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TRABALHO DE DIP

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ALINE SIMPLÍCIO LOPES SANTOS
ANA BEATRIZ CEO DE CARVALHO SILVA
ANA ROSA BASTOS MENDES DE OLIVEIRA
ANANDA VALÉRIA ASSIS RAMOS
ERVILANDIA NASCIMENTO SOUZA
KAIALLA CERQUEIRA DOS SANTOS
KELSON ARAÚJO DE OLIVEIRA
PATRÍCIA DOS SANTOS SOUZA
VANIELLY SANTOS DA SILVA
ADOÇÃO INTENACIONAL
Itabuna
2020
ALINE SIMPLÍCIO LOPES SANTOS
ANA BEATRIZ CEO DE CARVALHO SILVA
ANA ROSA BASTOS MENDES DE OLIVEIRA
ANANDA VALÉRIA ASSIS RAMOS
ERVILANDIA NASCIMENTO SOUZA
KAIALLA CERQUEIRA DOS SANTOS
KELSON ARAÚJO DE OLIVEIRA
PATRÍCIA DOS SANTOS SOUZA
VANIELLY SANTOS DA SILVA
ADOÇÃO INTENACIONAL
Trabalho apresentado à disciplina de Direito Internacional Público e Privado do Curso de Direito, da Faculdade de Ciências e Tecnologias UNIFTC, apresentado como requisito parcial para obtenção de nota.
Professora: Adélia Fernanda Souza Oliveira
Itabuna
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 CONCEITO	4
2.1 EVOLUÇÃO HISTORICA 	 4
 2.2 ADOÇÃO INTERNACIONAL	5
 2.3 FORMULAÇÃO DE PEDIDO 	7
2.4 LAUDO DE HABILITAÇÃO 	 8
 2.5 SAÍDAS DO ADOTANTE DO TERRITÓRIO NACIONAL	8
 2.6 OUTRAS NORMAS DE ADOÇÃO INTERNACIONAL	 9
2.7 RESIDENTE NO EXTERIOR 	 9
2.8 MINISTÉRIO PÚBLICO 	10
3 CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	12
1 INTRODUÇÃO
       Em 03 de agosto foi promulgada a lei nº 12.010, esta lei veio trazendo mudanças principalmente para o Estatuto da Criança e do Adolescente, esta lei trouxe também mudanças no que tange as relações familiares. Esta alteração trouxe também alterações no que tange ao processo de adoção, trazendo assim um interesse maior ao menor, esta lei sancionada passou a disciplinar o processo de adoção passando a ser conhecida como Lei Nacional da Adoção.
     A adoção é um exemplo real do afeto que é cultivado diariamente entre membros de uma família sem o vínculo sanguíneo demonstrando assim a criação e o fortalecimento de laços entre os membros da família.  A adoção é uma forma complexa de inserção de uma criança ou adolescente em uma família substituta e a adoção internacional é uma forma ainda mais complexa tendo em vista que será necessário importar a criança ou adolescente de um país a outro.
           Nosso estudo encontra sua pertinência na análise de como é o processo de adoção internacional na qual conforme citado no Art. 51. Considera-se adoção internacional aquela na qual a pessoa ou casal postulante é residente ou domiciliado fora do Brasil, conforme previsto no Artigo 2 da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, aprovada pelo Decreto Legislativo no 1, de 14 de janeiro de 1999, e promulgada pelo Decreto no 3.087, de 21 de junho de 1999. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009).
       O trabalho irá levar ao conhecimento sobre o conceito de adoção internacional, o que diz a lei sobre o processo de adoções internacionais de acordo a Constituição, citando algumas doutrinas acerca do ponto de vista jurídico.
     Estarão também elencados os aspectos de adoção internacional no sistema jurídico brasileiro como suas normas, conceituação, procedimentos e natureza jurídica. No Brasil, de acordo com o Decreto nº 3.174, de 16 de setembro de 1999,  o processamento das adoções de crianças brasileiras para o exterior, bem como a habilitação de residente no Brasil para adoção no exterior, é de responsabilidade das Autoridades Centrais dos Estados e do Distrito Federal (Comissões Estaduais Judiciárias de Adoção / Adoção Internacional).
12
2 CONCEITO
Basicamente, a Adoção Internacional é quando Alguém de fora que quer adotar uma criança ou adolescentes que residem no brasil. É aquela que se dá ao casal ou pessoa residente ou domiciliado no estrangeiro. Embora a adoção não seja um instituto novo, ainda ocorre um grande receio da população em se admitir que se permita concedê-la a pessoas estrangeiras, tendo em vista os grandes casos de tráficos de crianças e adolescentes, hoje, assunto muito debatido, porém ainda não coibido de forma absoluta.
 O Brasil, mesmo ratificando tratados internacionais e permitindo em caráter excepcional a adoção de crianças e adolescentes a estrangeiros, possui instrumentos legais que acabam burocratizando ainda mais este tipo de adoção para se tentar evitar o máximo possível o tráfico.
2.1 EVOLUÇÃO HISTORICA
 Na idade antiga, a adoção já era utilizada, no entanto, não se buscava o bem da criança ou adolescente, seu principal objetivo era manter a continuidade da família e, sobretudo, evitara a mote sem deixar descendentes. Vale ressaltar que os povos antigos se utilizavam a pratica da adoção e estabeleciam leis estipulando os direitos e deveres do adotante e adotando. Na idade média por interferência da igreja, a pratica da adoção caiu em desuso, voltando a ser uma pratica viável apenas na época da revolução francesa em 1904 no código de Napoleão que era um código que garantia direitos de herança ao adotado, determinava idade do adotando e do adotado, porém, somente as pessoas acima de 50 anos poderiam adotar e quando havia algum processo de adoção, era obrigatório fazer a legalização do processo.
 Em 1851 as crianças trocavam de lares através do sistema de lares adotivos. Onde crianças de 7 a 21 anos poderiam trocar de lares com outras famílias na tentativa de uma busca de vida melhor desempenhando funções, porém mesmo indo morar em outros lares, eles ainda continuavam pertencendo a família biológica
 No Brasil, o modelo de adoção, se baseava no modelo português. Apenas com o código civil de O instituto da adoção foi disciplinado pela primeira vez no Brasil com o Código Civil de 1916. Neste diploma a adoção possuía uma natureza jurídica contratual, defendida pela maioria da doutrina civilista do século XIX. Isto significa que o laço de parentesco era gerado somente entre adotante e adotado, não criando este nenhum laço com os parentes daquele. É o que constava no artigo 376 do Código. 18 Neste momento podem perceber-se no instituto da adoção inúmeras diferenças se confrontado com o momento atual, principalmente no que tange aos direitos sucessórios, devido à diferenciação entre filhos biológicos e adotivos, que possuíam menos direitos que aqueles.
 Em 1927 surgiu o primeiro código de menores do Brasil, a partir dessa época, nasceu o conceito de adoção irrevogável ​
 A Constituição Federal de 1988, que representou um marco na garantia dos direitos fundamentais e na proteção da dignidade da pessoa humana, trouxe redefinições no Direito de Família, abarcando também a adoção. 33 A grande transformação inserida pela Constituição de 88 veio no §6º do artigo 227, segundo o qual § 6º “os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.”
2.2 ADOÇÃO INTERNACIONAL
Art. 51. Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, promulgada pelo Decreto n o 3.087, de 21 junhos de 1999, e deseja adotar criança em outro país-parte da Convenção. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017).
§ 1 o A adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro ou domiciliado no Brasil somente terá lugar quando restar comprovado: (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
I - que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso concreto; (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017).
II - que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou adolescente em família adotiva brasileira, com a comprovação, certificada nos autos, da inexistência de adotantes habilitados residentes no Brasil com perfil compatível com a criança ou adolescente, após consulta aos cadastros mencionados nesta Lei; (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017).
III - que, em se tratando de adoçãode adolescente, este foi consultado, por meios adequados ao seu estágio de desenvolvimento, e que se encontra preparado para a medida, mediante parecer elaborado por equipe interprofissional, observado o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei. (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
§ 2 o Os brasileiros residentes no exterior terão preferência aos estrangeiros, nos casos de adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
§ 3 o A adoção internacional pressupõe a intervenção das Autoridades Centrais Estaduais e Federais em matéria de adoção internacional. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
 A adoção internacional é medida irrevogável, e de caráter excepcional, na qual se coloca um menor abandonado, sobre a responsabilidade de uma família substituta. Apesar do conceito idêntico ao instituto geral da adoção, aquela denominada internacional, implica que a criança ou adolescente irá residir, após a constituição do vínculo de paternidade em outro país.
 Por ter um caráter irrevogável, é denominada como uma medida excepciona, pois a consequência é muito grande tanto para a criança quanto para o adolescente, desta forma, antes de tomar uma medida como a adoção internacional, faz-se necessário a avaliação de outras medidas mais brandas caso não tenha outra alternativa, optar pela adoção internacional a fim de minimizar os impactos causados quando há a retirada de uma criança ou adolescente do seu território de origem.
 Tem que esgotar todas as possibilidades da adoção nacional é como se fossem ciclos verificando as possibilidades próximas, ou seja, buscar nos cadastros de adoção por famílias da mesma cidade, estados para depois pensar em pessoas de outros países.
 Quando se trata de adolescentes (12 anos completos a 18 anos incompletos) é necessário ouvir a opinião do adolescente, onde se dá de forma formal a ouvidos do juiz que o questiona sobre a decisão do adolescente para chegar a uma conclusão de a medida de adoção é válida ou não.
 Nota-se a preocupação com o bem-estar do menor e, ainda, da manutenção deste em território nacional. Estas são duas características presentes na nova lei. A preferência é dada para que a criança ou adolescente fique em sua família natural ou extensa, somente sendo colocada em família substituta quando a primeira hipótese não é possível. Já a adoção internacional é ainda mais excepcional, pois, a prioridade é de família que reside em território brasileiro. Portanto, primeiro tenta-se manter a criança com sua família natural ou extensa, segundo a criança será colocada junto à família substituta, sendo o caso de adoção, e, por último, considera-se a adoção internacional, retirando o menor de seu território de origem.
 Levando em consideração a preocupação que se tem em relação ao bem-estar do menor e do adolescente, os brasileiros que moram fora é querem adotar, terão preferência no momento da análise do cadastro no momento da adoção, faz-se necessário a presença dos órgãos tais como autoridades centrais, estaduais e federal.
2.3 FORMULAÇÃO DE PEDIDO
 A pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de adoção internacional no país de acolhida, assim entendido aquele onde está situada sua residência habitual.
 Se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que os solicitantes estão habilitados e aptos para adotar, emitirá um relatório que contenha informações sobre a identidade, a capacidade jurídica e adequação dos solicitantes para adotar, sua situação pessoal, familiar e médica, seu meio social, os motivos que os animam e sua aptidão para assumir uma adoção internacional.
 A Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira.
 O relatório será instruído com toda a documentação necessária, incluindo estudo psicossocial elaborado por equipe Inter profissional habilitada e cópia autenticada da legislação pertinente, acompanhada da respectiva prova de vigência.
 Os documentos em língua estrangeira serão devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público juramentado;
 A Autoridade Central Estadual poderá fazer exigências e solicitar complementação sobre o estudo psicossocial do postulante estrangeiro à adoção, já realizado no país de acolhida.
2.4 LAUDO DE HABILITAÇÃO
 Verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual, a compatibilidade da legislação estrangeira com a nacional, além do preenchimento por parte dos postulantes à medida dos requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu deferimento, tanto à luz do que dispõe a Lei como da legislação do país de acolhida, será expedido laudo de habilitação à adoção internacional, que terá validade por, no máximo, 1 (um) ano. De posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido de adoção perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou adolescente, conforme indicação efetuada pela Autoridade Central Estadual.
2.5 SAÍDAS DO ADOTANTE DO TERRITÓRIO NACIONAL
 Antes de transitada em julgado a decisão que concedeu a adoção internacional, não será permitida a saída do adotando do território nacional.  Transitada em julgado a decisão, a autoridade judiciária determinará a expedição de alvará com autorização de viagem, bem como para obtenção de passaporte, constando, obrigatoriamente, as características da criança ou adolescente adotado, como idade, cor, sexo, eventuais sinais ou traços peculiares, assim como foto recente e a aposição da impressão digital do seu polegar direito, instruindo o documento com cópia autenticada da decisão e certidão de trânsito em julgado.
2.6 OUTRAS NORMAS DE ADOÇÃO INTERNACIONAL
A Autoridade Central Federal Brasileira poderá, a qualquer momento, solicitar informações sobre a situação das crianças e adolescentes adotados.
 A cobrança de valores por parte dos organismos credenciados, que sejam considerados abusivos pela Autoridade Central Federal Brasileira e que não estejam devidamente comprovados, é causa de seu descredenciamento.
 Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional. A habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade máxima de 1 (um) ano, podendo ser renovada.
 É vedado o contato direto de representantes de organismos de adoção, nacionais ou estrangeiros, com dirigentes de programas de acolhimento institucional ou familiar, assim como com crianças e adolescentes em condições de serem adotados, sem a devida autorização judicial.
 A Autoridade Central Federal Brasileira poderá limitar ou suspender a concessão de novos credenciamentos sempre que julgar necessário, mediante ato administrativo fundamentado.  É vedado, sob pena de responsabilidade e descredenciamento, o repasse de recursos provenientes de organismos estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de adoção internacional a organismos nacionais ou a pessoas físicas. Eventuais repasses somente poderão ser efetuados via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e estarão sujeitos às deliberações do respectivo Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente.
2.7 RESIDENTE NO EXTERIOR
 A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência, será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil.
 O pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante da Convençãode Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da sentença estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça.
 Nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida, a decisão da autoridade competente do país de origem da criança ou do adolescente será conhecida pela Autoridade Central Estadual que tiver processado o pedido de habilitação dos pais adotivos, que comunicará o fato à Autoridade Central Federal e determinará as providências necessárias à expedição do Certificado de Naturalização Provisório.
2.8 MINISTÉRIO PÚBLICO
 A Autoridade Central Estadual, ouvido o Ministério Público, somente deixará de reconhecer os efeitos daquela decisão se restar demonstrada que a adoção é manifestamente contrária à ordem pública ou não atende ao interesse superior da criança ou do adolescente.
 Na hipótese de não reconhecimento da adoção, o Ministério Público deverá imediatamente requerer o que for de direito para resguardar os interesses da criança ou do adolescente, comunicando-se as providências à Autoridade Central Estadual, que fará a comunicação à Autoridade Central Federal Brasileira e à Autoridade Central do país de origem.
 Nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida e a adoção não tenha sido deferida no país de origem porque a sua legislação a delega ao país de acolhida, ou, ainda, na hipótese de, mesmo com decisão, a criança ou o adolescente ser oriundo de país que não tenha aderido à Convenção referida, o processo de adoção seguirá as regras da adoção nacional.
3 CONCLUSÃO
 
 Não se pode, entretanto, esquecer os imensos obstáculos a superar, em especial o de compatibilizar não só legislações, mas, principalmente costumes e culturas distintas. Não obstante, impõe-se enfrentar a questão das crianças desamparadas, centro de todas as preocupações e valor fundamental a defender, sem preconceitos ou condicionamentos ideológicos prévios. Como os valores familiares e humanos estão acima dos valores difusos, como pátria, cultura, língua e outros, não se pode transformar o instituto humaníssimo da adoção internacional em cenário de confrontos, seja pela reafirmação injustificada de nacionalismos, seja pela invocação da soberania como valor politicamente superior. A adoção internacional, do mesmo modo que a adoção nacional, deve ser assistida, com o objetivo de viabilizar aos postulantes a pais e a filhos a correta constituição e união, além de conduzi-los depois da fase de sentença de adoção, contribuindo com uma assistência adequada. Tanto as legislações nacionais, quanto as internacionais, progrediram de forma considerável na forma de assegurar e garantia de direitos. Porém, tem muito que ser feito e debatido através dos setores que agem no progresso prática de adoção, buscando concretizar conforme previsão legal e, dessa forma, viabilizar aos pais e filhos, compostos a partir da adoção, a oportunidade de formar de fato uma família. O estudo teve como objetivo mostrar como é elaborado o processo de adoção internacional, as práticas e regulamentações dos procedimentos e do acompanhamento contínuo. Entretanto, se faz necessário e proposto que o Estado faça um esforço na qualidade de sociedade política, sociedade civil e atuação do judiciário em relação a essa realidade.
 
 
 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
DECLARAÇÃO dos Direitos da Criança – 1959. Biblioteca Virtual de Direitos Humanos, São Paulo, [200-]. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/ Crian%C3%A7a/declaracao-dos-direitos-da-crianca.html. Acesso em 18/05/2020.
Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2017a]. Disponível em: http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/constituição/ConstituicaoCompilado.Htm. Acesso em 18/05/2020
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/adocao-internacional.htm

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