Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Análise de Mercados e Projeção de Cenários Professor Hamilton de Souza Pinto, MsC. 1 02 A empresa orientada ao mercado Uma empresa orientada ao mercado pressupõe que todos os seus departamentos estejam estrategicamente integrados e envolvidos em atividades voltadas ao desenvolvimento de uma compreensão das necessidades atuais e futuras dos clientes e dos fatores que as afetam e no engajamento em atividades planejadas para satisfazer as necessidades dos clientes. Em outras palavras, uma orientação ao mercado refere-se à geração, à disseminação e a receptividade à inteligência de mercado em toda a empresa. Essa visão de empresa orientada ao mercado desperta a atenção da necessidade de compreensão da dinâmica do ambiente de negócios em toda a empresa e cria um desafio substancial para os gestores elaborarem maneiras de construir essa compreensão de mercado para manter a empresa competitiva na competição. O AMBIENTE DE NEGÓCIOS DO SÉCULO XXI O tão esperado Século XXI chegou e tanto as pessoas quanto as empresas ainda não imaginam o que as esperam. Muitas pessoas e empresas ainda estão esperando ver para crer, mas muitas delas ainda não sabem o que querem e nem creem em nada, ou pior, não conseguem ver nada. Muitas pessoas e empresas esperam o novo, mas não pensam em mudar o atual ou mesmo o velho, ou pior, não querem mudar a si mesmas. O novo não é uma questão de espera, é uma questão de pensar e agir de tal forma que as mudanças comecem com a mudança de si mesmo. O ritmo acelerado das mudanças tornou-se parte inerente dos fatores pessoais e organizacionais contemporâneos. O motivo da preocupação não é apenas o fato de haver mudanças, mas sua velocidade acelerada. As empresas nem sempre percebem que os seus mercados estão sempre mudando. As exigências dos clientes e as forças competitivas mudam significativamente, a cada período de poucos anos e, em alguns setores econômicos, em períodos de meses. A estratégia competitiva vitoriosa do ano anterior pode significar o caminho mais certo para o fracasso este ano. À medida que o ritmo da mudança se acelera, as empresas não podem mais confiar em suas práticas antigas de negócios para manter prosperidade. O ritmo da mudança se tornou tão rápido que a capacidade de mudar se tornou, agora, uma vantagem competitiva. Atualmente, existem dois tipos de empresas: aquelas que mudam para ser perenes e as que mantêm as tradições e desaparecem. A capacidade de mudança requer a capacidade de aprender, e as empresas têm que aprender com as mudanças para que possam mudar sempre e, com isso, serem perenes no mercado. O início do Século XXI já deixou claro que será o “Século da descontinuidade” – um mundo onde as mudanças não acontecerão simplesmente por etapas “naturais”, sucessivas e lógicas, mas por inflexões rápidas e bruscas e que nada terão a ver com o presente ou com o passado. Essa “descontinuidade” provocará uma total ruptura com o passado e tornará difícil qualquer previsão a respeito do futuro. O sucesso das empresas dependerá da sua capacidade de perceber e interpretar a realidade externa, rastrear as mudanças e transformações, identificar oportunidades ao seu redor para responder pronta e adequadamente a elas, de um lado, e identificar ameaças e dificuldades para neutralizá-las ou amortecê-las, de outro. Análise de Mercados e Projeção de Cenários Professor Hamilton de Souza Pinto, MsC. 2 O profissional de gestão do século XXI terá que saber que à medida que a conjuntura econômica se expandir ou se retrair, que o comportamento dos clientes se alterarem ou mesmo se transformarem e que os hábitos e tendências das pessoas mudarem, as empresas precisarão modificar a sua linha de ação, renovar-se, ajustar-se e transformar-se rapidamente. No decorrer do Século XXI surgirão cada vez mais novos e diferentes problemas, enquanto os antigos permanecerão com antigas ou novas soluções. No fundo, os problemas apenas mudarão de figura, de natureza ou de roupagem, mas a mudança será sempre constante. Atualmente, “como fazer” já não basta, o importante é “o que fazer”. O que realmente deve ser considerado é que, no século XXI, nada é absoluto ou definitivo: tudo é relativo e depende da situação e do momento, ou seja, temos que pensar e agir dentro de um ambiente de caos e complexidade onde temos que estar preparados para as contingências e rupturas. Estamos vivendo uma era de complexidades, mudanças, transformações, incertezas e perplexidade. Estamos em plena “era do conhecimento”– e a velocidade e a expansão do conhecimento1 estão trazendo novas oportunidades e novos desafios para as empresas. As empresas e o mercado de trabalho já não têm mais espaço para empirismos2 – é necessário conhecimento científico! Conhecimento para ver o que ninguém viu, competir para vencer, projetar novos negócios, criar soluções para os negócios existentes, entender e atender clientes, estabelecer produtividade e lucratividade, reduzir custos, otimizar processos, ser uma empresa competitiva, estabelecer vantagem competitiva, agregar valor à sociedade e ser perene. A ESTRATÉGIA “Estratégia” deriva do termo do grego antigo “strategía”, e seu significado original é “a qualidade e a habilidade do general”, ou seja, a capacidade do comandante planejar, organizar e vencer as batalhas militares. O conceito do termo “estratégia”, principalmente em dicionários, está relacionado, quase sempre, a situações de guerra, política ou jogos: “Arte militar de planejar e executar movimentos e operações de tropas, navios e/ou aviões, visando a alcançar ou manter posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a futuras ações táticas sobre determinados objetivos”. “Arte militar de escolher onde, quando e com que travar um combate ou uma batalha”. “Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de objetivos específicos”. “Arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos específicos”. Em suma, a “estratégia” sempre esteve ligada a dois ou mais competidores disputando o mesmo objetivo. A evolução da estratégia Ao longo dos anos seguintes, refinamentos do conceito de estratégia continuaram a focalizar interpretações militares. Entretanto, o uso do termo “estratégia” ao contexto empresarial surgiu após a primeira Revolução Industrial (1760-1870). Com a segunda Revolução industrial (1870-1945), a estratégia apareceu como um meio de controlar as forças de mercado e modelar o ambiente competitivo. No final do Século XIX, começou a emergir um novo tipo de empresa, primeiro nos Estados Unidos da América e a seguir na Europa: a grande empresa verticalmente integrada que investia maciçamente em produção, marketing e em hierarquias gerenciais para coordenar essas funções. Com o decorrer do tempo, as maiores dessas empresas começaram a alterar o ambiente competitivo em seus setores econômicos e até mesmo a ultrapassar os seus limites setoriais. A necessidade do planejamento estratégico de forma explícita foi articulada pela primeira vez no meio empresarial. 1 Conjunto de informações, conceitos, ideias, experiências, aprendizagens. 2 Conhecimentos práticos provenientes meramente da experiência. Análise de Mercados e Projeção de Cenários Professor Hamilton de Souza Pinto, MsC. 3 No século XX, começou a produção em massa. Henry Ford, pioneiro da indústria automobilística norte-americana, criou a linha de montagem automobilística e instituiu o seu conceito, revolucionário para a época, de padronização produtiva. Alfred Sloan, então presidente da General Motors, se destacou desenvolvendo uma estratégia baseada nas forças e fraquezas da Ford. A estratégia competitiva da General Motors era proporcionar mais opções de coresdos automóveis aos clientes do que as oferecidas pela Ford, que, segundo seu então presidente, Henry Ford, o cliente poderia escolher qualquer cor de carro, desde que fosse preto. Com a Primeira Guerra Mundial apareceram novos desafios relacionados com a distância e o movimento de tropas. Esses desafios foram rapidamente adaptados à realidade das empresas. O meio empresarial percebeu a importância da distância e do movimento e começou a dar importância a conceitos que começaram a ir além da estratégia – mas que a suplementaram – como a logística, a qualidade, a programação linear, a teoria dos jogos e a curva de aprendizado. Surgiu, então, uma tendência favorável ao pensamento estratégico formal para guiar as decisões gerenciais. As empresas começaram a perceber que o papel estratégico dos gestores estava na formulação de um planejamento formal como ferramenta para exercer o controle sobre as forças de mercado. Verificou-se, então, que os gestores das empresas não poderiam ter um comportamento apenas passivo e adaptativo, eles teriam que tomar providências para que os resultados desejados ocorressem. Os executivos das empresas teriam que tomar para si a responsabilidade de moldar o ambiente econômico para planejar e executar mudanças nesse ambiente e, consequentemente, buscar constantemente neutralizar as limitações de circunstâncias econômicas sobre a liberdade de ação da empresa. A Segunda Guerra Mundial, que ocorreu na primeira metade do século XX, forneceu um estímulo vital ao pensamento estratégico nos domínios militar e empresarial em função dos problemas da alocação de recursos escassos em toda economia. As experiências realizadas durante a Segunda Guerra Mundial encorajaram não só o desenvolvimento de novos instrumentos e técnicas, mas também o uso do pensamento estratégico formal para guiar as estratégias organizacionais. Logo após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 1950, emergiu o conceito de competência distintiva. O conceito de competência distintiva também teve origem nas experiências militares. Por exemplo, a tendência, antes existente, para a unificação das forças armadas americanas – exército, marinha e aeronáutica –, não aconteceu, pois cada uma tinha competências distintas: o exército era mais relacionado com mão de obra e a marinha com equipamentos. A segunda metade do século XX não conheceu a prática da guerra militar com amplitude mundial, mas conheceu a prática do que poderia ser caracterizado como uma “guerra empresarial” com amplitude mundial. Essa percepção não é diferente do que vem sendo observado neste início de Século XXI. A “guerra empresarial” despertou a necessidade de um planejamento estratégico dinâmico próprio para enfrentar a intensa concorrência nos negócios. A estratégia no Brasil A necessidade de estabelecer estratégias competitivas para as empresas foi percebida em todas as economias mundiais, inclusive em países emergentes como o Brasil. Muitas empresas que atuam no Brasil têm dificuldades em lidar com a nova concorrência, que se demonstrou altamente competitiva entre empresas que estavam dirigidas para o mercado e orientadas para atender aos seus clientes. Entretanto, ao abordar com um maior nível de detalhamento necessário, torna-se relevante considerar que é decisivo para as empresas mudarem o seu pensamento em relação à nova concorrência. Análise de Mercados e Projeção de Cenários Professor Hamilton de Souza Pinto, MsC. 4 No Brasil, observa-se que as empresas tentam melhorar o seu cotidiano, porém não se percebe claramente se é em um sentido real de direção. Porter (2001), ao considerar os cenários do início do século XXI para o Brasil, afirmou que: “As empresas devem construir a estratégia por meio de novos produtos, que permitam maior objetividade. O Brasil, país que compete em termos de baixo custo, baixo salário e moeda fraca, precisa mudar de nível. Deve pensar em produtos originais e não em cópias. Ele tem um mercado financeiro eficiente, apesar de muitas barreiras o impedirem de se tornar mais aberto. A educação apresenta resultados fracos, o governo provoca várias distorções com intervenções e as empresas não gostam de inovar. O Brasil precisa buscar uma renda per capita mais alta, compatível com a da Coréia e de Taiwan. As empresas brasileiras não podem se ocultar por trás das dificuldades. Barreiras existem em qualquer lugar. É tempo de o empresariado parar de jogar a culpa na moeda e buscar a estratégia que lhe dará vantagem competitiva sustentável”. Percebe-se, considerando as ponderações de Porter, que existem questões claras que envolvem uma amplitude e complexidade para o Brasil, porém, apesar de se verificar o aumento da eficiência e da produtividade das empresas brasileiras, constata-se que a situação continua frágil. De forma geral, as empresas brasileiras devem, mesmo as que conseguem um êxito relativo no seu ambiente de negócios, desenvolverem um pensamento estratégico para estruturar um planejamento estratégico competitivo que considere que o seu sucesso depende mais da própria empresa do que das ações do governo e, para tanto, é necessário prestar mais atenção nos sinais do ambiente de negócios que concorrem e reclamar menos do governo. Porter (1999), afirma que: “No Brasil, não vejo muita estratégia, vejo mais oportunismo, pois poucas empresas brasileiras têm uma estratégia clara. E como o ambiente econômico é instável, as empresas estão sempre tentando sobreviver ou aguentar mais um ano. Todavia, o objetivo de uma empresa, como se sabe, é obter retorno dos investimentos a longo prazo”. Já Ackoff (1999), afirma que: “A maioria das empresas brasileiras está num estado primitivo. Não porque sejam ruins, mas porque não estão pensando em ultrapassar aquelas que já são boas”. Ackoff (1999) complementa o seu próprio pensamento afirmando que: “O país tem grandes oportunidades, que não estão sendo aproveitadas. O que muitas empresas estão tentando fazer é imitar. Esse é o pior pecado deste país, ter uma cultura imitativa”. Porter (1999a), ao considerar as empresas brasileiras, afirma que: “as empresas precisam ter um modelo claro de valor corporativo, e o valor agregado deve exceder os mecanismos alternativos de gestão”. ESTRATÉGIA E COMPETITIVIDADE ESTRATÉGICA General Motors: quão brilhante é o futuro? Participação de mercado decrescendo, desvantagens de custo em relação a alguns concorrentes, aumento da concorrência de empresas de economias emergentes como a China, um downgrade (rebaixamento) de sua dívida e aumentos constantes nos custos de seus programas de seguro- saúde. Estas são algumas das questões mais sérias que a General Motors (GM) enfrenta. Quando pensamos na companhia de hoje em dia em termos dos problemas que ela enfrenta, podemos nos perguntar se pode ficar pior. O status dessa empresa gigantesca mostra, no mínimo, que nenhuma empresa é grande demais para falhar ou acabar encolhendo drasticamente. Nem mesmo a poderosa GM. Análise de Mercados e Projeção de Cenários Professor Hamilton de Souza Pinto, MsC. 5 Diante desses problemas, a GM deve repensar a sua forma de competir e, para isso, a estratégia mais adequada seria produzir carros que as pessoas realmente querem comprar e, dessa forma, ser competitiva na competição e, definitivamente, resolver seus problemas. Competitividade estratégica Como vimos no caso da GM, a empresa está com dificuldades em obter o êxito desejado em seus objetivos de negócios. Porém, ela tem potencial para ser bem-sucedida desde que seus dirigentes estejam engajados em uma estratégia para que a empresa seja altamente competitiva e lucre na forma de retornos de investimentos acima da média de mercado para seus investidores. Obtém-se competitividade estratégica quando uma empresa consegue formular e implementarcom sucesso uma estratégia de criação de valor para o mercado. Uma estratégia é um conjunto integrado e coordenado de compromissos e ações definido para explorar competências essenciais e obter vantagem competitiva. Quando definem uma estratégia, as empresas escolhem alternativas para competir. Nesse sentido, a estratégia definida indica o que a empresa pretende e o que não pretende fazer. Definir uma estratégia envolve deixar claro que uma empresa não pode travar batalhas em todas as frentes – ela deve fazer escolhas e decidir quais devem ser as suas prioridades. Uma empresa obtém vantagem competitiva quando implementa uma estratégia que os concorrentes não conseguem copiar ou acham custosa demais para imitar. Além disso, as empresas têm de entender que nenhuma vantagem competitiva é permanente em relação à dinâmica da concorrência. O processo de administração estratégica O processo de administração estratégica é o conjunto de compromissos, decisões e ações necessários para que a empresa obtenha vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes e retornos acima da média para seus investidores. O primeiro passo de uma empresa nesse processo é pesquisar, analisar e avaliar seus ambientes externo e interno para determinar seus recursos, suas capacitações e competências essenciais – suas fontes de informações estratégicas. Com essas informações, a empresa desenvolve a sua visão e missão e formula e implementa sua estratégia. Para obter resultados estratégicos a empresa deve integrar as etapas do seu processo de administração estratégica estabelecendo sinergias entre as informações, decisões e ações estratégicas. O CENÁRIO COMPETITIVO DO SÉCULO XXI Unilever: um modelo de negócios orientado pelo e para o mercado Somos uma empresa global de produtos de consumo de giro rápido. Nosso propósito é tornar a vida sustentável algo comum. Nosso modelo de negócios começa com ideias do consumidor que informam inovações de marca, frequentemente com parceiros em nossa cadeia de distribuição, para criar produtos que levamos para o mercado suportados pelo marketing em uma variedade de canais de distribuição. Nossas marcas desempenham um papel importante para nos ajudar a atingir os nossos objetivos de vida sustentável ajudando mais de um bilhão de pessoas a melhorar sua saúde e bem-estar; reduzindo pela metade o impacto ambiental dos nossos produtos e fornecimento de 100% das nossas matérias-primas agrícolas de forma sustentável. Análise de Mercados e Projeção de Cenários Professor Hamilton de Souza Pinto, MsC. 6 A natureza fundamental da competição em várias indústrias (setores econômicos) no mundo está mudando. Até mesmo determinar os limites de uma indústria se tornou um desafio. Por exemplo, com o advento do vídeo e do som chegando rapidamente aos dispositivos móveis, os telefones celulares também competem pelos clientes da indústria de entretenimento. Dentro desse contexto, empresas como a Disney está vendendo planos de telefonia móvel para crianças – o que torna difícil, atualmente, o entendimento de qual indústria a Disney está realmente competindo. Além disso, a mentalidade de gestão tradicional dificilmente fará com que as empresas obtenham vantagem competitiva. Os gestores contemporâneos devem adotar uma nova mentalidade que valorize a flexibilidade, a velocidade, a inovação, a integração e os desafios que surgem com as mudanças e, principalmente, com a intensificação de sua velocidade. As condições do cenário competitivo levam a um mundo de negócios perigoso, no qual os investimentos necessários para competir em escala global são enormes e as consequências do fracasso são graves. Desenvolver e implementar estratégias continuam sendo elementos importantes para ter sucesso nesse ambiente, pois permitem que as ações estratégicas sejam planejadas e surjam quando as condições ambientais sejam adequadas. Também ajuda a coordenar as estratégias desenvolvidas pelas unidades de negócios nas quais a responsabilidade de competir em determinados mercados é descentralizada. Hiperconcorrência é um termo que normalmente é utilizado para captar as realidades do cenário competitivo do Século XXI. Em uma situação de hiperconcorrência as hipóteses de estabilidade do mercado são substituídas por conceitos de instabilidade inerente e mudanças. A hiperconcorrência é resultado da dinâmica das manobras estratégicas entre concorrentes globais e inovadores. É uma situação de concorrência que evolui rapidamente com base no posicionamento preço-qualidade, concorrência para criar novo Know-how e estabelecer vantagem competitiva para que chega primeiro (first-mover), e concorrência para proteger ou invadir mercados de produto ou mercados geográficos estabelecidos. Em um mercado hipercompetitivo, as empresas geralmente desafiam agressivamente seus concorrentes na esperança de melhorar sua posição competitiva e, por fim, o seu desempenho. Vários fatores criam ambientes hipercompetitivos e influenciam a natureza do cenário competitivo do Século XXI. Os dois principais direcionadores (drivers) são a economia globalizada (economia onde bens, serviços, pessoas, habilidades e ideias cruzam livremente as fronteiras geográficas) e as tecnologias disruptivas (tecnologias que destroem o valor de uma tecnologia existente e criam novos mercados).
Compartilhar