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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS I E II - Cópia 2012

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Prévia do material em texto

SEJAM BEM VINDOS
“Educação Física é um ato de educar
muito mais complexo do que imaginam os
leigos. Pois tem a propriedade de educar o
intelecto do indivíduo, através do trabalho
físico, recreativo, competitivo; proporcionando
melhores condições de participação e
integração na sociedade.
Educar alguém através do físico é
ensinar-lhe a conhecer-se; conhecimento este
que será complemento para a solidificação dos
seus valores físicos, psíquicos e sociais.”
J.P. S. MEDINA
DISCIPLINA
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS I - II
PROFa. NORMA P. DE OLIVEIRA
PROFa. ROSANA CHIRUMPOLO PAZINI
PROF. ARI RABELLO
PROF. GILBERTO PANTIGA Jr.
DESEJAMOS BOA SORTE A TODOS OS ALUNOS, E
QUE NESTE SEMESTRE POSSAMOS APRENDER JUNTOS,
COM GRANDE HARMONIA E DETERMINAÇÃO, SÃO OS
NOSSOS DESEJOS.
APRESENTAÇÃO DAS NORMAS DISCIPLINARES PARA MAIOR
INTERAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E COLABORAÇÃO DE TODOS OS
ALUNOS.
• HORÁRIO DAS AULAS SERÁ RIGOROSAMENTE PONTUAL, E NÃO 
HAVERÁ A TOLERÂNCIA PERMITIDA, SOMENTE EM CASOS 
EXCEPCIONAIS.
• QUANTO AO UNIFORME PADRÃO SERÁ OBRIGATÓRIO, PARA AS AULAS 
TEÓRICAS, PRÁTICAS E NAS AVALIAÇÕES, O NÃO USO DO MESMO PELOS 
ALUNOS IMPLICARÁ EM FALTAS NAS AULAS E PERDA NO PONTO DE 
CONDUTA.
• QUANTO AO USO DE BONÉS, SANDÁLIAS, TOPS, BRINCOS, PULSEIRAS, 
PIERCING, BERMUDÕES, CELULARES E ETC., NÃO SERÃO PERMITIDOS.
• AS ALUNAS DEVERÃO VIR COM OS CABELOS PRESOS, E OS ALUNOS, 
POR FAVOR, USAR SUNGAS.
• A CHAMADA SERÁ SEMPRE ALEATÓRIA, SEM SEQUENCIA NUMERAL 
OBRIGATÓRIA, PORTANTO O ALUNO TERÁ ATÉ O FINAL DA MESMA 
PARA PODER RESPONDER, SENÃO FICARÁ COM FALTA NO PRIMEIRO 
TEMPO. (Obs. O ALUNO É QUEM TEM QUE LEMBRAR DE SOLICITAR A 
SUA PRESENÇA).
• A CLASSE SERÁ DIVIDIDA EM GRUPOS ESTABELECIDOS PELOS (AS) 
PROFESSORES (AS) E EM COMUM ACORDO COM OS ALUNOS, PORÉM 
DEPOIS NÃO ACONTECERÃO MODIFICAÇÕES DURANTE O SEMESTRE 
LETIVO.
• AVALIAÇÕES PRÁTICAS (AVALIAÇÃO CONTINUADA) EM ANEXO
ASSUNTOS GERAIS DE INTERESSE
DOS ALUNOS
1. AO SE INICIAREM AS AULAS PRÁTICAS, OS ALUNOS PODERÃO PERMANECER
SEM FAZER ATIVIDADES QUANDO SENTIREM ALGUMA INDISPOSIÇÃO FÍSICA,
LESÕES, PORÉM PARA OBTER A(S) PRESENÇA(S) DEVERÃO NO DECORRER
APRESENTAR UM RELATÓRIO POR ESCRITO DA(S) AULA(S) E ENTREGAR A
UM(A) DOS (AS) PROFESSORES (AS) NO FINAL DO PERÍODO (CASO CONTRÁRIO
SERÃO COMPUTADA(S) A(S) FALTA(S)). PORÉM SOLICITAREMOS O ATESTADO
MÉDICO, VISTADO PELA PROFa. DORA, COORDENADORA PEDAGÓGICA, SE O
ALUNO PERSISTIR TODOS OS DIAS EM FICAR SEM REALIZAR ATIVIDADES,
SERÃO PONTUADAS E SUBTRAÍDAS DO ITEM CONDUTA.
FALTAS EM (AVALIAÇÕES PRÁTICAS) – COMO O ALUNO DEVERÁ PROCEDER:-
- AVALIAÇÃO CONTINUADA - NO DIA DA AVALIAÇÃO, O ALUNO PARA SER
DISPENSADO, DEVERÁ TRAZER O ATESTADO MÉDICO JÁ DEFERIDO PELA
COORDENAÇÃO E TAMBÉM TER PARTICIPADO NA CONFECÇÃO DO TRABALHO A
SER APRESENTADO, PARA OBTER METADE DA NOTA OBTIDA PELO SEU GRUPO,
CASO CONTRÁRIO FICARÁ COM ZERO, SEM POSSIBILIDADES DE SUBSTITUIR A
AVALIAÇÃO PRÁTICA EM QUESTÃO.
PROVA REGIMENTAL (PRÁTICA) - APRESENTAR O ATESTADO MÉDICO JÁ
DEFERIDO PELA COORDENAÇÃO AOS(AS) PROFESSORES(AS) E O ALUNO DEVERÁ
ESTAR DISPONÍVEL NOS DIFERENTES HORÁRIOS DA FACULDADE PARA PODER
REALIZAR A SUA PROVA REGIMENTAL, VALENDO A METADE DA NOTA PRÉ-
ESTABELECIDA.
OBS:- NÃO HAVERÁ DISPENSAS NOS DIAS DE AVALIAÇÕES PARA CIRURGIAS
ESTÉTICAS, INDEPENDENTE DE TER SIDO ASSINADO PELA COORDENAÇÃO. CASOS
OMISSOS PODERÃO SER ANALISADOS PELA DISCIPLINA.
2. OS TRABALHOS SOBRE OS PLANOS DEVERÃO SEGUIR RIGOROSAMENTE FORMATOS
APREENDIDOS NAS DIFERENTES ÁREAS, COMO PESQUISA CIENTÍFICA, DIDÁTICA,
PRÁTICA DE ENSINO ENTRE OUTROS.
3. NÃO HAVERÁ, EM NENHUMA HIPÓTESE TRABALHOS ESCRITOS COMPENSATÓRIOS
SUBSTITUINDO AS AVALIAÇÕES PRÁTICAS.
4. OS TRABALHOS ESCRITOS E PLANOS DE AULAS REALIZADOS EM GRUPOS, APÓS SUA
AVALIAÇÃO E CORREÇÃO SERÃO ENTREGUES PARA OS ALUNOS APENAS PARA
APRECIAÇÃO, TENDO QUE SER DEVOLVIDOS PARA OS(AS) PROFESSORES(AS) COMO
DOCUMENTO COMPROBATÓRIO DAS AVALIAÇÕES.
QUALQUER PROBLEMA DIDÁTICO-PEDAGÓGICO OU NA DISCIPLINA , OS (AS)
PROFESSORES(AS) ESTARÃO A DISPOSIÇÃO DOS ALUNOS PARA ESCLARECIMENTOS E
ORIENTAÇÕES.
O GRANDE CRÉDITO A SER REVERTIDO PARA OS FUTUROS
PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE SÃO VOCÊS, SERÁ TANTO NA
COMPETÊNCIA E ABRANGÊNCIA ADQUIRIDA NO CURSO, QUANTO PELA
SUA DEDICAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E CONHECIMENTO.
ACREDITEM E PERSIGAM SEUS OBJETIVOS, SÃO OS ANSEIOS E
DESEJOS DOS(AS) PROFESSORES(AS)!
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – NOTAS
1.0 ponto → conduta (individual)
A.C. = 5.0 pontos +
4.0 pontos → apresentações + planos de aulas (grupo)
1ª AC → 1.0 (aula) + 0.5 (plano) = 1.5 pontos 
2ª AC → 1.5 (aula) + 1.0 (plano) = 2.5 pontos
Obs.: Avaliação da conduta – freqüência, disciplina, atrasos,uniforme, participação.
1.5 ponto→ plano de aula (grupo)
P.R. = 5.0 pontos
3.5 pontos → apresentações práticas (nota individual)
PR → 3.5 (aula) + 1.5(plano) = 5.0 pontos
Total: 
4 pontos 
AVALIAÇÃO CONTINUADA – A.C.
PROVA REGIMENTAL – P.R.
Postura do Professor
· Por que Estudar?
· Conceito de Professor
· Por que sou professor?
· Conhecimento do Conteúdo Programático
· Preparação das aulas
· Preparar todas as aulas
· Professor e a Educação Comportamental
· Conduta do Professor.
· Conduta em sala de aula.
· Conduta fora da sala de aula.
· Conclusão 
Por que Estudar?
Por que será que devemos estudar?
O ser humano é diferente dos animais, ele é um ser racional, livre, consciente e responsável.
Ser racional é aquele que pensa, raciocina, sabe porque está fazendo isto ou aquilo, sabe porque 
está estudando, por exemplo.
Livre, porque ele decide o que quer fazer, ninguém pode obrigá-Io, pode sim aconselhá-Io.
Consciente, porque ele sabe o que está fazendo, como a gente diz :"ele tem consciência do que 
faz" .
Responsável porque tem consciência de suas obrigações como homem, por exemplo: estudar, 
trabalhar, jogar, etc.
Portanto, agimos entendendo e entendemos agindo. Os atos de "agir entendendo" e de 
"entender agindo" caracterizam distintivamente o modo de ser do ser humano (Luckesi, et ai, 
1991).
O conhecimento - como entendimento do mundo não é pois, um enfeite ou uma ilustração 
da mente e da memória, mas um mecanismo fundamental para tornar a vida mais 
satisfatória e mais plenamente realizada (Luckesi, et ai, 1991).
A ação de pensar as coisas com as quais vivemos, dá uma dimensão nova a tudo: dimensão 
siginificativa da compreensão. As coisas ficam claras para nós, conhecidas, entendidas.
Os animais vivem no mundo, exclusivamente submetidos às suas leis; nós seres humanos, 
vivemos no mundo e com o mundo, porque estamos aí, mas possuímos a capacidade de 
"fazer as coisas" com o mundo tornando-o nosso, satisfatório às nossas necessidades.
Quando não conhecemos as coisas entramos em pânico, ficamos apavorados (Ex.: doenças). 
A medida que vamos conhecendo vamos ficando "senhores da situação".
O conhecimento faz com que enfrentemos a vida com menos riscos e menos perigos. Nós 
ficamos mais seguros, agimos com certeza e podemos prever as coisas.
Entender o mundo através do conhecimento se faz tanto em situações simples do dia a dia 
(Ex.: na cozinha de nossa casa, na rua, no trabalho, no campo, indústria, brincadeiras, etc.), 
como nos laboratórios de pesquisa. Todos nós praticamos o conhecimento em nosso dia a 
dia.
O conhecimento é necessário para nos mostrar o caminho, as coisas do mundo.
O conhecimento é necessário para o progresso, para o desenvolvimento de um mundo cada 
vez mais adaptado ao entendimento das necessidades do ser humano.
Como o homem é livre, o conhecimento tem que ser libertador ele tem que ser de maneira 
adequado e mais condizente com suas necessidades. O indivíduo fica livre do medo do 
desconhecido.
O conhecimento liberta o sujeito porque lhe dá independência e autonomia (Ex.: quando 
sabemos cuidar do corpo nos libertamos do médico. Quando aprendemos a ler nos libertamos 
do professor, pois lemos e entendemos, etc.).
Portanto, o conhecimento é importante paratermos uma vida compatível como ser 
humano.
Adquirimos o conhecimento durante a nossa vida, em todas as nossas atividades, mas 
essa aquisição é feita, principalmente, na Escola.
A Escola nos fornece os meios para conhecermos o mundo que nos rodeia, através dos 
diversos conteúdos das disciplinas que estudamos.
Estudar, pois, significa conhecermos o nosso "universo", tudo que nos cerca e usarmos 
esse conhecimento para nosso bem estar e felicidade.
O estudo nos torna mais humanos, pois passamos a conhecer todas as reações da 
natureza, do homem e do ambiente em geral. Nos leva a compreensão do próprio 
homem, do próximo.
Estudamos para que possamos ser cada vez mais livres, conscientes e responsáveis como 
pessoa humana que somos.
Bibliografia - Luckesi, C. C., et aI. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 6a 
edição, Cortez Editora, 1991, 232
Conceito de Professor
Segundo o Dicionário do Aurélio: "(1) Professor é aquele que professa ou ensina uma ciência, 
uma arte, uma técnica, uma disciplina; mestre; professor universitário; professor de ginástica. 
Professar (1) reconhecer publicamente; confessar: Os homens deveriam professar os princípios 
que norteiam suas ações. (2) Preencher as funções inerentes a (um cargo ou profissão);
abraçar (cargo ou profissão): professar a advocacia (3) Ensinar na qualidade de professor ou 
lente; lecionar, professorar: "Como ele professava pedagogia na secção didática do meu curso, 
esperava encontrar ali a realização das idéias que ele nos expunha na sua cátedra"
(Fidelino de Figueiredo, Um Colecionador de Angústias, p.84 
Por que sou Professor?
A razão da escolha profissional é fundamental no seu desempenho. É preciso ter claramente 
fixados os objetivos profissionais e porquê exerço tal profissão. 
A profissão que exercemos é um meio para a nossa promoção como pessoa humana. Não 
trabalhamos só para ganhar o salário no final do mês, mas para a nossa realização pessoal. Se 
executamos as nossas funções com dedicação, carinho, interesse, estudo, persistência, 
fundamentação (sabemos o porquê exercemos aquela função), etc., o ganho por exercemos 
aquela função virá inevitavelmente. Somos professores para que possamos dar as condições às 
crianças e jovens de se tornarem seres humanos, cada vez mais livres, conscientes e 
responsáveis. Os conteúdos programáticos que ensinamos, servem para tornar nossos alunos 
mais humanos, mais capazes de decidirem livremente sobre sua vida, tirarmos deles a condição 
de escravização. 
O conhecimento liberta a pessoa humana, pois dá a ela a capacidade de ler, entender, discutir, 
conhecer, amar, etc., mais dignamente. Ela deixa de ser manuseada pelos mais "letrados" ou 
"sabichões". Ela passa a ter uma análise mais crítica da sociedade. Ela desenvolve o seu 
raciocínio, sua capacidade de criação.
A nossa função de professor é de grande responsabilidade, pois temos que desenvolver no aluno 
valores humanos indispensáveis para a sua boa formação, tais como: disciplina, respeito, 
capacidade de trabalho, iniciativa, honestidade, cidadania, ética, moral, conhecimento das 
diferenças individuais, educação para o convívio social, amor, gratidão, humildade, trabalho em 
grupo ou equipe, etc.
Conhecimento do Conteúdo Programático.
O professor tem de conhecer o que leciona, principalmente e profundamente os conhecimentos 
científicos básicos da matéria que ministra.Procurar bibliografias atualizadas. Ler, estudar. O 
conhecimento hoje fica ultrapassado em poucos anos. Vários autores dizem que um profissional 
formado há dois anos e não freqüentou nenhum curso é considerado analfabeto na sua área de 
conhecimento. O professor tem que saber além do que ensina em sala de aula.
Preparação das aulas
Temos que preparar todas as aulas que damos.
Não podemos ficar só no livro texto indicado, mas sim procurar várias fontes de um dado 
conhecimento. O professor não pode chegar na frente dos alunos e dizer: onde paramos? O 
professor tem que saber em cada sala de aula o conteúdo que está sendo ministrado, e em que 
ponto parou. Ele é quem conhece as classes que dá aula. O professor é um profissional, isto é 
que professa a sua profissão.
O Professor e a Educação Comportamental –
Conduta, Comportamento do Professor.
Há um ditado que diz "As palavras comovem e os exemplos arrastam".
Conduta em sala de aula.
A apresentação do professor(a) é fundamental. O que é a apresentação do professor? É estar 
sempre vestido decentemente e condizente com a função que exerce, que é a de dar exemplo 
para os alunos. Não é estar ricamente vestido, mas decentemente vestido. O uso do avental, 
acho fundamental.
O professor não pode, por exemplo sentar em cima da mesa. Mesa não foi feita para sentar. O 
professor não pode mascar chicletes durante a aula. Temos que formar nos alunos o domínio da 
vontade. Temos hora para tudo na vida: para comer, para estudar, para mascar chicletes, para 
dormir, etc. Na vida real não fazemos tudo que queremos, a toda hora. Isto chama-se disciplina. 
A disciplina na escola existe para que formemos no aluno a capacidade de domínio da vontade. 
Quem não domina as pequenas ações (vontades) não será capaz de dominar no futuro os seus 
impulsos animalescos e sexuais. Facilmente entra no caminho das drogas.
O professor não pode jogar lixo no chão da escola ou da classe. E não é só o professor, toda a 
comunidade da escola (diretor, supervisor, orientadores secretárias(os), funcionários, serventes, 
proprietários da cantina da escola, etc.) toda escola tem que ter conduta formativa. Caso 
contrário, não estamos formando, mas deformando o aluno.
Tratar os alunos com respeito e dentro das normas estabelecidas na escola e na disciplina que 
leciona. A fixação de normas de conduta dos alunos, devem ser fixadas no primeiro dia de aula. 
Essas normas, têm de ser coerentes com a faixa etária e possíveis de serem cumpridas. 
Não se fazem normas que não poderão ser cumpridas (por serem rígidas demais). A escola deve 
ter normas gerais de conduta do aluno e do professor que devem ser seguidas por todos. Essas 
normas devem ser estudadas pela comunidade da escola para que possam ser cumpridas. É 
preferível poucas normas, mas que sejam cumpridas. Normas que são fixadas sem o devido 
estudo e depois tiradas, levam a crer que não tinham objetivos formativos bem delineados e 
discutidos pela comunidade da escola.
Não se fazem normas que não poderão ser cumpridas (por serem rígidas demais). A escola deve 
ter normas gerais de conduta do aluno e do professor que devem ser seguidas por todos. Essas 
normas devem ser estudadas pela comunidade da escola para que possam ser cumpridas. É 
preferível poucas normas, mas que sejam cumpridas. Normas que são fixadas sem o devido 
estudo e depois tiradas, levam a crer que não tinham objetivos formativos bem delineados e 
discutidos pela comunidade da escola.
Conduta fora da sala de aula.
O Professor não pode ter uma conduta na escola e outra fora dela. A sua conduta pessoal na 
escola e no shopping tem que ser a mesma. Educada, formativa. Não pode fora da escola jogar 
papel no chão, escarrar na rua, maltratar as pessoas, etc. O nosso comportamento é ditado pela 
aprendizagem.
A aprendizagem prevê mudança de comportamento. Se mudamos nosso comportamento é 
porque temos a certeza absoluta da importância de tal atitude para a nossa vida, para a 
comunidade e para nossa família.
Conclusão
O professor tem que saber o porquê da escolha da profissão. Ser professor requer: dedicação, 
atenção constante aos pontos formativos de nossa conduta, domínio da vontade para dar o 
exemplo, maturidade emocional, fundamentação pedagógica das atitudes que toma, respeito 
aos pontos discordantes, não esquecer das diferenças individuais, fazer do trabalho escolar uma 
unidade de ação e não uma uniformidade, etc.
Evidentemente, não é fácil administrar uma comunidade escolar composta de professores, 
coordenadores, supervisores, pais, funcionários, alunos, cada um com um ponto de vista a 
respeito do processo pedagógico.Por este motivo, existem nas escolas as semanas de 
planejamentos. Discute-se, trocam-se idéias, ponderam-se atitudes, etc. Todo planejamento 
deve ser flexível para que possa ser redirecionado, revisto, etc.
A nossa responsabilidade na formação do aluno é muito grande. Trabalhamos com crianças, 
adolescentes, adultos, isto requer uma compreensão clara da pessoa humana e as suas relações 
e interações com as outras pessoas. Por estes motivos, estudamos 3 ou 4 anos para exercemos a 
nossa profissão. Além de estudarmos o conteúdo programático de nossa área de conhecimento, 
estudamos as disciplinas de sociologia, psicologia, didática, etc. que nos fornecem o ferramental 
necessário para nossa conduta pedagógica.
A postura do professor está relacionada com o seu envolvimento no processo educativo dentro e 
fora da escola.
A escola quer formar cidadãos conscientes que sejam agentes de transformação social. É nossa 
função procurar os meios pedagógicos para que possamos atingir esse objetivo.
Sorocaba, abril 2004. 
Prof. Dr. Marcos de Afonso Marins
SEMINÁRIO
1. POR QUE ESTUDAR?
2. CONCEITO DE PROFESSOR
POR QUE SOU PROFESSOR?
3. CONHECIMENTO DO PROFESSOR 
PREPARAÇÃO DE AULA
CONDUTA EM SALA DE AULA
4. CONDUTA FORA DA SALA DE AULA
CONCLUSÃO
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto 
Alegre: Editora Artes Médicas Sul., 1988
A finalidade do ensino é formar integralmente as pessoas para que sejam capazes
de compreender a sociedade e intervir nela com o objetivo de melhorá-la.
A finalidade da escola é promover a formação integral dos alunos, segundo Zabala,
que critica as ênfases atribuídas ao aspecto cognitivo. Para ele, é na instituição
escolar, através das relações construídas a partir das experiências vividas, que se
estabelecem os vínculos e as condições que definem as concepções pessoais sobre si
e os demais. A partir dessa posição ideológica acerca da finalidade da educação
escolarizada, é conclamada a necessidade de uma reflexão profunda e permanente
da condição de cidadania dos alunos, e da sociedade em que vivem.
Esses conteúdos assumem o papel de envolver todas as dimensões da pessoa,
caracteriando as seguintes tipologias de aprendizagem: factual e conceitual (o que
se deve aprender?); procedimental (o que se deve fazer?); e atitudinal (como se
deve ser?).
Sobre a concepção de aprendizagem, o autor afirma que não é possível ensinarmos
sem nos determos nas referências de como os alunos aprendem, chamando a
atenção para as particularidades dos processos de aprendizagem de cada aluno
(diversidade).
Zabala explicita que a ordenação articulada das atividades seria o elemento
diferenciador das metodologias, e que o primeiro aspecto característico de um
método seria o tipo de ordem em que se propõem as atividades. Ressalta que o
parcelamento da prática educativa tem certo grau de artificialidade, explicável pela
dificuldade em encontrar um sistema interpretativo adequado, que deveria permitir
o estudo conjunto de todas as variáveis incidentes nos processos educativos.
A sequência considera a importância das intenções educacionais na definição dos
conteúdos de aprendizagem e o papel das atividades que são propostas. Ajudem o
aluno a adquirir habilidades relacionadas com o aprender a aprender, sendo cada vez
mais autônomo em suas aprendizagens?
O autor expõe o valor das relações que se estabelecem entre os professores, os
alunos e os conteúdos no processo ensino e aprendizagem. Comenta que essas se
sobrepõem as sequencias didáticas, visto que o professor e os alunos possuem certo
grau de participação nesse processo, diferente do ensino tradicional, caracterizado
pela transmissão/recepção e reprodução de conhecimentos.
Examina, dentro da concepção construtivista, a natureza dos diferentes conteúdos, o
papel dos professores e dos alunos, bem como a relação entre eles no processo,
colocando que o professor necessita diversificar as estratégias, propor desafios,
comparar, dirigir e estar atento a diversidade dos alunos, o que significa estabelecer
uma interação direta com eles.
O professor possui uma série de funções nessas relações interativas: o planejamento
e a plasticidade na aplicação desse plano, o que permite uma adaptação as
necessidades dos alunos; levar em conta as contribuições dos alunos no início e
durante as atividades; auxiliá-los a encontrar sentido no que fazem, comunicando
objetivos, levando-os a enxergar os processos e o que se espera deles; estabelecer
metas alcançáveis; oferecer ajuda adequada no processo de construçào do aluno;
promover o estabelecimento de relações com o novo conteúdo apresentado, e exigir
dos alunos análise, síntese e avaliaçào do trabalho; estabelecer um ambiente e
relações que facilitem a auto-estima e o auto-conceito; promover canais de
comunicação entre professor/aluno, aluno/aluno; potencializar a autonomia,
possibilitando a metacogniçào; avaliar o aluno conforme sua capacidade e esforço.
Porém, Zabala considera que devido as variáveis que envolvem o processo educativo
é preciso considerar que a forma de ensinar não pode se limitar a um único modelo.
É preciso introduzir, em cada momento, as ações que se adaptem ás novas
necessidades formativas que surgem constantemente, fugindo dos estereótipos ou
dos apriorismos. O objetivo não pode ser buscar a forma magistral, mas melhor a
prática. (1998, p. 51)
Enfim, o que nos explica Schõn, e que a formação do profissional reflexivo exige um
pensar crítico sobre a prática, e durante o processo, exercita o desenvolvimento da
capacidade de reestruturar estratégias de ação , colocando em prova uma nova
compreensão do problema.
Apesar da racionalidade técnica que ainda domina o espaço acadêmico, a
capacidade criativa do ser humano, ainda é um grande instrumento para a sua
evolução.
Refletir sobre o processo ensino/aprendizagem implica apreender o que está sendo
proposto de maneira significativa.
ROTEIRO PARA PLANO DE AULA
Princípios: 
Continuidade.
Gradualidade.
Logicidade.
• CAPA (Mesma orientação do TCC)
• SUMÁRIO (Mesma orientação do TCC)
• INTRODUÇÃO (Mesma orientação do TCC)
• DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Instituição, nome do professor, duração, faixa etária,
nº participantes, local, data,etc.
• TEMA (assunto principal da aula escolhido a partir da Unidade de conteúdo)
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS (para essa aula relacionados
aos objetivos da Unidade de Conteúdos)
“Os alunos deverão...”(não esquecer de iniciar com verbo)
psicomotor…
cognitivo… 
Didática e Metodologia Profa. Dra. Marilda G T Carvalho
Enquanto os Objetivos Gerais são aqueles mais amplos e complexos, que poderão ser
alcançados, por exemplo, ao final da disciplina, os Objetivos Específicos referem-se a
aspectos mais simples, mais concretos, alcançáveis em menor tempo como por
exemplo, aqueles que surgem ao final de uma aula ou de uma unidade de trabalho e
em geral explicitam desempenhos observáveis.
Princípios que influem na formulação dos objetivos específicos:
Clareza: Devemos comunicar com objetividade e precisão a mudança de comportamento que o
aluno deverá evidenciar ao término de um período.
Especificidade: Especificar o ponto limite desses objetivos; até que o ponto os comportamentos
podem e devem ser atingidos pelos alunos.
Fatores que influenciam na formulação dos objetivos específicos:
Nível de maturidade dos alunos: Detectar as capacidades e necessidades bio-psico-fisiológicas do
aluno para determinar o que ele pode aprender e que seja compatível com sua faixa etária.
Nível de aprendizagem atual dos alunos: Nível de aprendizagem que o aluno apresenta naquele
momento.
Motivação.
Tempo disponível/conteúdo: O número de objetivos deve ser compatível com o tempo que o
aluno dispõe para evidenciar os comportamentos previstos nos referidos objetivos.
Recursos disponíveis: Meios concretos de que o professor dispõe.
• CONTEÚDOS (listar apenas os tópicos)
conceituais
procedimentais
atitudinais
• CRONOGRAMA E CONTEÚDOS (duração de cada parte da aula e descrição
detalhada das atividades, da organizaçãodos alunos e do material)
Parte inicial
Parte principal
Parte final
• MÉTODO(s) E ESTILO(s) (apenas citar em cada parte da aula)
• RECURSOS MATERIAIS (apenas os que serão disponibilizados pela
Instituição, os do professor são pessoais e não devem ser citados)
• CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO PARA ESSA AULA (padrão mínimo esperado
dentro dos objetivos da aula)
“Será considerado satisfatório o desempenho do aluno que…”
• CONCLUSÃO
• BIBLIOGRAFIA (No mínimo três citações)
OBS: NÃO ESCREVER!!!
“Esse Plano está sujeito a modificações”
Conceitual (conhecer) - fatos, conceitos e princípios;
Procedimental (fazer) – habilidades, destrezas, técnicas,
procedimentos, etc.;
Atitudinal (ser / conviver) – normas, valores e atitudes.
Os conteúdos referentes a fatos, conceitos e princípios frequentemente
são formulados mediante os seguintes verbos: IDENTIFICAR, RECONHECER,
CLASSIFICAR, DESCREVER, COMPARAR, CONHECER, EXPLICAR,
RELACIONAR, SITUAR (no espaço ou no tempo), LEMBRAR, ANALISAR,
INFERIR, GENERALIZAR, COMENTAR, INTERPRETAR, TIRAR CONCLUSÕES,
ESBOÇAR, INDICAR, ENUMERAR, ASSINALAR, RESUMIR, DISTINGÜIR,
APLICAR, etc.
Os conteúdos referentes a procedimentos frequentemente são formulados
mediante os seguintes verbos: MANEJAR, CONFECCIONAR, UTILIZAR,
CONSTRUIR, APLICAR, COLETAR, REPRESENTAR, OBSERVAR, EXPERIMENTAR,
TESTAR, ELABORAR, SIMULAR, DEMONSTRAR, RECONSTRUIR, PLANEJAR,
EXECUTAR, COMPOR, etc.
Os conteúdos referentes a valores, normas e atitudes frequentemente são
formulados mediante os seguintes verbos: COMPORTAR-SE (de acordo com),
RESPEITAR, TOLERAR, APRECIAR, PONDERAR (positiva ou negativamente), ACEITAR,
PRATICAR, SER CONSCIENTE DE, REAGIR A, CONFORMAR-SE COM, AGIR, CONHECER,
PERCEBER, ESTAR SENSIBILIZADO, SENTIR, PRESTAR ATENÇÃO À, INTERESSAR POR,
OBEDECER, PERMITIR, PREOCUPAR-SE COM, DELEITAR-SE COM, RECREAR-SE,
PREFERIR, INCLINAR-SE A, TER AUTONOMIA, PESQUISAR, ESTUDAR, etc.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Conteúdo
estruturante
Conteúdo 
básico
Conteúdo 
específico
Abordagem 
teórica/metodológica
JOGOS E 
BRINCADEIRAS
- jogos e brinca-
deiras populares
- brincadeiras e 
cantigas de roda
- jogos de tabuleiro
- jogos dramáticos
- jogos cooperativos
-amarelinha,elástico, 
mãe da rua, queimada.
- escravos de jó, lenço
atrás, ciranda cirandi-
nha, atirei o pau no
gato.
-dama, xadrez, resta 
um.
-improvisação,imitação,
mímica.
- nó humano, volençol,
basequatro, passando 
o bambolê, etc.
-conceito do jogo
-diferença jogo X esporte
-dinâmicas de grupo
-organização de eventos
- utilização do jogo e da 
brincadeira como lazer
- relevância e diferenças 
culturais
- atualizações e/ou
Adaptações das regras
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Conteúdo
estruturante
Conteúdo 
básico
Conteúdo 
específico
Abordagem 
teórica/metodológica
ESPORTES
- individuais
- coletivos
-Radicais
- atletismo, natação, 
tênis de mesa, de 
campo, badminton
- futebol, voleibol, 
handebol,basquetebol, 
rugby, beisebol, futsal, 
futevôlei.
- skate, rappel, surf, 
bungee jumping, rafting.
- processo histórico
- princípios técnicos e táticos
- principais regras e/ou
adaptadas
- jogos pré-desportivos 
e/ou adaptados
- prática de jogo e/ou adaptado
- relação saúde X prática
esportiva
- esporte e mídia
- organização de 
campeonatos
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Conteúdo
estruturante
Conteúdo 
básico
Conteúdo 
específico
Abordagem 
teórica/metodológica
GINÁSTICA 
- ginástica artística
- ginástica rítmica
- ginástica de 
academia
- ginástica circense
- ginástica geral
- solo, salto sobre o 
cavalo,barra fixa, etc.
- corda, arco, bola, 
maças,fita.
-alongamento,ginástica 
aeróbica, localizada, 
altenativa, step.
- malabares, tecido, 
acrobacias, trapézio, 
trampolim.
- movimentos gímnicos
( balancinha, vela, 
rolamentos,paradas,
estrelas, rodantes,
ponte). 
- funções da ginástica 
(física,psicológica e social)
- princípios orientadores
- fundamentos da ginástica
- noções de técnicas e
exercícios
- Ginástica x qualidade de vida
- correções posturais
- noções de composição e
conhecimento corporal
-festivais de ginástica
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Conteúdo
estruturante
Conteúdo 
básico
Conteúdo 
específico
Abordagem 
teórica/metodológica
LUTAS 
- lutas de aproximação
- lutas que mantêm
à distância
- lutas c/ instrumento
mediador
- capoeira
- judô, jiu-jitsu, sumô
- karatê, boxe, muay 
thai, taekwondo.
- esgrima, kendô.
-angola, regional.
- histórico, filosofia e 
características das #s 
artes marciais
- estilos de jogo/luta/dança, 
ritmo, ginga, confecção de 
instrumentos, roda etc.
- artes marciais, noções 
técnicas,táticas/estratégias
- principais regras e/ou 
adaptadas
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Conteúdo
estruturante
Conteúdo 
básico
Conteúdo 
específico
Abordagem 
teórica/metodológica
ATIVIDADE
RÍTMICA 
- danças folclóricas
- danças de salão
- danças de rua
- danças criativas
-danças circulares
- quadrilha, pau de fitas, 
frevo, samba de roda, 
ciranda, carimbo,etc.
-valsa, merengue, forró, 
samba, salsa, tango, 
etc.
-break,funk,house,etc.
- improvisação, 
atividades de 
expressão corporal.
- contemporâneas, 
folclóricas, sagradas.
- processo histórico
- diferentes estilos, ritmos,
manifestações sócio-
culturais
- principais 
passos/movimentos
- criações coreográficas
- dramatizações, danças
temáticas
- expressão e consciência
corporal
-festivais de dança
Profs. Norma, Rosana, Gilberto e Ari.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO SISTEMA DE ENSINO A 
ADOTAR
O programa de ensino tem que obedecer à duração de um semestre ou um ano letivo,
devendo ser parte integrante do total processo educacional de uma escola.
A organização de um planejamento de Ed. Física tem de basear-se nas instalações que possui
cada escola, deve atender todas as turmas nos diferentes anos de escolaridade e as
atividades programadas precisam atender as necessidades mínimas previstas para a prática
da Ed. Física.
Deve estar baseado nos interesses, necessidades, objetivos e capacidades dos alunos e, desta
forma, contribuir para a realização dos ideais da comunidade.
Comumente, em algumas escolas, os professores elaboram o programa de Ed. Física sem uma
finalidade, de acordo com suas preferências, ficando as crianças e os adolescentes limitados a
um punhado de jogos, sem planejamento e sem objetivos, como simples recreação.
Um programa bem planejado permite que os alunos trabalhem em constante cooperação,
estimula nos mesmos qualidades de liderança, o desenvolvimento de várias habilidades, da
saúde, e de uma série de atividades diversificadas, sem cair na monotonia.Deve propiciar ao
aprendiz uma vida rica em experiências para o desenvolvimento harmonioso de toda sua
personalidade, abrangendo aspectos cognitivos, físicos, motores e sócio-afetivos, repudiando
qualquer espécie de violência, levando o aluno a adotar atitudes de respeito mútuo no
convívio social e nas práticas corporais.
Havendo progressão pedagógica, biologicamente adequada a cada faixa etária do 
desenvolvimento dos alunos, dificilmente se sentirão desencorajados frente aos obstáculos, e 
as etapas de dificuldade serão vencidas através de um trabalho alegre e atrativo.
A prática pedagógica hoje recomenda e acentua a necessária participação do aluno
na prática educativa que lhe é proposta. Portanto, a atitude do professor, seu
dinamismo, a escolha das atividades, do conteúdo e da técnica de ensino
influenciam grandemente no rendimento escolar e no desenvolvimento integral dos
alunos.
DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
Os conselhos que se seguem baseiam-se em pontos importantes da prática pedagógica,
sobretudo no papel e no comportamento geral do professor que, como verdadeiro educador,
observa os alunos e é também observado por eles.
I – PREPARAÇÃO DA AULA
O professor deve introduzir em suas aulas atividades variadas para cada ano escolar ou faixa
etária de acordo com o material e instalações disponíveis.Quatro são os itens que devem ser
observados na preparação de uma aula de Ed. Física :
1. adoção de uma idéia diretriz – Elaborar um plano de aula de trabalho onde se encontram
as atividades previstas, sempre de acordo com o número de alunos e do material disponível.
2. previsão de dificuldades eventuais – Para que haja um bom desenvolvimento da aula,
prever inclusive dificuldades que possam ocorrer, tais como falta de material adequado,
mudanças bruscas de temperatura, chuvas, falta de alunos, etc.
3. preparo do local e material – O local de aula tem de ser previamente preparado. Em
nenhuma ocasião o professor deve afastar-se da aula para se ocupar com o material, que terá
que ser preparado antes da chegada dos alunos ou com a colaboração deles.
4. escolha das atividades – A escolha das atividades deve ser feita em função dos objetivos
previstos. Sua aplicação será de acordo com o grau de desenvolvimento da criança. Escolha
os exercícios naturais e de efeito geral, pois fazem funcionar todo o organismo.
II – COMPORTAMENTO DO PROFESSOR
O professor diante de seus alunos deve:
1. dar explicações claras e precisas para melhor execução dos exercícios e falar pouco;
2. ter espírito de iniciativa, preparado sempre para qualquer eventualidade ou falha;
3. assinalar os lugares dos alunos numa formação inicial (colunas, fileiras, grupos), antes de
iniciar as atividades;
4. facilitar a aprendizagem, determinando que os alunos permaneçam sentados no solo, nos
intervalos dos exercícios – posição esta mais adequada, pois nela o aluno mantém-se em
relaxamento, e portanto mais disposto para seguir as determinações do professor;
5. demonstrar os exercícios: uma boa demonstração é mais eficiente que longas explicações;
6. fazer as correções de maneira geral, procurando estimular os movimentos;
7. durante a execução de um exercício mal feito, não hesitar em parar, corrigindo-o ou
substituindo-o;
8. a entonação da voz de comando variará de acordo com o ritmo de cada exercício; comandar
a viva voz, evitando a utilização do apito;
9. ser imparcial em seus julgamentos;
10. ser paciente, sereno e jovial;
11. fazer com que os alunos reajam em função do rítmo dado pelo professor;
12. adaptar os exercícios de acordo com as possibilidades do grupo.
.
CONCLUSÃO
O professor, para realizar um trabalho regular, produtivo, preferentemente através de aulas
consecutivas a fim de obter continuidade na aprendizagem, deve:
• escolher exercícios que correspondam às necessidades e aos interesses dos alunos, dentro de
uma progressão previamente estabelecida;
• saber quando variar de “processo pedagógico” e ter capacidade de criação, sempre que isso
se torne necessário, em função das reações do grupo;
• observar os fatores importantes do processo de ensino estudados em função do objetivo a
atender;
• recorrer a improvisação com auxílio de material alternativo ( elásticos, saquinhos de areia,
cordas, etc.) e adaptar-se às instalações;
• procurar os efeitos nas diferentes formas de trabalho, adquirindo o domínio da turma
(principalmente na primeira parte da aula – motivação) através de uma autoridade natural,
adaptada às diversas reações do grupo.
Profs. Norma,
Rosana,
Gilberto
e Ari.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
CONSELHOS PEDAGÓGICOS
1. Verificar as diferentes possibilidades de utilização do local de aula disponível.
2. Selecionar os exercícios com antecedência, valorizando-os com motivação que crie atmosfera
alegre e saudável durante a aula.
3. Demonstrar sempre os exercícios a serem executados.
4. Grupar os alunos de acordo com o mesmo peso e altura, na aplicação dos exercícios dois a
dois, três a três, etc.
5. Evitar as explicações nas diversas formas de atividade: uma demonstração bem executada é
mais útil que longas explicações.
6. Escolher e seguir um tema, desenvolvendo-o gradativamente em forma de progressão
pedagógica.
7. Utilizar sempre os materiais disponíveis, trabalhando com muitos alunos ao mesmo tempo.
Ser prudente e previdente.
8. Observar de maneira bem organizada a colocação e retirada dos materiais.
9. Não esquecer que o jogo, além de realizar a integração social do aluno, oferece-lhe a
possibilidade de melhor formação do caráter.
10. Aconselhar os requisitos básicos de higiene e segurança:
 Escovar os dentes após as refeições;
 Lavar as mãos antes das refeições;
 Tomar banho com sabonete, usar desodorante;
 Usar roupas e calçados limpos e adequados para prática de atividade física;
 Cortar as unhas, tirar relógios, brincos, prender os cabelos,etc.
Profs. Norma Rosana, Gilberto e Ari.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS I
Eixos e conteúdos
-Jogos populares
-Jogos cooperativos
-Jogos pré-desportivos
JOGOS
ESPORTES
-Individuais
-Coletivos
-Radicais
Princípios técnicos e táticos
Principais regras e/ou adaptadas
Processo histórico
Noções de arbitragem
Prática de jogo
GINÁSTICA
-Práticas Contemporâneas
(ginática geral, aeróbica, localizada, 
corretiva, alternativa (alongamento, 
relaxamento) e outras.)
Princípios orientadores
Técnicas e execícios
LUTAS
-Modalidades
(Judô, Karatê, Capoeira, 
Taekwondo, Boxe ou outras)
Princípios técnicos e táticos
Principais regras e/ou adaptadas
Processo histórico
ATIVIDADE 
RÍTIMICA
-Danças folclóricas e regonais
(manifestações e representações da 
cultura rítmica nacional e de outros países
Principais 
passos/movimentos
Coreografias
Diferentes estilos como 
expressão
Sócio-cultural
Processo histórico
O PERFIL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA FRENTE AS 
NOVAS DEMANDAS DO MERCADO
LOCAIS DE ATUAÇÃO
O Profissional de Educação Física atua em diferentes locais, tais como:
• Escolas
• Academias
• Hotéis
• Praias
• Clubes
• Empresas
• Hospitais
• Parques
• Domicílios
CAMPOS DE ATUAÇÃO
• Educação
• Pesquisa
• Treinamento
• Recreação
• Turismo
• Esportes Coletivos, Individuais e Radicais
ATUAÇÃO PROFISIONAL
A profissão é multidisciplinar e trabalha o ser humano nos aspectos:
• Social
• Psicológico
• Filosófico
• Biológico
• Sócioeconomico
PROFISIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
• Agente da área de saúde
• Desenvolve atividade física com crianças, jovens e adultos
• Ensina técnicas desportivas
• Realiza treinamentos e avaliações especializadas com atletas de diferentes
esportes
• Intrui acerca dos princípios e regras inerentes a cada modalidade
• Elabora informe técnico e científico na área de atividades físicas e do
desporto
RESOLUÇÃO CONFEF Nº 46/2002:
INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O Profissional de Educação Física pode trabalhar com:
• Regência/doc6encia em Educação Física na Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Médio
• Treinamento Desportivo
• Preparação Física
• Avaliaçào Física
• Recreação em Atividade Física
• Orientação de Atividades Físicas
• Gestão em Educação Física e Desporto
REGÊNCIA/DOCÊNCIA
De 1ª a 8ª série / 1º ao 9º ano
• Planeja cursos, aulas e atividades escolares
• Avalia processo de ensino-aprendizagem e seus resultados
• Registra práticas escolares de caráter pedagógico
• Desenvolve atividades de estudo
• Participa das atividades educacionais e comunitárias da escola
• Utiliza recursos comunicativos para desenvolvimento das atividades
REGÊNCIA/DOCÊNCIA
• Ministra aulas teóricas e práticas no Ensino Médio, em escolas da rede
pública e privada
• Acompanha a produção da área educacinal e cultural
• Planeja o curso, a disciplina e o projeto pedagógico
• Avalia processo ensino-aprendizagem
• Prepara aulas e participa das atividades institucionais
• Utiliza recursos comunicativos para desenvolvimento das atividades
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Supevisonar e orientar modalidades desportivas, na área profissional e
amadora
PREPARAÇÃO FÍSICA
• Apimorar o funcionamento fisiológico orgânico, o condicionamento e o
desempenho físico dos praticantes das diversas modalidades esportivas,
acrobáticas e atísticas
AVALIAÇÀO FÍSICA
• Diagnosticar e identificar necessidades, realizar a avaliação funcional e
motora para orientar e promover o rendimento físico, técnicoe artístico dos
beneficiários
RECREAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA
• Promover e estabelecer as perpectivas de lazer ativo e bem-estar
psicosocial e as relações sócio-culturais da população
ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA
• Promover o bem-estar ativo, lazer, prevenção de doenças, restabelecimento
das capacidades fisiocorporais e manutenção das boas condições de vida e
da saúde da sociedade
GESTÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO
• Organizar, administrar e/ou gerenciar instituições, entidades, orgãos e
pessoas jurídicas, cujas atividades fins sejam atividades físicas e/ou
desportivas
REGULAMENTO DA PROFISSÃO
Aspectos legais:
• Registro Profissional = habilitação para o exercício profissional,
reconhecimento da competência para exercício profissional
• Requisito: diploma de curso superior de graduação de Educação Física,
provisionado até 1998
• Falta de registro = contravenção penal
Implicações
• Responsabilidade perante a sociedade
• Maior credibilidade
Ética e Profissionalismo
Ética:
• Valores morais
• Princípios ideais de conduta
Ética Profissional:
• Princípios de conduta no exercício da profissão
Ética para quem?
Aluno/cliente/pais
• Competência
• Expectativas
Sociedade
• Qualidade na pretação de serviços
• Imagem
Colegas de Profissão
• Respeito
Profissão
• Valorização
Código de Ética e Deveres
• Contribui para um estilo de vida ativo – promoção da saúde
• Serviço profissional competente e seguro
• Orientar se possível, por escrito, seu cliente quanto as atividades
recomendadas, mantendo o cliente informado sobre condições adversas
• Renunciar a função – falta de confiança
• Competência exclusiva na prestação de serviços a seu cargo
• Avaliar sua competência técnica
• Manter-se atualizado técnicamente
• Guardar sigilo sobre informações técnicas
• Responsabilizar-se pelas falhas
• Cumprir preceitos éticos e legais da profissão
• Trajar-se adequadamente
• Respeitar o ambiente de trabalho
A prática da Ética
• Priorizar o aluno/cliente e não o resultado
• Tratar com adequação cada aluno/cliente
• Respeitar outros profissionais e seus alunos
• Valorizar o “Espírito Espotivo”
• Dignificar a profissão com sua conduta no dia-a-dia
• Lembrar-se de que o local de lazer da população é o nosso ambiente de
trabalho
“Todo Profissional de Educação Física é um Agente de Orientação e 
Fiscalização.
Por isso, pode e deve denunciar irregularidades”
Das definições de Prática Pedagógica
Desde o ano de 2002, com a reestruturação das licenciaturas decretada pelo
governo federal, a terminologia “prática pedagógica”causou uma grande e
salutar polêmica entre os educadores da formação de professores. Viram-se
obrigados a dominar tal conceito para delimitar as atividades que seriam
validadas nos novos currículos de formação docentes.
Definir prática pedagógica tornou-se quase um tormento, pois poucos haviam se
dedicado a tal zelo, uma vez que para muitos, prática não se teoriza, prática se
pratica. Colocava-se a descoberto a filosofia da educação que fundamenta a
prática de cada um. Ficava claro que a divergência nas definições era cunho
filosófico.
Os comportamentalistas (MOREIRA, 2004) entendem a prática pedagógica como
a atividade exclusivamente observável e que gere uma atividade concreta, cujos
resultados possam ser registrados, comprovados. Os cognitivistas entendem a
prática pedagógica como a atividade que desenvolva o raciocínio do educando e
que o leve a resolver problemas. Os humanistas validam todo o processo de
ensino-aprendizagem, priorizando as relações humanas. Qual fundamentação
deveria ser prioridade para a prática pedagógica?
Arriscaria dizer que todas são importantes se combinadas. Novak (1984)
organiza os níveis de aprendizagem em cognitivo, afetivo e psicomotor. A
filosofia cognitivista vai constribuir para o desenvolvimento da cognição
do estudante, ativando seus modelos mentais para então apresentar novos
significados. A filosofia humanista tem o objetivo de despertar os sentimentos
de liberdade e interação social, considerando a integração da moral e
afetividade. A filosofia comportamentalista dará ênfase as aprendizagens
psicomotoras, pois depende de uma atitude do aluno para conferir se ocorreu a
aprendizagem estimulada. Esta atitude é observada no seu comportamento.
Juntas contribuem para a formação do sujeito integrado.
Em verdade o que não se consegue definir com clareza é sobre a natureza dessa
atividade. Esta prática diz respeito à atividade do professor ou à atividade do
aluno e sobre a qualidade desta atividade? Considerando-se que a atividade
crítica e criativa do aluno é fundamental para a ocorrência de aprendizagem
significativa, a prática pedagógica precisa incluir a atividade deste agente, sem a
qual não poderá ser endendida como prática pedagógica. A atividade que exclui
a participação ativa do estudante é um equívoco pedagógico.
Por exemplo, se vamos utilizar a assistência de um filme em sala de aula, como
prática pedagógica, esta atividade precisa trazer objetivos bem claros e
pertinentes à proposta de ensino-aprendizagem do professor. Estes objetivos
precisam ser levados ao conhecimento dos estudantes. O professor deve
apontar os recortes que percebeu no filme compatíveis com as ideias que quer
trabalhar. O filme precisa ser bem explorado e as relações encontradas
apontadas com clareza e sistematização. E finalmente o professor precisa
analisar as conexões que os alunos encontraram e incluí-las na continuidade de
seu planejamento.
Do contrário serão apenas entretenimento e preenchimento de tempo de aula e
não se constitui em prática pedagógica, pois esta deve ser intencional.
As filosofias reunidas, para a produção de uma prática, promovem a junção
pedagógica que deverá dar conta do desenvolvimento dos níveis de
aprendizagem de forma integrada. Esta reunião não pode se realizar apenas
com junção dos pensamentos filosóficos, mas através das escolhas adequadas
as questões problematizadas na prática cotidiana refletida. A simples junção
não passará de discurso, como quem diz, sou partidário dessa e/ou daquela
forma de pensar, dessa e/ou daquela filosofia, tendência, teoria, enfim, sem que
para tanto suas ações sejam correspondentes e coerentes. A prática refletida
precisa ser feita com os envolvidos durante e ao final do processo,
administrando conflitos e organizando ideias coletivas, tomando decisões,
arbitrando e conduzindo o grupo a ação comunicativa. Assim como se diz que
o ato pedagógico é carregado de intencionalidade, é preciso ressaltar que
todos os envolvidos precisam assumir esta intencionalidade.
Revista Didática Sistêmica Volume: 1 Trimestre: 
Outubro-Dezembro de 2005

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