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O estudo da perversão

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Estudo da Perversão 
 
Bernardo Dolabella Melo 
 
 
Introdução 
 
O estudo da perversão, por si só, é algo que exige um esforço maior dos 
pesquisadores, dada a dificuldade no consenso entre as correntes psicanalíticas no que diz 
respeito à concepção teórica e ao manejo clínico da perversão. Aliado a isso, questões 
moralistas obscurecem a produção científica sobre o tema. O termo denota algo pejorativo, 
tendo arraigado em seu sentido leigo algo semelhante à depravação. Essa dificuldade sempre 
existiu no estudo das perversões, sendo que, como poderemos ver adiante, influenciou 
fortemente a construção teórica do século XIX. 
Mas a normatização das práticas sexuais é bem anterior a esses estudos. As práticas 
sexuais desviantes foram demarcadas em 1215, no Concílio de Latrão, sendo necessária a 
confissão e a penitência dessas práticas. (CORREA, 2004) 
A baixa freqüência de perversos na população geral, principalmente em análise, 
dificulta a produção psicanalítica sobre o tema. 
A partir de uma breve revisão histórica do tema, e de um estudo mais aprofundado das 
elaborações realizadas por Freud e Lacan sobre o tema, esse texto tem como finalidade 
esclarecer o tema, desmistificando o termo “perverso”. 
Como veremos ao longo do texto, estrutura perversa é algo diferente de ato perverso. 
A neurose e psicose permitem também o aparecimento de atos perversos. A estrutura, como 
nos lembra Kogut (2005), é definida não por atos, mas pelo lugar assumido frente à questão 
edípica. 
 
Sexologia do século XIX 
 
A sexualidade, a partir dos estudos de Cabanis, começou a ganhar grande importância 
na constituição das relações interpessoais. O instinto sexual existente corresponderia às 
manifestações sexuais voltadas para seu objetivo principal, a reprodução da espécie. Essas 
manifestações são consideradas normais, e se mantém em sintonia com as normas sociais. 
Toda e qualquer manifestação que se distancia do objetivo fundamental da procriação era 
considerado uma aberração motivada por uma degenerescência do instinto normal. (VALAS, 
1990) 
A produção científica alemã da segunda metade do séc. XIX começa então a abordar 
esses comportamentos aberrantes, mas ainda de maneira rasa e problemática. As monomanias 
instintuais de Esquirol, e as perversões de instintos genésicos de Morel se localizavam em 
síndromes impulsivas e obsessivas de caráter hereditário. 
Krafft-Ebin, em Psychopathia sexualis divide as patologias sexuais em quatro classes, 
sendo essa classificação adotada por vários teóricos da área. Essas classes se dividem em: 
anestesia originada por um enfraquecimento fisiológico; hiperestesia (ninfomania, satiríase) 
originada por fenômenos cerebrais oriundos de doenças degenerativas do cérebro; paradoxia, 
caracterizada pela manifestação do instinto fora dos períodos normais; parestesia, 
caracterizada por uma atividade sexual fora do objetivo natural da reprodução da espécie. 
(apud VALAS, 1990) 
Todas essas teorias relacionavam a perversão a estados degenerativos hereditários, 
sendo seu conjunto denominado teoria da degenerescência. A perversão adquirida por 
restrições, como por exemplo, a homossexualidade no cárcere, não era considerada uma 
perversão real pelos teóricos. 
Somente após 1887, surge uma teoria que irá confrontar o caráter puramente 
hereditário da perversão. Binet, ao discutir o fetichismo aponta que a hereditariedade não 
explicaria a formação da característica individual de cada perversão, somente ofereceria um 
terreno favorável para seu surgimento. Um fetiche só poderia existir a partir de um 
acontecimento ocorrido na infância, sendo esse acontecimento responsável por “moldar” a 
perversão do indivíduo. Apesar de ser formulada apenas como uma correção da teoria vigente, 
as considerações de Binet acabaram se tornando o fundamento para uma oposição radical a 
teoria da hereditariedade. 
Em 1889, a teoria da degenerescência sofre outro abalo, com publicação dos trabalhos 
clínicos de Schrenck-Notzing, onde ele utiliza a hipnose para reverter uma associação 
patológica em uma associação sã. 
Com a introdução da teoria evolucionista no estudo da sexualidade, Krafft-Ebing 
pontua que “se o desenvolvimento sexual recapitula as etapas da filogênese, as aberrações 
sexuais surgem como distúrbios do comportamento ontogenético” (Apud Valas, 1990). 
Havenlock Ellis retoma a tese da existência de uma sexualidade infantil de Moll, 
acrescentando a interrupção do desenvolvimento como aspecto fundante da perversão. 
Concorda com Binet sobre a importância do meio ambiente, principalmente em relação à 
sedução de crianças por adultos. Com isso, introduz a noção de auto-erotismo na infância, 
sugerindo a existência de zonas erógenas não genitais. A partir dessa conclusão, se aproxima 
da teorização de Freud em relação à histeria. 
 
Perversão em Freud 
 
O estudo de Freud sobre a perversão pode ser divido em três eixos principais, como 
demonstra Chasseguet-Smirgel (1991). Segundo a autora, a primeira fase da teoria freudiana 
surge no artigo Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905b), com o axioma “a neurose 
é o negativo da perversão”. A segunda fase da teoria surge com a introdução do conceito do 
Complexo de Édipo, sendo considerado por Freud o núcleo das perversões, bem como das 
neuroses. O terceiro e último momento de teorização em relação à perversão surgiu no artigo 
Fetichismo, de 1927, onde Freud irá conceituar o mecanismo de recusa. 
Anterior aos estudos de Freud presentes nos Três ensaios sobre a teoria da 
sexualidade, Freud já tinha utilizado o conceito de perversão. Em 1896, na famosa Carta 52 
(1896), Freud afirma que a histeria surge não como uma rejeição à sexualidade, mas sim 
como uma rejeição à perversão
1
. Em Fragmento da análise de um caso de histeria (1905a)
2
, 
Freud considera que as tendências perversas existem em todas as psiconeuroses, mas ocorre o 
recalcamento dessas tendências, mantendo-as inconscientes. Nesse artigo Freud ainda mantém 
um vínculo entre perversão e histeria, ao afirmar que os sintomas histéricos também são 
produzidos pelas emoções perversas recalcadas. Somente em 1905, Freud modifica suas 
considerações para produzir seu axioma, citado anteriormente. 
Apesar da inovação contida no seu texto de 1905, Freud ainda sofre grande influência 
da sexologia do século XIX, considerando as perversões sexuais como aberrações. Como H. 
Ellis, Freud também a teoriza como uma interrupção do desenvolvimento sexual infantil 
(VALAS, 1990). 
A sexualidade pré-genital é composta por diversos eixos desordenados e 
insubordinados. Para que ocorra o desenvolvimento sexual normal é necessário que a corrente 
libidinal genital assuma o papel ordenador das libidos sexuais. A perversão ocorre a partir de 
 
1 É importante ressaltar que em 1896, Freud ainda acreditava que a histeria se originava a partir de um abuso 
real sofrido pela criança, inexistindo a possibilidade de um abuso fantasiado. Então podemos entender que 
essa rejeição à perversão corresponderia à rejeição da sedução do adulto perverso. O abandono da Teoria da 
Sedução, em 1897, na carta 69 foi o que permitiu a Freud considerar a existência da sexualidade infantil. 
2 O caso foi escrito em 1901, apesar de só ter sido publicado em 1905. 
uma fixação numa fase pré-genital do desenvolvimento, desviando o comportamento sexual 
para algo considerado atípico. O comportamento desviante passa a gerar o prazer que deveria 
ser exclusividade da relação genital. 
Laplanche & Pontalis (1996) reforçam essa concepção de Freud, ao afirmar que a 
perversão está presente quando o orgasmo é obtido a partir da utilização de outros objetos 
sexuais (homossexualismo, zoofilia, pedofilia), por outras zonas erógenas (sexo oral, anal) ou 
quando o orgasmo só é possível a partir de condições externas específicas (fetichismo, 
vouyerismo,sadomasoquismo). 
As fantasias pré-genitais predominantes na constituição do perverso também 
desempenham um importante papel na constituição do sintoma neurótico. Tais fantasias, na 
neurose, entram em conflito com o ego, e sofrem o recalque. A partir do conflito com a 
censura, o sintoma é formado. Já na perversão, a censura não existe dessa maneira, permitindo 
ao perverso ser tudo que o neurótico só almeja. 
A formulação do Complexo de Édipo se coloca no fundamento da constituição não só 
da neurose, como também da perversão, assim como os processos identificatórios. Na fantasia 
masoquista, o que é posto em cena é o papel que a diferenciação sexual possui no psiquismo. 
O masoquista goza o gozo do outro por identificação (FERRAZ, 2000). 
Em A organização genital infantil (1923), Freud apresenta de maneira conclusiva o 
mecanismo de recusa, sendo esse fundamental para a perversão. As primeiras impressões da 
diferenciação sexual no menino são rejeitadas, em conseqüência da dificuldade de se aceitar a 
ameaça da castração. Quando essa ameaça se consolida no imaginário infantil, a resolução do 
Complexo de Édipo se dá por um recalcamento do desejo pela mãe, estruturando-se assim 
uma neurose. A estruturação perversa ocorre quando a ameaça da castração é contornada com 
a recusa da diferenciação sexual. A partir dessa definição, a perversão perde o caráter de 
“negativo da neurose”, pois ganha um mecanismo de defesa específico, não mais sendo 
considerada meramente como uma ausência de recalque (FERRAZ, 2000). 
É importante ressaltar que o mecanismo da recusa não é exclusividade da perversão. A 
recusa ocorre também na neurose, demonstrada na dificuldade da criança em aceitar a ameaça 
de castração. Antes de ocorrer a renúncia do objeto de amor edípico, uma negação ocorre, e 
somente sucumbe se a ameaça da castração for suficientemente forte. Uma ameaça fraca 
permite a consolidação da recusa como mecanismo de defesa principal do sujeito, 
estruturando-se assim uma perversão. Ferraz (2000) explicita que essa recusa em aceitar a 
diferenciação sexual, e prosseguir com o desenvolvimento libidinal se dá por um horror 
relativo a esse avanço, ou ao excesso de gratificação ocorrida em uma fase anterior, o que 
geraria um congelamento do desenvolvimento. 
A terceira, e última vertente do pensamento freudiano sobre a perversão foi 
apresentada em 1927, em seu artigo Fetichismo. Nesse texto, Freud apresenta o fetiche como 
um substituto do pênis materno. Ao ser confrontada com a castração materna, a criança 
cristaliza um momento anterior a essa constatação, mantendo-a em uma fase pré-genital. O 
fetichista, no entanto, não nega a realidade. Ele possui a perversão da ausência do pênis 
feminino, mas sua crença inconsciente é a da existência do pênis. 
Para sustentar essa idéia de recusa, Freud elabora o conceito de Clivagem do ego, onde 
ocorreria certa ruptura no aparelho psíquico que permitiria a existência da contradição entre 
realidade e crença. 
É importante ressaltar que o fetichismo só pode ser considerado perverso, quando a 
parte ou o objeto do fetiche substituem inteiramente o objeto. Esse processo não deve ser 
confundido com uma supervalorização sexual do objeto, onde a parte do corpo ou objeto 
inanimado continuam representando o objeto de amor em sua totalidade. 
 
A perversão em Lacan 
 
A construção teórica de Lacan parte de uma concepção estruturalista em que é 
possível pensar a organização do sujeito em neurótico, psicótico ou perverso, a partir de seus 
mecanismos fundadores, negadores da castração do Outro: recalque, foraclusão e recusa; os 
quais operam na passagem do Complexo de Édipo. Neste texto, nos ateremos somente à 
explanação da estrutura perversão, que é nosso objeto de estudo. 
Lacan aponta para a formação do perverso anterior ao tempo edípico, quando a mãe é 
o único objeto de amor da criança, independente do seu sexo, e esta se coloca o plano de 
poder completar a mãe. Formando uma tríade imaginária mãe-falo-criança, numa espécie de 
identificação ao significante falo. (Lacan, 1995[1956-57]) O que retoma Freud quanto à 
identificação da mãe com pênis. Neste momento, a mãe ocupa um lugar idealizado e a criança 
é o falo da mãe. Desta maneira, ele se identifica com o fetiche, que simboliza o pênis da mãe, 
se colocando como objeto a ser devorado por ela, mas, ao mesmo tempo, se coloca também 
como objeto ameaçador, destruidor. É um jogo em que não se sabe exatamente em qual ponto 
ele se localiza pela alternância de posição. (Lacan, 1995[1956-57]). 
O perverso recusa o conhecimento sobre a diferença sexual, o que no neurótico é a 
base dos desdobramentos que apontarão para a falta/castração da mãe/Outro e, 
conseqüentemente, para a sua falta e para a lei do que ordena o desejo do Outro. (Lacan, 
1998[1963]) Uma recusa que foi identificada por Dor (1989) pela “cumplicidade libidinal da 
mãe”, através de investimentos libidinais que marcam uma verdadeira sedução do bebê e, por 
outro lado, a “complacência silenciosa do pai” (Ibid., p.62). A mãe, que para o neurótico 
permite a entrada do pai marcando o seu desejo por algo que ele tem, apresenta para o 
perverso uma ambigüidade no seu desejo, na apresentação da Lei paterna. O que o filho vai 
testar o tempo todo, desafiando a Lei, mas reconhecendo-a de alguma maneira. (Dor, 1991) e 
(Lacan, 1998[1963]) Assim, a reposta que ele encontra é a clivagem egóica, na qual se 
mantém como possuidor do falo e único objeto de desejo, se esforçando para forjar esse 
objeto. 
Mas a Lei que vigora na perversão é a Lei do gozo, ditada por um Outro maléfico, a 
quem ele deve satisfazer servindo-lhe como instrumento, sob o qual ele se aliena e sujeita. O 
perverso é escravo do Outro. Assim, na perversão o sujeito se coloca como objeto de uma 
vontade outra, mesmo que desconheça essa posição tal como o sádico. Tanto o sádico quanto 
o masoquista se colocam como instrumento de gozo do Outro. Alienam-se a essa figura 
imaginária. Para cumprirem seu dever, precisam da ajuda de um outro, a quem submetem a 
angústia, visando acentuar sua divisão subjetiva. É uma maneira de recusar a castração através 
de um cúmplice que ele seduz oferecendo uma imagem ideal, embora este saiba que é 
castrado. Divisão da qual se defende ao cristalizar-se na rigidez do objeto. É uma defesa 
projetiva fazendo-se necessário o outro nesta montagem triangular perversa que tem como 
vértices o perverso, o Outro e o outro. (Lacan, 1998[1963]) Essa atuação é também uma 
maneira de ter uma experiência de onipotência desfrutada pelo eu ideal e formada a partir da 
identificação com o Outro fálico. Ou seja, é também uma forma de negar a castração se 
identificando com o falo. 
Desta maneira, Lacan avança ao melhor delinear a perversão como uma forma de 
organização do aparelho psíquico que pode ocorrer em qualquer sujeito, seja homem ou 
mulher, pois ocorre quando qualquer criança tem a mãe como seu único objeto de amor. Mas 
principalmente porque Lacan aponta que não se trata da falta do pênis, mas sim do falo, o qual 
falta a ambos os sexos. 
Lacan, em seus avanços sobre o tema, desmancha a equivalência entre o falo e pênis e 
considera que criança nenhuma é possuidora do falo. O que ocorre é a tentativa da criança de 
se tornar o falo da mãe e, assim, completá-la. 
Ao considerar que, independente do sexo, a criança terá como seu primeiro objeto de 
amor a mãe, Lacan expande o conceito de perversão, já que possibilita que ela se constitua na 
criança de ambos os sexos. 
 
Discussão 
 
Ferraz (2005) demonstra que a perversão é acompanhada por um mecanismo único, a 
partir da recusa da castração. Essa condição é denominada “recusa do tempo”, onde 
representaria uma negação da mortalidade, assumindo uma postura onipotente em relação à 
realidade somática. 
Já Lanteri-Laura (apud FERRAZ, 2005) classifica essa condição como uma exclusão 
da temporalidade, ao considerarque, na perversão, a não-evolução da organização libidinal 
ocorre pela definição precoce de um ponto final no desenvolvimento, sendo esse repetido 
eternamente sem modificações. 
Em teorização semelhante, Chasseguet-Smirgel (1991) descreve a prática sexual 
perversa como algo “fora do tempo”. A atividade infantil ligada à libido pré-genital possui 
uma disposição biológica, fazendo parte do desenvolvimento. Essa correspondência biológica 
não existe no adulto perverso, gerando assim um anacronismo. 
Atuando juntamente com a recusa da castração, está a recusa da diferença geracional. 
Essa recusa representaria uma não-aceitação da interdição sobre o incesto, podendo ser 
observado nas encenações perversas. 
Recusar o tempo, ou seja, cristalizar a libido em uma determinada fase, constitui uma 
recusa ao próprio Princípio da Realidade, possibilitando ao Princípio do Prazer uma primazia 
no aparelho psíquico. Essa desregulação da dualidade pulsional mantém o perverso a serviço 
da pulsão de morte. Não existe então um prolongamento do caminho pulsional para a 
obtenção de satisfação, como exemplifica Baggio (2004) 
Se o neurótico é a formiga obreira, agarrada ao eito do conflito como âncora de sua 
sustentação, o perverso é a cigarra, enorme, ancha, ciciante e sedutora, pronta para 
voar e encher os ares de sons, em contínuo verão. A ela, cigarra, e a ele, perverso, 
pouco se lhe importam a provisão para o futuro e a precaução para os tempos 
invernais que virão. O que vale, para ele, é o hoje, presente presentificado, em 
dotação gozosa. 
 
Ao se afastar do Princípio da Realidade, ocorre também uma recusa às evidências que 
permitem ao neurótico se curvar a lei e normas sociais. No lugar, o perverso acaba por 
formular sua própria lei, onde o imperativo do desejo e do gozo ganham valor de norma. Sua 
adequação à cultura corresponde somente a uma forma de sobrevivência social, seguindo as 
normas apenas quando é conveniente (KOGUT, 2005). 
Essa não aceitação à lei é marcada por um desafio constante e consequentemente sua 
transgressão, remetendo à lei paterna imposta no conflito edípico. Esse comportamento 
transgressor não é desprovido de consciência, nos levando a entendê-lo como “eu sei, mas 
mesmo assim...” (MANONNI, 1973). Esse tipo de pensamento exemplifica a grande 
diferença entre as estruturas, pois um neurótico, ao pensar dessa maneira, é tomado pelo 
remorso ou arrependimento, sentimento inexistente no sujeito perverso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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