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PERGUNTA 1
· “Mas não foi a primeira vez que a Rafaella enfrentou uma situação desse tipo. No ano passado, quando a menina estudava em outra escola, e era a única negra dentre todos os alunos, ela foi escolhida para ser o Saci na peça de fim de ano. " A Rafa ficou triste e disse que não queria interpretar um 'menino bagunceiro' e não tinha nem ideia de por que ela tinha sido escolhida para isso. Imediatamente procurei a escola, queria saber se o critério de escolha tinha sido a cor da pele".Ranata ficou surpresa pelo episódio da van porque nunca tinha visto o racismo partir de uma criança. No dia seguinte, ela conversou com o motorista da van, que relatou exatamente quais foram as palavras do colega. "Ele disse que tinha vergonha de gente da cor da Rafa. isso é uma expressão muito adultizada para uma criança de 8 anos".
· Fonte: SALEH, N. "Você não consegue mudar a cabeça de um racista, mas consegue fazer com que seu filho não seja um". Publicado pela Revista Crescer, em 07 de dezembro de 2016. Disponível em: https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2016/12/voce-nao-consegue-mudar-cabeca-de-um-racista-mas-consegue-fazer-com-que-seu-filho-nao-seja-um.html, acesso em 22/10/2018.
· Supondo que você seja um psicólogo escolar na escola de Rafa, quais ações você poderia tomar para lidar com a situação que sejam coerentes com as diretrizes do Conselho Federal de Psicologia?
· I. Propor atividades com toda a comunidade escolar, inclusive os pais e professores, problematizando falas e situações racistas do cotidiano, suas motivações e consequências.
· II. Elaborar, juntamente com o corpo docente, atividades que fortaleçam a autoestima das crianças negras, por meio da representatividade: apresentação de heroínas e mulheres de sucesso negras, por exemplo.
· III. Criar turmas especiais formadas por um público mais homogêneo, evitando assim a convivência das diferenças que possam gerar atritos e discriminações imotivadas.
· IV. Propor, juntamente como o corpo docente, atividades reflexivas aos estudantes, desenvolvendo a criticidade dos mesmos sobre a verdadeira história da África, oferecendo textos e atividades que dialoguem com essa ancestralidade, ensinando-os a problematizar falas racistas.
· V. Encaminhar a criança à um serviço de psicologia aplicada, para que possa tratar desse trauma e se adequar ao ambiente escolar de maneira mais saudável.
· É certo o que afirma em:
	
	a.
	I, II e IV, V.
	
	b.
	III, IV e V.
	
	c.
	I, II e IV.
	
	d.
	II, III e IV.
	
	e.
	I, II, III, IV e V.
1 pontos 
PERGUNTA 2
· “Nós somos, de diversas formas, produtos do imperialismo e da colonização europeia. Demograficamente, a Austrália é um país feito por colonizadores. Foi colonizado pelos ingleses há cerca de 200 anos. Mas foi ocupado por uma civilização indígena por 40 ou 50 mil anos, talvez a cultura mais antiga do mundo. A tensão entre os grupos indígenas e os colonizadores tem se manifestado ao longo da história moderna da Austrália e isso é um importante problema cultural e político para a geração atual. De um ponto de vista econômico, a Austrália é uma nação colonial dependente. [...]. Nossa vida intelectual também está numa relação de dependência com a Europa e a América do Norte. Temos uma luta cultural, com muita tensão em torno da dependência cultural, o que tem sido um grande problema na vida intelectual australiana há muito tempo. Há 60 anos, um crítico literário australiano cunhou o termo "estremecimento cultural" para descrever a relação da Austrália com a Europa. Ele ainda é relevante. Assim, minha opinião é que a Austrália é uma parte rica da periferia global. Temos um padrão de vida de primeiro mundo para a população branca, mas não para a população aborígene”.
· Fonte: HAMLIN, C.; VANDENBERGHE, F. Vozes do Sul: entrevista com Raewyn Connell. Cad. Pagu no.40 Campinas Jan./June 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332013000100011, acesso em 15/10/2018.
· Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
· I. Tal como a Austrália, o Brasil também viveu um processo de exclusão da história e dos conhecimentos indígenas em função desta dependência cultural que estabelecemos com a Europa e a América do Norte. Da mesma maneira que a autora defende que a necessidade de reconhecimento da população aborígene, o Brasil precisa considerar as singularidades, as culturas e o modo de produzir conhecimentos dos povos indígenas. 
· PORQUE
· II. Injúria racial ocorre quando são ditas ou expressadas ofensas a determinados tipos de pessoas, tendo como exemplo chamar um negro de macaco. Nesses casos, os acusados seriam julgados por causa da injúria racial, onde há a lesão da honra subjetiva da vítima. A acusação de injúria racial permite fiança e tem pena de no máximo oito anos, embora geralmente não passe dos três anos.
· A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
· 
	
	a.
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	b.
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
	
	c.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	d.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	
	e.
	As asserções I e II são proposições falsas.
1 pontos 
PERGUNTA 3
· “O jornalista jamais deve expressar opinião em seus textos. Essa noção de neutralidade está presente em manuais de jornalismo e disseminada no senso comum. Assim, a opinião presente nos veículos de comunicação ficaria restrita a espaços bem delimitados em jornais ou revistas, como os editoriais e os artigos assinados. No entanto, essa pretensa neutralidade já é questionada há algum tempo nos meios acadêmicos.Uma das ideias defendidas é que é impossível, para qualquer discurso, não expressar, em alguma medida, a opinião. Reunindo 15 artigos de brasileiros, franceses e suíços especialistas em linguagem, o livro “A Construção da Opinião na Mídia” problematiza e busca colaborar com a compreensão das estratégias de construção da opinião e do discurso midiático. […] Os artigos, segundo Emediato, partem do princípio de que toda prática discursiva (inclusive a expressa em jornais, revistas ou televisão) é marcada pela subjetividade. Esse aspecto emerge, no caso do jornalismo, na hierarquização e na seleção das informações extraídas das entrevistas e que farão parte do texto final, por exemplo. A discussão é feita a partir desse pressuposto”.
· Fonte: OLIVEIRA, T. O mito da mídia imparcial. Publicado por Carta Educação - Carta Capital, em 16 de maio de 2014. Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/o-que-diz-a-midia/, acesso em 15/10/2018.
· Como vimos no e-book da unidade 4, para Moreira (2010) as histórias da imprensa e da subjetividade são correlatas, pois a imprensa possibilitou a valorização do espaço privado, espaço no qual os sujeitos voltavam-se para si, contribuindo para a criação de subjetividades. Contrário a ideia da parcialidade desta indústria, o material de estudo, inclusive, propõe que a mídia constitui-se como:
	
	a.
	um dos principais instrumentos para seleção do veículo (televisão, jornal, mala direta etc.) mais favorável à propaganda e divulgação da mensagem, de forma a atingir um público-alvo.
	
	b.
	um dos principais instrumentos de produção de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo. Continua a condicionar o formas de pensar e da agir das pessoas.
	
	c.
	um dos principais instrumentos de difusão da informação que constitui um meio intermediário de expressão capaz de transmitir mensagens isentas de qualquer ideologia.
	
	d.
	um dos principais instrumentos no planejamento da mídia da veiculação das mensagens publicitárias que não induzam as pessoas a terem comportamentos ou crenças condizentes com as ideias da marca.
	
	e.
	um dos principais instrumentos no combate às ideologias de gênero, questionando por meio de seu conteúdo, atitudes típicas de homens e mulheres,possibilitando desta forma, o aumento do público-alvo dos produtos e serviços.
1 pontos 
PERGUNTA 4
· Ainda que o termo “homofobia” seja usado para atribuir sentido a muitas das violações dos direitos humanos, apresenta problemas, uma vez que “fobia” remete tal discriminação a instâncias da psique humana ou ao inconsciente, podendo justificar uma questão social, cultural e política com elementos da ordem do não racional. Isso seria uma forma distorcida de entender o problema da violência da norma sobre o gênero e a sexualidade, que se trata de uma violação de direitos. A noção de homofobia, como vem sendo utilizada nos contextos GLBTT, nomeia todo tipo de violência e discriminação contra prostitutas, transexuais, lésbicas e bissexuais (POCAHY; NARDI, 2007).
· A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. As condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais no país estão associadas:
	
	a.
	a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-científicas.
	
	b.
	à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos políticos.
	
	c.
	a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância.
	
	d.
	à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais.
	
	e.
	à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais.
1 pontos 
PERGUNTA 5
· Legalmente falando, o assédio sexual acontece quando um superior hierárquico se vale de seu poder para constranger um subordinado com finalidades sexuais. Já o abuso se dá na prática da violência física, como o estupro. Ao passo em que o assédio pode não causar dor física, causa constrangimento equivalente e intimidação, podendo levar a vítima a sofrer traumas e outros problemas psicológicos. Já a exploração sexual é um termo empregado para nomear práticas sexuais pelas quais o indivíduo obtém lucros.
· Dentre todas as definições descritas acima, assinale a alternativa que compõe exemplos apenas de exploração sexual.
	
	a.
	Não envolve dinheiro ou gratificação e/ou acontece quando uma criança ou adolescente é usado para estimulação ou satisfação sexual de um adulto.
	
	b.
	Acontece quando uma criança ou adolescente é usado para estimulação ou satisfação sexual de um adulto e/ou crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou mercadorias.
	
	c.
	Pode estar relacionado a redes criminosas e/ou não envolve dinheiro ou gratificação.
	
	d.
	Crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou mercadorias e/ou também pode estar relacionado a redes criminosas.
	
	e.
	É normalmente imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução e/ou pode acontecer dentro ou fora da família.
1 pontos 
PERGUNTA 6
· 
· “Com data e horário marcados, ela acessa o Skype e durante uma hora interage com a psicóloga, que se encontra a milhares de quilômetros de distância. "Tentei fazer análise por aqui, mas conversar com alguém que não tinha a mesma cultura que eu, que não compreendia em totalidade a minha vivência aqui como imigrante, não deu muito certo. Foi quando senti falta mesmo de um analista brasileiro", contou. 
A jovem foi em busca de informações sobre o funcionamento da psicoterapia on-line e optou por uma profissional de sua cidade natal, no caso, de Londrina. "No início foi estranho porque conheci minha terapeuta pela câmera do celular. Ela me deu um tempo para ver se o formato funcionava para mim e logo a experiência ficou mais leve e tem sido ótimo", afirmou”. 
· Fonte: ORIKASA, M. Sessões conectam brasileira em Lisboa com psicóloga em Londrina. Publicado por Folha Londrina em 09 de outubro de 2018. Disponível em: https://www.folhadelondrina.com.br/geral/sessoes-conectam-brasileira-em-lisboa-com-psicologa-em-londrina-1017416.html, acesso em 15/10/2018.
· Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
· I. A prática descrita na reportagem é ilegal de acordo com o Conselho Federal de Psicologia – CFP, estando a psicóloga em questão passível de ser punida com a perda de seu registro no conselho profissional da classe.
· PORQUE
· II. Em 2018, o Conselho Federal de Psicologia - CFP regulamentou o atendimento psicoterapêutico mediado por computador, permitindo sua utilização no exercício profissional, com a condição de que fizesse parte de um projeto de pesquisa.
· A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
· 
	
	a.
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	b.
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
	
	c.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	d.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	
	e.
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
1 pontos 
PERGUNTA 7
· “O acesso a esse serviço ocorre de maneira diferenciada, respeitando as características locais. As seringas podem ser trocadas ou distribuídas em serviços de saúde como ocorre na Ásia e China; nas próprias cenas de uso, como descrito na experiência canadense; em unidades volantes ou em farmácias cadastradas nos programas, como é o caso das experiências da Tailândia e Espanha. As seringas são insumos incluídos nos kits na experiência tailandesa. A oferta desses materiais tem levado a resultados positivos […]. Os estudos comprovam que essa oferta não aumenta a incidência de novos usuários e, não obstante, reduz o consumo. O serviço de troca de seringas está associado a uma gama maior de atividades junto dos usuários, tais como ações informativas, aconselhamento e testagem para o vírus HIV, dentre outros”.
· Fonte: GOMES, T.B.; DALLA VECCHIA M. Estratégias de redução de danos no uso prejudicial de álcool e outras drogas: revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 23(7):2327-2338, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v23n7/1413-8123-csc-23-07-2327.pdf, acesso em 21/10/2018.
· As ações descritas acima podem ser caracterizadas, de acordo com o material de estudo, como políticas de:
	
	a.
	redução de danos.
	
	b.
	descriminalização das drogas.
	
	c.
	proibição das drogas.
	
	d.
	liberação de drogas.
	
	e.
	combate ao uso de drogas.
1 pontos 
PERGUNTA 8
· “A ação começou com o resgate de 13 trabalhadores que atuavam na extração de palha de carnaúba nos povoados de Corisco e Madeira Cortada, na zona rural de São Bernardo. Depois, mais nove pessoas foram retiradas da construção de uma ponte sobre o Rio Iguará, a 26 quilômetros de Vargem Grande.A maioria dos empregados que atuava na extração de carnaúba saiu do Ceará, contratada para as funções de cortador, aparador, desenganxador, camboeiro e lastreiro, além de uma cozinheira. Eles foram encontrados alojados em uma casa de três cômodos, próxima ao carnaubal.“Sem banheiros no alojamento, o grupo utilizava o mato ao redor da casa para as necessidades fisiológicas, sem condições mínimas de saúde, higiene, conforto ou privacidade. Também não havia chuveiros e lavatórios e os empregados tomavam banho em riachos ou açudes próximos ao alojamento, compartilhados com animais”, informou o ministério, por meio de nota.A água do riacho “turva, com cheiro desagradável e impregnada de sedimentos diversos, de origem vegetal e animal”, segundo descrição dos auditores-fiscais, também era utilizada para higienização e cozimento dos alimentos. A cozinheira preparava as refeições em um fogareiro improvisado, no chão do cômodo, e os trabalhadores se alimentavam em pé ou sentados no chão. Além dos problemas relacionados à segurança e saúde, os auditores-fiscais constataram outras irregularidades, como ausência de controle de jornada, custeio pelos próprios trabalhadores das redes que utilizavam para dormire alojamentos compartilhados por homens e uma mulher”.
· Fonte: AGÊNCIA BRASIL. Operação resgata trabalhadores em situação análoga à de escravidão. Publicado por Agência Brasil, Brasília, em 08 de outubro de 2018. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-10/operacao-resgata-trabalhadores-em-situacao-analoga-de-escravidao, acesso em 10/10/2018.
· A notícia acima retrata como a escravidão é vista hoje em dia no Brasil, quais principais diferenças que podemos apontar com a escravidão praticada contra os negros no passado em nosso país? 
	
	a.
	Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro, e legalmente podem possuir bens e iniciar processos judiciais, bem como, sofrer maus-tratos e castigos.
	
	b.
	Na noção atual, o individuo pode ser propriedade de outrém desde que não sofram maus-tratos por serem vistos como possuidores de direitos.
	
	c.
	Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro e legalmente são vistos como sujeitos possuidores de direito.
	
	d.
	Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro, embora não seja sujeito possuidor de direitos: não pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais.
	
	e.
	Na noção atual o indíviduo poder ser propriedade do outro desde que receba uma remuneração suficiente por isso, afinal, é visto como um sujeito possuidor de direitos, não podendo apenas iniciar processos judiciais.
1 pontos 
PERGUNTA 9
· “A partir do final do século XV, marcado pelas grandes navegações, inicia-se a formação de um sistema mundial de difusão comercial e cultural. Pode-se registrar, desde aquela época, o tráfico especializado de certos gêneros, dentre eles o ópio e o tabaco. A América e o Oriente, novos continentes, integram-se ao mundo moderno fornecendo tais insumos aos países europeus. As mudanças sociais da Revolução Industrial desde fins do século XVIII geram mudanças nos padrões de consumo das substâncias psicoativas. Surgem as drogas sintéticas, como por exemplo a cocaína. A oferta de novos psicoativos concomitante à ascensão do capitalismo como modo de produção hegemônico no século XX posiciona de forma estratégica o comércio de drogas. Centenas de milhões de dólares advêm como lucro da comercialização de substâncias ilegais e legais, como café, chás e fármacos. O álcool e o tabaco começam a ser produzidos em larga escala. A difusão e a circulação desses produtos se tornou mais abundante com a expansão comercial e a produção em larga escala. A meta de banimento das substâncias psicoativas tornadas ilícitas foi instituída como modo de lidar com os problemas advindos do uso por meio da “Guerra às Drogas”. A I Conferência Internacional do Ópio, ocorrida em Haia no ano de 1912, foi um marco fundador da ordem proibicionista internacional, porém seu plano de ação foi abandonado no decorrer do entre-guerras. Em 1961, os Estados Unidos da América (EUA) e a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovam a Convenção Única sobre Entorpecentes, estabelecendo as bases para o paradigma vigente. O objetivo da Convenção é a aplicação de duras sanções penais a quem comercializa substâncias psicoativas proscritas. Esta abordagem orientase prioritariamente à redução da oferta, incentivando a escassez dos produtos, a veiculação de informações pautadas pelo amedrontamento e o apelo moral de slogans tais como ‘Diga Não às Drogas’”.
· Fonte: GOMES, T.B.; DALLA VECCHIA, M. Estratégias de redução de danos no uso prejudicial de álcool e outras drogas: revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 23(7):2327-2338, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v23n7/1413-8123-csc-23-07-2327.pdf, acesso em 21/10/2018.
· O excerto acima ilustra o processo pelo qual o consumo de drogas tornou-se:
	
	a.
	um problema social, fundamentando-se na abstinência, ou seja, espera-se que as pessoas não usem drogas. Objetivando-se um mundo sem drogas em um futuro próximo, por meio da proibição qualquer modalidade de uso, liberando o comércio e produção para casos com recomendação médica e tratamentos de saúde.
	
	b.
	um problema social, fundamentando-se na abstinência, ou seja, espera-se que as pessoas não usem drogas. Objetivando-se um mundo sem drogas em um futuro próximo, por meio da proibição qualquer modalidade de uso, comércio ou produção, além de se tipificar os crimes pelo uso.
	
	c.
	um problema individual, fundamentando-se na liberdade civil, ou seja, espera-se que as pessoas exportem drogas de países onde a mesma é legalizada para seu próprio consumo. Objetivando-se a diminuição da produção de drogas, por meio da proibição qualquer modalidade de produção, além de tipifica-la como crime.
	
	d.
	uma forma de recreação individual, fundamentando-se na liberação, ou seja, espera-se que as pessoas usem drogas. Objetivando-se um mundo com um consumo consciente de drogas, por meio da liberação de qualquer modalidade de uso, comércio ou produção.
	
	e.
	um problema individual, fundamentando-se na liberdade civil, ou seja, espera-se que as pessoas produzam as drogas para seu próprio consumo. Objetivando-se um mundo sem tráfico de drogas, por meio da proibição qualquer modalidade de comércio, além de tipifica-lo como crime.
1 pontos 
PERGUNTA 10
· “Foi aí que, ao procurar a polícia portuguesa, foi surpreendida com a notícia de que ela precisaria voltar imediatamente ao Brasil: Kayna estava morando ilegalmente no País. "A Amazônia inteira passou pela minha cabeça como um filme quando me renderam. Eu me vi dona da selva, da floresta e não aceitava ter sido presa no país em que homens me agrediram. Descobri que estava me rejeitando como indígena esse tempo todo. Reencontrei o meu valor e vi que precisava ter orgulho das minhas raízes", conta. De volta ao Brasil, ela passou um tempo em aldeias de Brasília (DF) e depois retornou para Manaus. Foi assim, aos poucos, que reencontrou suas raízes, e buscou se reconectar com o equilíbrio espiritual e emocional que haviam retirado dela”.
· Fonte: BENOLIEL, S. Mulher, indígena e comunicadora: O sonho de Kayna Munduruku. Publicado por HuffPost Brasil, parte do projeto Todo Dia Delas, patrocionado pela C&A. Publicado 26 de setembro de 2018. Disponível em: https://www.huffpostbrasil.com/2018/09/25/mulher-indigena-e-comunicadora-o-sonho-de-kayna-munduruku_a_23540168/, acesso em 15/10/2018.
· Caso você fosse um profissional da Psicologia atuando com a população indígena, considere as ações abaixo, selecionando aquelas que poderiam ajudar a minimizar o sofrimento por motivos similares aos expostos por Kayna. 
· I. Apoiar às comunidades indígenas na garantia do seu direito à educação, realizar ações com professores indígenas para capacitação, tentando melhorar a qualidade da educação, acompanhar alunos indígenas nas universidades. 
· II. Realizar pesquisas de campo e garantir a devolutiva dos conhecimentos produzidos por essas experiências, bem como, inserir a discussão da temática na Universidade para melhorar a compreensão e manejo das relações culturais entre indígenas e não indígenas.
· III. Dialogar com outros profissionais que atuam no campo, ajudar os profissionais de Saúde para efetivação de uma rede de atenção local, enfatizando o trabalho multiprofissional, identificar estratégias de atuação nas comunidades. 
· IV. Apoiar políticas e iniciativas que ajudem aos indígenas, entendendo que os mesmos não são capazes de atuar na defesa dos próprios direitos. Sendo assim, é necessário que o psicólogo decida quais são os interesses e as necessidades e cuidados necessários à saúde indígena.
· V. Utilizar as mídias sociais para lutar pelos direitos indígenas aderindo campanhas que se utilizam de hashtags como por exemplo, #somostodosindígenas ou alterando o nome do perfil com o sobrenome “Guarani Kaiowá”, fortalecendo assim, a identidade dos grupos verdadeiramente indígenas, que não se beneficiam da assistência do Estado. 
· É certo o que se afirma em:
	
	a.
	III, IV e V.
	
	b.
	I, II, III e V.
	
	c.
	I, II, III, IV e V.
	
	d.
	I, II e III.
	
	e.
	II, IIIe V.
1 pontos

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