Buscar

PROJETO DE PRÁTICA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Josias José da Silva Junior
RA 8088542
Neuroanatomia
Projeto de Prática 
Trabalho apresentado ao    Claretiano Centro Universitário para a disciplina_ Neuroanatomia como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor: Edson Donizetti Verri
Batatais 
2020
EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA OS PACIENTES COM DIABETES MELLITUS I
INTRODUÇÃO
O Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica sendo caracterizada como uma síndrome metabólica, na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. No que diz respeito à classificação, tem-se duas formas principais de diabetes denominadas de Tipo 1 (DM1) e Tipo 2 (DM2). Associam-se a essas formas os estados de intolerância à glicose, o diabetes gestacional e o diabetes originado por doenças pancreáticas (GUYTON, 2006).
O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, no qual o organismo ataca as células beta situadas nas ilhotas de Langerhans no pâncreas ocorrendo uma deficiência na produção de insulina. Por sua vez, o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é consequência de hábitos e estilo de vida favoráveis ao aparecimento da doença, ocasionando a resistência ao hormônio regulador da glicose. Em ambos os tipos a genética é um fator que influencia muito na manifestação do DM (GUYTON, 2006).
De acordo com a Sociedade Brasileira De Diabetes (2012) o controle glicêmico nos pacientes com DM1 é realizado através das aplicações de insulina que são administradas via injeções, bombas de infusão, dentre outros meios. Entretanto apenas as medicações não é o suficiente para manter os níveis de glicose normal: o controle da alimentação, evitando assim a ingestão de alimentos com altos índices glicêmicos, a prática de exercícios físicos, orientação da família para auxiliar se faz necessário para manter a glicemia controlada, pois, muitos pacientes acreditam que não necessitam da terapia medicamentosa, devido ao caráter assintomático da doença.
Entre os principais fatores de risco para o DM, a inatividade física tem sido evidenciada como um dos mais consideráveis fatores que contribuem para o aumento desta patologia. Já um estilo de vida fisicamente ativo, tem sido apontado com um importante fator preventivo e como uma possível intervenção não medicamentosa (SANTOS, 2019). A pratica dos exercícios melhora a captação da glicose pelos tecidos porque aumenta a permeabilidade da membrana citoplasmática, potencializando a ação da insulina. Este processo ocorre devido ao aumento da captação de glicose pelos músculos (LIMA, 2019). 
Contudo, o exercício físico necessita ser orientado de acordo com a individualidade do DM1 para que reações adversas não ocorram como a alterações excessivas na glicemia, a prescrição de atividades físicas deve ser individualizada, orientada por um Especialista do Exercício, para evitar riscos. Há uma melhoria na flexibilidade, agilidade, equilíbrio, força e resistência muscular, bem como a redução de sintomas depressivos e melhor auto percepção de saúde mental na respectiva população (KHAWALI, 2003).
Por se tratar de um problema de saúde pública, duas questões surgem: a necessidade de se dispor de um diagnóstico referencial que permita avaliar os progressos alcançados para reversão do problema; e as ações estratégicas, para o alcance das metas estabelecidas na resolução destas questões. Sendo assim, por ser uma condição muito frequente nos dias atuais, constitui-se de fundamental importância a realização de um estudo de revisão bibliográfica, que tenha por objetivo identificar de analisar o efeito de um programa de exercícios sobre os níveis glicêmicos do diabético tipo I. É importante destacar que este artigo servirá de subsídio para os profissionais da área de saúde, assim como também para graduandos e pós-graduandos da área. 
OBJETIVOS
Objetivo Geral 
Analisar os efeitos da atividade física para o aparelho locomotor dos pacientes com Diabetes mellitus I.
Objetivos Específicos 
· Elaborar revisão da literatura sobre Diabetes Mellitus;
· Averiguar as contribuições do exercício físico à saúde de indivíduos portadores de doenças crônica;
· Reconhecer a importância da atividade física na prevenção, manutenção e até na recuperação da saúde.
METODOLOGIA
Realizou-se um levantamento de informações acerca dos benefícios da atividade física para o aparelho locomotor dos pacientes com diabetes mellitus I utilizando uma pesquisa exploratória e de caráter bibliográfico. Trata-se de uma revisão da literatura nacional relacionada a essa metodologia.
Para essa busca, foram utilizados artigos escritos em português indexados nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e livros técnicos. Os termos pesquisados, associados ou não, foram: diabetes, diabetes tipo I, diabetes e atividade física, influência do exercício físico no tratamento de diabetes. A maioria desses descritores, é amplamente utilizada por pesquisadores da área e encontrada nas bases de dados. 
O material foi categorizado de acordo com o ano de publicação, o local do estudo e os resultados encontrados. Para uma organização do trabalho foi elaborado um protocolo para organização da análise dos artigos contendo os itens: base de dados, autores, ano, local e período do estudo, objetivo, resultados favoráveis e desfavoráveis, conclusões favoráveis e desfavoráveis do artigo. Inicialmente, foram colocados como filtros: resumo disponível; idioma de publicação português, inglês ou espanhol; período de publicação entre os anos de 2019 e junho de 2020 e que respondessem a pergunta de pesquisa. Foram excluídos estudos que não se relacionavam com atividade física de portadores de diabetes. 
CONCLUSÃO
Os estudos selecionados para esta revisão mostraram que é consenso entre pesquisadores que a prática regular de atividade física é fator determinante para promoção de saúde e tratamento de portadores de diabetes. Ficou evidente que uma parte dos indivíduos portadores de diabetes enfrentam algumas barreiras à pratica de atividade física mesmo recebendo orientações, e contam também com uma baixa adesão terapêutica. A adesão ao tratamento é essencial para atingir o controle glicêmico. A educação em diabetes é a peça chave para atingir esse objetivo, diminui o risco de desenvolver complicações e melhora a qualidade de vida desses pacientes, além da diminuir os gastos excessivos em saúde.
Posteriores estudos, permitirão investigar com maior profundidade sobre a pratica de atividade física em pacientes portadores de diabetes tipo I, suas implicações, barreiras à pratica. Vale ressaltar que este estudo pode também facilitar e subsidiar novos estudos.
REFERENCIAS
GUYTON, A. C. Insulina, Glucagon e Diabetes Melito. In: GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, c2006. p. 961- 977.
KHAWALI, Cristina; ANDRIOLO, Adagmar  and  FERREIRA, Sandra Roberta G.. Benefícios da atividade física no perfil lipídico de pacientes com diabetes tipo 1. Arq Bras Endocrinol Metab [online]. 2003, vol.47, n.1 [cited  2020-06-03], pp.49-54. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302003000100008&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1677-9487. 
LIMA, D; Anguera, M; LIMA, L; Mazzardo, O; SAMPAIO, A; Silva, A; SILVA, M; Luiz, O. O padrão da atividade física de brasileiros diabéticos. Revista Saúde (Sta. Maria). 2019; 45 (2).
SANTOS, L. dos, Santos, B. dos, Pinheiro Júnior, A. J., SANTOS, R. dos, Jesus, R. S. B. de, SANTOS, A. G. A. D., & Carneiro, J. A. O. (2019). Contribuições do exercício físico à saúde de idosos com Diabetes Mellitus. Revista Kairós-Gerontologia, 22(1), 575-593. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diagnóstico e tratamento do diabetes tipo 1. Posicionamento Oficial SBD nº1, 2012. Disponível em: < https://www.diabetes.org.br/publico/images/pdf/posicionamento-diagnostico-tratamento-dm1-final.pdf > Acesso em: 03 jun 2021.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando