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SELEÇÃO DE FÊMEAS SUÍNAS E MANEJO DE FÊMEAS NA FASE GESTAÇÃO Aumento da demanda Altos custos de produção Importância de reprodutores de qualidade Índices de produtividade Leitão 50% + 50% Importância 2 Poliéstrica anual Ciclo com duração e intervalo médio de 21 dias Ovulação espontânea nos dois ovários 15 a 30 oócitos por período de estro Aspectos Gerais Duração da gestação 114 dias (3m-3s-3d) MANEJO DE PRÉ-COBRIÇÃO Fêmeas suínas jovens que irão substituir as reprodutoras Atenção especial para esses animais (30% DNP) Alta taxa de reposição do plantel Manejo geral - adaptação e seleção Cuidados na recepção das marrãs (quarentena) Baias coletivas Água Alimentação Avaliação morfológica 5 Guilherme (G) - DNP: dias não produtivos (quando não estão em gestação ou lactação) Guilherme (G) - Água - infecção - Cistite Futuro problema! Fonte: Arquivo pessoal Marrãs Fêmeas previamente selecionadas desde o nascimento +1,5 kg/PV Manejo geral - adaptação e seleção +6,0 kg/PV Seleção na puberdade (definitiva) 5 a 6 meses 8 Fonte: Arquivo pessoal Contato direto com o macho Manejo reprodutivo - indução do cio Reagrupar fêmeas que manifestarem o cio (7 - 8 meses) 12 10 8 6 4 2 0 165 175 185 195 205 215 Idade à puberdade (dias) Número de leitoas que atingem puberdade Figura 1. Influência do contato direto do macho com o número de leitoas púberes Com macho Sem macho x y Manejo reprodutivo - indução do cio Guy et al. (2013) Fonte: Arquivo pessoal Mistura de lotes/ alojamento em grupo Manejo reprodutivo - indução do cio Eficiente em estimular o cio de fêmeas púberes Tem feito positivo sobre a ciclicidade Eficiente, porém, pouco utilizada Indução hormonal Cios subsequentes anormais Manejo reprodutivo - indução do cio Mortalidade embrionária IATF Manejo nutricional - indução do cio Fonte: Arquivo pessoal Manejo Flushing 14 Manejo nutricional - indução do cio 7 a 14 dias Melhora o número de partos/porca ano Aumenta a taxa e a viabilidade dos óvulos Fornecimento de dieta energética Diferentes formas de fornecimento 15 Aumento do número de leitões nascidos vivos Fonte: Arquivo pessoal 16 Hipotálamo GnRH Hipófise anterior FSH LH Desenvolvimento dos folículos e óvulos Secreção de estrógeno “Circuito fechado” Modulado por fatores externos Manejo nutricional - interação Esquema de Alimentação de Marrãs 2,2 a 3,0 kg de ração (gestação) Energia ajustada a fase Penz-Júnior et al. (2009) Manejo nutricional 18 Guilherme (G) - As variações nos níveis nutricionais são acompanhadas por flutuações nas concentrações circulantes de alguns hormônios (insulina, hormônio do crescimento, IGF-I, leptina, cortisol, hormônios da tiróide) e de alguns nutrientes (glicose, ácidos graxos livres e aminoácidos) Genética Idade/dias Peso kg Cio para cobertura Espessura de toucinho Choice Genetic 240 140-145 3o ou 4o 13-16 Topigs Norsvin 230 130-138 3o 12-13 Agroceres PIC 196-210 136-145 3o ND DB 230-240 138-149,5 3o ou 4o 15-18 Genetiporc 230-240 135-145 3o 13-15 Tabela 1. Recomendações de idade, peso, cio de cobertura e espessura de toucinho para marrãs de diferentes linhagens genéticas ND – Não divulgado Fonte: Adaptado de Pinheiro (2014) Ganho de Peso Diário 600 - 720 g/dia Manejo nutricional 3 1 5 Fonte: Arquivo pessoal Manejo nutricional - escore corporal MANEJO DE MATRIZES NA GESTAÇÃO Fonte: Arquivo pessoal Manejo geral - instalações Fonte: Arquivo pessoal Manejo geral - instalações Caracterizado por mudanças comportamentais Fonte: Arquivo pessoal Manejo reprodutivo - detecção do estro 24 Monta e deixa ser montada Fonte: Arquivo pessoal Manejo reprodutivo - detecção do estro Vermelhidão vulvar Secreção mucosa Manejo reprodutivo - detecção do estro 26 Reflexo de Tolerância ao Macho (RTM) Reflexo de Tolerância ao Homem (RTH) Manejo reprodutivo - detecção do estro 27 Manejo reprodutivo - detecção do estro Fonte: Arquivo pessoal Qual o momento ideal para fazer a cobertura das fêmeas? Após a detecção do RTM e RTH Inseminação Artificial (IA) Maior eficiência reprodutiva (programação) Introdução de material genético superior Controle de doenças Aproveitamento dos machos do plantel Manejo reprodutivo - inseminação artificial 30 Limpeza e assepsia do local Lubrificação Abertura gradativa dos lábios vulvares Introdução da pipeta Acoplagem do frasco contendo o sêmen diluído Bolsa de inseminação Categoria Protocolo de inseminação artificial em relação a hora 0* Hora 0 12 horas após 24 horas após 36 horas após Marrãs 1º dose 2º dose 3º dose Pluríparas 1º dose 2º dose 3º dose Tabela 2. Protocolo de inseminações artificiais diárias, de acordo com a categoria da fêmea hora 0*: momento do diagnóstico de cio positivo Fonte: Adaptado de Dallanora (2014) 2 e 3 inseminações Manejo reprodutivo - inseminação artificial Bortolozzo et al. (2005) Tabela 3. Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas submetidas a uma ou duas inseminações por dia durante o estro Inseminação cervical e pós-cervical E o número de espermatozoides em 20 a 60x por dose inseminante Permite a redução do volume em até 10x Visa reduzir o intervalo entre partos Auxílio do cachaço (técnica semelhante a detecção de estro) Diagnóstico de gestação Ultrassonografia Palpação retal Diagnóstico de gestação 41 Fonte: Arquivo pessoal 42 Esquema de Alimentação 0 - 90 90 - 114 Ajustado ± 3 kg Gestação Pré-parto Penz-Júnior et al. (2009) Manejo nutricional 43