do estacionamento do
fórum, escutou a seguinte frase proferida por um Promotor de Justiça: "Nem pra estacionar direito, velho burro!". De acordo com o
Estatuto da OAB e o Regulamento Geral:
Será hipótese de desagravo público em que há a obrigatoriedade do ofensor de formalizar sua retratação.
caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Seccional do Rio Grande do Sul, haja vista a ofensa praticada
pelo Promotor de Justiça em face de advogado
 não caberá desagravo público no caso relatado, tendo em vista que a ofensa que desafia o exercício de referida
prerrogativa é aquela que decorre do exercício profissional da advocacia ou em razão dela.
caberá desagravo público, a ser promovido pelo Conselho Federal da OAB, tendo em vista que o ofensor é membro do
Ministério Público
05/06/2020 EPS
simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
caberá desagravo público no caso relatado, a ser promovido pelo Poder Judiciário local, haja vista a qualidade de Promotor
de Justiça do ofensor.
Respondido em 05/06/2020 00:19:28
 
 
Explicação:
A prerrogativa do desagravo público só poderá ser invocada quando o advogado é ofendido no exercício profissional ou em razão
da profissão. Na hipótese o advogado foi ofendido como cidadão comum. Veja-se os artigos 19 e 20 do RGOAB
 
 
 8a Questão
(V Exame de Ordem - FGV - 2011) Tício é advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB e conhecido pela energia e
vivacidade com que defende a pretensão dos seus clientes. Atuando em defesa de um dos seus clientes, exalta-se em audiência,
mas mantém, apesar disso, a cortesia com o magistrado presidente do ato e com o advogado da parte contrária. Mesmo assim,
sofreu representação perante o órgão disciplinar da OAB. Em relação a tais fatos, é correto afirmar que:
A atuação de Tício desborda os limites normais do exercício da advocacia.
 Inexistindo atividade injuriosa, os atos do advogado são imunes ao controle disciplinar.
A defesa do cliente deve ser pautada pelo dirigente da audiência, o magistrado.
No processo judicial, os atos do advogado constituem múnus privado.
Respondido em 05/06/2020 00:28:20
 
 
Explicação:
Conforme sinaliza Paulo Roberto de Gouvea Medina, no seu artigo sobre O novo Código de Ética e Disciplina da OAB, "A advocacia,
como profissão liberal, deve subordinar-se a determinadas normas de conduta, que lhe disciplinem o exercício, de forma
consentânea com a sua finalidade, assegurando a existência de confiança e respeito nas relações estabelecidas entre os
profissionais que a exercem e as pessoas com as quais se relacionem. Tais normas de conduta correspondem à ética da advocacia,
isto é, ao conjunto de princípios e regras de natureza moral que regem a atividade do advogado. Esta não pode dissociar-se de
certos padrões de comportamento que dão dignidade ao trabalho profissional e procuram uniformizar a disciplina da classe, tendo
em vista o interesse social que o envolve e a responsabilidade atribuída ao advogado perante os seus concidadãos. Se fosse
possível dispensar o estabelecimento das referidas normas de conduta, confiando em que cada profissional saberia agir de acordo
com os valores morais inerentes à sua formação como homem, a advocacia reduzir-se-ia a uma congérie de trabalhadores
autônomos, atuando sem coesão, sem espírito de classe e sem compromisso com a sociedade".
 
 
 
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