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MATERIAL DE ESTUDO PARA N2

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MATERIAL DE ESTUDO PARA N2
FINANÇAS DE LONGO PRAZO
Material de Estudo
Estilo de prova
10 questões objetivas (A/B/C/D/E - 0,7 cada) + 2 questões dissertativas (1,5 cada)
Material de Referência / Biblioteca Virtual
Princípios de Administração Financeira – Lawrence Gitman (12ª edição)
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Material de Referência: Capítulo 05 – Risco e Retorno
Tema 01 – 7 Questões Objetivas + 2 Questões Dissertativas
Molde das questões
Teste 1- "Não é possível indicar uma boa aplicação sem conhecer o perfil do investidor"
Teste 2- "O que significa cada um dos perfis de investidores?" Resposta com foco na aceitação de maior variação no retorno, ou seja, maior risco
Teste 3- Cálculo do Retorno de um Ativo Individual 
R = [PREÇO (PF - PI) + FLUXO DE CAIXA]/PREÇO INICIAL
Teste 4- Relação entre risco e retorno / Maior risco significa maior variabilidade de retorno
Teste 5- “Como as correlações positiva e negativa de uma carteira de investimentos se relacionam com o risco?”
Teste 6- “Qual é a diferença conceitual entre Modelo CAPM, Risco Diversificável e Risco Sistêmico?”
Teste 7- “Com base na correlação entre o retorno ativo individual e o retorno de mercado, apresente o significado de beta positivo e beta negativo”
Questão Dissertativa 1- "O Retorno Esperado é utilizado em dois momentos: quando se quer validar a possibilidade de um cenário futuro e quando se quer calcular o retorno de uma carteira de investimento" Resposta com foco nas diferentes aplicações do Cálculo de Retorno Esperado
Questão Dissertativa 2- “Explique o significado da correlação positiva e da correlação negativa de uma carteira de investimentos”
PARTE 1 - Fundamentos de Risco e Retorno
Para maximizar o preço da ação, o administrador financeiro precisa saber avaliar duas determinantes fundamentais: risco e retorno. 
O que é risco? É a probabilidade de perda financeira ou a variabilidade dos retornos associados a um dado ativo individual ou à uma carteira. 
EXEMPLO RISCO ZERO
Uma obrigação do governo de $1.000 que garante ao portador $5 de juros após 30 dias não apresenta nenhum risco, pois não há variabilidade associada ao retorno.
EXEMPLO RISCO ALTO
Um investimento de $1000 nas ações ordinárias de uma empresa que, nos mesmos 30 dias, pode render de $0 a $10 é de alto risco, por causa da alta variabilidade de seu retorno. 
Quais são as principais fontes de risco que afetam os administradores financeiros e os acionistas?
· Riscos Específicos da Empresa
· Risco Operacional - risco de que uma empresa não seja capaz de cobrir seus custos operacionais
· Risco Financeiro - risco de que a empresa não seja capaz de saldar as obrigações financeiras já existentes (juros, aluguel, dividendos)
· Riscos Específicos do Acionista
· Risco de Taxa de Juros – possibilidade de mudanças nas taxas de juros podendo afetar negativamente o valor do investimento
· Risco de Liquidez – possibilidade de que um investimento não possa ser facilmente liquidado a um preço razoável
· Risco de Mercado – possibilidade de que o valor de um investimento caia devido a fatores de mercado que independem do investimento em si
· Riscos da empresa e do acionista
· Risco de Evento – possibilidade de que algum evento inteiramente imprevisto exerça efeito sobre o valor de uma empresa ou de um investimento específico
· Risco de Câmbio – possibilidade de exposição dos fluxos de caixa esperados sofram flutuações da taxa de câmbio
· Risco de Poder Aquisitivo – possibilidade de que uma mudança nos níveis de preços causada pela inflação ou deflação possa afetar negativamente os fluxos de caixa e o valor da empresa ou de um investimento específico
· Risco Tributário – possibilidade de que sobrevenham mudanças desfavoráveis na legislação tributária
O que é retorno? É ganho ou perda total em um investimento em certo período.
O retorno é calculado dividindo-se as distribuições em dinheiro durante o período pelo valor do investimento inicial. 
Qual a relação entre retorno esperado e risco? Quais são os três perfis de investidores quanto à preferência pelo risco?
· Atitude indiferente ao risco (atitude absurda!) – não se exigir nenhuma variação de retorno para compensar um aumento no risco; perfil cauteloso em relação ao risco
· Atitude avessa ao risco (atitude mais comum) – exigir um retorno mais alto para compensar um aumento no risco; perfil que não aceita correr altos riscos
· Atitude propensa ao risco (atitude improvável) – aceitar um retorno menor por conta de um aumento de risco; perfil que aceita correr altos riscos
 
PARTE 2 – Risco de um Ativo Individual
Como avaliar o risco de um ativo individual? 
· Método Qualitativo – Análise de Cenários
Método de avaliação de risco que utiliza vários eventos (ou cenários) possíveis para se ter uma noção da variabilidade dentre os retornos. 
Deve-se considerar resultados pessimistas (cenário ruim), resultados mais prováveis (cenário esperado) e resultados otimistas (cenário bom). 
Daí, a amplitude é encontrada subtraindo-se o retorno associado ao resultado pessimista do retorno associado ao resultado otimista quanto maior a amplitude, maior a variabilidade do retorno e maior o risco deste ativo individual. 
· Método Qualitativo – Distribuição de Probabilidades (%) 
Método mais quantitativo de avaliação de risco que utiliza distribuições de probabilidades de que um dado resultado ocorra.
Deve-se considerar resultados pessimistas (probabilidade baixa), resultados mais prováveis (probabilidade esperada) e resultados otimistas (probabilidade alta). 
Daí, a amplitude é encontrada subtraindo-se o retorno associado ao resultado pessimista do retorno associado ao resultado otimista quanto maior a amplitude, maior a variabilidade do retorno e maior o risco deste ativo individual. 
			
· Método Quantitativo – Cálculo do desvio-padrão
O desvio-padrão mede a dispersão em torno do valor esperado, ou seja, o retorno mais provável de um ativo. 
 
· Método Quantitativo – Cálculo do coeficiente de variação
O coeficiente de variação consiste em uma medida de dispersão relativa que é útil na comparação dos riscos de ativos com diferentes retornos esperados.
Quanto mais alto o coeficiente de variação, maior o risco do ativo individual e maior o retorno esperado.
PARTE 3 – Risco de uma Carteira
O objetivo do administrador financeiro é criar uma carteira eficiente que maximize o retorno para um dado nível de risco ou minimize o risco para um dado nível de retorno. 
O retorno de uma carteira de investimentos é dado pela média ponderada dos retornos dos ativos individuais que a compõem.
CORRELAÇÃO DE CARTEIRAS
Se duas séries de números se movem na mesma direção, elas são positivamente correlacionadas. Mas, se movem em direções opostas, são negativamente correlacionadas. 
O grau de correlação é dado pelo coeficiente de correlação que varia de +1 para -1.
DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVOS EM UMA CARTEIRA
Combinar ativos negativamente correlacionados pode reduzir a variabilidade geral dos retornos. Quanto menor a correlação positiva entre eles, menor o risco resultante. 
	
Resultado Geral
· Quanto menor a correlação entre os retornos de ativos, maior o potencial para diversificação do risco
· Para cada par de ativos há uma combinação que resultará no menor risco (ou seja, desvio-padrão) possível
· A magnitude da redução do risco por meio dessa combinação depende do grau de correlação
PARTE 4 – Modelo de Formação de Preços de Ativos (Modelo CAPM)
Teoria que relaciona o risco e o retorno de todos os ativos de uma carteira. 
· Risco Total
· Risco Diversificável parte do risco de um ativo que é atribuível a causas aleatórias e específicas à empresa (greves, processos judiciais, regulamentação, perda de uma conta importante) e que pode ser eliminado por meio da diversificação
· Risco Não-Diversificável parte do risco de um ativo que é atribuível a fatores de mercado que afetam todas as empresas (guerras, inflação, incidentes internacionais, eventos políticos)e que não pode ser eliminado pela diversificação da carteira
MODELO CAPM
O Modelo de Formação de Preços de Ativos relaciona o risco não diversificável ao retorno para qualquer ativo. 
· Coeficiente Beta (b)
Indicador do grau de variação do retorno de um ativo em resposta a uma variação de retorno de mercado. Normalmente os betas são positivos e variam de 0,5 a 2,0. 
OBS: Os betas publicados são calculados com base em dados históricos. Quando investidores usam betas para tomar decisões, devem reconhecer que o desempenho histórico em relação à média do mercado pode não prever com precisão o desempenho futuro. 
GRÁFICO SML
Security Market Line gráfico de reta que reflete o retorno exigido no mercado para cada nível de risco não diversificável (beta).
Este gráfico identifica de forma clara e objetiva a relação entre risco e retorno. 
A posição e a inclinação da SML são afetadas por duas forças principais (expectativas de inflação de mercado e aversão ao risco). 
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Material de Referência: Capítulo 09 – Técnicas de Orçamento de Capital
Tema 02 – 2 Questões Objetivas 
Molde das questões 
Testes 8 e 9- Análise e Cálculo de Investimento (VPL, TIR, Payback)
Quais são as técnicas mais populares de análise do Orçamento de Capital? 
1) Período de Payback
O que é? É o tempo necessário para que a empresa recupere o investimento inicial em um projeto, calculado a partir das entradas de caixa. 
Como calcular esse período? 
(A) Anuidade = investimento inicial / entrada de caixa anual
(B) Série mista de entradas de caixa = soma das entradas de caixa anuais devem ser iguais ao valor do investimento inicial 
Quais são os critérios de decisão?
Se o período de payback for menor do que o período máximo aceitável de payback– OK, aceitar
Se o período de payback for maior do que o período máximo aceitável de payback – NOK, rejeitar
PRÓS 
(1) Avaliar projetos de baixo valor, pois considera o fluxo de caixa e não o lucro contábil; 
(2) Medida de exposição ao risco -- Quanto menor o período de payback, menor a exposição ao risco e menor % de imprevistos. Da mesma forma, quanto maior o período de payback, maior a exposição ao risco e maior % de imprevistos acontecerem. 
CONTRAS
A principal fragilidade dessa técnica está no fato de que o período adequado de payback é um número determinado de forma subjetiva. É apenas o prazo máximo aceitável fixado pela administração e no qual os fluxos de caixa do projeto atingem o break even (ponto de equilíbrio). 
2) Valor Presente Líquido (VPL)
O que é? É o valor do dinheiro no tempo. 
Como calcular? 
Fc1 = valor presente do fluxo de caixa; 
Fc0 = investimento inicial de um projeto; 
(1 + R)t = 1 + taxa de custo de capital da empresa (R) elevada ao ano em questão
Critérios de Decisão
Se o VPL for maior que zero, então o retorno será maior que o custo do capital – OK, aceitar
Se o VPL for menor que zero, então o retorno será menor que o custo do capital – NOK, rejeitar o projeto
Qual a relação entre VPL e valor de mercado da empresa?
Se o VPL for maior que zero, a empresa obterá um retorno maior do que o custo de seu capital. Isso aumentaria o valor de mercado da empresa e, portanto, a riqueza de seus proprietários, em um valor correspondente ao VPL. 
3) Taxa Interna de Retorno (TIR)
O que é? Taxa de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de investimento seja igual a zero. Ou seja, é a taxa de retorno anual composta que a empresa obterá, se investir no projeto e receber as entradas de caixas previstas.
Matematicamente, TIR é o valor de R na equação que faz com que o VPL seja igual a zero.
Como calcular?
 
Critérios de Decisão
Se a TIR for maior que o custo de capital – OK, aceitar o projeto
Se a TIR for menor que o custo de capital – NOK 
Qual a relação entre TIR e valor de mercado da empresa?
Os critérios de decisão da TIR garantem que a empresa receba, pelo menos, o retorno requerido. Tal resultado deve aumentar seu valor de mercado e, portanto, a riqueza de seus proprietários.
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Material de Referência: Capítulo 11 – Custo de Capital
Tema 03 – 1 Questão Objetiva
Molde da questão
Testes 10- Cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC / Custo de Capital Global)
O que é este custo? É o custo futuro médio esperado dos fundos no longo prazo. Esse custo é obtido por meio da ponderação do custo de cada tipo específico de capital por sua participação na estrutura de capital da empresa. 
Este custo representa um dado fundamental para o processo de tomada de decisão de investimento – a empresa somente deve realizar investimentos cujo retorno esperado sejam maiores do que o custo médio ponderado de capital. 
Outra abordagem estatística equivale-se ao Valor Econômico Agregado (EVA), uma medida popular utilizada pelas empresas para determinar se um investimento contribui positiva ou negativamente para a riqueza dos proprietários. 
O cálculo do EVA é realizado da seguinte maneira: LL depois do IR – CMPC. Ou seja, lucro operacional líquido depois do imposto de renda - custo dos fundos utilizados para financiar o investimento/custo médio ponderado do capital da empresa. 
Custo médio ponderado de capital = (participação do capital de terceiros de longo prazo na estrutura de capital da empresa x custo de capital de terceiros) 
+ (participação de ações preferenciais na estrutura de capital da empresa x custo de capital próprio sob a forma de ações preferenciais) 
+ (participação do capital próprio na estrutura de capital da empresa x custo de capital próprio)
Importante: 
1- Converter os pesos em forma decimal e manter os custos específicos em termos percentuais;
2- A soma das ponderações deve ser sempre igual a 1;
3- A ponderação do capital próprio da empresa deve ser multiplicada pelo custo dos lucros retidos e/ou pelo custo das novas ações ordinárias, a depender da utilização da empresa
De que maneira são calculados os pesos de ponderação do custo de capital global?
· Pesos baseados em valores contábeis: dados extraídos do Balanço Patrimonial são utilizados para medir a proporção de cada tipo de capital na estrutura financeira da empresa
· Pesos baseados em valores de mercado: a proporção de cada tipo de capital é definida pelo proporção dos preços de mercado dos títulos envolvidos
· Pesos históricos: dados reais históricos da estrutura de capital existente tomando por base valores contábeis ou de mercado
· Pesos ideais: dados ideais desejados com base da estrutura de capital ótima que a empresa deseja atingir tomando por base valores contábeis ou de mercado
QUESTÕES TÍPICAS CAPÍTULO 05

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