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Caso concreto 1 
Discursiva : !
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva 
de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma 
coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato 
profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento 
do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada 
duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 
(um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se 
esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça 
ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. Além disso, esclareça se em caso de 
divergência entre disposto em acordo coletivo ou convenção coletiva para membros da mesma 
categoria profissional, qual norma irá prevalecer? !
É uma fonte formal do direito, pois é o meio pelo qual a norma jurídica se exterioriza. Os 
acordos coletivos de trabalho são fonTes formais por possuir caráter normativo, esta é a 
regra que extraímos do caput do art. 611 da CLT. 
Fonte formal autônoma os próprios sujeitos que elaboram as normas sofrem seus 
efeitos e a fonte formal heterônimas aqueles que elaboram a norma é um sujeito distinto 
daqueles que sofrem seus efeitos. 
Em caso de divergência as condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho 
sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. Art.620, 
CLT. 
Múltipla escolha: !
(VUNESP 2018) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, súmulas e outros enunciados de 
jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho"
a) não poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
b) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei."
c) poderão criar obrigações desde que não haja violação das normas de ordem pública."
d ) poderão restringir direitos legalmente previstos, desde que haja contrapartida em favor do 
trabalhador."
e ) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei, desde que fiquem excepcionadas as 
empresas em recuperação judicial. !
LETRA A
Resolução Caso concreto 2!
Discursiva: !
João foi admitido pela empresa ABC Ltda. como auxiliar de serviços gerais em 01/02/2017. Suas 
funções eram desenvolvidas nas segundas, quartas e sextas das 9:00 às 18:00 h com intervalo 
de uma hora para refeição e descanso. Em 04/04/20185 o tomador de serviços informou que os 
seus serviços não eram mais necessários. Recebia o valor mensal de R$ 1100,00. Ele recebeu 
somente os dias trabalhados. Acontece que a Carteira Profissional de João não é anotada e o 
tomador de serviços disse que não há nenhum direito. Pergunta- se : !
a) Seria cabível o reconhecimento do vínculo de emprego? Quais os requisitos para 
configuração do vínculo de emprego?!
"Sim, pois João apresenta os requisitos que configuram o vínculo 
empregatício que são: personalidade, onerosidade, subordinação, 
habitualidade e alteridade. 
b) Qual o princípio do direito do trabalho iria amparar esta pretensão? !
"Princípio da primazia da realidade por prevalecer a realidade dos fatos 
que envolvem a relação jurídica. 
Múltipla escolha : !
Diana é empregada em uma Multinacional como secretaria; Danilo é caseiro em um sítio de 
propriedade de Joaquim e cuida da propriedade; Magali é gover nanta da residência de Mônica e 
Márcio é trabalha em home office para a Universidade ABC como tutor on line. Nesses casos, !
a) apenas Márcio é considerado empregado doméstico.!
b) apenas Magali e Danilo são considerados empregados domésticos. 
c) apenas Diana, Magali e Márcio são considerados empregados domésticos. !
d) todos são considerados empregados domésticos. !
Letra B
Caso Concreto 3 
Descrição 
A empresa Infohoje Ltda. firmou contrato com Paulo, pelo qual ele prestaria consultoria e 
suporte de serviços técnicos de informática a clientes da empresa. Para tanto, Paulo receberia 
20% do valor de cada atendimento, sendo certo que trabalharia em sua própria residência, 
realizando os contatos e trabalhos por via remota ou telefônica. Paulo deveria estar conectado 
durante o horário comercial de segunda a sexta-feira, sendo exigida sua assinatura digital 
pessoal e intransferível para cada trabalho, bem como exclusividade na área de informática. 
Sobre o caso sugerido, pergunta-se: 
Paulo possui direito a obtenção de vínculo de emprego com a empresa Infohoje? Em caso tipo 
específico de trabalhador que se enquadraria Paulo? Caracterize e justifique. 
R: Paulo é empregado da empresa, pois preenche todos os requisitos caracterizadores da 
relação de emprego. Art 6 e 3 CLT 
(FCC, TRT 3ª Região, 2015, Analista Judiciário) Maria, durante três anos, prestou serviços ao 
Clube de Mães Madalena Arraes, que é uma entidade sem fins lucrativos instituída para 
desenvolver atividades culturais e filantrópicas com a comunidade carente. Cumpria jornada 
de trabalho diário das 8 às 17 horas, com uma hora de intervalo para repouso e alimentação, 
devidamente controlada, e, enquanto estava trabalhando era obrigada a usar uniforme. 
Entregava relatórios semanais sobre as suas atividades e os resultados obtidos com as crianças 
e recebia mensalmente um valor fixo pelo trabalho prestado. 
Em relação à situação descrita, 
R: A) presentes as características da relação de emprego na relação mantida entre Maria e o 
Clube de Mães, deve ser reconhecido o vínculo de emprego entre as partes, não sendo óbice 
para tal reconhecimento o fato de o Clube de Mães ser entidade filantrópica sem finalidade 
lucrativa. 
B) somente seria possível o reconhecimento do vínculo de emprego entre as partes se 
presente a subordinação de Maria em relação ao Clube de Mães, o que não se verifica no 
presente caso. 
C) embora presentes as características da relação desemprego, o fato de o Clube de Mães ser 
entidade filantrópica sem finalidade lucrativa impede o reconhecimento do vínculo de 
emprego entre as partes.
Caso Concreto 4 
Descrição 
Marília era sócia da Sociedade Empresária Recanto Feliz. Não mais tendo interesse em 
continuar como sócia, resolveu vender suas quotas para Joaquim Barbosa. Toda a transação 
comercial tramitou normalmente e foi averbada em março do corrente ano. Marcio Augusto, 
empregado, da Sociedade Empresária resolveu acionar a empresa judicialmente e esta em 
dúvidas se a ex sócia Marília possui responsabilidade sobre os supostos débitos trabalhistas. 
Pergunta-se: Analisando-se as alterações da Lei 13467/2017 quanto a figura do sócio retirante, 
esclareça se existe ou não responsabilidade no caso concreto? Fundamente. 
R: Deverá ser abordada a responsabilidade subsidiária disposta no artigo 10-A CLT. Art 10-A. 
O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade 
relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos 
depois de averbada a modificação de contrato, observada a seguinte ordem de preferência; 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(CESPE 2018) Acerca dos grupos econômicos e da sucessão de empregadores, julgue os itens a 
seguir, considerando a reforma trabalhista de 2017. 
I Uma vez caracterizada a sucessão trabalhista, apenas a empresa sucessora responderá 
pelos débitos de natureza trabalhista, podendo-se acionar a empresa sucedida somente se 
comprovada fraude na operação societária que transferiu as atividades e os contratos de 
trabalho. 
II Para a justiça do trabalho, a mera identidade de sócios é suficiente para configurar a 
existência de um grupo econômico. 
III Configurado o grupo econômico, as empresas responderão subsidiariamente pelas 
obrigações decorrentes das relações de emprego. 
Assinale a opção correta. 
R: a) Apenas o item I está certo. 
B ) Apenas o III estácerto. 
c) Apenas os itens I e II estão certos. 
d) Apenas os itens II e III estão certos. 
Caso Concreto 5 
Descrição 
Em 2010, Platão foi contratado pelo Município do Belo Horizonte para prestar serviços 
internos ligados à administração pública. Em meados de 2016, por meio de uma ação civil 
pública intentada pelo Ministério Público, a administração pública teve que romper com os 
serviços prestados por todos aqueles que não ingressaram em seus quadros por concurso 
público. Platão, indignado, procurou um advogado e entrou com uma Reclamação Trabalhista, 
pleiteando o reconhecimento do vínculo com o Município de Belo Horizonte e o consequente 
pagamento das verbas decorrente deste vínculo. 
Diante do caso apresentado, responda justificadamente: 
Platão terá êxito na Reclamação Trabalhista no que concerne ao reconhecimento do vínculo 
empregatício e consequentemente a existência do contrato de trabalho? Justifique indicando a 
posição jurisprudencial sobre a matéria. 
R: Não terá êxito na solicitação do reconhecimento do vínculo empregatício já que o Art. 37, 
II da CF/88 define que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação em 
concurso público. 
(FCC - 2018) Mario presta serviços com subordinação, mas sem continuidade, havendo 
alternância de períodos de prestação de serviços e inatividade, determinados em horas, dias 
ou meses. Ênio assume os riscos de sua atividade econômica, não possui subordinação e 
presta serviços sem exclusividade, de forma contínua ou não. Finalmente, Joaquim foi 
contratado verbalmente, possuindo subordinação, horário de trabalho a cumprir e salário fixo 
mensal, prestando serviços no local do contratante. Considerando a legislação vigente e as 
alterações introduzidas pela Lei n° 13.467/2017, as modalidades de trabalho de Mario, Ênio e 
Joaquim são classificadas, respectivamente, como sendo 
a) trabalho em regime de tempo parcial, avulsa e contrato individual de trabalho. 
b) autônoma, intermitente e contrato individual de trabalho. 
c) contrato individual de trabalho, intermitente e autônoma. 
d) avulsa, autônoma e intermitente. 
R: e) intermitente, autônoma e contrato individual de trabalho.
Caso Concreto 6 
Descrição 
Anacleto, policial militar, trabalhou para a empresa Indústria Mundo Novo Ltda. como agente 
de segurança, nos horários em que não estava a serviço da corporação militar. Na referida 
empresa, Anacleto cumpria expressamente as ordens emanadas da direção, recebia um salário 
mensal, e trabalhava de forma contínua e ininterrupta, todas as vezes que não estava escalado 
na corporação. Considerando a situação apresentada e a jurisprudência sumulada pelo TST, 
esclareça se é possível o reconhecimento de um contrato de emprego entre Anacleto e a 
Indústria Mundo Novo Ltda? 
R: Estão presentes as características da relação de emprego, é legítimo o reconhecimento do 
vínculo de emprego entre a empresa Indústria Mundo Novo Ltda. e Anacleto, 
independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no estatuto 
do policial militar. 
(FCC 2017) A respeito das formas de invalidade do contrato de emprego, a doutrina e a 
jurisprudência prevalentes estabelecem que : 
a)o reconhecimento de relação empregatícia do apontador de jogo do bicho é possível, uma 
vez que não se trata de objeto ilícito, mas sim de um vício que gera nulidade relativa. 
b) a contratação do serviço suplementar do trabalhador bancário, seja na admissão ou no 
curso do contrato, não é considerada nula, logo, não gera efeito pecuniário em razão do 
princípio da livre autonomia da vontade contratual que determina que as relações contratuais 
de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas. 
R: c) se convalidam os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de 
concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração pública 
indireta, continua a existir após a sua privatização. 
d) a contratação de servidor público, sem prévia aprovação em concurso público, encontra 
óbice no art. 37, II e § 2° , da Constituição Federal, sendo afastada a teoria trabalhista das 
nulidades e restando negada qualquer repercussão jus trabalhista, porque o valor protegido é 
a realização da ordem pública. 
e) o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada não é 
legítimo, mesmo que presentes os requisitos previstos em lei trabalhista, em razão de 
exercício de trabalho ilícito por expressa vedação legal, cabendo penalidade disciplinar 
prevista no estatuto administrativo da corporação militar.

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