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Plano	de	Aula:	Teoria	do	Delito
TEORIA	DO	DIREITO	PENAL	-	CCJ0366
Título
Teoria	do	Delito
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
4
Tema
Teoria	do	Delito.
Objetivos
Descrever	a	estrutura	da	teoria	do	delito	e	seus	elementos	constitutivos.
Identificar	os	sujeitos	do	delito	e	as	questões	pertinentes	à	 responsabilidade
penal	da	pessoa	jurídica.
Identificar	as	teorias	da	conduta
Diferenciar	as	condutas	comissivas	e	omissivas.
Diferenciar	dolo	eventual	e	culpa	consciente.
Estrutura	do	Conteúdo
1.Consolidação	da	Teoria	do	Delito.
1.1.	Conceitos	de	Crime.
1.3.	Conceito	Analítico	de	Crime:	elementos	constitutivos	do	Crime.
1.4.	Distinção	entre	Crime	e	Contravenção	Penal.
2.	Sujeitos	da	Infração	Penal.
2.1.	A	responsabilidade	penal	da	pessoa	jurídica:	controvérsias.
3.	Estrutura	do	crime	na	concepção	finalista.
3.1.	Do	Fato	Típico.
3.1.1.	Conceitos.
3.1.2.	Teorias	da	Ação.	Teoria	adotada	pelo	Código	Penal.
3.2.	Condutas	comissivas	e	omissivas.
3.2.1.	Omissão	imprópria	?	Requisitos	e	a	figura	do	agente	garantidor.
3.3.	Condutas	Dolosas	e	Culposas
3.3.1.	Espécies	de	dolo.
3.3.2.	Modalidades	e	espécies	de	culpa.
3.3.3.	Distinção	entre	dolo	eventual	e	culpa	consciente.
Aplicação	Prática	Teórica
Esta	 aula	 apresentaATIVIDADE	DE	 CAMPO.	 Desta	 forma,	 você	 deverá	 ler	 o
caso	 concreto	 constante	 no	 roteiro	 de	 estudos	 e	 responder	 às	 questões
formuladas	sobre	ele.	O	seu	professor	estabelecerá	a	data	de	entrega	deste
caso	concreto.
Leia	 a	 notícia	 abaixo	 e	 responda,	 de	 forma	 objetiva	 e	 fundamentada	 às
questões	formuladas
Feminicídio	também	abrange	mulheres	transexuais,	decide	Justiça	do	DF
Determinação	se	deu	a	partir	de	caso	de	vítima	agredida	em	lanchonete,	em
Taguatinga,	no	ano	passado.	Suspeitos	ainda	serão	julgados.
Por	Pedro	Alves,	G1	DF.
Disponível	 em:	 <https://g1.globo.com/df/distrito-
federal/noticia/2019/08/09/feminicidio-tambem-abrange-mulheres-transexuais-
decide-justica-do-df.ghtml>Atualizado	em:	09/08/2019.
Determinação	se	deu	a	partir	de	caso	de	vítima	agredida	em	 lanchonete,	em
Taguatinga,	 no	 ano	 passado.	 Suspeitos	 ainda	 serão	 julgados.A	 3ª	 Turma
Criminal	 do	 Tribunal	 de	 Justiça	 do	 Distrito	 Federal	 (TDJFT)	 rejeitou	 recurso	 e
manteve	como	tentativa	de	 feminicídio	um	crime	cometido	contra	uma	mulher
transexual.	 A	 decisão	 foi	 unânime.	 Os	 suspeitos	 ainda	 serão	 julgados	 pelo
crime.	 Ao	 analisar	 o	 caso,	 o	 desembargador	 Waldir	 Leôncio	 Lopes	 Júnior
entendeu	 que	 ?a	 imputação	 do	 feminicídio	 se	 deveu	 ao	 menosprezo	 ou
discriminação	à	condição	de	mulher	trans	da	ofendida?.
O	caso
A	decisão	foi	tomada	no	caso	da	estudante	Jéssica	Oliveira,	vítima	de	tentativa
de	 homicídio	 em	 abril	 do	 ano	 passado.	 Ela	 foi	 agredida	 por	 quatro	 pessoas
dentro	de	uma	lanchonete,	em	Taguatinga.O	crime	foi	 registrado	por	câmeras
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2019/08/09/feminicidio-tambem-abrange-mulheres-transexuais-decide-justica-do-df.ghtml
de	segurança	(veja	acima).	As	imagens	mostram	que	a	transexual	foi	atingida
com	socos	e	pontapés.	Os	suspeitos	também	usaram	cadeiras	e	uma	pedra	de
3	 quilos	 para	 agredir	 a	 vítima.	 À	 época,	 a	 Polícia	 Civil	 decidiu	 indiciar	 os
criminosos	 por	 tentativa	 de	 feminicídio.	 Foi	 o	 primeiro	 caso	 envolvendo	 uma
transexual	a	ser	tipificado	dessa	forma	no	DF.
Discussão	na	Justiça
O	 Ministério	 Público	 do	 Distrito	 Federal	 (MPDFT)	 também	 denunciou	 os
acusados	 pelo	 crime	 e	 a	 acusação	 foi	 aceita	 pela	 Justiça.	 Os	 agressores
recorreram	da	decisão,	sob	o	argumento	de	que	não	poderiam	ser	acusados
de	 tentativa	 de	 feminicídio,	 já	 que	 a	 vítima	 não	 é	 "biologicamente	 do	 sexo
feminino".	 O	 MP,	 por	 sua	 vez,	 argumentou	 pela	manutenção	 da	 denúncia,	 já
que	 ?o	 crime	 foi	 praticado	 contra	 mulher	 por	 razões	 da	 condição	 de	 sexo
feminino,	em	menosprezo	e	discriminação	à	condição	de	mulher?.
"Dupla	vulnerabilidade"
Ao	decidir	sobre	o	caso,	o	desembargador	Waldir	Leôncio	Lopes	Júnior	diz	estar
ciente	 da	 ?polêmica	 que	 envolve	 a	 questão?.	 No	 entanto,	 segundo	 o
magistrado,	 ?não	 se	 pode	 deixar	 de	 considerar	 a	 situação	 de	 dupla
vulnerabilidade	 a	 que	 as	 pessoas	 transgêneros	 femininas,	 grupo	 ao	 qual
pertence	a	ofendida,	são	expostas?.	?Por	um	lado,	em	virtude	da	discriminação
existente	 em	 relação	 ao	 gênero	 feminino,	 e	 de	 outro,	 pelo	 preconceito	 de
parte	 da	 sociedade	 ao	 buscarem	 o	 reconhecimento	 de	 sua	 identidade	 de
gênero?,	diz	o	relatório.
Lei	Maria	da	Penha
Em	maio	do	ano	passado,	o	TJDFT	já	havia	entendido	que	a	Lei	Maria	da	Penha
também	 é	 válida	 para	 transexuais.	 Polícia	 registra	 sete	 casos	 graves	 de
violência	 doméstica	 durante	 o	 fim	 de	 semana,	 em	 Rondônia.	 À	 ocasião,	 o
tribunal	julgou	o	caso	de	uma	mulher	trans	que	foi	agredida	pelo	ex-namorado
após	 passeio	 com	 as	 amigas.	 O	 ataque	 teria	 sido	 motivado	 por	 ciúmes.
Segundo	 o	 entendimento	 dos	 desembargadores,	 "uma	 vez	 que	 se	 apresenta
dessa	 forma,	 a	 vítima	 também	 carrega	 consigo	 todos	 os	 estereótipos	 de
vulnerabilidade	 e	 sujeição	 voltados	 ao	 gênero	 feminino,	 combatidos	 pela	 Lei
Maria	da	Penha."
Ante	o	exposto,	 com	base	nos	estudos	 realizados	nas	aulas	1	a	4,	 responda
de	forma	objetiva	e	fundamentada	às	questões	formuladas:
a)Os	desembargadores,	ao	considerarem	uma	mulher	transexual	como
vítima	 de	 feminicídio	 se	 utilizaram	 de	 um	 recurso	 interpretativo	 ou
integrativo?	Diferencie	interpretação	analógica	e	analogia.
b)A	 matéria	 trata	 de	 feminicídio	 tentado	 praticado	 por	 quatro	 jovens
menores	 de	 18	 anos.	 Caso	 a	 vítima	 viesse	 a	 falecer	 três	meses	 após
em	decorrência	das	agressões	sofridas,	seria	possível	imputar	tal	delito
aos	envolvidos	que	tenham	completado	18	anos	antes	do	 falecimento
da	vítima?
c)Caso	a	vítima	viesse	a	falecer	a	caminho	do	hospital	em	decorrência
da	 colisão	 da	 ambulância	 na	 qual	 se	 encontrava	 com	 um	 ônibus,	 o
resultado	morte	seria	imputado	aos	adolescentes?
d)Caso	um	policial	estivesse	presente	no	momento	do	crime	e,	por	livre
e	espontânea	vontade,	decidisse	não	intervir	na	defesa	da	vítima,	sua
conduta	teria	relevância	penal?
Ainda,	 com	base	no	 roteiro	 de	 estudos	desta	 aula	 e	dos	 estudos	 realizados,
solucione	a	questão	abaixo:
(XXVIII	EXAME	DE	ORDEM	UNIFICADO)
David,	em	dia	de	sol,	levou	sua	filha,	Vivi,	de	03	anos,	para	a	piscina	do	clube.
Enquanto	 a	 filha	 brincava	 na	 piscina	 infantil,	 David	 precisou	 ir	 ao	 banheiro,
solicitando,	 então,	 que	 sua	 amiga	 Carla,	 que	 estava	 no	 local,	 ficasse	 atenta
para	que	nada	de	mal	ocorresse	com	Vivi.	Carla	se	comprometeu	a	cuidar	da
filha	 de	 David.	 Naquele	 momento,	 Vitor	 assumiu	 o	 posto	 de	 salva-vidas	 da
piscina.	 Carla,	 que	 sempre	 fora	 apaixonada	 por	 Vitor,	 começou	 a	 conversar
com	 ele	 e	 ambos	 ficam	 de	 costas	 para	 a	 piscina,	 não	 atentando	 para	 as
crianças	que	lá	estavam.	Vivi	começa	a	brincar	com	o	filtro	da	piscina	e	acaba
sofrendo	uma	sucção	que	a	deixa	embaixo	da	água	por	tempo	suficiente	para
causar	seu	afogamento.	David	vê	quando	o	ato	acontece	através	de	pequena
janela	 no	 banheiro	 do	 local,	mas	 o	 fecho	 da	 porta	 fica	 emperrado	 e	 ele	 não
consegue	sair.	Vitor	e	Carla	não	veem	o	ato	de	afogamento	da	criança	porque
estavam	 de	 costas	 para	 a	 piscina	 conversando.	 Diante	 do	 resultado	 morte,
David,	 Carla	 e	 Vitor	 ficam	 preocupados	 com	 sua	 responsabilização	 penal	 e
procuram	 um	 advogado,	 esclarecendo	 que	 nenhum	 deles	 adotou
comportamento	positivo	para	gerar	o	resultado.	Considerando	as	informações
narradas,	o	advogado	deverá	esclarecer	que:
A)	 Carla	 e	 Vitor,	 apenas,	 poderão	 responder	 por	 homicídio	 culposo,	 já	 que
podiam	atuar	e	possuíam	obrigação	de	agir	na	situação.
B)	David,	apenas,	poderá	responder	por	homicídio	culposo,	já	que	era	o	único
com	dever	legal	de	agir	por	ser	pai	da	criança.
C)	David,	Carla,	Vitor	poderão	responderpor	homicídio	culposo,	já	que	os	três
tinham	o	dever	de	agir.
D)	Vitor,	apenas,	poderá	responder	pelo	crime	de	omissão	de	socorro.

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