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Clareamento em Dentes Desvitalizados

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1 
 
Clareamento em Dentes 
Desvitais 
Tratados Endodonticamente 
O que muda de um dente desvital para um 
dente vital é apenas a técnica, mas o 
principio é o mesmo. 
E nos dentes desvitais o produto sera 
colocado no interior do dente, dentro da 
câmara pulpar. 
Realizado o diagnostico correto, o 
profissional deve saber indicar o melhor 
tratamento ou associação de dois ou mais 
tratamentos, sempre com a finalidade de se 
obter o melhor resultado estético e a melhor 
preservação da estrutura dentaria. 
Se diz sobre associar dois tratamentos ou 
mais porque as vezes só o clareamento não 
é suficiente para deixar o dente com uma 
cor satisfatória, nesses casos então se 
associa o clareamento com uma faceta de 
resina por exemplo. 
E sempre se tenta ir do tratamento mais 
conservador (clareamento) para o mais 
agressivo (faceta). E sempre informar para 
o paciente que as vezes o clareamento pode 
não ter um bom resultado, e que seja 
necessário fazer uma faceta. 
A aparência estética apresenta uma grande 
importância no convívio social, no 
ambiente de trabalho e na saúde psicológica 
do paciente. 
Causas de um escurecimento dental: 
A estrutura interna do dente, que sofre a 
ação de algum agente, que altera a sua cor. 
Ou pode ser pós eruptiva, como por 
exemplo uma hemorragia no interior do 
dente, devido algum trauma, e o sangue tem 
ferro, que quando liberado, pode levar a um 
escurecimento do dente. 
Medicamentos utilizados no interior da 
câmara pulpar 
Abertura coronária insuficiente. 
Decomposição do tecido pulpar. 
Hemorragia interna dental 
(Depois de um tratamento de canal, pode 
acontecer do dente ficar escuro, já é bom 
avisar o paciente). 
Se o clareamento for feito logo após o 
dentes escurecer, ele tem mais chances de 
sucesso, mais se demorar muito, as chances 
de um resultado satisfatório diminuem. 
Indicações 
Adequar o tratamento endodôntico 
Melhorar o aspecto da coroa 
Escurecimento recente. 
Sempre conferir se a endodontia foi bem 
feita, se ainda tem uma boa quantidade de 
coroa, para saber se já não é melhor ir para 
a prótese, do que clarear o dente. 
Contra Indicações 
Coroa dental destruída 
Escurecimento por prata 
Presença de lesão periapical (retratar o 
dente primeiro, para clarear depois) 
Escurecimento antigo. 
Informações 
Nunca garantir o sucesso total para o 
paciente, sempre informa-lo que é uma 
tentativa. Possível ocorrência de reabsorção 
externa e fratura. 
Não obtenção de naturalidade satisfatória e 
ter que complementar com o tratamento de 
faceta. 
Mecanismo de ação 
Igual em um dente vital 
Tem estruturas quimicamente estáveis, que 
são moléculas de carbono, que passam por 
2 
 
um processo de oxidação e se tornam cada 
vez menores e mais claras. 
Técnicas 
Mediata: que é a mais comum, onde se 
deixa um curativo dentro da câmara pulpar 
Imediata: igual ao clareamento de 
consultório, só que ele é aplicado da face 
vestibular e dentro da câmara pulpar. 
Ou então pode se fazer as duas técnicas 
juntas, onde se faz um clareamento de 
consultório, e depois se coloca um curativo 
e o paciente vai embora e retira o curativo 
depois de uma semana. 
Técnica mediata- passo a passo 
Exame clinico, profilaxia, registro da cor, 
(tirar uma foto com a escala de cor do lado), 
Radiografia (para conferir a endodontia). 
Proteger os tecidos periodontais (porque o 
produto é bem forte), o ideal é fazer com 
isolamento absoluto. 
Abertura coronária, bem ampla, remover 
todo o teto. 
Remover o material obturador da 
embocadura do canal. Conferir com a sonda 
milimetrada, para ver se a altura ficou boa. 
Esse corte do material obturador é feito 
para se construir o Plug ou Tampão, que é 
a parte principal da técnica do 
clareamento desvital. 
Tampão ou Plug: pode ser feito ou de 
fosfato de cimento de zinco (usado na 
cimentação de próteses metálica), ou de 
ionômero de vidro, se faz uma bolinha bem 
pequena, e coloca na pontinha do calcador, 
e se leva lá na embocadura do canal, onde 
já havíamos desobturado 2 a 3 mm. 
Cuidado para não preencher a câmara 
pulpar com o plug, porque senão o produto 
não age. Tem que ter bastante precisao. 
Observar a área de coto dos tecidos 
periodontais para se evitar a reabsorção 
interna. 
Então esse tampão também ajuda a evitar a 
reabsorção, 
Ele tem que ter altura vestibular de acordo 
com a altura da junção cemento-esmalte, o 
mesmo na face mesial e distal. 
(PERGUNTA DE PROVA: COMO TEM 
QUE SER O FORMATO DO TAMPAO 
OU DO PLUG). Tem que ser seguindo o 
desenho da gengiva. 
Qual a importância desse tampão ou 
plug? 
Porque quando se começa a clarear há um 
extravasamento do peroxido de hidrogênio 
nessa região, e a uma queda do pH, e a 
dentina desnatura e fica como um corpo 
estranho e ativa assim os osteoclastos, e 
eles começam a reabsorver aquele dente. E 
reabsorção é muito comum de acontecer se 
o plug não for bem feito, e se isso 
acontecer, o que tem que ser feito é a 
extração desse dente. Por isso que também 
é muito importante fazer um 
acompanhamento do paciente, após o 
tratamento. Por que senão pode acontecer 
do paciente ir comer um chocolate, e ficar 
com a coroa do dente na mão, por conta da 
reabsorção interna. 
Seguindo a sequencia: 
Após confecção do Plug 
Aplicação do acido fosfórico 37%, 30 s em 
dentina, nesse caso pode porque o dente 
esta desvitalizado, e a dentina esta sem 
vida, então pode ser tratada como se fosse 
um esmalte. 
Lava e seca 
Aplica a solução de Milton, que vai 
remover toda a matéria orgânica que esta 
dentro dos túbulos dentinarios. Ou o tecido 
necrosado. Se aplica ele por 60 s em uma 
bolinha de algodão, nos túbulos que o acido 
fosfórico já abriu. 
Lava e seca. 
Agora se coloca o produto, se coloca a agua 
oxigenada 20 volumes, que se encontra em 
farmácia, e o pó de perborato que pode ser 
3 
 
comprado na dental, e então se mistura a 
agua oxigenada com o perborato, até se 
fazer uma pastinha, e se leva até o dente 
com o auxilio de uma cureta. 
Então se coloca essa pastinha no interior do 
dente, e se coloca o material provisório. 
No final fica assim: obturação do canal 
radicular, tampão ou plug, pasta de 
perborato de sódio com agua oxigenada 10 
volumes e o material provisório na 
sequencia. 
Deixa isso no paciente por uma semana e 
depois tem que trocar esse curativo. 
O acido fosfórico e o hipoclorito de sódio 
so na primeira sessão, na hora de trocar o 
curativo se coloca só o perborato de sódio e 
a agua oxigenada. E isso se faz por 6 
sessões. 
Entretanto, se na 3 sessao não se teve 
nenhum resultado, não a necessidade de 
continuar trocando os curativos. Isso quer 
dizer que o clareamento não esta 
funcionando e já é melhor partira para a 
faceta. E se na 4 sessao já ver que não 
clareia mais, pode parar de trocar os 
curativos já. 
E se o paciente chegar na terceira sessão 
com o rm (material provisório) e a câmara 
pulpar aberta? 
Então tem que pegar o EDTA (é um 
quelante que limpa) e deixar dentro da 
câmara pulpar por 3s, e depois então se 
coloca o curativo e a pastinha. Curativo na 
caso, quer dizer a pasta de perborato de 
sódio e agua oxigenada, e não curativo de 
endo, não tem nada a ver. 
E no final, o ultimo produto que vai ser 
colocado dentro dessa câmara pulpar vai ser 
o hidróxido de cálcio PA, que vai ficar 
durante uma semana, essa pasta de 
hidróxido de cálcio, dentro da câmara 
pulpar para elevar o ph e diminuir ainda 
mais a chance de ter reabsorção cervical 
externa, porque assim a gente neutraliza o 
produto de clarear que é bem forte. 
E o último passo é a restauração normal 
do dente. (acido fosfórico, sistema adesivo, 
resina composta). 
Técnica Imediata 
Tem que colocar o tampão também, porque 
essa é uma forma de proteção dessa região 
(desobturar e fazer o tampão), só que nessa 
técnicao produto é mais forte, e então 
mistura o produto e coloca dentro e fora da 
câmara pulpar, e deixa o tempo preconizado 
para clareamento de consultório. 
Limitações 
Como no clareamento de dentes vitais, 
chega um momento em que a aconteceu o 
máximo da quebra de ligações, e como um 
clareamento vital pode ter um 
reagrupamento das moléculas e ter que 
fazer um retoque periódico desse 
clareamento, as moléculas de carbono são 
quebradas, e depois elas tentam se 
reagrupar novamente. E o dente pode 
escurecer. É muito comum o dente ter 
recidiva de escurecimento em dentes 
desvitais, mais comum do que em dentes 
vitais. 
Risco biológico (porque as vezes mesmo 
com todos os cuidados pode haver 
reabsorção cervical externa) 
Pode ser necessário se associar esse 
clareamento com uma faceta, se não 
conseguir chegar a cor desejada. 
Conclusão 
Então se o profissional tiver um bom 
conhecimento do matérias e da técnica, e 
ela for realmente indicada para o caso em 
questão, ela é uma excelente escolha por ser 
um procedimento mais conservador. 
 
Recapitulando a sequencia: 
 Exame clinico 
 Radiografias 
 Verificar o tratamento endodôntico, 
e se o dente tem bastante estrutura 
4 
 
remanescente que compensa clarear 
esse dente. 
 Porque as vezes o dente tem mais 
resina do que dente. 
 Abertura coronária ampliada 
 Isolamento absoluto 
 Desobturação de 2 a 3 mm 
 Confecção do plug ou tampão, que 
pode ser feito com cimento de 
ionômero de vidro ou fosfato de 
zinco. 
 Acido fosfórico pra abrir os túbulos 
dentinarios, lavar e secar 
 Hipoclorito para fazer uma limpeza 
e tirar os tecidos orgânicos 
necrosados 
 Lavo e seco 
 Preparar o perborato com agua 
oxigenada 20 volumes (vira uma 
pastinha) 
 E por ultimo o cemento provisório 
(RM) 
 (pode ser feita a troca da pastinha 
de perborato e agua oxigenada até 6 
vezes). 
 OBS: se o paciente aparecer com o 
dente aberto, sem o cimento 
provisório e com a cavidade cheia 
de comida, tem que passar o 
EDTA, por 3s. 
 Depois se poe o hidróxido de cálcio 
por 1 semana (para aumentar o pH 
e diminuir o risco de reabsorção 
externa). 
 Então é só fazer a restauração final. 
PODE CAIR NA PROVA TODA 
ESSA TECNICA, E TODOS 
ESSES PASSOS. 
Fraturas em Dentes Anteriores 
Influenciam na função, estética e ate no 
comportamento do individuo, e hoje em dia 
as crianças se incomodam muito com a 
estética. 
Principais causas de fratura dental: 
 Queda 28% 
 Bicicleta 22% 
 Soco e golpes 15% 
 Atropelamento 8% 
 Acidente de carro ou moto 4% 
O dente que mais fratura é o incisivo central 
e o lateral, porque estão bem na frente. 
E crianças de 8 a 10 anos são as que mais 
sofrem essas fraturas. Meninos também são 
os mais acometidos. 
Dados: 
1/3 das crianças já sofreu um trauma em 
dente desciduo. 
1/5 de crianças e adolescentes já sofreu 
trauma em dente permanente. 
Porém o dentista consegue reestabelecer 
para o paciente essa estética e função. 
Existem protocolos de tratamento a ser 
seguido, sobre se o ideal sera restaurar esse 
dente fraturado com resina composta, ou 
colar no local o próprio fragmento do dente 
que quebrou. 
Classificação das Fraturas 
Classificação de Idalam (não sei se é 
assim que escreve) 
Tipo 1: forma obliqua na área incisal, 
envolvendo um terço no sentido mesio-
distal e um terço inciso-cervical. 
Tipo 2: (aumenta) forma obliqua na área 
incisal, envolvendo 2 terços no sentido 
mesio-distal e um terço inciso-cervical. 
Tipo 3: forma obliqua, mantendo um teço 
no sentido inciso-cervical e mais de 2 terços 
no sentido mesio-distal, sem atingir o outro 
ângulo. 
Tipo 4: já atinge o outro ângulo 
Tipo 5: acontece de forma horizontal, 
atingindo totalmente o terço incisal. 
Tipo 6: horizontal, só que lá no terço final 
do dente, essa é a mais complicada. 
Classificação adaptada de andreassi-
Andreassi de 1999. (não se se é assim que 
escreve) 
5 
 
Essa fala o que acontece e qual o 
tratamento. 
Por exemplo: 
 Fratura incompleta do esmalte, sem 
perda de estrutura dental 
 conduta clinica: observação 
 fratura somente em esmalte 
conduta clinica: so regular a borda ou 
restauração caso necessite. 
(se a lasquinha de esmalte for muito 
pequena, não adianta colar porque ela não 
para) 
 Fratura de esmalte e de dentina sem 
envolvimento pulpar 
 Conduta clinica: caso necessario, 
proteção do complexo dentino-pulpar, e 
talvez possa fazer a restauração ou a 
colagem 
 Fratura de esmalte e dentina com 
exposição pulpar 
 Conduta: capeamento pulpar direto, ou 
a curetagem dessa polpa contaminada, ou 
pulpotomia, ou até uma endodontia, 
dependendo de como esta a polpa, ou 
restauração e colagem. 
 Fratura de esmalte e dentina com 
invasão do espaço biológico (mais 
grave) 
 Conduta: pulpotomia, pulpectomia, 
cirurgia periodontal, ou tracionamento 
ortodôntico, e a restauração, nesses casos 
não da pra colar o fragmento. 
Todos os casos de fratura, sempre precisa 
ter um acompanhamento periódico. E tudos 
isso se aplica a dentes permanentes. 
Sempre é bom entender como que 
aconteceu aquele traumatismo, oerguntar se 
ele teve náusea, vomito, inconsciência, 
desmaios, tontura, frio ou calor, se ele falar 
que teve isso, não se deve atende-lo e sim 
encaminhar para um medico, porque esse 
caso pode ser mais serio, já que ele esta 
tendo reações sistêmicas. Perguntar se é a 
primeira vez que isso acontece. As vezes o 
dente fraturado incomoda mais do que os 
problemas sistêmicos, por isso que é dever 
do dentista alerta-lo. 
Depois disso, tem que observar os tecidos 
moles, e do extrabucal, ver também a 
integridade da ATM, maxila, mandíbula, se 
há ferimentos no mento, se há dificuldade 
de abrir a boca. Se ele fraturou a atm, tem 
que encaminhar para um buco-maxilo. 
Então, só depois de se atentar e examinar 
todos esses pontos, é que se deve ir para o 
exame intrabucal, examinar mucosa, 
estrutura gengival, dentes e estruturas de 
suporte. 
Ver se a oclusão esta normal, se o dente tem 
mobilidade, deslocamento, registrar a 
coloração do dente, teste de vitalidade 
pulpar frio e quente, teste de percussão, 
teste de transluminaçao (que é colocar a luz 
do foto, atrás do dente que sofreu o trauma, 
e se a luz estiver passando diferente do outo 
dente que não esta quebrado, esse dente 
pode estar com hemorragia interna, e se 
tiver trincas, elas ficam mais evidentes 
também). 
Exame radiográfico: para ver como estão os 
tecidos duros, presença de corpo estranho, 
como esta o interior de dente. 
Trincas no esmalte: dar um polimento e 
observar, geralmente não ocorre nada. 
Quando a fratura já é no esmalte, um pouco 
mais extensa: pode fazer um alisamento e 
polimento. 
Quando a perda já é maior, o ideal é colocar 
uma resina, ou a colagem do fragmento. 
Quando a dentina esta exposta, e que há 
muita sensibilidade. 
Pode ser feita também uma reconstrução 
maior com uma faceta direta, ou as vezes 
ate uma coroa indireta dependendo da 
extensão. 
Caso Clinico 
6 
 
Menino de 13 anos, havia fraturado o 
central, e ele já não tinha mais o pedaço 
fraturado, então se tornou uma classe 4, foi 
feita uma restauração com resina composta, 
e foi usada mais de uma cor de resina, para 
que pudesse ser reproduzido todas as 
estruturas típicas de um dente de 
adolescente, inclusive o halo incisal. (pode 
ser feito um ensaio em dentes anteriores, 
onde se coloca a resina, como se estivesse 
restaurando o dente mesmo, só que sem o 
adesivo, e sem o acido fosfórico também, 
só para ver como que vai ficar, e quais 
serão as resinas que mais dao certo para o 
caso, depois é só tirar tudo, e pode faze 
depois com o sistema adesivo). O pincel 
ajuda bastante nesses casos. 
Pode ser feito também uma guia de silicone. 
E um bom polimento também é essencialpara um ótimo resultado. 
Quando a gente não consegue aproveitar o 
fragmento que o paciente trás: 
 Quando ele tem mais de 2/3 de 
extensão 
 Quando o fragmento foi 
armazenado de maneira incorreta, 
quando ele esta muito desidratado. 
 Quando há alteração de cor 
 Quando o fragmento já tem muita 
resina 
 Ou ele virou vários fragmentos 
pequenos. 
Limitações 
 Pode deslocar o fragmento 
 Comprometimento estético 
 Dificuldade de reidratação do 
remanescente 
Vantagens 
 Efeito psicológico (porque o dente 
é do próprio paciente) 
 Tratamento conservador 
 Estética 
 Manutenção da função 
 Técnica simples e segura. 
Passo a passo da técnica 
Armazenamento correto (saliva, agua, leite) 
Ver se o fragmento ficou bem adaptado 
Seleciona o tipo da resina, e a cor. 
Fazer profilaxia, ataque acido, adesivo no 
dente e no fragmento também. Para poder 
colar um no outro. 
Ai então, se coloca a resina, leva o 
fragmento em posição no dente, remove os 
excessos e vai pro ajuste oclusal, 
acabamento e polimento, e depois se faz o 
acompanhamento. 
Obs: a dentina que é exposta por fratura, 
fica bem sensível, por isso que pode usar 
então um adesivo auto-condicionante. 
Pode ser usada uma resina flow, para a 
colagem de fragmentos. Ou então um 
cimento. 
Tem que ser feita uma canaleta dentro do 
fragmento, que comporte uma quantidade 
maior de cimento ou de resina. 
Instruir o paciente a não abrir coisas com os 
dentes, não roer unhas, não morder coisas 
duras com os dentes da frente, 
principalmente com o dente que foi colado 
o fragmento ou restaurado, porque senão 
ele vai soltar. 
Se o paciente pratica esportes, pode 
recomendar pra ele usar uma placa de 
proteção, “protetor” nos esportes. 
(odontologia do esporte). Sempre higienizar 
esses protetores. 
Sempre avaliar quais são as expectativas do 
paciente, e escolher sempre a melhor 
técnica. 
Mais se puder escolher entre fazer uma 
restauração ou uma colagem de fragmento, 
sempre escolher a colagem, porque ela é 
bem mais conservadora. 
Plástica Dental- Recurso Estético 
para promoção de saúde 
Para que servem os dentes: cortar, triturar, 
mastigar, nutrir o corpo, além de ter 
também uma função estética. 
7 
 
“O sorriso ilumina o mundo” Silvio 
citou.... 
O sorriso e o brilho no olho demonstram 
felicidade. 
A plástica dental é um recurso para a 
modificação dos dentes, para melhorar o 
sorriso, com recursos que estão a disposição 
do cirurgião dentista, proporcionando assim 
uma beleza aos dentes. 
Sorriso bonito, também esta relacionado 
com a naturalidade. 
O dentista pode usar recursos como: resina 
composta, coroas com pino de fibras, 
tracionamento ortodôntico. 
É muito importante ter um bom olhar 
clinico para ver o que esta fora da 
normalidade, para propor alguma 
modificação, e também ver se o paciente 
quer essa mudança, e so então o que tem de 
melhor para ser feito para esse paciente. 
As vezes o paciente já tem um sorriso 
perfeito, mais ele ainda quer mais, quer 
fazer procedimentos que ele as vezes nem 
precisa, e nesses casos cabe também ao 
profissional falar, que ele não vai intervir 
em casos como esse. 
Pequenas alterações como um fechamento 
de diastema, restaurações pigmentadas, que 
podem ser muito bem resolvidos. 
O dentista pode falar para o paciente, que 
ele vai fazer um projeto para o paciente, 
para melhorar a sua estética bucal. 
As vezes dependendo do caso, se deve fazer 
um modelo do articulador do paciente, fazer 
alguma ligação com a prótese também. 
Com a ortodontia. 
Pacientes com bruxismo, tem que fazer uma 
placa soft de silicone, para evitar fraturas. E 
deixar as guias de oclusao bem ajustadas 
também. 
Estética também esta relacionado com o 
que é bonito de se ver. 
Mais, geralmente, um sorriso bonito esta 
relacionado com dentes brancos, alinhados, 
grandes... 
HARMONIA NO SORRISO, é algo 
muito importante. A linha do sorriso 
também deve ser observada. 
É muito importante saber a anatomia dos 
dentes, para dar assim a forma ideal dos 
dentes para cada paciente. As vezes são 
pequenas inclinações e detalhes que vao 
dando grandes diferenças no sorriso. Fazer 
vídeos do paciente falando, e sorrindo, 
ajudam a elaborar um bom projeto para o 
sorriso do paciente. 
PROPORÇÃO também é muito 
importante, por exemplo, quando um 
paciente quer fechar um diastema, se a 
gente só fechar o diastema, os dentes 
podem ficar muito largos, e não ficarem tao 
bonitos, por isso que as vezes também 
precisa alongar esses dentes com resina, 
aumentar o tamanho dos laterais também 
Os dentes são muito ricos em detalhes, eles 
têm brilho, textura, nuances. A 
HARMONIA no sorriso também é muito 
importante. 
Um sistema adesivo bem feito é essencial 
para evitar o manchamento das resinas. 
Sugestão: cuidado para não colocar muita 
expectativa para o paciente. 
Cuidado com cerâmicas, as tais lentes de 
contato, porque o protético tem que ser 
muito bom, porque senão o sorriso fica 
muito artificial. Sempre avisar o paciente 
que para colocar as lentes de contato é 
necessário desgastar um pouco de dente. 
Sempre condicionar com o acido bem além 
da onde a gente vai trabalhar. Pode mesclar 
também uma resina opaca com uma resina 
mais translucida. Observar a qualidade das 
resinas, ver se ela não é boa só na hora, e 
depois de 1 mês ela fica feia, manchada 
opaca e sem brilho. 
Polimento em dente anterior não se deve 
usar a inhance, e sim as taças de borracha 
do sistema Diff (verde, amarelo, azul e 
8 
 
branco), a escova de carbeto também, além 
é claro dos discos de acabamento e 
polimento. E as pastas diamantadas fica a 
critério do dentista, mais também dão um 
bom resultado. As vezes para abrir espaço 
para trabalhar com a resina, a gente pode 
usar borrachinhas ortodônticas. 
Cunha Interproximal 
Indicação: remoção de papila, hiperplasia 
gengival e para facilitar o tratamento 
restaurador (quando a parede gengival esta 
dentro do sulco, e a gente não consegue 
travar uma cunha) 
Se usa cabo de bisturi e lamina 15c, porta 
agulha, fio de sutura, tesoura e cureta. 
Dá para tirar excesso de restauração das 
faces proximais com uma lamina de bisturi 
12. 
Sempre travar a matriz com a cunha. 
Remover assim de tecido apenas a área de 
cool, que é a parte que fica abaixo do ponto 
de contato, pode se introduzir a lamina de 
bisturi bem ao lado da crista óssea, e 
remove esse tecido, depois é só afastar bem, 
e irrigar com soro. 
E depois pode já fazer a restauração na 
proximal normalmente. Com resina ou com 
ionômero. 
Tem que controlar o sangramento antes de 
fazer a restauração. E a sutura é um ponto 
simples. Pode colocar o cimento cirúrgico 
direto, sem a sutura, mais o ideal e suturar. 
Sempre sondar para ver a profundidade do 
sulco. Dependendo do caso, pode fazer ate 
uma osteotomia. 
Gengivoplastia e gengivectomia são 
indicadas para falsas bolsas. 
Contraindicação: na ausência de gengiva 
inserida e quando já invadiu o espaço 
biológico. 
Quando já invadiu o espaço biológico tem 
que fazer um aumento da coroa clinica. 
Indicação: quando tem menos de 3 mm de 
estrutura dental sadia. Ou quando precisa de 
um aumento de coroa com finalidade 
protética. 
Muito cuidado quando vai se remover osso. 
Sempre analisar a altura da crista óssea. 
Cunha distal, cunha interproximal e 
gengivoplastia ESSES FORAM OS 
TÓPICOS QUE ELA ABORDOU COM 
ESSES CASOS CLINICOS.

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