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UniAGES
Centro Universitário 
Bacharelado em Farmácia
CAROLINA O. DO CARMO
MEDICAMENTOS DO SISTEMA RENAL
Atividade solicitada no curso de Farmácia da UniAGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Farmacologia I no 2º período, sob orientação do professor Fabio Kovacevick Pacheco.
Paripiranga/BA
Junho de 2020
INSUFICIÊNCIA RENAL
Os rins são dois órgãos localizados em ambos os lados da coluna vertebral, atrás das últimas costelas, e medem aproximadamente 12 centímetros. Pesam cerca de 150 gramas cada. Os ureteres são prolongamentos em forma de tubos que levam a urina dos rins para a bexiga.
Três principais funções dos rins:
Eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: uréia, creatinina, ácido úrico, etc;
Manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da pressão arterial;
Atuar como órgãos produtores de hormônios: eritropoetina, que participa na formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os ossos; e a renina, que intervém na regulação de pressão arterial.
INSUFICIÊNCIA RENAL
 A insuficiência renal é caracterizada pela perda das funções dos rins, podendo ser aguda ou crônica.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) IRA é definida como a redução aguda da função renal em horas ou dias. Refere-se principalmente a diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, porém, ocorrem também distúrbios no controle do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico, Nestas situações, porém, os rins geralmente voltam a funcionar alguns dias ou semanas depois. Nestes períodos, o paciente costuma ser mantido em tratamento por diálise, até que seus rins voltem a funcionar normalmente. (YU, 2007).
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) ocorre a perda lenta, progressiva e irreversível da função dos rins, um grande número de néfrons é destruído ou lesado, a ponto de que os que restaram não possam desempenhar as funções normais do rim. Desta forma não apresenta sintoma costuma ser assintomática até que o número de néfrons funcionais reduza, pelo menos, para 70% abaixo do normal. Com esta redução os primeiros sintomas podem aparecer como retenção de produtos, entre eles a uréia e a creatinina, pressão alta, anemia leve, edema nos olhos e pés. Existe a possibilidade de o tratamento ser feito com medicamentos, dieta, diálise ou o transplante. (GUYTON & HALL, 2008).
O QUE CAUSA A INSUFICIÊNCIA RENAL 
Ela pode acontecer devido a diversas outras doenças, mas principalmente como consequência: Hipertensão arterial: uma vez que os rins são os responsáveis pelo controle da pressão, quando eles não funcionam adequadamente, a pressão arterial sobe e leva à piora da disfunção renal. Por isso que o controle da pressão arterial é tão importante na prevenção da insuficiência renal e da necessidade de se fazer diálise.
Diabetes: é uma das mais importantes causas de falência dos rins.
Glomerulonefrite: também chamada de “nefrite crônica”, ela é resultado de uma inflamação crônica dos rins.
Outras causas de insuficiência renal são rins policísticos (grandes e numerosos cistos que crescem nos rins), pielonefrite (infecções urinárias repetidas devido à presença de alterações no trato urinário, pedras, obstruções) e doenças congênitas.
QUAIS OS SINTOMAS?
Os principais são: hipertensão arterial; alteração na urina (com aspecto sanguinolento e/ou com muita espuma); dor ou ardência ao urinar; urinar com mais frequência, inclusive durante a noite; dor lombar, que não piora com os movimentos; histórico de pedra nos rins; anemia e aparência pálida; inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos; fraqueza e desânimo recorrentes.
TRATAMENTO 
Farmacológico
Diuréticos, como Furosemida: indicado para aumentar a produção de urina e diminuir o inchaço;
Eritropoietina: é um hormônio produzido pelos rins, que podem estar diminuídos na insuficiência renal, podendo provocar anemia. Por isso, este hormõnio deve ser reposto, caso esteja diminuído e seja o responsável por uma anemia.
Suplementação nutricional: suplementos de cálcio e vitamina D podem ser necessários para evitar o risco de fraturas, deformidades e dor óssea, situações mais comuns nos pacientes com doença renal crônica. Suplementos de ferro, ácido fólico e vitamina B12 também podem ser necessários quando há anemia;
Remédios para controlar o fosfato: a desregulação nos níveis de fosfato pode surgir com a insuficiência dos rins e alterar o metabolismo dos ossos, por isso, pode ser indicado o uso de remédios que controlam seus valores, como Carbonato de Cálcio, Hidróxido de Alumínio ou Sevelamer.
Acido Acetilsalicílico - O Ácido acetilsalicílico age como inibidores de a enzima ciclo-oxigenase, que resulta na inibição da biossíntese de prostaglandinas e tromboxanos, as prostaglandinas parece produzir analgesia e causa um efeito periférico no SNC (Sistema Nervoso Central). Atua no hipotálamo dando o efeito de antipirese a dispersão de calor é aumentada causando a vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo periférico. Pertence ao grupo de fármacos antiinflamatórios não-esteroidais (AINES) e tem propriedades analgésicas, antipiréticas, antiinflamatórias e agregação plaquetária. Após a administração oral, o ácido acetilsalicílico tem ação rápida e é completamente absorvido no trato gastrintestinal, é eliminado por metabolismo hepático. O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. Por esta razão, é usado em várias indicações relativas ao sistema vascular. Por ser um analgésico utilizado no tratamento da dor leve a moderada.
Enalapril - O maleato de enalapril é um medicamento que pertence ao grupo de fármacos denominado inibidores da enzima conversora de angiotensina. Este medicamento age dilatando os vasos sanguíneos para ajudar o coração a bombear sangue com mais facilidade para todas as partes do corpo. Essa ação ajuda a diminuir a pressão alta. Em muitas pessoas com insuficiência cardíaca, o maleato de enalapril auxilia o coração a funcionar melhor.
Furosemida - age inibindo o transportador Na-K-2Cl na alça de Henle, e em menor grau nos túbulos contornados proximal e distal. Tal inibição impede a reabsorção de sódio e cloro, o que causa diminuição da pressão osmótica no sentido da reabsorção de água, a qual é então excretada em maior quantidade.
Nifedipino - é um fármaco da classe dos bloqueadores da entrada de Ca2+ ou também chamada de antagonistas dos canais de Ca2+. Esses fármacos inibem a função dos canais de Ca2+. No músculo liso vascular, essa ação resulta em relaxamento, particularmente nos leitos arteriais, levando a diminuição da resistência periférica e conseqüente diminuição da pressão arterial.
Carbonato de Cálcio - é um fármaco capaz de compensar deficiências nutricionais de cálcio, através da administração oral simples desse elemento. O carbonato de cálcio, tomado por via oral, atinge o ambiente gástrico, onde é convertido em cloreto de cálcio e depois absorvido pela mucosa intestinal. Mais precisamente, os enterócitos, através de vários mecanismos que fornecem transporte ativo, passivo e uma passagem para difusão simples, absorvem o cálcio intestinal, despejando-o na corrente circulatória, de onde, de acordo com as necessidades do organismo, podem atingir os vários tecidos satisfatórios precisa ou ser eliminado através de fezes, urina e suor. O destino metabólico deste oligoelemento é fortemente influenciado por mediadores hormonais como o paratormônio e a calcitonina, vitaminas como o calcitriol e, sobretudo, as características do estilo de vida.
De acordo com Caetano (2008), a Furosemida é um agente diurético e anti-hipertensivo muito aplicado em casos de doença renal, devido à sua ação espoliadora evitando o edema. Santos; Andreoli; Pereira Junior (2005) reafirma a importância dos diuréticos no tratamento renal, mas alertam que o uso exacerbado do medicamento, como é o casoda Furosemida, pode gerar casos de hipocalcemia, devido às grandes perdas de K+ que ocorrem pelas vias urinárias.
Hemodiálise
A hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz o trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. 
Efeito Benefícios: controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias químicas como sódio, potássio, uréia e creatinina.
Efeito malefícios:
O trabalho realizado por Finatto & Valim (2008) demonstrou que 5% dos pacientes em tratamento renal apresentaram um quadro de cefaléia, dos quais 54% relataram que o período de dor muitas vezes vai até 24 horas após a hemodiálise, quando já estão em casa.
Entre outros sintomas como queda da pressão arterial, caibra e fome pôs a hemodiálise. 
Diálise peritoneal
Existem dois tipos: a CAPD e a PDCC
A CAPD – Diálise Ambulatorial Peritoneal Contínua (Manual)– é outro procedimento que substitui o trabalho dos rins. Este tipo de diálise usa o revestimento do abdome para filtrar o sangue. Esse revestimento é chamado de membrana peritoneal. Uma solução purificadora, chamada dialisato, flui por um tubo especial para o abdome. Líquido, resíduos e substâncias químicas passam de minúsculos vasos de sangue da membrana peritoneal para o dialisato. Depois de várias horas, o dialisato é escoado do abdome e leva os resíduos do sangue com ele. A seguir, o dialisato fresco é colocado no abdome e o processo de limpeza recomeça. Esse procedimento é realizado quatro ou cinco vezes por dia e pode ser feito pelo próprio paciente em casa. Enquanto o dialisato está na cavidade peritoneal, o paciente pode exercer outras atividades, como trabalhar e estudar.
A Diálise Peritoneal Cíclica Contínua ou DPCC (automática) é outra forma de diálise, na qual também se usa o peritôneo como membrana dialisante. A diferença é que na CCPD se usa uma máquina para efetuar as trocas de dialisato automaticamente.
O tempo de diálise noturna é de aproximadamente 08 a 10 horas, porém o ciclo de permanência do liquido na cavidade peritoneal é de 01h30.
Efeito Benefícios: menos instabilidade cárdica, menor variação da pressão arterial, controle da anemia, flexibilidade nos horários de troca, liberdade para viajar.
Efeito malefícios: maior o risco de infecção, incomodo abdominal com a entrada ou a saída do líquido.
 Transplante renal
É uma cirurgia na qual um rim saudável é colocado em um indivíduo portador de insuficiência renal crônica, com objetivo de recuperar as funções renais perdidas.
Efeito Benefícios: inibe o hiperparatireoidismo ( doença óssea, vascular e cardiaca), reduz custo do tratamento e a frequência de internações, facilita a vida social, escolar e de trabalho.
Efeito malefícios: pode ocorre a não aderência ao tratamento.
Referência bibliográfica:
CAETANO, N. BPR Guia de Remédios. 9. ed. São Paulo: Escala, 2008. p. 321.
FINATTO, L. B.; VALIM, S. R. E. Cefaléia relacionada à hemodiálise.2008.
GUYTON, A. C; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. p. 213-215.
SANTOS, B. F. C.; ANDREOLI, M. C. C.; PEREIRA JUNIOR, V. G. Distúrbios do metabolismo do potássio. In: KNOBEL, E. Nefrologia e distúrbios do equilíbrio ácido- base. São Paulo: Atheneu, 2005. p. 17-19.
YU, Luis et al. Insuficiência renal aguda. J. Bras. Nefrol., v. 29, n. 1 suppl. 1, p. -, 2007.

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