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Aula 09 Neuroplasticidade (1)

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Neuroplasticidade
Dda. Luciana Macêdo
Capacidade de adaptação do sistema nervoso às mudanças nas condições do ambiente que ocorrem no dia-a-dia da vida dos indivíduos.
	Relacionada ao DESENVOLVIMENTO, à ADAPTAÇÃO e ao APRENDIZADO.
Também conhecida como plasticidade neuronal, refere-se à capacidade do sistema nervoso de mudar, adaptar-se e moldar-se a nível estrutural e funcional ao longo do desenvolvimento neuronal e quando sujeito a novas experiências.
Princípio primordial da NEUROPLASTICIDADE
 
 “A entrada muda a resposta”
			
		
 O neurônio pós-sináptico é capaz de se modificar para tornar a resposta mais eficiente
 Mesmo depois de passado um longo tempo a potência de resposta fica aumentada
 	
A plasticidade neural refere-se à capacidade que o SNC possui em modificar algumas das suas propriedades morfológicas e funcionais em resposta às alterações do ambiente. Na presença de lesões, o SNC utiliza-se desta capacidade na tentativa de recuperar funções perdidas e/ou, principalmente, fortalecer funções similares relacionadas às originais.
Os mecanismos celulares do aprendizado e memória são um tipo de plasticidade sináptica.
A reabilitação do cérebro lesado pode promover reconexão de circuitos neuronais lesados. Quando há pequenas perdas de conectividade a tendência é que ocorra uma recuperação autônoma, enquanto que, grandes perdas poderão acarretar em perda permanente da função. Algumas lesões são potencialmente recuperáveis, mas para tanto, necessitam de tratamentos precisos, mantendo níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores. As mudanças organizacionais dependem das áreas lesadas e íntegras pré-existentes e da localização da lesão e são encontradas em ambos os hemisférios cerebrais.
A análise dos aspectos plásticos do SNC permite-nos relacioná-los a vários fatores, como influência do ambiente (ambiente terapêutico deve fornecer condições adequadas para o aprendizado ou reaprendizado motor do paciente), o estado emocional (motivação e depressão), o nível cognitivo (indivíduos com menor déficit cognitivo, respondem de maneira mais adequada à terapia), entre outros, que interferem direta ou indiretamente na plasticidade do SNC e, conseqüentemente, na reabilitação do paciente neurológico.
As alterações celulares que acompanham estas teorias são:
1. Brotamento ou Sprouting: ocorre um novo crescimento a partir de axônios. Envolve a participação de vários fatores celulares e químicos; resposta do corpo celular e a formação de novos brotos; alongamento dos novos brotos; e a cessação do alongamento axonal e sinaptogênese.
2. Ativação de Sinapses Latentes: quando um estímulo importante às células nervosas é destruído, sinapses residuais ou dormentes previamente ineficazes podem se tornar eficientes.
3. Supersensitividade de Desnervação: demonstrada no núcleo caudado, ocorre após processo de desnervação, na qual a célula pós-sináptica torna-se quimicamente supersensível devido a um desvio na supersensitividade (pré sináptica) causando acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica ou por alterações na atividade elétrica das membranas.
Outro mecanismo ainda em fase de testes é o de transplante de células. O uso do transplante, combinado com um treinamento adequado,  demonstra que pode haver recuperação através deste associado com programas de reabilitação, com melhora na habilidade motora
Aprendizagem
Mudança relativamente estável e duradoura do comportamento e do conhecimento. Esta mudança relaciona-se com o exercício e a experiência e pode ocorrer de forma consciente ou inconsciente num processo individual ou interpessoal.
 Pela aprendizagem adquirimos saberes/desenvolvemos capacidades ocorrendo sempre uma mudança pessoal.
 
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA. 
Exames, como eletroencefalograma (EEG), Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM), encontram-se alterados em crianças com transtornos de aprendizagem. 
É a aprendizagem que determina:
A nossa linguagem;
As motivações;
As atitudes;
O nosso pensamento;
A personalidade.
 
Inerente ao processo de aprendizagem está a : 
 
M E M Ó R I A
Só a memória nos possibilita reter o que aprendemos, para responder adequadamente à situação presente e nos dar a possibilidade de projetar o futuro. 
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA:
Reflexo Condicionado  resposta aprendida a um estímulo inadequado. 
1  Quando o experimentador apresenta carne ao animal, ele saliva. Neste caso, a salivação é uma resposta não condicionada, não aprendida e o estímulo que a provocou também.
2  Na segunda vez, Pavlov acompanhou a carne com um toque de campainha e o cão salivava também. 
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA:
3  Repetindo várias vezes esta associação de estímulos o que leva o cão a esperar que a carne apareça ao toque da campainha. Logo o cão saliva quando ouve a campainha.
 
 
Aquisição  intervalo de tempo que medeia a apresentação da carne e o toque da campainha. Não pode ser um intervalo muito grande.
Extinção  designa a diminuição/extinção da resposta condicionada devido à ausência de estímulo não condicionado.
Recuperação espontânea  apesar de a resposta condicionada parecer extinta, após um tempo de descanso, se voltasse a tocar a campainha, o cão voltava a salivar.
 
 
 Processos de Condicionamento
Existem alguns processos que envolvem o condicionamento:
Discriminação  distinguir o estímulo condicionado, distinguindo-o dos outros. 
Ex: cão aprender a responder a um toque particular de campainha.
A voz da mãe, para o bebê.
 Alcance do condicionamento clássico:
São muitos estímulos que servem de sinais para outros estímulos;
Generalização dos estímulos demonstra que o medo pode ser condicionado;
 
 Aprendizagem por tentativas e erros.
 THORNDIKE...
	
 Thorndike constatou que à medida que a experiência é repetida, as respostas inadequadas vão desaparecendo e vão sendo substituídas por respostas corretas e eficazes.
CONDICIONAMENTO OPERANTE 
 Lei do Efeito:
 Se a resposta for recompensada, vai fortalecer-se, se não houver recompensa ou houver castigo, a resposta enfraquecerá.
Condicionamento Operante: 
é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida.
Estímulo Incondicionado:
No condicionamento clássico, o estímulo incondicionado (EI) é aquele que incondicionalmente, provoca uma resposta natural e automática. Por exemplo, quando você cheira um de seus alimentos favoritos, você pode imediatamente sentir muita fome e salivar. Neste exemplo, o cheiro da comida é o estímulo não condicionado.
No condicionamento clássico,a resposta incondicionada é a resposta que ocorre naturalmente em reação ao estímulo incondicionado.
Tirar a mão rapidamente depois de tocar em uma panela quente no forno.
Pular ao se assustar com barulho alto.
No condicionamento clássico, a resposta condicionada é a resposta aprendida ao estímulo anteriormente neutro. Por exemplo, vamos supor que o cheiro de comida é um estímulo incondicionado, a sensação de fome em resposta ao cheiro é uma resposta incondicionada, e um som de um apito é o estímulo condicionado. A resposta condicionada estaria em sentir fome quando ouviu o som do apito.
Muitas fobias começam depois que uma pessoa teve uma experiência negativa com o objeto de medo. Por exemplo, depois de testemunhar um terrível acidente de carro, uma pessoa pode desenvolver um medo de dirigir. Isto é uma resposta condicionada.
Respostas não voluntárias; 
Respostas voluntárias; 
Resposta resulta da adoção de certos estímulos;	
Comportamentos fisiológicos do organismo;	
O sujeito é passivo;
O sujeito age (é ativo) para obter respostas.
 
 
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO ≠ 
CONDICIONAMENTO OPERANTE
 
Aprendizagem Vicariante
Neste processo, um organismoaprende um comportamento por meio da observação do comportamento de um outro organismo. Trata-se de um aprendizado não apenas da topografia da resposta, mas também dos estímulos antecedentes e conseqüentes à resposta do outro organismo. Ver Aprendizagem por Imitação. Exemplo: Uma criança pequena vê seu irmão mais velho colocando o dedo na tomada e chorando em seguida. Ela não põe o dedo na tomada.
Uma criança aprende a amarrar os seus sapatos olhando como o seu pai amarra os seus sapatos.
Aprendizagem Respondente
é um tipo de interação em que a resposta é emanada imediatamente após a apresentação do estímulo. Ivan Pavlov descreveu a obtenção do comportamento respondente condicionado como sendo formado por estímulos pareados que têm certa resposta. A forma mais simples do comportamento respondente é reminiscente ao que Aristóteles chamava de lei de contigüidade, que diz: "Quando duas coisas ocorrem juntas, o aparecimento de uma irá trazer a outra à mente". 
Aprendizagem Operante
O condicionamento operante é o processo de aprendizagem do comportamento que implica acções deliberadas.
Skinner e Thorndike criaram experiências com animais. Thorndike formulou a seguinte lei: “qualquer acção que produza um efeito satisfatório será repetida”. Thorndike fechou gatos em caixas-problemas que, quando achavam a forma de destapar as caixas, aprendiam e repetiram o movimento cada vez que fossem colocados naquele sítio.
A modificação do comportamento de uma pessoa através da manipulação das consequências desse comportamento.
Aprendizagem Imitação
É observando e imitando que as crianças aprendem a falar e a brincar, como por exemplo às casinhas ou aos polícias e ladrões. O adolescente aprende com os outros a gostar da roupa que quer comprar e ganha hábitos de fumar ou ir à discoteca. Também o adulto imita os outros nas roupas que escolhe, na preferência por determinadas marcas de automóvel, no tipo de férias que escolhe e na forma como educa os filhos.
Aprendizagem Social
O meio social em que vivemos determina de forma significativa o desenvolvimento humano. A participação em grupos tradicionais como escola, comunidade, família influenciam diretamente o desenvolvimento da aprendizagem por um indivíduo.
Segundo Bandura, a teoria social cognitiva adota a perspectiva da agência para o autodesenvolvimento, adaptação e mudança. Ser o agente representa influenciar intencionalmente o funcionamento e as circunstâncias da vida. De acordo com esta visão, as pessoas são auto organizadas, proativas, autorreguladas e auto reflexivas.
A teoria do aprendizado social tem sido útil para explicar como as pessoas podem aprender coisas novas e desenvolver novos comportamentos através da observação de outras pessoas.
 
APRENDIZAGEM SOCIAL
Que resulta da interacção e da imitação social
 Segundo Albert Bandura, os nossos comportamentos são aprendidos através de observação e imitação de um modelo  modelação/modelagem
Esta aprendizagem pode ser seguida de um reforço directo  ex: quando uma criança usa bem os talheres é reforçada por ter imitado um comportamento desejado

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