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PSICOLOGIA JURIDICA

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MICHELE DE MORAIS FLORES
Psicólogo especialista em Psicologia Jurídica
PSICOLOGIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO.
Blumenau, 24 abril de 2020.
Introdução
O principal Objetivo deste trabalho é conhecer um pouco mais sobre a área de Psicólogo especialista em Psicologia Jurídica, foi adotado na construção procedimento de pesquisa em websites.
Psicólogo especialista em Psicologia Jurídica
Atua no âmbito da Justiça, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência, centrando sua atuação na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos indivíduos que carecem de tal intervenção, para possibilitar a avaliação das características de personalidade e fornecer subsídios ao processo judicial, além de contribuir para a formulação, revisão e interpretação das leis: Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos em conexão com processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças, aplicando métodos e técnicas psicológicas e/ou de psicoméa, para determinar a responsabilidade legal por atos criminosos; atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, Justiça do Trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias, para serem anexados aos processos, a fim de realizar atendimento e orientação a crianças, adolescentes, detentos e seus familiares; orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário sob o ponto de vista psicológico, usando métodos e técnicas adequados, para estabelecer tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos estabelecimentos penais; realiza atendimento psicológico a indivíduos que buscam a Vara de Família, fazendo diagnósticos e usando terapêuticas próprias, para organizar e resolver questões levantadas; participa de audiência, prestando informações, para esclarecer aspectos técnicos em psicologia a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico; atua em pesquisas e programas sócio-educativos e de prevenção à violência, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicológica, para atender às necessidades de crianças e adolescentes em situação de risco, abandonados ou infratores; elabora petições sempre que solicitar alguma providência ou haja necessidade de comunicar se com o juiz durante a execução de perícias, para serem juntadas aos processos; realiza avaliação das características das personalidade, através de triagem psicológica, avaliação de periculosidade e outros exames psicológicos no sistema penitenciário, para os casos de pedidos de benefícios, tais como transferência para estabelecimento semi aberto, livramento condicional e/ou outros semelhantes. Assessora a administração penal na formulação de políticas penais e no treinamento de pessoal para aplicá las. Realiza pesquisa visando à construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do direito. Realiza orientação psicológica a casais antes da entrada nupcial da petição, assim como das audiências de conciliação. Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às instituições de direito, visando à preservação de sua saúde mental. Auxilia juizados na avaliação e assistência psicológica de menores e seus familiares, bem como assessorá-los no encaminhamento a terapia psicológicas quando necessário. Presta atendimento e orientação a detentos e seus familiares visando à preservação da saúde. Acompanha detentos em liberdade condicional, na internação em hospital penitenciário, bem como atuar no apoio psicológico à sua família. Desenvolve estudos e pesquisas na área criminal, constituindo ou adaptando o instrumentos de investigação psicológica. Disponível em (http://www.crp09.org.br/portal/orientacao-e-fiscalizacao/orientacao-por-temas/areas-de-atuacao-do-a-psicologo-a), autores importantes que complementam o conhecimento na área de psicologia jurídica, O Trabalho do Psicólogo no Campo Jurídico Autores: Dario Cunha Ramirez, Roberto Moraes Cruz e Saidy Karolin Maciel Editora: Casa do Psicólogo, Psicologia Jurídica no Brasil Autores: Eduardo Brandão e Hebe Signorini Gonçalves Editora: NAU Editora, Temas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica I Autores: Antônio de Pádua Serafim, Edgard Luiz de Barros e Sergio Paulo Rigonatti Editora: Vetor Editora.
Psicanalise em profissão
“A psicanálise foi desenvolvida na década de 1890, por Sigmund Freud, e sua proposta é analisar o homem, compreendido como sujeito do inconsciente. Ao analisar seus pacientes, Freud percebeu que seus problemas originavam-se dos desejos reprimidos e acontecimentos traumáticos, os quais não eram “apagados”, antes ficavam relegados ao inconsciente, de modo a influenciar continuamente seus pensamentos e comportamentos. A psicanálise consiste, portanto, em um método de investigação que tem como objeto encontrar o significado inconsciente que existe nas ações, palavras, sonhos, fantasias, atos falhos e outras produções imaginárias de um sujeito. Desse modo, conquanto a psicanálise procure apreender o comportamento humano, evidentemente não poderia deixar de estudar o comportamento desviante. Essa orientação de pesquisa desenvolveu-se a partir de Freud, sobretudo entre as décadas de 1920 e 1930, quando foram aparecendo os contornos do que seria uma criminologia psicanalítica, a qual  veio, de certo modo, reeditar o pensamento dos primeiros criminólogos, sobretudo no tangível à responsabilidade, já que, dentre os discursos que afirmavam a anormalidade do criminoso, foi justamente a psicanálise que aproximou as noções de homem honesto, normal/homem criminoso, anormal, sendo que tal proximidade deu-se de tal modo que a oposição acabou  por deixar de existir. 
Dentre as distintas linhas de pensamento que se seguiram, ainda que interligadas, a contribuição da psicanálise não se ateve simplesmente à explicação do comportamento criminoso como ato individual, mas trouxe ainda um novo objeto de análise, a própria sociedade, com o objetivo de esclarecer as razões pelas quais se busca a punição de determinadas condutas, tipificando-as como crime”. Disponível em:
[http://www.revistaliberdades.org.br/site/outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_id=224], segundo a analise do autor a psicanálise é uma das vertentes da psicologia que mas se aproxima de um diagnostico que explicar comportamento de um individuo que praticou algum tipo de delito. para o autor a história da psicologia, monstra o desenvolvimento progressivo da psicologia entre o meio jurídico para resolução de casos onde seria necessário entender o comportamento dos agressivo de um sujeito onde pode ser definido como uma consequência de mecanismo inconscientes, e de conduta desprovida de culpa e de qualquer consideração pelo outro, mas em dias atuais devemos sempre analisar o histórico de vida.
Breve Histórico da psicologia Jurídica
“A primeira inter-relação entre a psicologia e o Direito se deu a partir do interesse em avaliar a fidedignidade dos testemunhos através dos instrumentos de análise psicológica, dando ênfase no diagnóstico patológico.
De acordo com Mira Y López (1967 apud CRUZ 2005).
O testemunho de uma pessoa sobre um acontecimento qualquer depende essencialmente de cinco fatores: do modo como percebeu esse acontecimento; do modo como sua memória o conservou; do modo como é capaz de evocá-lo; do modo como quer expressá-lo; do modo como pode expressá-lo.
Esses estudos contribuíram para o desenvolvimento da Psicologia Experimental no século XIX, que estudava a memória, percepção e sensação, despertando o interesse por parte da Justiça.
No final do século XIX difundiu-se o interesse pela pericia psiquiátrica, que fora inicialmente direcionada a investigação da responsabilidade penal de adultos que era realizada através da solicitação da avaliação psicológica e testes psicométricos com intuito de elaborar um psicodiagnóstico para o casoproposto, pois estes forneceriam dados concretos para a Justiça.
Os primeiros registros de trabalhos de psicólogos em organizações de Justiça no Brasil remetem às décadas de 1970 e 1980, período marcado pela saturação do mercado de Psicologia Clínica e pela busca de novos campos de atuação profissional (PEREIRA & PEREIRA NETO, 2003).
O Conselho Federal de Psicologia instituiu a Psicologia Jurídica como uma especialidade da Ciência Psicológica em dezembro de 2000 buscando responder as demandas trazidas pelas organizações da Justiça em seus diversos âmbitos: infância e juventude, família e sucessões, cível e criminal incluindo organizações que integram os poderes Judiciário, Executivo e o Ministério Público.” Disponível em (https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/atuacao-do-psicologo-no-campo-juridico).
Atuação do Psicólogo Jurídico em Dias Atuais.
“Hoje, o trabalho dos psicólogos no campo jurídico compreende a investigação, em diferentes níveis de complexidade, dos fenômenos psicológicos no âmbito da Justiça e dos exercícios do Direito, prestando serviços de assessoramento direto e indireto às organizações de Justiça e as instituições que cuidam dos direitos dos cidadãos. Compõe, ainda, esse campo, as atividades de pesquisa, ensino e de extensão, em crescimento nas universidades brasileiras. (CRUZ, 2005).
Na contemporaneidade a Psicologia Jurídica não se restringe na elaboração de psicodiagnóstico, está presente em quase todos os Tribunais de Justiça do país incluindo organizações que integram os poderes Judiciário, Executivo e o Ministério Público, em várias áreas de atuação: Varas de Família, Infância e Juventude, Práticas de adoção, Conselhos Tutelares, prisões, abrigos, unidades de internação, entre outras.
Com a contribuição de psicólogos, dentre outras atividades, são resolvidos conflitos familiares, realizadas adoções, solucionadas disputas de guarda, regulamentadas visitas de pais e avós, interditadas pessoas que não tem capacidade de gerir seus bens, atendidos adolescentes em conflitos com a Lei, acompanhadas execuções de penas, propostas no regime penal dos sentenciados. (COSTA, 2001).” Disponível em (https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/atuacao-do-psicologo-no-campo-juridico).
Considerações finais
Com base na pesquisa feita sobre a profissão de psicologia Jurídica, é uma área que ainda está em crescimento em nosso país, ainda é uma área que precisa de mais escritores brasileiros que atendam a demanda do assunto, essa profissão é bem ampla em seus assuntos, pois abre caminhos para uma nova possibilidade de atuação e prática do profissional de Psicologia. A articulação entre ciência psicológica e Direito surge a fim de atender demandas sociais no que concerne a inserção desse profissional nas organizações de Justiça, visando auxiliar nos setores jurídicos, na tomada de decisões.
Referências Bibliográficas
Áreas de Atuação do (a) Psicólogo (a)
PUBLICADO: 02 FEVEREIRO 2015 http://www.crp09.org.br/portal/orientacao-e-fiscalizacao/orientacao-por-temas/areas-de-atuacao-do-a-psicologo-a acesso 24/04/2020
Escrito por: Alex Barbosa Sobreira de Miranda
PUBLICADO: Maio/2012 https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/atuacao-do-psicologo-no-campo-juridico acesso 24/04/2020
Escrito por: Carlos Eduardo da Silva Serra
http://www.revistaliberdades.org.br/site/outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_id=224 acesso 24/04/2020

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