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Portfólio de Clínica II: Restauração em CIV

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PORTFÓLIO DE CLÍNICA II 
De acordo com o exame físico e odontograma, o paciente P.C.S apresentou lesões 
cariosas em diversos elementos dentários. Na sessão de 16/10 está planejado a remoção 
de uma restauração em amálgama na oclusal do dente 17 e remoção de tecido cariado na 
distal do 13, e restaurar ambas provisoriamente com CIV convencional. É necessário 
acrescentar que há extrema necessidade de realizar uma radiografia prévia para avaliar a 
extensão da restauração a ser removida.
TÉCNICA ANESTÉSICA 
Inicialmente deve ser aferida a pressão 
arterial do paciente, e caso esteja nos 
níveis aceitáveis o procedimento segue 
em frente. Neste caso, a técnica é a 
terminal infiltrava na qual coloca-se 
anestésico tópico e em seguida 
administrada a anestesia no fundo de 
sulco na região do dente 17 e 13. O 
anestésico de escolha foi a lidocaína 2% 
já que se trata de um procedimento 
relativamente rápido. Lembrando que o 
paciente é hipertenso, devendo-se 
ponderar a quantidade administrada 
devido ao vasoconstritor. 
ISOLAMENTO ABSOLUTO 
O isolamento absoluto tem como 
objetivo manter o campo limpo e seco, 
além de afastar os tecidos moles para 
promover melhor visualização e garantir 
a assepsia. É orientado que seja passado 
o fio dental previamente nas proximais 
de cada dente para verificar o ponto de 
contato entre eles. 
O lençol deve ser separado em quatro 
quadrantes, onde a porção superior será 
marcado do dente 18 ao 26 por se tratar 
de uma restauração nos dentes 17 e 13, e 
não haver pré-molares no segundo 
quadrante. Após a perfuração com o 
perfurador Ainsworth, o lençol é 
adaptado no arco Young e os grampos 
testados nos dentes para saber qual ficará 
melhor adaptado. 
Neste caso, os grampos que podem ser 
utilizados no 18 e 26 são o 200 ao 205, e 
26 e W8A para molares com pouca 
retenção. Ao definir qual grampo, é 
preciso adaptá-lo no dente com a pinça 
porta-grampo Palmer. É preciso lembrar 
a necessidade de amarrar um pedaço de 
fio dental nos grampos escolhidos. Para 
inserir o lençol na cavidade oral existem 
três técnicas: 
1. Primeiro se coloca o lençol e 
depois colocar os grampos. 
2. Primeiro coloca um grampo (sem 
asa) e depois adapta o lençol. 
3. Grampo e lençol juntos, 
colocando o grampo na 
perfuração do dente escolhido e o 
adaptando no dente junto ao 
lençol. 
Após o lençol e o grampo estarem 
devidamente colocados, o lençol é 
invaginado com a ajuda do fio dental e a 
espátula de inserção número 1. 
REMOÇÃO DE RESTAURAÇÃO 
INSATISFATÓRIA EM AMÁLGAMA 
Realiza-se a remoção do amálgama nas 
face oclusal utilizando as pontas 
diamantadas, como 1012 e a 1014, sob 
refrigeração, em alta rotação. Dada a 
característica do preparo cavitário da 
restauração provisória e posteriormente 
a troca por resina composta, não é 
necessário nenhum tipo de desgaste 
adicional. 
REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO 
O preparo é conservador, removendo 
apenas o tecido lesionado e preservando 
ao máximo a estrutura dental. Para 
remover o esmalte que está sobre a cárie 
afim de facilitar o acesso é utilizado 
brocas diamantadas esféricas como a 
1011, 1012, 1013, a depender do 
tamanho da quantidade de tecido a ser 
removida. Já no que diz respeito ao 
tecido cariado, utiliza as carbides em 
baixa rotação como a 2CA, 4CA, junto 
com as colheres de dentina em acordo 
com o tamanho da cavidade. 
RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA EM CIMENTO DE 
IONÔMERO DE VIDRO 
O CIV é um material importantíssimo 
quando se trata de adequação do meio 
bucal devido suas propriedades de 
liberação de flúor, biocompatibilidade, 
adesão química e expansão térmica 
próxima ao do dente. No entanto, uma de 
suas desvantagens é a facilidade em sofre 
sinérese ou embebição, justificando o 
uso do isolamento absoluto. A 
classificação do CIV pode ser de acordo 
com sua indicação (restaurador, forrador 
ou cimentação) e sua natureza 
(modificado por resina ou metais, light 
cure ou self cure). 
Inicialmente deve ser feito o 
condicionamento da cavidade com o 
ácido poliacrílico, para então seguir com 
a manipulação do cimento de ionômero 
na placa de vidro. Lembrar de agitar o pó 
para misturar bem os componentes e 
seguir as orientações de proporção 
referente a cada fabricante para evitar 
que haja pouco pó e assim ficar fluido 
(aumentando a solubilidade e menor 
resistência a abrasão) ou muito pó, 
diminuindo o tempo de trabalho, tempo 
de presa e promovendo menor 
translucidez e abrasão. 
Na placa mistura o pó ao líquido, 
lembrando de misturar primeiro 50% do 
pó e aos poucos o restante. O movimento 
para a mistura é de aglutinação, até que 
fique homogênea e brilhante. Após isto, 
com auxilio da espátula de inserção o 
CIV é inserido na seringa centrix para 
garantir precisão. Por fim, ao finalizar 
esta etapa, é preciso passar a base com 
auxílio do microbrush para favorecer 
uma proteção imediata e evitar a sinérese 
e embebição. 
APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR 
Este procedimento busca fortalecer os 
dentes, importante no caso do paciente 
devido suas diversas lesões cariosas e 
presença de manchas brancas. Para isso 
é preciso realizar o isolamento relativo 
para que os dentes estejam secos, 
podendo utilizar também a seringa 
tríplice para ajudar na secagem. Em 
seguida, aplica-se flúor por 1 minuto 
com ajuda do cotonete, orientando o 
paciente que não feche a boca. Após o 
tempo se esgotar, retira-se o excesso e 
orienta o paciente a não comer ou beber 
por 30 minutos.

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