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PROJETO TCC- ALIENAÇÃO PARENTAL E O INSTITUTO DE MEDIAÇÃO COMO FORME DE RESOLUÇÃO

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FACULDADE LUIZ EDUARDO MAGALHÃES
DIREITO
JOSIANE SANTANA RODRIGUES
PROJETO:
ALIENAÇÃO PARENTAL 
A RESOLUÇÃO DE CONFLITO MEDIANTE O INSTITUTO DE MEDIAÇÃO
 
 
LUIS EDUARDO MAGALHÃES-BA
2019
JOSIANE SANTANA RODRIGUES
PROJETO:
ALIENAÇÃO PARENTAL
A RESOLUÇÃO DE CONFLITO MEDIANTE O INSTITUTO DE MEDIAÇÃO
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado na disciplina de Monografia (Projeto), sob orientação da profa. Taciana Isabel Nadal, no 8º semestre de Direito da Faculdade Luiz Eduardo Magalhães.
LUIS EDUARDO MAGALHÃES-BA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO – TEMA	4
2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA	5
3 JUSTIFICATIVA	5
4 HIPÓTESE	6
5 OBJETIVOS	7
5.1 OBJETIVO GERAL	7
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	7
6 METODOLOGIA DA PESQUISA	8
7 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO	9
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
9 REFERÊNCIAS	10
1 INTRODUÇÃO – TEMA 
O projeto tem como tema alienação parental e a resolução de conflitos mediante o instituto da mediação. Sabe-se que uma separação entre casais é complicada e na maioria das vezes atinge o núcleo familiar. Grande parcela de separações produz impactos traumáticos que vêm acompanhados dos sentimentos de abandono, rejeição e traição. Os casais, numa disputa pessoal desencadeada por inúmeras justificativas, acabam magoando seus filhos por suas imaturidades quando estes não sabem separar a morte conjugal da vida parental, atrelando o modo de viver dos filhos ao tipo de relação que eles, pais, conseguirão estabelecer entre si, pós-ruptura. 
Hoje em dia, os casais unem-se e se separam com muita facilidade, ainda mais depois das alterações legislativas ocorridas para obtenção do divórcio. Quando não existe mais amor e respeito pelo companheiro(a), a separação é inevitável. Mas nem sempre a ruptura desse laço é aceita. Na tentativa de salvar e manter essa relação, o cônjuge abandonado faz de tudo para conseguir o seu companheiro de volta. Dessa forma, usa os filhos para atingi-lo, inventando desculpas para que não convivam, implantando mentiras diárias na mente da prole, ou seja, destruindo qualquer laço de afeto e amor entre pai e filho ou mãe e filho.
O processo de alienação parental distorce todos os valores elencados na Constituição Federal, sendo marcado pelo abuso no exercício do poder familiar, violando os direitos de personalidade da criança e do adolescente em formação, e afetando o seu psicológico e emocional.
Dessa forma, o Estado procura entender as formas de prevenção e repressão, levando em consideração como essas relações vêm sendo constituídas. Neste sentido o art. n.º 226, caput, da Constituição Federal de 1988, dispõe que a família, como base da sociedade que tem proteção especial do Estado, e ainda os direitos fundamentais resguardados às crianças e aos adolescentes, consubstanciado na Constituição Federal de 1988, especificamente no art. nº 227, afirmando-os como sujeitos de direitos, trazendo um norte de igualdade extremamente determinante para as relações entre pais e filhos., bem como no Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei 12.318 de 2010, que dispõe especificamente sobre a alienação parental,  cujo principal objetivo é de assegurar o menor sofrimento e evitar que sejam irreversíveis as lacunas deixadas em uma separação, são todas disposições jurídicas que nos asseguram que se trata de um assunto sério que precisa ser tratado com atenção, pois, envolve questões familiares complexas.
Perante isto, se faz necessário ter um instrumento, ou seja, uma forma de transformar condutas, qual seja neste caso a mediação, que irá trabalhar como um minimizador de conflitos entre os pais, com maior enfoque ao bem-estar da criança e do adolescente que são os mais prejudicados nesta situação.
2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Ocorre que, com o fim da união matrimonial e da convivência entre os pares, os filhos frutos dessas uniões acabam muitas vezes ficando desamparados, sendo vítimas da obstrução do direito à convivência com um dos genitores (principalmente o genitor que não detém a guarda). O fim de um relacionamento não deve condenar os filhos à infelicidade, muito pelo contrário, o relacionamento entre os genitores acabou, mas ambos continuarão desempenhando seus papéis parentais por toda a vida. Desta forma, devem os pais, amenizar ao máximo possível o sofrimento de seus filhos em decorrência da separação.
Infelizmente algumas vezes o fim do relacionamento gera, em um dos genitores, sentimentos de raiva e vingança para com o outro genitor, principalmente se este já constituiu uma nova família. Com o objetivo de vingança e destruição do outro cônjuge, esse envolve os filhos, fazendo com que estes passem a odiá-lo, chegando muitas vezes ao ponto de implantar falsas memórias de abusos nas crianças. Esse é o cenário da alienação parental, algumas vezes presente nos processos de divórcio.
A mediação familiar proporciona oportunidade de reflexão, diálogo e comprometimento dos pais em relação ao bem-estar dos filhos depois do divórcio. Diante disso, questiona-se como o mediador familiar pode identificar e atuar durante a mediação familiar no combate à de Alienação Parental?
3 JUSTIFICATIVA
É certo que a alienação parental sempre esteve presente nas relações familiares, mas com a mudança do comportamento da sociedade, a transformação nos relacionamentos entre pais e filhos, ficou mais claro a prática. A partir desse momento, foi necessária a elaboração de leis que resguardem a criança e o adolescente. Assim nasceu a Lei nº 12.318/2010 e o instituto de mediação familiar. Desse modo esse instituto é aplicado de maneira preventiva, minimizando e transformando conflitos advindos da Alienação Parental.
O conceito legal de alienação parental está no art. 2º da Lei 12.318/2010 que define: 
Art. 2º. Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
Mesmo com o advento da Lei nº 12.318/2010, que visa a guarda compartilhada e visitas como uma das formas de prevenir ou amenizar a alienação parental, vale ressaltar que a questão da estipulação de guarda e visitas ao juiz torna-se por vezes cômodo, pois nesse sentido isentam-se os pais de refletirem e se responsabilizarem pelas decisões que dizem respeito principalmente ao bem-estar dos filhos. Para evitar esse comodismo e ajudar as partes a decidirem elas mesmas o futuro, surge a mediação que é uma modalidade de acordo, onde, na presença de terceiros (geralmente mediador e co-mediador), as partes podem refletir, dialogar e decidir com total responsabilidade sobre o futuro de sua prole.
Uma disputa judicial acarreta sempre um desgaste emocional muito grande, as partes muitas vezes não têm condições de visualizar situações, além daquelas que ditam o seu interesse. Vêem o lado oposto como um adversário, um inimigo. A disputa judicial é finalizada com um vencedor e um perdedor. A mediação traz mudança de mentalidade onde o outro não é um inimigo, mas sim uma pessoa que também tem seus interesses. Através do diálogo, as partes podem perceber o lado oposto, buscando uma solução que seja favorável a ambas e que não haja simplesmente vencedor e perdedor.
4 HIPÓTESE
Quando ocorre a separação entre os genitores, é normal a ocorrência de divergências envolvendo o interesse do casal provocando, assim, sentimentos negativos geralmente naquele em que foi supostamente abandonado, por esse motivo, surge na figura do alienante o desejo de vingança, tornando-se por parte do alienador um instrumento de vingança, implantando nessas crianças falsas memorias e ideias onde os filhos são levados a rejeitar o genitor, destruindoassim laço familiar entre os mesmos.
Essas incansáveis alienações por parte de um dos genitores trazem consequências psicológicas seríssimas para criança ou adolescente, por isso surge a mediação familiar, que se enquadra como um dos métodos alternativos do judiciário. Trata-se de um terceiro imparcial (mediador) que assiste e conduz duas ou mais partes negociantes a identificarem os pontos de conflito e, posteriormente, desenvolverem de forma mútua propostas que ponham fim ao conflito. A mediação faz-se mais relevante ainda no tocante ao direito das famílias, de logo o conflito não é sanado pelo Judiciário, destarte que se imponham uma determinada sanção para alguma das partes, e sim por meio de um acordo entre as partes e ratificada pelo mediador. Trata-se de um instituto que busca a solução pacífica de um conflito, de forma que seja mais célebre e eficaz, de forma a propiciar sempre uma melhor convivência social entre os litigantes.
Sendo um método auto compositivo, a mediação será possível sempre que houver um conflito passível de negociação direta entre as partes envolvidas, quando houver vínculo entre os participantes.
5 OBJETIVOS
Assim, o presente projeto de monografia irá abordar como:
5.1 GERAL 
Analisar a mediação como ferramenta eficaz no combate de alienação parental, pois, a construção do diálogo auxiliará os genitores envolvidos na compreensão do papel e da responsabilidade de cada um em relação aos menores envolvidos no contexto guarda x convívio, de forma a minimizar danos e permitir a mudança de paradigmas. 
Também serão ponderadas as possibilidades de aplicação da Lei de Alienação Parental (Lei nº 12.318/2010), nos casos em que é identificada a ocorrência.
 
5.2 ESPECÍFICOS
Por se tratar de um tema importante no mundo jurídico e desafiador quanto à sua análise, considerando que envolve aspectos sobre relacionamentos humanos, assim como a proteção de crianças e adolescente, será apresentada a origem, o conceito de alienação parental, as diversas formas da alienação parental, analisar a decorrência da mesma, analisando a diferença entre a alienação parental e a síndrome da alienação parental, e ponderar as consequências incessantes dessa alienação ocasionadas na criança e no adolescente e violação dos direitos fundamentais da criança e do adolescente. 
Abrangendo a importância do instituto da mediação no direito de família e como este surgiu consequentemente como este Instituto influenciará nas resoluções de conflitos quando se tratam de situações que envolvam a alienação parental, e como o judiciário aplica a Lei nº 12.318 (Lei de Alienação Parental) e quais as maneiras de proteção utilizadas nestes casos.
6 METODOLOGIA DA PESQUISA
O método de abordagem utilizado na presente pesquisa é o dialético, ou seja, serão analisados legislações e pensamentos doutrinários variados sobre o tema, apontando-se os mais adequados para aplicação do caso concreto.
A presente pesquisa tem como base o procedimento monográfico, explorando-se legislação, a doutrina e artigos.
Os instrumentos utilizados no desenvolvimento deste trabalho caracterizam-se pelas pesquisas bibliográficas, documental e legislativa. 
7 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
O presente projeto de monografia se desenvolveu de acordo com o cronograma abaixo:
	ATIVIDADES
	MESES
	
	Dez.
	Jan.
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai.
	Levantamento bibliográfico
	X
	
	
	
	
	
	Coleta de dados
	
	X
	X
	
	
	
	Análise crítica e interpretação de dados
	
	
	
	
X
	
	
	Envio para orientadora
	
	
	
	
	X
	
	Redação final
	
	
	
	
	
	X
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente, o número de divórcios só vem aumentando. A dificuldade que muitos genitores se deparam para manter uma relação amigável um com o outro, indubitavelmente, é um dos motivos que mais contribuem para a alienação parental. Isso porque, muitas vezes, quando o casal decide se separar, é porque a situação já está insustentável, e já foram abertas feridas de ordem emocional. 
Em alguns casos, um cônjuge utiliza o filho como forma de se vingar do outro, situação ainda mais costumeira nos casos de guarda unilateral, aquela em que os filhos ficam com um dos pais, restando ao outro o direito de visitar seus filhos em horários pré-estabelecidos em acordos ou sentenças judiciais. É exatamente assim que começa a surgir o problema da alienação parental. Diante disso, o consorte alienante, que geralmente detém a guarda do filho, passa a infamar a imagem do outro genitor, implantando em seus filhos falsas memórias, dificultando a comunicação e inventando mentiras.
Diante da frequência em que esses casos vinham ocorrendo, foi criada a Lei nº 12.318, de 2010, que traz o conceito de alienação parental e a medida judicial cabível para combater esse problema. A referida Lei baseia-se nos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e no menor interesse do menor, observando, também, e o Estatuto da Criança e do Adolescente
Verifica-se que um processo judicial nem sempre é a melhor forma de solucionar essas questões, pois é um mecanismo demorado e sofrido, que acaba dificultando, ainda mais, a possibilidade de entendimento entre os genitores, agravando os efeitos sobre os filhos. Sendo assim, a criação de um instituto de mediação, no intuito de facilitar a comunicação entre as partes, mantendo-se na inércia o terceiro envolvido (mediador), porém fazendo com que os litigantes vejam como seria de forma mais rápida e menos desgastante caso os mesmos entrem em um acordo.
Ainda que a mediação não se proponha a acabar com a ocorrência da alienação parental, ela poderá ajudar a evitá-la, e, certamente a minimizar seus efeitos através da reflexão, diálogo e na criação de uma consciência de responsabilidade por decisões e comportamentos dos genitores para com seus filhos.
9 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 12.318 de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre alienação parental. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.htm>. Acesso em 25 de outubro 2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. VADE MECUM. 3ª Edição. Salvador – BA. Editora JusPodivm, 2018.
CACHAPUZ, Rozane da Rosa. Mediação nos conflitos de direito de família. Curitiba-PR. 2003.
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 6 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.
SANTOS, De O. Grande Patrícia. A mediação no contexto familiar, no combate à síndrome da alienação. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI260463,11049.A+mediacao+no+contexto+familiar+no+combate+a+sindrome+da+alienacao>. Acesso em: 10 de novembro de 2019
SILVA, Marcela Vieira. Alienação parental: a resolução de conflitos mediante o instituto da mediação. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 10 de novembro 2019. Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51902/alienacao-parental-a-resolucao-de-conflitos-mediante-o-instituto-da-mediacao>. Acesso em: 10 de novembro 2019

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