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RESOLUÇÕES DOS CASOS PRÁTICA SIMULADA V (CÍVEL)

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RESOLUÇÕES DOS CASOS
SEMANA 4
Resposta:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
 TÍCIO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº "...", inscrito no CPF sob o nº "...', residente e domiciliado na Rua "...", Bairro "...", Cidade "...'/UF "...", CEP "...", endereço eletrônico "...", vem, por seu advogado regularmente constituído (procuração anexa), com endereço profissional na Rua "...", bairro "...", Cidade/UF, CEP "...", perante este MM. Juízo, com fundamento no art. 5º, LXXII no disposto na lei 9.507/1997, para impetrar o presente 
HABEAS DATA
pelo procedimento especial, apontado como autoridade coatora o MINISTRO DA DEFESA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade nº "...", inscrito no CPF sob o nº "...", residente e domiciliado na Rua "...", bairro "...", cidade/UF, pelos fatos e fundamento a seguir expostos.
I - DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
Em razão da natureza do remédio constitucional invocado e conforme disposto no art. 19 da lei 9.507/1997, requer a prioridade na tramitação do feito.
II - DOS FATOS
Na década de 1970, no período do regime militar, o impetrante foi preso diversas vezes para averiguações.
No período em questão, o impetrante fazia parte de movimento político opositor ao regime militar e por isso foi, por diversas vezes preso ou detido para averiguações.
No ano 2010 o impetrante requereu acesso aos seus dados, tendo o pedido sido indeferido em todas as instâncias administrativas sob a alegação de necessidade de sigilo das atividades do Estado.
Segundo a administração, os arquivos solicitados pelo impetrante não estão disponíveis para os cidadãos.
Em que pese o argumento da administração pública, este não merece prosperar, conforme será demonstrado a seguir.
III - DO DIREITO
Conforme expresso no art. 5º, LXXII da Constituição Federal e também no art. 7º, I da lei 9.507/97 é direito do cidadão o acesso à informações da sua pessoa constante nos registros ou banco de dados de caráter público.
O documento solicitado notadamente é de caráter público, estando arquivado no banco de dados do governo e refere-se à pessoa do impetrante, de modo que é notório o preenchimento dos requisitos para a concessão do presente Habeas Data.
Desta forma, o ato praticado pela administração fere diretamente o art. 5º, XXXIII, sendo dever do poder judiciário restaurar a violação à norma constitucional.
IV - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
a prioridade na tramitação do feito, conforme art. 19 da lei 9507/97;
a notificação da autoridade coatora, para prestar informações no prazo de 10 dias, na forma do art. 9º da lei 9507/97;
a intimação do parquet, na forma do art. 12 da lei 9507/97;
a concessão da ordem de Habeas Data para assegurar ao impetrante o acesso imediato às informações pessoais solicitadas, na forma do art. 13, I da lei 9507/97.
a juntada dos documentos anexos para fins probatórios.
Dá-se à causa do valor de R$ 1.000,00.
Nestes termos, pede o deferimento.
Local/data
Advogado
OAB/UF
SEMANA 5
MM. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 
 NOME DO ADVOGADO, nacionalidade "...", Estado Civil "...", advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº "...", endereço eletrônico "...", endereço profissional na Rua "...", Cidade/UF "...", CEP "...", vem à presença de vossa excelência, com fulcro no art. 5º, LXVIII da Constituição Federal e nos artigos 647 e 648 do CPP, para impetrar o presente
HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM MEDIDA LIMINAR
pelo procedimento especial, em favor de MATILDE, nacionalidade, estado civil profissão, portadora da cédula de identidade nº "...", inscrita no CPF sob o nº "...", com endereço eletrônico "...", residente e domiciliado na Rua "...", Cidade/UF, CEP "...", apontando como autoridade coatora o EXCELENTÍSSIMO JUIZ DA 10ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
I - DOS FATOS
A paciente é genitora dos menores Jane e Gilson Pires, para os quais tem a obrigação de pagar pensão alimentícia no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), divido igualmente.
No entanto, a paciente vem enfrentando dificuldades para realocar-se no mercado de trabalho há aproximadamente 1 ano, o que a prejudica na prestação dos alimentos.
A falta da atividade laborativa resultou na impossibilidade de pagamento do valor de pensão estipulado e em razão do inadimplemento, foi ajuizada ação competente para execução de alimentos.
Contudo, mesmo a paciente justificando a falta de pagamento em razão do desemprego, a autoridade coatora determinou a prisão.
II - DA LIMINAR
Como já é sabido, a concessão de medida liminar fundamenta-se na presença de dois elementos justificantes, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
O fumus boni iuris resta claramente demonstrado quando da limitação imposta por lei processual, notadamente quanto ao débito alimentar de três meses e principalmente pelo fato de a paciente ter justificado, de modo verídico, a impossibilidade de adimplir sua obrigação alimentar em face de doença e de estar afastada do mercado de trabalho há mais de 1 ano.
De outro giro, o periculum in mora consiste na possibilidade de o decreto prisional ser executado, o que causará grave violação de direito, visto que o mesmo não guarda fundamento que o sustente. Ainda poderá agravar os problemas de saúde suportados pelas pacientes.
III - DOS FUNDAMENTOS
Ante aos fatos expostos acima, não resta dúvida a necessidade medida que ora se requisita.
Conforme disposto no ar. 5º, LXVII da Constituição da República, o habeas corpus se presta a coibir violação da liberdade de locomoção de quem já tenha sofrido ou esteja na iminência de sofrer, o que é o caso em comento.
A decisão da autoridade coatora indica não guarda fundamento de validade, senão vejamos. A paciente foi apresentada como parte Ré num processo de execução de alimentos que busca o pagamento dos últimos 5 meses.
Contudo, o art. 911 do CPC leciona que a execução fundada em título executivo extrajudicial em que haja obrigação de pagar, o juiz mandará citar o executado para que faça o pagamento em três dias.
A paciente, conforme já relatado acima, não apresenta condições de adimplir o débito por motivos alheios à sua vontade, não tendo fundamento a edição do decreto prisional, notadamente em seus artigos 528, §§ 2º ao 7º.
Assim, o direito da paciente foi violado vez que o § 7º do art. 528, combinado com o art. 911 e corroborado pela súmula 309 do STJ são claros em lecionar que a prisão civil é justificada pelo débito dos 3 últimos meses anteriores ao ajuizamento da ação, o que invalida o pedido feito na inicial que ora se ataca.
 SÚMULA 309: O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do processo.
Assim, por estes fundamentos, o decreto prisional não deve ser executado, vez que incorrerá em grave violação do direito da paciente e requer-se, dede logo, que seja concedido o presente pedido de habeas corpus para a manutenção da justiça.
IV - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer-se:
A concessão da medida liminar para sustar o decreto prisional, determinando-se o recolhimento do mesmo;
A notificação da autoridade coatora para que preste informações;
A intimação do Ministério Público;
A concessão de Habeas Corpus preventivo com posterior expedição de alvará de salvo conduto em favor da paciente;
A juntada dos documentos que se anexa à esta peça processual.
V - VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).
Nestes termos, pede deferimento.
Local, data
Advogado
OAB/UF
SEMANA 6
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL DA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA.
 JOÃO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº, e inscrito no CPF sob nº, residente e domiciliadona rua, n°, Bairro, Florianópolis/SC, CEP, endereço eletrônico, na condição de cidadão com pleno gozo dos seus direito políticos, conforme título de eleitor nº, zona, seção, por seu advogado que este subscreve, com procuração anexa, com endereço profissional (endereço completo), endereço eletrônico, para fins do Art. 77, V do CPC, vem perante vossa excelência, com fundamento no artigo 5°, LXXIII da CRFB/88 e no Art. 1º da Lei 4.717/65, propor:
AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR
 em face de ato do SENADOR DA REPÚBLICA, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no RG sob nº, inscrito no CPF sob nº, com domicilio profissional na (endereço completo), pelos fatos e fundamentos que passo a expor:
I – DO CABIMENTO
 A ação popular é o meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, conforme preconiza o Art. 5º LXXIII da CRFB/88, e no mesmo diapasão o Art. 1º da lei 4717/65. No caso em tela, faz-se presente a condição da ação necessária para a propositura de tal feito, visto que o mesmo visa anular ato lesivo ao patrimônio público, fato este de conhecimento público e notório que resta configurado.
II – DA LEGITIMIDADE ATIVA
 O autor é parte capaz do polo ativo de tal feito, visto que é cidadão nato em pleno exercício dos seus direitos políticos, podendo assim utilizar-se da ação popular, prevista no art. 5º, LXXIII, da Constituição da República Federativa do Brasil.
III – DA COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO DA PRESENTE AÇÃO POPULAR
 Conforme Art. 5°, caput e §2° da Lei 4.717/65, quando o pleito interessar simultaneamente à União e a qualquer outra pessoa ou entidade, será competente o juiz das causas da União. Assim, por figurar no polo passivo de tal feito o ato do Senador pelo Estado de Santa Catarina, a competência para conhecer, processar e julgar a presente ação popular é deste Douto Juízo. Aliás, sequer se pode aventar a possibilidade de foro privilegiado ao Senador da República, uma vez se tratar de ação popular, cuja regra de competência é do Juízo de primeiro grau.
IV – DO PEDIDO LIMINAR
 Conforme estabelece o art. 5º, § 4º, da Lei n. 4. 717/65, na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado. Observa- se que, no caso em tela, a situação atenta contra a moralidade administrativa, princípio expresso no caput do art. 37 da Constituição Federal, o que demonstra inequivocamente o fumus boni iuris. Já o periculum in mora faz-se presente, visto que o processo licitatório já se encerrou. Embora as obras ainda não tenham se iniciado, necessário se faz evitar que os gastos sejam efetuados, tendo em vista a enorme dificuldade de reembolso ou ressarcimento futuro ao Erário por parte do Político. Assim, presentes os requisitos para suspenção liminar, é cabível e necessária à concessão da medida proposta.
V – DOS FATOS
 O Autor, cidadão nascido e domiciliado em Florianópolis - SC, indignou-se ao saber, em abril de 2009, por meio da imprensa, que o senador, que merecera seu voto nas últimas eleições havia determinado a reforma total de seu gabinete, orçada em mais de R$ 1.000.000,00, a qual seria custeada pelo Senado Federal. A referida reforma incluía aquecimento e resfriamento com controle individualizado para o ambiente e instalação de ambiente físico para projeção de filmes em DVD, melhorias que o Autor considera suntuosas, incompatíveis com a realidade brasileira. O senador declarara, em entrevistas, que os gastos com a reforma seriam necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que exerce. Tendo tomado conhecimento de que o processo de licitação já se encerrara e que a obra não havia sido iniciada, o Autor, temendo que nenhum ente público tomasse qualquer atitude para impedir o início da referida reforma, exerceu sua cidadania e ingressou com a presente ação popular, medida jurídica adequada para evitar a lesão ao patrimônio público e à moralidade administrativa.
VI – DO DIREITO
 Resta comprovado que a referida reforma, a ser custeada com dinheiro público, poderá causar lesão ao patrimônio público, além de ferir frontalmente princípios constitucionais quais sejam o princípio da moralidade administrativa, princípio da impessoalidade, princípio da legalidade. Não é minimamente razoável e inadequado o custo da reforma do gabinete do senador avaliada em R$ 1.000.000,00 e custeada com o dinheiro público do Senado Federal, ainda mais sob o argumento que aquecimento e resfriamento com controle individualizado para o ambiente e instalação de ambiente físico para projeção de filmes em DVD seriam necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que exerce. O artigo 2°, “d” e § único, “d”, da Lei 4.717/65 determinam que são nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: inexistência dos motivos - quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido. Também resta comprovado o desvio de finalidade do objeto do contrato administrativo que a simples reforma do gabinete. Ao incluir itens dispensáveis ao propósito da contratação.
VII – DOS PEDIDOS
 Ante o exposto, requer:
a) A concessão inaudita altera partes da suspenção liminar para os efeitos dos atos licitatórios, cujo objeto atenderão às despesas objeto desta ação popular,
b) A citação do réu, para querendo apresentar contestação,
c) A intimação do ilustríssimo membro do MPF, para nos termos da lei, atuar como custos legis.
d) a intimação do Senado Federal para se manifestar, conforme disposto no § 3.º do art. 6.º da Lei n.º 4.717, de 1965;
e) A procedência do pedido, reconhecendo a nulidade do processo licitatório, com a anulação de quaisquer atos administrativos tomados pelo demandado na presente ação visando despesas objeto da presente ação popular e, caso já tenha havido alguma despesa, o ressarcimento por parte do réu, com comunicação ao Ministério Público para as devidas ações penal e de improbidade que entender pertinentes;
f) A condenação do Réu na sucumbência, a ser fixada por Vossa Excelência, nos termos do art. 12 da Lei n.º 4.717, de 1965, bem como nas custas e demais despesas judiciais e extrajudiciais.
VIII – DAS PROVAS
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, na amplidão do Art. 369 do CPC.
IX – DO VALOR DA CAUSA
Nestes termos, pede deferimento
Local, Data
Advogado/
OAB/UF
SEMANA 3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIARIA DO ESTADO.
 
 MARIA SOUZA, nacionalidade, estado civil, professora, portadora da carteira de identidade n "...", inscrita no CPF sob o nº "...", residente e domiciliada na Rua "...", Bairro "..." Cidade "...", UF "...", CEP "...", e-mail "...", vem, perante vossa excelência, representada nesse ato por seu advogado regularmente constituído, inscrito na OAB sob o nº "...", com endereço profissional "..." (endereço completo), endereço eletrônico "...", com base no artigo 5º, LXIX da Constituição Federal e Lei 12.016/2009, para propor o presente
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR
 pelo rito especial, contra ato do Reitor da Universidade Federal do estado "...", com endereço na Rua "...", pelos fatos e fundamentos que se expõe a seguir.
 I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Afirma a parte autora se pessoa hipossuficiente, não podendo custear as despesas advindas do presente processo sem pôr em risco a substância sua e de sua família, razão pela qual requer o deferimento da gratuidade de justiça, conforme art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil.
II - DOS FATOS
Marcos Silva, aluno de uma Universidade Federal, autarquia federal, inconformado com a nota que lhe fora atribuída em uma disciplina do curso de graduação, abordou a parteAutora e em meio a ameaças, exigiu que ela modificasse sua nota. Nesse instante, a professora, com o propósito de repelir a iminente agressão, conseguiu desarmar e derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço. Diante do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventual responsabilidade da professora. Ao mesmo tempo, a professora foi denunciada pelo crime de lesão corporal. Na esfera criminal, a professora foi absolvida, uma vez que restou provado ter agido em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora, pois a Comissão nomeada entendeu que a professora já tomara ciência da instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora à pena de demissão. O PAD foi encaminhado ao reitor da universidade para a decisão final, que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a pena de demissão à servidora, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma em relação à criminal. Em 11/01/2017, a servidora foi cientificada de sua demissão, por meio de publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de suas funções, e, em 22/02/2017. Em que pese toda a argumentação usada para tal decisão, a mesma não encontra guarida no ordenamento, razão pela qual a parte Autora requer a segurança para evitar, assim, uma injustiça ainda maior.
 III DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
DA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR
Como é de conhecimento, para concessão do que ora se requer faz-se necessário a presença de dois elementos, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora. O fumus boni iuris se caracteriza pela ilegalidade pratica pela Autoridade coatora quando não notificou a autora acerca do PAD, descumprindo assim o preceito do artigo 5º, LV da Constituição Federal e art. 22 da lei 8.112/1990. Ademais, não pode ser afastado do cerne da discussão o fato da autora já ter sido absolvida na esfera criminal por não existir ilicitude da sua conduta em razão da legitima defesa. Frise-se que tal fato AFASTA a demissão ora aplicada, por força de aplicação do art. 132, VII da lei 8.112/1990.
 De outro giro, o periculum in mora reside na precariedade financeira a qual a autora se submete atualmente e permanecerá assim caso não seja desfeito o ato de demissão, visto que o labor como professora na referida universidade consistia na sua única fonte de renda. Em sendo assim, estando presentes ambos os requisitos, é irrefutável a necessidade de concessão da liminar ora requerida.
 IV - DO CABIMENTO DA PRESENTE AÇÃO
Conforme assinala o art. 5º, LXIX da Constituição Federal e o art. 1º da lei 12.016/2009, o mandado de segurança se presta a resguarda direito líquido e certo contra abuso de poder ou ato ilegal praticado por autoridade. Conforme já narrado, a situação fática se adéqua aos moldes da ação, devendo ser concedida a segurança.
V - DO MÉRITO
É inegável que o art. 5º, incisos LIV e LV da Constituição Federal garantem ao indivíduo o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de bens sem o devido processo legal;
LV - Aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com meios e recursos a ela inerentes;
Ademais, ainda corroborando o direito da autora, o artigo 143 c/c o artigo 161, § 1º da lei 8.112/90 preceitua que o PAD ou sindicância que se preste a averiguar conduta ilícita de servidor público deve garantir ao mesmo o devido processo legal.
No entanto, como resta muito claro e delineado na tratativa dada a parte autora, a mesma somente veio tomar ciência de que estava sendo submetida à uma PAD quando da publicação da decisão do mesmo em diário oficial, após o ato de sua demissão.
Em adição ao argumento exposto acima, o art. 65 do Código de Processo Penal bem como os artigos 125 e 126 da lei 8.112/90 são claros em definir que decisão penal vincula o conteúdo da decisão em seara administrativa.
Aplicando o texto ao caso concreto e sabendo que a decisão penal absolveu a parte autora do que lhe foi imputado, outra decisão não poderia se esperar, na luz da legalidade que não o arquivamento do PAD eis que, como já dito, a seara penal vincula a seara administrativa.
Mas se viu que o PAD prosseguiu e aplicou sanção de demissão da parte autora ao arrepio da lei.
Ante o exposto, presentes todas as ilegalidades acima expostas, não há outra alternativa senão a anulação do ato admissional bem como que se determine a reintegração da parte autora ao cargo público que ocupava bem como que se apure e pague o valor não pago quando da sua suspensão, na forma do artigo 28 da lei 8.112/90
VI - DOS PEDIDOS
Requer-se:
a concessão da gratuidade de justiça, na forma do art. 98 e seguintes do CPC;
a concessão da medida liminar para garantir a reintegração da parte autora ao quadro de servidores ativos da autarquia federal até que se prolate decisão definitiva, na forma do art. 9º c/c art. 701 do CPC;
A citação do Réu para apresentar defesa, no prazo legal;
a confirmação da tutela de urgência, com a anulação do ato que demitiu a parte autora, condenando-se a parte Ré a reintegrar a parte autora ao quadro de servidores ativos da autarquia federal bem como ao pagamento dos valores e vantagens que faria jus caso estivesse no cargo;
a produção de provas admitidas em direito e especialmente as que ora se anexa ao processo;
a condenação do Réu ao ônus de sucumbência;
VII - DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).
Nestes termos, pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB/UF
SEMANA 2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
 SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO Y, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número "...", com sede à Rua "...", número "...", Bairro "...", Município Y"...", São Paulo, CEP "...", representado neste ato por seu presidente Caio, nacionalidade, estado civil, endereço completo, endereço eletrônico "...", vem, por meio do seu advogado que regularmente constituído, conforme procuração anexa, com fulcro no art. 5º, inciso LXXI da Constituição Federal, perante vossa excelência para propor o presente
MANDADO DE INJUNÇÃO
em face do PREFEITO DO MUNICÍPIO Y, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade nº "...", inscrito no CPF sob o nº "...", residente e domiciliado no (endereço completo), devendo este ser citado na pessoa do procurador-geral do Município Y, com sede na Prefeitura Municipal (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
I - DOS FATOS
A prefeitura municipal administra uma estação de tratamento de esgoto e nesta trabalham os afiliados do impetrante.
Conforme se demonstra, o labor se dá em ambiente insalubre e com constante exposição a agentes nocivos à saúde, razão pela qual o município demandado despende pagamento de adicional de insalubridade.
Conforme se observa na lei orgânica do Município Y, compete ao demandado a apresentação de proposta de lei para que seja regulado o exercício do direito a aposentadoria especial dos servidores municipais, conforme também apregoa a Constituição Estadual.
Até o presente momento o responsável por apresentar tal projeto ainda não o fez, razão pela qual se demanda com este instrumento para que a inércia do Prefeito Municipal não incorre em prejuízo aos servidores municipais.
II - DO DIREITO
Conforme bem definido no art. 126, § 4º da Constituição Estadual, é direito do servidor que exerce atividade sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física a aposentadoria com critérios diferenciados, direito também garantido pela Constituição Federal.
Dito isto, reservando-se ao caso comento, compete ao chefe do poder executivomunicipal a iniciativa de projeto de lei que disponha sobre o assunto aposentadoria dos servidores e por consequência, da aposentadoria especial dos servidores municipais.
Art. 51 - Compete, exclusivamente, ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre: (...)
III - regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores.
Assim, o prefeito deve tomar tal iniciativa, visto que há no quadro de servidores pessoas que preenchem requisitos, na forma da lei geral.
Contudo, até o presente momento tal iniciativa não foi tomada e os servidores públicos municipais carecem de legislação acerca do tema, o que notadamente gera prejuízos.
Desse modo, ante a inércia do prefeito municipal, não restou outra alternativa à demandante senão ingressar com a presente ação judicial para que não seja causado prejuízo aos seus filiados ante a falta de legislação, pugnando, ainda, a aplicação analógica do art. 57 da lei 8.213/1991.
III - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
a) a notificação da autoridade coatora para que preste informações pertinentes;
b) intimação do Ministério Público para apresentação de parecer, no prazo de 10 dias;
c) a procedência do pedido, para que seja declarada omissão normativa e aplicação analógica do art. 57, § 1º da lei 8.213/1191 para todos os filiados do impetrante até que seja editada norma pertinente pelo Prefeito.
IV - VALOR DA CAUSA
A causa tem o valor de R$ 1.000,00.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Local e data
Advogado
OAB/UF

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