Buscar

ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
RESUMO
Este trabalho monográfico trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre a violência contra a criança e o adolescente, que faz se necessário um estudo mais aprofundado e minucioso em detalhes, para o entendimento desta prática existente desde sempre na sociedade. O surgimento de certas violências a séculos atrás, nos fará entender a vasta abertura para um assunto tão antigo, mas tão atual com uma força que cresce cada vez mais ao decorrer do tempo. A violência sexual tem sua maior concentração, na sociedade, em crianças e adolescentes, o que nos levará a entender o que de fato é o “abuso sexual” sua ações, condutas e práticas. Em sua maioria acontece na família, onde o causador são parentes próximos e que deveriam protege-las e assegurá-las, causando uma inversão de valores dos “garantes” como se refere a lei. Existe um perfil de agressores, que será citato para a identificação dos mesmos, de igual modo, temos indícios de violência sexual notórias que qualquer um poderá observar, necessitando fazer uma reflexão sobre este tema. Toda ação gera uma reação e infelizmente, neste caso, não é diferente, e negativo. Consequências terríveis carregam vítimas do abuso, as quais dependendo da idade ou de outras circunstâncias, terão dois tipos de tratamento, a longo ou a curto prazo, porém, as lembranças serão para sempre inevitáveis. Legislação e defesa fazem-se necessárias para o combate em tentar paralisar este “monstro” que assola a criança ou adolescente que choram ao mesmo tempo, em diversos lugares no mundo todos os dias.
Palavras Chaves: Abuso na adolescência, Infância, Violência.
INTRODUÇÃO
A violência e o surgimento da criminalidade, de uma forma geral, são fenômenos que nos remetem à história da humanidade. Desde a pré-história, pelos mais diversos motivos, os homens mostraram-se agressivos. Entretanto, a violência vem aumentando com o decorrer do tempo. RODRIGUES, ASSMAR e JABLONSKI (2012. p. 204), afirmam que: 
O mundo moderno e globalizado nos permite afirmar que se trata, lamentavelmente, de uma tendência quase universal, as exceções ficando por conta de comunidades restritas e isoladas do alcance da tecnologia e do progresso. 
O exercício da violência, ao contrário do que possa parecer, não é estranho à população infanto-juvenil. Historicamente, punições, castigos, espancamentos, entre outras formas de violência foram utilizados tanto nas relações de trabalho como no sentido de proporcionar uma educação que não permitisse a transgressão das normas, ou seja, era institucionalizada enquanto instrumento educativo.
Muito recentemente, a violência, como forma de disciplina passou a ser refutada e contestada pela família, pelo Estado e pela sociedade civil, visto ser uma violação dos direitos de crianças e adolescentes, que por estarem em uma condição peculiar de crescimento e desenvolvimento precisam ser cuidadas e protegidas.
A partir do século XVIII importantes transformações ocorreram em relação às representações de infância, família, bem como sua educação. As crianças passaram a ser percebidas como sujeitos instituídos de uma “natureza” infantil, possuidoras de características específicas da idade. Vistas como inocentes e frágeis, precisavam agora de proteção do mundo adulto.
Outro ponto que merece ser destacado é que, a partir do final do século XX, crianças e adolescentes passam a ocupar nas agendas políticas um lugar de destaque nas lutas por direitos especiais, especialmente de proteção contra as diversas formas de exploração. No Brasil, essa virada é marcada pela passagem do Código de Menores, de 1979, para o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, que significou a substituição da doutrina da “situação irregular” pela doutrina da “proteção integral” e do “melhor interesse” da criança e do adolescente. (VIANNA, 2002; SCHUCH, 2005).
ABUSO SEXUAL E SUAS PRÁTICAS
A violência sexual em crianças de 0 a 9 anos é o segundo maior tipo de violência mais característico nessa faixa etária, ficando pouco atrás apenas para as notificações de negligência e abandono.
Abuso sexual de menor, abuso sexual infantil ou abuso sexual de crianças é uma forma de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais velho usa uma criança para estimulação sexual. O abuso sexual inclui: toques, carícias, sexo oral ou relações com penetração (digital, genital ou anal). Segundo AZEVEDO; GUERRA (1997), esta forma de violência também inclui situações onde não há contato físico, tais como exibicionismo, voyeurismo e assédio. 
No que se refere ao abuso sexual este: É definido como qualquer interação, contato ou envolvimento da criança ou adolescente em atividades sexuais que ela não compreende, não consente, violando assim as regras legais da sociedade. [...] significa todo ato ou relação sexual erótica, destinada a buscar prazer sexual. A gama de atos é bastante ampla abrangendo atividades: sem contato físico – voyeurismo, cantadas obscenas, etc.; com contato físico, implicando graus diferentes de intimidade que vão dos beijos, carícias nos órgãos sexuais até cópulas (oral, anal, vaginal); sem emprego da força física; mediante emprego da força física. (SCOBERNATTI, 2005, p. 99-100). 
Vale destacar a importância da militância dos movimentos sociais nesse processo. Dessa forma, a infância tem sido acionada como uma espécie de espaço utópico, associada à inocência, ingenuidade, pureza, sensibilidade, como um tempo de felicidade, onde reina o que há de mais puro e bom (BUJES, 2001). A partir de tais concepções, a erótica infantil foi negada. 
ABUSO INCESTUOSO E EXTRAFAMILIAR 
O abuso incestuoso está ligado ao relacionamento sexual entre pessoas que são membros da mesma família (exceto os cônjuges), pois a família não é definida apenas pela consanguinidade ou mesmo afinidade, mas, principalmente, pela função parental social exercida pelas pessoas dentro do grupo. (COHEN, 2002).
No caso de um estupro (abuso) cometido pelo pai ou por qualquer outro membro da família, o vínculo familiar fica seriamente comprometido. “Por ser praticado por pessoas ligadas afetivamente à criança, [o abuso incestuoso] pode ter consequências mais sérias do que o abuso extrafamiliar...” (PADILHA, 2002, p. 122).
Segundo HABGZANG et al (2005), as meninas são as maiores vítimas de abuso sexual incestuoso em comparação aos meninos, e a idade de início do abuso está entre cinco e dez anos, na maioria dos casos referidos anteriormente. A revelação da situação abusiva com maior frequência só ocorre na adolescência, quando a vítima tem condições de efetuar a denúncia, ou algum adulto não agressor denunciou o abuso, baseado em fatos reais ou suspeitas. Para COLE e PUTNAM (1992), a maioria das vítimas de incesto se defronta com múltiplos aspectos desta experiência:
 Trauma físico e psicológico na forma de experiências sexuais atuais, incluindo violação do corpo; 
 Extensos períodos de apreensão, culpa e medo nos contatos sexuais; 
 Perda da confiança nas relações com pessoas emocionalmente significantes.
Neste aspecto, a violência sexual tem uma dimensão de tornar crianças e adolescentes objetos de uso para alguém que se coloca de maneira coercitiva em uma prática que não configura uma relação, mas uma utilização do outro em nome da venda de prazeres sem limites, que extrapolam qualquer fronteira ética e do campo de direitos humanos. De um lado, corpos explorados, violentados e com sua cidadania negada e silenciada; de outro, uma rede composta de grupos que negociam tudo e a todos fora de qualquer princípio de dignidade e valor democrático.
O ABAFO SOCIAL DIANTE DO ABUSO SEXUAL
No caso do abuso sexual de crianças, o constrangimento dos discursos sociais é muito maior, porque os únicos referentes interpretativos que a criança possui são os disponibilizados pelos adultos que a rodeiam (MACHADO & GONÇALVES, 1999), nomeadamente pelo agressor, que visa manter a criança no segredo e no isolamento, sendo o abuso uma experiência silenciada. Por este motivo, o abuso sexual de crianças é considerado “o segredomais bem guardado.” (RUSH, 1980).
Não é de hoje que uma criança ou adolescente tem sido vítima de toda a sorte de explorações, inclusive e principalmente de natureza sexual, no entanto a sua denúncia tem tido pouco eco, abafada pelo complô do silêncio com que a sociedade, em geral, e os especialistas, em particular, tem procurado encobrir (AZEVEDO e GUERRA, 1988).
PERFIL DOS AGRESSORES 
Um estudo realizado por BALLONE (2008), apresenta dados apontando que 52% dos abusadores sexuais são os próprios pais das vítimas e 32% os padrastos. Um estudo de 1997-2003 avaliou 1.547 denúncias de abuso sexual incestuoso. Os dados apontam que 90,05% dos acusados são do sexo masculino, destes 38,18% têm idade entre 31-45 anos, e 21,51 % com idade superior a 45 anos, e 20,41% dos agressores têm entre 18-30 anos de idade. (ABRAPIA, 2003). 
Segundo o Relatório do Sistema Nacional de Combate à exploração sexual infanto-juvenil (ABRAPIA, 2003), em relação ao perfil das vítimas, a maioria das denúncias envolveu o sexo feminino (76%) na faixa etária entre os 12 e 18 anos (47%). Alguns mitos atualmente como: “Meninos não sofrem abuso sexual”; “Quem mais abusa sexualmente é o padrasto”; “Mulheres não cometem abuso sexual”; “Crianças pequenas não sofrem abuso sexual”; “Abuso sexual só ocorre em classes sociais pobres”; entre outros, contribuem com o preconceito, com a ideia de “perfis” de vítimas e agressores, contaminando a percepção, dificultando o enfrentamento e atendimento
O abusador pode ser violento, porém quase sempre usa a violência de forma silenciosa ou velada, no entanto, sente medo e negará o abuso quando denunciado. Neste contexto, é difícil definir um perfil para os abusadores sexuais, talvez por esse motivo encontram-se poucos estudos no Brasil focando o agressor.
INDÍCIOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
As crianças que sofrem abuso sexual infantil necessitam que adultos acreditem e ouçam seus relatos, reconhecendo sua responsabilidade por não terem sido capazes de protegê-las. Quando uma criança abusada não consegue se exprimir verbalmente, ela envia quase sempre mensagens que testemunham seu sofrimento. 
É importante ressaltar que o ordenamento jurídico pátrio não se omitiu ao crime de abuso sexual infantil, quando ocorre o envolvimento de crianças em atividades sexuais onde se tem um adulto; não tendo a criança capacidade volitiva da negação ou mesmo da compreensão do ato (qualquer que seja este ato). No desenvolvimento destas crianças, estes casos são determinantes para traçar as marcas e as sequelas futuras que irão nortear o comportamento destes potenciais adultos em nossa sociedade.
REFLEXÕES DO ABUSO SEXUAL
FERENCZI, citado por ROSENFELD (1979), notou que muitas crianças pequenas que tinham de fato sido envolvidas sexualmente com adultos ficavam frequentemente confusas se o evento tinha realmente acontecido, uma confusão que foi atribuída a uma sobrecarga de sentimentos de desamparo acompanhados pela molestação. 
Tais confusões podem ser compreendidas não só em termos do desenvolvimento psicossexual e a repressão do que é traumático mas, também, em termos de fase do desenvolvimento cognitivo da criança. O fator físico é apenas um entre outros envolvidos pelas consequências da violência sexual. Além da agressão física, os crimes sexuais constituem uma agressão psicológica para a vítima. 
Quando ela é uma criança, os prejuízos podem ser duplicados. Isto porque o desenvolvimento infantil é mais acelerado que em outras fases, por isso, muitas mudanças acontecem em pouco tempo. Em longo prazo, as vítimas geralmente apresentam dificuldades de relacionamento com figuras masculinas, pelo fato de os agressores serem, em sua grande maioria, homens.
CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO SEXUAL A CURTO E A LONGO PRAZO
Distúrbios relacionados à sexualidade também são frequentes tanto na infância quanto na idade adulta dessas vítimas. Ainda de acordo com a autora, são frequentes pensamentos e recordações recorrentes sobre o abuso, medo, ansiedade e uma tendência, que ela diz ser a pior consequência, a não acreditar em sua capacidade de controlar as situações, tornando-se uma pessoa passiva, incapaz de se proteger e permitindo que os outros façam consigo o que quiserem, explorando-a muitas vezes. 
De acordo com WILLIAMS (2002), os sintomas apresentados a curto prazo são o comportamento sexualizado, ansiedade, medos, pesadelos, depressão, isolamento social, queixas somáticas, fugas de casa, Transtorno de Estresse Pós Traumático, comportamentos autodestrutivos, problemas escolares, pensamentos suicidas e comportamentos regressivos como enurese, choros e birra. 
A longo prazo, KENDALL-TACKETT et al (1993), apud WILLIAMS (2002), mencionam que existe uma tendência ao desaparecimento destes sintomas de 12 a 18 meses após o abuso sexual. Um número considerável de casos, contudo, apresenta agravamento dos sintomas. Alguns destes sintomas que poderão surgir são: Depressão, Perturbações no sono, ansiedade, problemas com relacionamento sexual, uso abusivo de substâncias, ideação suicidam promiscuidade e prostituição. 
A condição financeira também se altera substancialmente, principalmente se o provedor é o abusador e ele é recolhido ao sistema prisional. Nestes casos, as famílias encontram-se em situações de extrema vulnerabilidade, pois a mãe necessita sair de casa para garantir a renda familiar e, se ela consegue, as crianças passam a ficar sós em casa.
LEGISLAÇÃO E DEFESA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O “abuso sexual infantil”, como vimos, é definido como qualquer interação sexual envolvendo criança, o que equivale, na lei penal brasileira, ao delito de “estupro‟, que no caso de pessoa menor de 14 anos pode ser caracterizado em qualquer modalidade de ato libidinoso, ainda que não haja coerção física ou ameaça. O critério de idade para presunção de violência no antigo delito de “estupro‟ e no revogado delito de „atentado violento ao pudor‟ já era previsto na redação original do Código Penal Brasileiro de 1940, na alínea “a” do seu artigo 224. 
Os mesmos critérios de presunção de violência estão presentes no novo crime de “estupro de vulnerável”, definido pelo artigo 217-A do CP/1940, incluído pela lei 12.015 de 2009, como: “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos”. De acordo com o Manual de Direito Penal Brasileiro de autoria do penalista Luiz Regis Prado, no Brasil, a primeira legislação a prever a presunção de violência foi o Código de 1890, disciplinando no artigo 272 que a violência era ficta, quando o ato sexual fosse perpetrado contra menor de dezesseis anos. (PRADO, 2006: 244). 
TRATAMENTOS QUE AS VITIMAS E GRESSORES RECEBEM
Para que não haja a reincidência de abusos sexuais contra crianças e adolescentes é preciso tratar a família da vítima e até mesmo o agressor. O Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), elaborou normas técnicas para prevenção e tratamento da violência sexual, na qual traça diretrizes para organização da atenção às vítimas e ressalta que todas as unidades de saúde que tenham serviços de ginecologistas e obstetrícias devem estar capacitadas para o atendimento, sem necessidade de criação de serviços específicos para esse fim.
 Os terapeutas devem levar em conta as diferentes necessidades de cada membro familiar, a fim de optarem dentre as possíveis formas de terapia: sessões individuais ou em grupo. Segundo AZAMBUJA et al (2003), de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA (Lei nº 8.069/90), quando a suspeita é confirmada é obrigatória para médicos, professores e responsáveis por estabelecimentos de saúde e educação, notificar, uma vez que possibilita estabelecer parceria com o Conselho Tutelar em relação às medidas a serem tomadas no caso, além de auxiliar na dinâmica do acompanhamento das famílias e na própria situação abusiva, contribuindo para fazer diminuir a situação de abuso pela possibilidade de desencadear ações legais. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do trabalho apresentado, torna-se possível uma compreensão clara sobre o tema violência sexual contra crianças e adolescentes,observando contexto histórico que envolve tal questão, assim como as formas de violências e por fim a importância dos serviços de enfrentamento. A violência contra crianças e adolescentes é algo presente em nossa sociedade há muito tempo. 
O fato é de grande complexidade, pois envolve relações construídas social e politicamente como fruto de comportamentos socialmente aceitos pela visão e compreensão do papel e identidade da criança na história da humanidade. Estas características adquirem extrema relevância não só na análise do abuso sexual principalmente intrafamiliar contra crianças e adolescentes, como de outras formas de violência. 
Com base neste projeto entendemos que existe uma grande necessidade de uma conscientização geral da população sobre a realidade deste fato realizando trabalhos de palestras em instituições de ensino além de um forte trabalho na mídia como também de maior especialização dos profissionais da saúde para que possam receber e tratar estas crianças e famílias de forma adequada, minimizando problemas futuros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Continue navegando