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Agravo Interno - Atividade 5- FERNANDA MARCCELLI

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MERITÍSSIMO DESEMBARGADOR RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO DE Nº ___ QUE TRAMITA NA X CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL Y.
 
PROCESSO Nº
NATUREZA: AGRAVO DE INSTRUMENTO
RECORRENTE:
RECORRIDO:
 
                                     PEDRO HENRIQUE NUNES TAVARES, já qualificado, representado pelo advogado que ora subscreve, com endereço profissional constando no rodapé para as intimações de estilo, vem diante da douta e sábia presença de VOSSA EXCELÊNCIA, interpor AGRAVO INTERNO em face da respeitável Decisão Monocrática que concedeu efeito suspensivo ao presente Recurso, com supedâneo no Art.º1.021 do CPC e seguintes, pelos fundamentos a seguir expostos:
 
Esclarece que o presente Agravo preenche todos os requisitos de interposição, sendo adequado e necessário, haja vista a inteligência do Art.º1.021 do CPC.
  
Segue anexo preparo recursal devidamente recolhido.
 
Assim, em conformidade com as razões que seguem anexas, requer o recebimento e provimento do presente Agravo Interno, por ser medida de Justiça.
 
RAZÕES DE AGRAVO INTERNO 
1- DA SÍNTESE DA DEMANDA:
Trata-se o caso de O Assistido é conveniado ao Plano Unimed Rio –Delta desde janeiro de 2015. Sempre manteve os pagamentos em dia e nunca teve nenhum problema com seu seguro saúde até ter sido diagnosticado, após um grave acidente de carro, com uma cardiopatia severa, carecendo de cirurgia para colocação de stentscoronários (Umstenté um pequeno e expansível tubo tipo “malha”, feito de metal como aço inoxidável ou liga de cobalto. Ostensão utilizados para restaurarem o fluxo sanguíneo na artéria coronária e trazerem um ritmo quase normal). Reunidos os documentos médicos necessários, deu entrada no pedido para autorização da cirurgia, sendo certo que o mesmo foi negado, sob a justificativa de se tratar de doença preexistente, em razão do laudo médico informar que se trata de doença congênita. A fim de esclarecer e ter uma segunda opinião sobre o caso, procurou outro cardiologista que afirmou que a patologia pode ou não ser de natureza congênita, sendo àquela altura impossível precisar, uma vez que o Assistido conta com 66 anos de idade e jamais apresentou qualquer problema de saúde. De posse deste novo laudo, fez novo pedido administrativo para autorização da cirurgia, novamente negado. Entrou em contato com a Ouvidoria do seguro de saúde, sem sucesso. Sem alternativa, ingressou com Ação de Obrigação de Fazer com pedido de tutela de urgência para que fosse a cirurgia autorizada. O juiz da causa entendeu por negar o pedido de tutela de urgência por não estarem presentes os requisitos necessários para a sua concessão, uma vez que há indícios de que a doença seja congênita e não tenha sido, portanto, informada à época da contratação do plano de saúde. Esta decisão deu origem a interposição de Agravo de Instrumento distribuído para a 5ª Câmara Cível do TJ/RJ. A Relatora do Agravo de Instrumento, Des. Maria Lúcia de Oliveira Fonseca Sobrinho negou seguimento ao recurso. Pretende a reforma desta decisão para que a cirurgia seja autorizada. 
 
2- DOS MOTIVOS DA REFORMA DA DECISÃO QUE CONCEDEU EFEITO SUSPENSIVO AO FEITO:
 Doutos Julgadores, a respeitável Decisão Monocrática …
 
03 – CONCLUSÃO:
Com base no exposto, requer primeiramente que seja realizado juízo de retratação pelo respeitável Desembargador Relator;
 
Caso não seja revista a Decisão Monocrática em mérito, requer seja enviado os autos à X Câmara Cível do Tribunal Y, para que seja recebido e dado integral provimento ao Agravo Interno em comento, para revogar o efeito suspensivo concedido;
 
Por fim, caso Vossas Excelências julguem necessário, requer solicitação de informações ao juízo de origem, haja vista ser esse o mais próximo da causa.
 
Nestes termos,
Pede-se deferimento
Local, Data
Nome do Advogado e OAB.